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Red Chestnut (Grupo: para os que sentem medo)

No documento Fundação Bach-Coletânea Florais de Bach (páginas 91-94)

Aesculus Carnea

VIBRAÇÃO da SOLICITUDE - Descrição do Dr. Bach

Para as pessoas às quais é difícil não ficarem aflitas pelos demais. Com frequência não se preocupam consigo mesmas, mas chegam a sofrer muito pelas pessoas que amam, antecipando as desgraças que podem ocorrer- lhes.

- Descrição Geral

Para pessoas que se preocupam excessivamente com os outros. São superprotetores, sacrificam -se em função dos problemas alheios.

- Dr. Edward Bach Centre

Para pessoas que sentem medo pelo bem-estar dos outros: o marido teme quando sua esposa sai sozinha depois de escurecer, a mãe enerva-se com o que pode acontecer a seu filho na escola. Medos Red Chestnut são naturais, preocupações normais aumentadas ao ponto em que podem ter um efeito negativo na pessoa que é o objeto da preocupação, destruindo sua confiança e minando sua auto-crença. O remédio ajuda as pessoas neste estado a obterem calma, pensamentos despreocupados por seus entes queridos.

- Regis Mesquita

Nome popular: castanheira vermelha. Coloração: vermelha.

Floração: maio e junho.

Preparação da essência: método de fervura.

Florais de Minas: Trimera (Baccharis trimera / Carqueja).

Para aquela pessoa super-preocupada e super-ansiosa que sofre profundamente todas as vezes que seus entes queridos estão tendo experiências de vida das quais não podem protegê- los. Um bom exemplo é a mãe preocupadíssima esperando seus filhos chegarem em casa. Enquanto eles não chegam ela fica acordada e com o pensamento nas coisas negativas que podem acontecer. Ela pode suar frio, o coração bater mais forte, ficar angustiada. Se pudesse, estaria junto só para protegê-los. Neste caso, o desejo positivo de cuidar e amparar ficou exagerado e deturpado. A mãe passa a sufocar os filhos cada vez que eles vão caminhar sozinhos. Sua preocupação é tão grande que eles facilmente se transformam em pessoas inseguras e medrosas. O medo e a insegurança que originalmente era da mãe acaba influenciando e “contaminando” os filhos.

Para aquele que necessita de Red Chestnut é difícil conviver em paz com a liberdade daqueles de quem gosta. Eles não são nem egoístas e nem possessivos, eles possuem é um desejo compulsivo de proteção e um medo obsessivo de que algo negativo aconteça. Seu erro básico está em não ter confiança na capacidade de cada um se defender frente aos obstáculos da vida. E também em alimentarem uma grande desconfiança do mundo exterior e assim não conseguirememanar vibrações de paz e tranqüilidade.

Toda pessoa que tende a superproteger alguém, que se preocupa em excesso com o bem estar do outro, que sofre e fica muito ansiosa com os obstáculos de vida que o outro tem que enfrentar, necessita da essência Red Chestnut.

Algumas vezes encontramos casos em que o vínculo afetivo entre duas pessoas é tão forte que a individualidade fica profundamente comprometida. São vínculos profundamente patológicos (simbiótico) que requerem justamente esta essência para conseguirem diferenciar suas individualidades.

A essência Red Chestnut ajuda estas pessoas a terem paz e a entenderem que cada um vai passar pelas provações necessárias para seu desenvolvimento. Assim elas podem recuperar a dimensão positiva do cuidar, amparar e orientar.

- Notas: Jessica Bear

Para adquirir a capacidade de esperar o melhor e ter fé que acontecerá. Para acreditar que todas as experiências da vida existem para uma boa finalidade. Pericárdio: relaxe, não se preocupe. Baço-pâncreas: não preocupar-se com o futuro. Rim: hesitação.

* Combinações mais comuns (J.B.):

Chicory: para as mães muito preocupadas com seus familiares. Centaury: para as mães preocupadas com o bem estar dos seus filhos. Gentian: para os preocupados com os efeitos da própria dúvida. Cerato: para a preocupação de tomar a decisão correta.

Scleranthus: para a preocupação com a decisão a ser tomada.

OBS: as emoções negativas de Scleranthus e Red Chestnut podem enfraquecer os rins e esgotar as supra -renais.

- Indicadores Adicionais (M.S.):

3 Na anamnese: vínculo excessivamente forte com o pai ou com a mãe.

3 Paciente com irradiação forte e intensa.

3 Frequentemente, interesse por curas espirituais ou hipnose.

3 O paciente parece estar sob uma influência que lhe é desconhecida.

3 Na criança: mudança totalmente inexplicável de comportamento de um momento para o outro. - Benefícios (M.S.):

Florais de Bach & Abordagens Psicoterápicas

(Theresinha Breyer Di Piazza, Ursula Schmeling, Dagmar Konrath Behrmann e Maria Isabel Machado Mutzberg). Indicações:

- Para pessoas que são devotadas demais aos outros e que têm medo excessivo de que alguma coisa de mal lhes aconteça.

- Para mães e pais extremamente ansiosos, que antecipam desgraças enquanto os seus filhos ou os seus familiares não estão por perto.

- Para aqueles que, em pequenos sintomas, já vêem uma grave enfermidade.

- Para as pessoas superpreocupadas e superansiosas em relação aos que amam, sem sentirem o mesmo em relação a si mesmas.

- Medo excessivo e constante pelos outros, culpa, timidez, hipersensibilidade, ansiedade de separação, angústia, hiperemotividade, tensão, ambivalência, inibição e repressão. Pode chegar ao pânico.

- Insônia e inquietude.

- Hipervigilância, alocentrismo e baixa atenção concentrada. - Linguagem regressiva e/ou verborréia.

- Tendência à distorção da realidade através da inclusão de detalhes imaginários e acentuação de determinados fatos sob influência afetiva.

- O pensamento pode não seguir os princípios racionais da lógica e pode depender das influências afetivas. Aderência viscosa ao assunto. Idéias supervalorizadas e ruminantes de conteúdo pessimista, de medo... - Fadiga, debilidade física (por estresse), anemias.

- Problemas circulatórios, hipotensão arterial, inchaço nos pés e pernas (retenção de líquido, podendo haver problemas renais).

- Problemas respiratórios: resfriados, asma, pneumonia. - Constipação intestinal, problemas de bexiga.

- Obesidade, tabagismo.

- Problemas de parto e no aleitamento materno; problemas sexuais. - Pode haver doença de pele.

- Dores lombares.

Precauções:

- Aos enfermos e seus familiares para que a preocupação demasiada não retarde o processo de cura. - É recomendado durante a gravidez, puerpério e desmame.

- Para aqueles cujos laços, mesmo depois da morte, persistem com excessiva intensidade. - Para famílias onde pais e filhos são possessivamente apegados entre si.

- Para profissionais da área da saúde que necessitam estabelecer uma identificação madura com o outro. - Para terapeutas que têm medo excessivo do que possa vir a acontecer com os seus clientes. Os medos do terapeuta podem aumentar os medos e ansiedade do seu cliente.

- Para clientes muito influenciáveis e dependentes.

- Em casos de obesidade e tabagismo, para auxiliar a “cortar a dependência”.

- Para crianças com reações inesperadas e contraditórias de um movimento para outro.

- É conveniente indicar junto com White Chestnut, porque um potencializa o outro. Ambos referem-se a pessoas que pensam que vai acontecer algo mau aos outros e atormentam-se com estes pensamentos.

- É comum a intensificação de sonhos, o que pode ser bem aproveitado no trabalho psicoterápico, na integração consciente e inconsciente.

Crianças:

Apresentam as tão comuns fobias escolares, nas quais a criança expressa toda a carga de sentimentos que lhe é projetada pela mãe e negada nela própria. Ambas, mãe e criança, funcionam simbioticamente, isto é, o que uma sente e expressa é sentido por ambas “na própria carne”.

Nos consultórios, não conseguem separar-se, ao natural, na sala de espera. É comum ver-se crianças aos berros e a mãe afirmar algo do tipo: “Eu sabia que isto iria acontecer, sempre foi assim, ele não fica sem mim”. Examinados em profundidade, estes são os temores de ambos ao processo de individualização. Outro aspecto dinâmico

essencial nesta família é o pai distanciado, mais ausente do que presente emocionalmente. Parece haver um pacto secreto entre todos para evitar romper vínculos arcaicos (o corte do cordão umbilical, facilitado pelo pai, para o

nascimento emocional da criança). O pai está aí mais no papel de provedor material e a conflitiva edípica não é enfrentada.

Objetos transicionais podem ser usados, mas também não ocorre o desgrude ou desligamento espontâneo dos mesmos. Os objetos típicos (paninhos, chupetas, bichos de pano...) não podem ser lavados ou substituídos, nem retirados, o que representa a dificuldade em aceitar mudanças e a desprender o antigo (a vinculação simbiótica). A terapia com as crianças, nestas famílias, já alcança razoável sucesso se for conseguido o objetivo de facilitar uma separação ótima entre mãe e filho, fazendo-as sentir que tal processo não implica abandono (conteúdo fantasiado) e sim uma despedida temporária, onde sempre há o renovado reencontro. É comum observar que, quando a criança apresenta melhora, há tentativas da mãe para obstaculizar o processo terapêutico através das mais diversas formas. Por isso a mãe necessita ser trabalhada junto com a criança. Podem ocorrer recaídas temporárias.

Sugestões de apoio:

- Manter uma atitude de otimismo para poder compartilhar a paz interior e a harmonia com os outros. - Rezar pelos entes queridos que não estão presentes e pensar que Deus está com eles.

- Meditar, caminhar, praticar Yoga, entregar-se à relaxação profunda.

- Ter sempre em mente que pensamentos negativos prejudicam a própria pessoa e aos que a rodeiam. - Desenvolver ou buscar um desapego saudável dos problemas dos outros, mantendo sua própria realidade psíquica.

No documento Fundação Bach-Coletânea Florais de Bach (páginas 91-94)