entrega à prof.ª e expressa-a à sua maneira.
A P. diz “sono” :e o A lê a sua frase “tenho
tanto sono”
de forma não verbal da actividade
De seguida é a P. quem retira a frase, lê, entrega à prof.ª e exprime o seu conteúdo.
S. diz “espreguiçar” e a prof.ª diz: “ não é bem isso.” E falando para P. diz: “tens que te virar para todos” Falando para os outros
alunos: “olhem para ela “.
R. diz: “acordar”
P. lê a frase: acabei de acordar”
Indicação de erro sem dar imediatamente a solução, incitando à auto-correcção
R. dirige-se ao centro da roda e tira outra
frase. Mostra `a prof.ª e ela diz: “atenção
que são duas coisas”
A aluna começa a dramatizar a frase e a prof.ª diz, de novo: “atenção que são duas coisas”.
A aluna continua a dramatização olhando para a prof.ª e esta diz: “não olhes para
mim, é para eles”.
Vários alunos põem o braço no ar e a prof.ª pergunta a S.
S. não acerta.
R. dramatiza de novo.
Não há nenhum aluno que acerte e a prof.ª lê a frase “vou lavar e estender roupa.”
R. volta a repetir e a prof.ª diz “vê-se bem que não lavam, nem estendem roupa.”
Representar acções de modo não verbal
Progressão na
complexidade da tarefa
Ausência de incitamento à procura de outras respostas
Pedido não verbal de apoio da professora
A prof.ª escolhe outro aluno, o V.
V. tira a frase, entrega à prof.ª e começa a
dramatizar.
A prof.ª diz: “olhem para ele, será uma
situação agradável?” M. diz “ respirar.”
A prof.ª aceita como certo para a frase”gosto de respirar o ar puro do campo”
Representar preferências de forma não verbal Fornecimento de pistas para os alunos encontrarem a solução Ausência de incitamento à procura de novas formas de representação que proporcionem uma resposta mais específica
È a vez de M. retirar a sua frase e dramatizar.
A prof.ª pergunta “Ficas assim com esse ar
quando estás assim?”
M. altera um pouco a sua expressão.
Um coro de vozes grita “calor!”
A Prof.ª aceita como certo e pede a M: “faz
agora o contrário, estou com frio.” M: faz o que a prof.ª pediu e senta-se. Um aluno mexe-se no lugar, dá saltos e a profª acena com a cabeça a significar não.
Há alguns alunos que conversam entre si e a prof.ª recorda: “eu disse que não podiam
falar!”
Representar estados
de forma não verbal Incitamento à procura de uma forma mais
expressiva de representação Verificação dos
conhecimentos do aluno pedindo tarefa adicional
Comportamento desviante
Interacções paralelas à actividade
De seguida a prof.ª chama a I. que vai ao centro da roda buscar a sua frase.
Ela dramatiza e a prof.ª chama a atenção:
“o que está ela a fazer?”
Vários alunos dizem “ver” mas ainda estão longe do significado da frase. A prof.ª pede à I. que repita.
I. repete, mas os colegas não conseguem
acertar no conteúdo da frase e a prof.ª diz:
“gosto de cheirar as flores do campo.”
Alguns alunos mostram surpresa.
Representar
preferências de forma
não verbal Chamada de atenção para o foco da
actividade
Pedido de repetição sem fornecimento de pista ou apoio para a melhorar
Representação pouco expressiva da aluna
Expressão não verbal dos alunos à
representação pouco expressiva do colega A prof.ª chama O. para tirar outra frase
O. tira a frase, lê-a, dá-a à prof.ª e começa .
A prof.ª interrompe e diz: “as pessoas
quando estão assim andam sempre à roda? O que é que eles fazem?”
A prof.ª sugere a expressão
J. diz: “zangado.” A prof.ª confirma que a
frase era “estou zangado”
Exprimir emoções de forma não verbal
Selecção do aluno interveniente Introdução de questões de estímulo à criação Sugestão indutora de imitação Introdução de questões de estímulo à criação Enquanto J. vai buscar a sua frase ao
centro, A. tem um comportamento alterado, ri, dá encontrões ao colega do lado.: A
prof.ª diz: “A., queres ir fazer companhia ao
Representar acções de modo não verbal
Ameaça de castigo já dado a outro colega
Comportamento desviante
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G.?
J. dramatiza a sua frase e a prof.ª diz: “Podes fazer um somJ. começa a rir com
som: “ah, ah, ah, ah!”
Todos os alunos são contagiados e começam também a rir.
As sugestões de alguns alunos são “rir” mas a prof.ª diz que a frase é “rir à
gargalhada”
Sugestão de mais um elemento para o exercício do aluno
Aproveitamento da possibilidade dada pela dramatização para um momento de
descontração
A prof.ª escolhe N. para tirar a frase seguinte.
N. lê e entrega à professora.
Começa a haver maior agitação entre os alunos, mexem-se no lugar, já não respeitam a ordem de falar, querem falar todos ao mesmo tempo.
A prof.ª não permite, chama a atenção e diz: “parece que temos que mudar de
atividade!”
A prof.ª dá indicações a N. pondo a mão sobre o ouvido como quem escuta.
Alguns alunos gritam “ouvir”
A prof.ª lê a frase “estou a ouvir” e chama F. para ir buscar outra frase
Representar acções de modo não verbal
Selecção do aluno interveniente
Alteração da regra de levantar o braço para falar
Percepção das reacções dos alunos: alguma saturação com a actividade Sugestão indutora de imitação Selecção do aluno interveniente Comportamento desviante
F. começa a expressar o conteúdo da frase,
mas os colegas mostram dificuldade em perceber.
A prof.ª diz: “reparem bem no que ele está a
fazer”
Alguns alunos dizem “procurar” e a prof.ª diz o resto da frase: “ando à procura da
chave, mas não a encontro”
Representar acções de
modo não verbal Chamada de atenção para o foco da ação Ausência de incitamento à procura de novas formas de representação que proporcionem uma resposta mais específica
Representação pouco expressiva do aluno
A professora chama C. C. vai buscar a frase e pede instruções à professora.
A prof.ª fala ao ouvido de C.
C. dramatiza.
Os restantes alunos falam entre si, já não
Representar de forma não verbal
Ausência de incitamento à procura de novas formas de representação que proporcionem uma resposta mais específica
A: dificuldade em encontrar a sua forma de expressão
conseguem ficar quietos.
Prof.ª volta a dizer: “já vamos fazer outra atividade”
Enquanto C. dramatiza :a prof.ª diz: “não
estou a ver…”
C. volta-se para o outro lado da roda.
Os alunos vão dando sugestões, mas só chegam à frase com a ajuda da prof.ª.
Sugestão indutora de imitação
Reconhecimento da duração excessiva da actividade
Indicação ao aluno que não está bem
posicionado
Comportamento desviante
Representação pouco expressiva do aluno De seguida a prof.ª dá a vez a L. a quem
calha a frase “tenho tanto sono”
Os colegas identificam facilmente e L senta-se.
Representar estados de forma não verbal
Selecção do aluno interveniente Representação expressiva do aluno Fase de aperfeiçoamento
Com as frases todas na mão a prof. diz:
“vem cá de novo, T.”
O T. levanta-se e a prof.ª diz: “o T. fez esta “ai, carrego uma pedra muito pesada”, vem cá T. a expressão dele seria assim? Quando uma coisa é muito pesada, como é que andamos? Consegues andar direito com uma coisa muito pesada? Atenção à expressão do rosto!”
Os outros alunos mexem-se no lugar. O T. tenta fazer de novo e depois senta-se.
Representar acções de modo não verbal
Selecção de um aluno já anteriormente
interveniente
Questionamento aos alunos com vista ao “melhoramento” dos desempenhos Introdução de questões de estímulo à criação Comportamento desviante Tentativa de melhoria do seu desempenho a partir dos estímulos dados
A prof.ª chama o F. e diz: “aqui o F. fez bem “ando à procura da chave, mas não a encontro” vê lá a expressão, onde estará a chave? Mas não consigo lembrar, fico aborrecido, não encontro, pá!”
O F. vai reagindo às interpelações da prof.ª. A prof.ª continua: “quando não encontramos uma coisa ficamos assim tão calmos?”
F. senta-se,
Representar acções de modo não verbal
Selecção de um aluno já anteriormente
interveniente
Avaliação de “bem” para o desempenho do aluno Introdução de questões de estímulo à criação
A: vai criando a sua dramatização a partir de estímulos
e a prof. diz: “vamos ver esta de novo, também foi engraçado, A. volta aqui!”
Representar de forma