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Representações sobre o material didático utilizado na disciplina inglês

SEÇÃO 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.4 Representações sobre o material didático utilizado na disciplina inglês

Esta subseção visa a responder a terceira pergunta de pesquisa: “Quais são as representações dos professores de Inglês Instrumental sobre o material didático utilizado na disciplina Inglês Instrumental?”. As representações aqui expostas foram extraídas da questão 10 do Questionário II. A partir da análise dos dados, foram identificadas três representações inseridas na categoria “O material didático utilizado em Inglês Instrumental”. Exponho as representações dos participantes a seguir:

1ª Representação: O material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve ser autêntico

Carla: “Deve ser autêntico”.

Meire: “Deve ser material autêntico que vá ao encontro das necessidades previamente levantadas”.

Nas respostas de ambas as participantes, há a representação de que o material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve ser autêntico. Entretanto, Carla e Meire não esclarecem o que é um material autêntico.

Como expõe Robinson (1991, p.54), há dois extremos ao definir o material autêntico, como já discutido na seção 1.4 deste trabalho. Além disso, há controvérsias quanto ao melhor material para se ensinar língua estrangeira: o material autêntico ou o pedagógico.

Como defende Day (2004, p.110), o professor deve usar “materiais que sejam apropriados às habilidades linguísticas de seus alunos”. Já para Tomlinson (2001, p.68), o material pedagógico que é produzido especificamente para o ensino de línguas superprotege o aluno e não o prepara para a realidade da língua em uso. Em contrapartida, os textos autênticos podem prover uma significante exposição à língua, por ser essa utilizada tipicamente.

Apesar de Meire acreditar que o material deva ser autêntico, nota-se, em seu depoimento, uma preocupação em atender às necessidades do aluno. Talvez a

participante tenha-se respaldado no que defendem Dudley-Evans e St. John (1998, p. 28) sobre a ideia de “autenticidade de propósito”. Para os autores, faz parte do processo de análise de necessidades encontrar exatamente como o aluno faz uso de diferentes fontes para que, assim, as atividades presentes no material didático destinado à sala de aula possam refletir o que acontece na vida real. Creio que a participante busca adequar-se às necessidades de seu aluno por meio da confecção de material didático autêntico, supondo que o material autêntico vá ao encontro dessas necessidades.)

2ª Representação: O material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve suprir as necessidades de seus alunos

Kátia: “Adaptado para as necessidades dos alunos”.

Daisy: “O ideal é que taylor made, isto é, feito sob medida para aqueles alunos. [...] devemos procurar na medida do possível, um material que atenda às necessidades de aprendizagem do aluno e da situação-alvo”.

Betina: “Deve ser organizado por área, objetivando suprir todas as necessidades do aluno.”.

Liliana: “Um material que contemple as necessidades específicas dos alunos”.

As quatro participantes apresentadas manifestaram, em seus depoimentos, como é importante que as necessidades dos alunos sejam levadas em consideração ao selecionar o material didático.

Nota-se que Daisy, Betina e Liliana fazem escolhas lexicais semelhantes ao discorrerem sobre como deve ser o material didático para a disciplina Inglês Instrumental. Daisy faz uso do verbo “atender”, Betina utiliza o verbo “suprir” e Liliana emprega o verbo “contemplar”. A partir dessas escolhas, as três participantes demonstram que o material didático deve satisfazer as necessidades de aprendizagem ou específicas de seus alunos.

Kátia, por sua vez, selecionou o adjetivo “adaptado”. Embora não tenha utilizado nenhum verbo que remeta ao significado “suprir”, o uso do adjetivo deixa marcado em seu discurso a preocupação em atender às necessidades do aluno.

Pode-se inferir que as quatro participantes tenham conhecimento sobre uma das características mais importantes da Abordagem Instrumental, a análise de necessidades. Ao afirmarem que o material deve atender às necessidades dos alunos, Kátia, Daisy, Betina e Liliana deixam implícito que, para tanto, o professor realizou em sala um levantamento de necessidades, analisou-as, e só assim foi capaz de confeccionar material didático conforme as necessidades de seus alunos.

3ª Representação: O material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve abordar gêneros textuais.

Apenas um participante dentre os 15 desta pesquisa apresenta a representação de que o material didático utilizado na disciplina Inglês Instrumental deve abordar gêneros textuais, como exposto no depoimento a seguir:

Leila: “Adaptado à área e/ou curso do aluno, com textos atualizados e originados de fontes diversificadas e com os gêneros textuais mais relevantes, com exemplos focados na área”.

Leila manifesta tal representação por meio das escolhas lexicais “gêneros textuais mais relevantes”. Para a participante, o material didático deve ser adaptado à área do aluno, além de conter textos atualizados e provenientes de fontes diversas. Além disso, o material didático deve prover ao aluno gêneros textuais que sejam relevantes à área profissional ou acadêmica do aluno.

Essa representação encontra respaldo no que advoga Ramos (2004, p. 116), ao discorrer sobre a implementação de gêneros textuais em cursos que empregam a Abordagem Instrumental. Para a autora, a utilização de gêneros textuais oferece ao professor:

[...] acesso mais rápido e eficiente à identificação dos componentes linguísticos, sociais e culturais que o aluno precisa aprender para melhorar seu desempenho nas situações-alvo identificadas como necessárias (RAMOS, 2004, p. 116).

Ao adotar em seu depoimento o adjetivo “relevantes”, talvez Leila tenha exprimido preocupação em considerar as necessidades do aluno em relação aos componentes linguísticos, sociais e culturais, como apontando por Ramos (2004).

Antes de finalizar esta subseção, apresento o quadro 10, que sintetiza as representações sobre o material didático utilizado na disciplina Inglês Instrumental.

QUADRO 10 - Representações sobre o material didático utilizado na disciplina Inglês Instrumental.

Categoria O material didático utilizado em Inglês Instrumental Representações sobre o material didático utilizado na disciplina Inglês

Instrumental

 o material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve ser autêntico;  o material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve suprir as

necessidades de seus alunos;

 o material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve abordar gêneros textuais.

Fonte: Elaborado pela autora.

Pude encontrar três representações que pertencem à categoria “O material didático utilizado em Inglês Instrumental”: a primeira representação – “O material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve ser autêntico” – manifestou-se nas respostas de duas participantes; já a segunda representação – “O material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve suprir as necessidades de seus alunos” –, manifestou-se nas respostas de quatro participantes. Apenas uma participante representa que “o material didático para a disciplina Inglês Instrumental deve abordar gêneros textuais”.

Todas as três representações coincidem com o que se pode encontrar na teoria, algumas delas discutidas na seção 2.4 deste trabalho. Tal fato me leva a crer que sete dentre os 15 participantes têm conhecimento sobre como deve ser o material didático utilizado na disciplina Inglês Instrumental.

Na tabela 5, a seguir, apresento sinteticamente os resultados anteriormente mencionados.

Tabela 5 – Representações sobre o material didático utilizado em Inglês Instrumental.

Representações sobre o material didático utilizado No de participantes

na disciplina Inglês Instrumental

O material didático para a disciplina Inglês Instrumental 2 deve ser autêntico

O material didático para a disciplina Inglês Instrumental 4 deve suprir as necessidades de seus alunos

O material didático para a disciplina Inglês Instrumental 1 deve abordar gêneros textuais

N = 15

Encerro aqui a Seção 4, que apresentou e discutiu os resultados da análise dos dados desta pesquisa. A seguir, concluo este trabalho com algumas considerações finais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fim de tecer as considerações finais desta pesquisa, retomo a trajetória por mim traçada ao longo deste curso de mestrado.

Como já mencionado na Introdução deste trabalho, minha intenção de pesquisa ao procurar o curso de mestrado de Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC-SP era investigar as representações que os alunos de Inglês Instrumental manifestavam sobre a disciplina.

Esse interesse surgiu durante o curso de especialização em Língua Inglesa – Estudos Avançados –, que realizei no ano de 2009. Na época, estava escrevendo um artigo sobre ESP e investiguei dois alunos para quem lecionei Inglês Geral sobre suas opiniões acerca da disciplina Inglês Instrumental, cursada durante a graduação de Administração, com ênfase em Comércio Exterior. A motivação para investigá-los surgiu quando esses dois alunos comentaram que não haviam “aprendido nada” de Inglês na faculdade e que o “Inglês era fraco”.

Com o intuito de entender melhor tal insatisfação, resolvi aplicar um questionário a esses alunos para investigar sobre suas expectativas em relação à disciplina, como as aulas eram ministradas e se o que eles aprendiam na disciplina condizia com sua área de atuação profissional. Após finalizar o artigo, senti a necessidade de ir além naquela pesquisa. Decidi, então, no mestrado, dar continuidade ao estudo do tema que tanto me intrigava.

Após ser aceita por minha orientadora e dar início ao curso de mestrado, ainda busquei dar continuidade àquela pesquisa, porém, com o natural amadurecimento acadêmico ao longo dos meses, pude compreender, com o auxílio de minha orientadora, que seria mais relevante pesquisar as representações dos professores da disciplina Inglês Instrumental, pois, muito provavelmente, as representações dos alunos seriam um reflexo das representações de seus professores. Uma vez determinado meu objeto de pesquisa, no caso, professores de Inglês que lecionam ou já lecionaram a disciplina Inglês Instrumental no Ensino Superior, o estudo foi guiado pelas seguintes perguntas:

 Que representações os professores de Inglês Instrumental têm sobre essa disciplina?

 Quais são as representações dos professores de Inglês Instrumental sobre o papel do professor inserido nesse contexto?

 Quais são as representações dos professores de Inglês Instrumental sobre o aluno inserido nesse contexto?

 Quais são as representações dos professores de Inglês Instrumental sobre o material didático utilizado na disciplina Inglês Instrumental?

Foram elaborados dois questionários a fim de responder às quatro perguntas de pesquisa. Contei com a participação de 15 professores de Inglês que lecionam ou lecionaram a disciplina Inglês Instrumental em universidades públicas e privadas do estado de São Paulo. Após a análise dos dados, foram criadas quatro categorias a

priori:

 representações sobre a disciplina Inglês Instrumental;

 representações sobre o papel do professor de Inglês Instrumental;  representações sobre o aluno de Inglês Instrumental;

 representações sobre o material didático utilizado em Inglês Instrumental.

Os resultados obtidos na primeira categoria – “representações sobre a disciplina Inglês Instrumental” – levam-me à conclusão de que alguns mitos apontados por Ramos (2005) coincidiam com as representações de alguns participantes, por não terem formação na área de ESP. No entanto, alguns participantes com formação na área também representaram alguns desses mitos, o que acredito se justificar pelo fato de alguns mitos terem perpetuado durante as décadas, como o mito “Inglês Instrumental é leitura”, e acabarem tornando-se uma realidade em suas aulas. Houve uma representação que encontrou respaldo na teoria “A análise de necessidades é uma das características da Abordagem Instrumental”. Pude notar que tal representação

emergiu das respostas de participantes que tinham formação na área de Inglês Instrumental.

Posso afirmar, portanto, que, na primeira categoria, há representações de alguns participantes que, apesar de lecionarem há alguns anos a disciplina Inglês Instrumental, não têm conhecimento sobre o que subjaz a Abordagem Instrumental. Apenas três participantes dentre os 15 tinham conhecimento sobre a importância da análise de necessidades, característica primordial de um curso de Inglês Instrumental.

Na segunda categoria – “representações sobre o papel do professor de Inglês Instrumental” –, pude notar que as representações que emergiram das respostas dos participantes eram condizentes com a teoria. Concluo, assim, que esses participantes têm consciência de seu papel.

Ao contrário da categoria anterior, na terceira categoria – “representações sobre o aluno de Inglês Instrumental” –, surgiram duas representações que remetem aos mitos de Ramos (2005). Alguns participantes representam que “o aluno de Inglês Instrumental quer entender textos” ou que “o aluno deve ter conhecimento prévio da língua inglesa para melhor aproveitamento da disciplina”. Diante desse fato, posso afirmar que alguns professores desconhecem os propósitos e as necessidades de seus próprios alunos, por talvez não realizarem uma análise de necessidades.

De modo semelhante à segunda categoria, a última categoria – “representações sobre o material didático utilizado em Inglês Instrumental” – reúne representações sobre o material didático, respaldadas no que se pode encontrar na teoria.

Todas as representações que emergiram das respostas dos 15 participantes desta pesquisa levam-me à conclusão de que não há diferenças entre professores que lecionam em universidades públicas ou privadas, pois as representações compartilhadas são as mesmas, assim como não há diferenças em relação a tempo de magistério, pois algumas representações coincidentes com a teoria eram provenientes de professores com pouco tempo na área e outras, coincidentes com os mitos, eram de professores que já lecionavam há muitos anos. Notei, no entanto, que a diferença entre as representações coincidia com o fato de o professor de Inglês ter ou não formação na área de Inglês Instrumental.

A partir dos resultados da análise, pude comprovar que a formação na área de Inglês Instrumental é de fundamental importância ao se lecionar a disciplina. Muitas vezes o professor de Inglês Geral do Ensino Superior se depara com o desafio de lecionar a disciplina Inglês Instrumental por demanda e oferta da própria instituição de ensino em que trabalha, e aceitar desafios na profissão é sempre favorável para nosso crescimento pessoal e profissional. No entanto, quando o professor não tem conhecimento ou formação na área de ESP – além de tempo escasso ou até mesmo nulo para se preparar para tal desafio –, acaba prejudicando as expectativas do aluno, por conta de a disciplina não atender a sua necessidades, sejam profissionais ou acadêmicas.

Por todas as considerações aqui feitas, espero que esta pesquisa possa trazer mais contribuições para o grupo de pesquisa de que faço parte, o GEALIN, coordenado pela minha orientadora, Profa. Dra. Rosinda de Castro Guerra Ramos, e, especialmente, incentivar mais pesquisas acerca das representações sobre Línguas para Fins Específicos.

Além disso, espero contribuir academicamente na área de Linguística Aplicada para fomentar e subsidiar discussões acerca das representações sobre Inglês Instrumental e talvez incentivar futuras pesquisas sobre as representações de alunos dessa disciplina, como era de meu intento ao ingressar no mestrado.

Por fim, a partir dos resultados desta pesquisa, espero que as instituições de Ensino Superior atentem à importância de reformular a disciplina Inglês Instrumental e de se adaptar às reais necessidades de seus alunos, além de fornecerem cursos de formação na área a seus professores, pois, aparentemente, algumas instituições ainda oferecem cursos de leitura a seus alunos, assim como era feito na década de 1970, quando essa era a necessidade desses alunos. Hoje, no entanto, mais de quarenta anos depois do surgimento da disciplina no País, as necessidades são outras e continuarão mudando constantemente, de acordo com as demandas de um mundo globalizado.

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