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SÍNTESE DA ANÁLISE DAS RDS DE LULA NAS CAPAS DE REVISTA

Esquema 5 – A esquematização na situação de interlocução (GRIZE, 1996, p 68)

5.5 SÍNTESE DA ANÁLISE DAS RDS DE LULA NAS CAPAS DE REVISTA

Com a realização da análise das Rds de Lula como tema tratado pelas revistas Época e Veja, através das categorias referenciação, predicação, relação e localização espaciotemporal, percebemos que as revistas se utilizam do arranjo verbovisual para expressar seus PdVs sobre o objeto de discurso.

Tanto em uma revista quanto na outra, as referenciações do objeto de discurso se dão pela imagem principal que ancora os dizeres no texto e por nominalizações que categorizam o referente no discurso e/ou o recategorizam, dando segmento à cadeia referencial. Além disso, em alguns casos, os referentes são modificados por adjetivos que auxiliam a construir Rds do tema como Lula na condição de membro de partido político, candidato, candidato eleito, presidente, homem, pai, irmão, amigo, etc.

As proposições-enunciados em que essas referenciações se apresentam permitem a construção de sentenças nominais ou verbais. Nesse sentido, as predicações são constituídas por processos que a eles se agrupam participantes para compor as proposições-enunciados. Na revista Época, a ocorrência de processos é bem menor que nas capas da revista Veja, o que demonstra características diferentes entre as estruturas sequenciais-composicionais das revistas. Assim sendo, percebemos que é mais recorrente na revista Época a construção de

proposições-enunciados de caráter nominal, enquanto que na revista Veja, por via dos cinquenta e cinco processos evidenciados, as proposições-enunciados mais frequentes são de caráter verbal.

Ambas as revistas prospectam o referente Lula em papeis temáticos diferentes, indo desde agente das ações, alvo/paciente, beneficiário, experienciador, etc. Nesse sentido, as informações dadas nos enunciados projetam Rds de Lula que são relacionadas às referenciações e predicações demarcadas pelos processos. Vejamos algumas delas no quadro a seguir:

Quadro 49 – Representações discursivas de Lula nas capas das revistas

Rds de Lula nas capas da revista Época Rds de Lula nas capas da revista Veja Candidato; candidato eleito; presidente;

presidente eleito; presidente reeleito; governante e membro de partido político; amigo; irmão; primo; sobrinho; parente; entre outras.

Candidato; candidato eleito; presidente; presidente eleito; político; petista; aliado de governos internacionais; envolvido em escândalo de corrupção; pai; homem; entre outras.

Fonte: Autor.

Ressaltamos, porém, que algumas dessas Rds são textualizadas e desenvolvidas nas capas de revista e outras são obtidas inferencialmente pela interpretação dos fenômenos de referenciação e de predicação na relação com os modificadores que os acompanham, como por exemplo, as Rds de Lula como irmão, primo, sobrinho, parente, amigo, envolvido em escândalo de corrupção e homem.

Diante desse quadro, podemos afirmar que são as referenciações e as predicações os elementos mais importantes no ato da (re)construção das representações do objeto de discurso tematizado pelas revistas, haja vista que, além de serem os elementos principais de constituição das proposições-enunciados, elas podem ser modificadas, respectivamente, por adjetivos e locuções adjetivas ou advérbios e locuções adverbiais.

Quanto as categoriais de relação e de localização espacial e temporal, estas são utilizadas, respectivamente, para estabelecer relações (de conexão e de analogia) no interior das proposições-enunciados e para situar as ações e estados do referente no tempo e no espaço, o que geralmente sinaliza acontecimentos recentes à edição da revista que será publicada na tiragem da semana pelas revistas.

Fato que deve ser ressaltado é que apenas nas capas de Veja foram observadas relações analógicas (comparações e metáforas). Por outro lado, os conectivos foram utilizados na construção das proposições-enunciados das duas revistas, mesmo sendo menos utilizado em

Época. Ademais, a conexão nas revistas também se deu pelas imagens principais que ligam o corpus como um todo e pelo uso de pronomes (pessoais retos e possessivos) com função

fórica que retomam o objeto de discurso, dando continuidade a cadeia referencial ao longo do texto.

Já no que concerne aos elementos circunstanciais de espaço e de tempo, as duas revistas recorreram a marcas comuns para situar o referente no espaço (advérbios de lugar como Brasil e país, por exemplo) e situá-lo no tempo (advérbios de tempo textualizados como datas e construções que definem momentos ou perspectivizam o dizer sobre o referente).

Em suma, as marcas textuais-discursivas funcionam como pistas para a identificação dos elementos pertencentes a cada categoria, que, por conseguinte, possibilitam a descrição e interpretação das Rds de Lula construídas co(n)textualmente pelos recursos verbovisuais que compõem o gênero de discurso capa de revista, materializando discursivamente os PdVs das revistas sobre o tema tratado.

CAPÍTULO 6

6 CONCLUSÃO

Na linha dos estudos que consideram o texto na relação com o discurso, devemos estar atentos aos fenômenos da linguagem que possibilitam a construção de efeitos de sentidos e que permitem ao leitor compreender as ações de linguagem visadas pelo locutor. Para tanto, entender o gênero de discurso como o resultado de uma interação social é a base para se poder reconstruir esses efeitos e, por conseguinte, concretizar a relação texto e discurso.

Nesse sentido, conforme nos propomos com esta tese, analisamos o texto do gênero de discurso capa de revista, com vistas a descrever e interpretar as Rds que as revistas Época e

Veja constroem do objeto de discurso Lula (figura política que esteve à frente de dois

mandatos consecutivos na presidência da República do Brasil). A descrição e interpretação dos resultados nos fizeram perceber que, além do material linguisticamente utilizado na construção do texto desse gênero, a imagem se faz imprescindível para que pudéssemos compreender as Rds, bem como o propósito dessa ação de linguagem no contexto midiático- jornalístico.

Segundo afirmamos, a ação de linguagem visada pelo gênero de discurso capa de

revista é de chamar a atenção de leitor e, consequentemente, fazê-lo comprar a revista, pois,

além de veicular informações atuais sobre os acontecimentos do mundo, a capa de revista funciona como uma espécie de vitrine que é organizada para seduzir o leitor e o levar a consumir o produto. Desse modo, a articulação verbovisual da capa de revista proporciona esse encantamento, despertando o interesse em querer saber mais sobre os assuntos que ali são tratados. Além disso, como toda ação de linguagem expressa em maior ou menor grau o PdV do locutor (em nossa tese, da revista), podemos compreender por meio desse gênero como as revistas Época e Veja veem e tratam os temas destacados em suas capas, especificamente, o tema Lula – foco de nossa investigação.

Após a realização da análise, percebemos que os fenômenos linguísticos utilizados na produção do texto das capas de revistas revelaram diferentes Rds de Lula. Esses fenômenos, ao serem interpretados com base em categorias textuais, demonstraram que as revistas fazem escolhas do repertório linguístico para construir as proposições-enunciados que são expressas nas chamadas principais e subtítulos. Além disso, a escolha e uso das imagens podem ser considerados como intencionais pela revista para criar efeitos de sentido que atendam as

finalidades estabelecidas com o propósito interacional do veículo de informação semanal. Em vista disso, no quadro a seguir, apresentamos os recursos utilizados pelas revistas para compor o texto e, consequentemente, as Rds do tema tratado.

Quadro 50 – Síntese dos recursos utilizados nas categorias semânticas das Rds de Lula

Categorias semânticas

Recursos utilizados nas Capas de Época

Recursos utilizados nas Capas de Época

Referenciação Verbais – nomes próprios e substantivos ou expressões substantivas (sintagmas nominais)

Visuais – imagem principal (referente)

Verbais – nomes próprios e substantivos ou expressões substantivas (sintagmas nominais)

Visuais – imagem principal (referente)

Modifcadores do referente

Adjetivos e substantivos com função de adjetivo

Locuções adjetivas

Prefixo

Adjetivos e numeral com função adjetiva

Locuções adjetivas

Predicação Processos (de ação e de estado) Processos (de ação e de estado) Modificadores

das predicações

Advérbios (de quantidade) Advérbios (de concessão, de intensidade, de negação e de inclusão)

Relação Conexão – conectivos (conjunções aditivas, adversativas, integrantes e finais)

Elementos fóricos – pronome pessoal reto (ele) e pronome possessivo (sua)

Conexão – conectivos (conjunções aditivas, adversativas, integrantes e conformativas)

Analogia – comparação

(conjunções comparativas) e metáforas (neologismos)

Elementos fóricos – pronome pessoal reto (ele) e pronomes possessivos (seu, sua e dele)

Localização espacial e

temporal

Espaço – substantivos e advérbios ou expressões adverbiais de lugar

Tempo – expressões adverbiais de tempo

Espaço – substantivos

Tempo – datas e expressões adverbiais de tempo

Fonte: Autor.

Por intermédio desses elementos escolhidos pelas revistas para compor o texto e as proposições-enunciados presentes nas capas de revista é que pudemos realizar a reconstrução das Rds de Lula. Todavia, os sentidos evocados por esses recursos só foram possíveis de serem recuperados pela ativação dos pré-construídos, isto é, dos conhecimentos linguísticos, enciclopédicos e compartilhados entre a revista e o interpretante.

Desse modo, devemos ressaltar a importância que o nível do texto tem para a análise das Rds de Lula, mas, não podemos nos esquecer do nível do discurso, isto porque, por um lado, no nível textual, as proposições-enunciados que compõem o gênero de discurso capa de

revista são curtas e agem de forma reticular, intercambiando sentidos entre imagem e texto

que contribuem para a interpretação das Rds. Por outro lado, para que os sentidos sejam validados, devemos recorrer às condições de produção, recepção e circulação do texto para que as interpretações adquiram consistência e estejam em consonância com a intenção dos locutores – as revistas. Caso contrário, o empreendimento realizado pela interpretação pode atribuir sentidos não permitidos pelo texto.

Diante disso, afirmamos que só foi possível a compreensão das Rds de Lula pela análise textual-discursiva. Posto que, com a descrição e interpretação dos recursos verbovisuais (imagens, nomes próprios, substantivos, adjetivos, processos, advérbios, conectivos, metáforas, dentre outros) utilizados pela revista, conseguimos reconstruir co(n)textualmente os PdVs e descrições acerca do objeto de discurso desenvolvido na cadeia referencial, chegando as seguintes Rds do tema tratado: Lula como candidato; Lula como candidato eleito; Lula como presidente; Lula como presidente eleito; Lula como presidente reeleito; Lula como governante e membro de partido político; Lula como político; Lula como petista/sigla do PT; Lula como aliado de governos internacionais; Lula como cumplice e participante em escândalos de corrupção; Lula como amigo, irmão, primo, sobrinho, pai, parente e homem; entre outras.

Vale ressaltar que essas Rds se desmembram a depender dos interesses das revistas, uma vez que as referenciações e seus modificadores, as predicações e seus modificadores, a relação e a localização espaciotemporal adicionam informações no enunciado, ou seja, as Rds que evidenciamos nessa conclusão funcionam como uma espécie de síntese, incluindo outras representações que são descritas e interpretadas nos tópicos 5.3 e 5.4 do capítulo 5.

Outro ponto que merece destaque em nossa conclusão é o fato de que a multimodalidade presente no gênero de discurso capa de revista não pode ser posta como acessória na reconstrução das Rds, uma vez que, conforme apresentamos em nossa análise, o jornalismo de revista tem na imagem um forte aliado para alcançar seus objetivos, dentre eles aguçar a curiosidade e interesse do leitor sobre o assunto que é destacado pela ação de linguagem promovida pela revista, levando-o a consumir o produto oferecido. Desse modo, embora Passeggi (2012, p. 232) admita que as representações discursivas “são de natureza linguística, manifestadas nos/pelos textos”, entendemos que, no estudo de textos complexos,

as Rds devem ser consideradas como de natureza multimodal, construídas pelo arranjo verbovisual que compõe o texto.

Em vista disso, a imagem passa de um simples recurso de ilustração a um elemento fundamental para a reconstrução de sentidos pretendidos pela revista, quer seja ela pela função de materializar o objeto de discurso que será tematizado no texto, quer seja pela função de referente do discurso, quer seja pelos efeitos de sentido que ela provoca na interseção com as proposições-enunciados verbalizadas no texto. Assim, com base na análise de nosso corpus, além de desempenhar funções textuais, a imagem desempenha funções discursivas que auxiliam na interpretação das Rds de Lula que foram construídas pelas revistas Época e Veja em suas capas.

Nesse caso, ratificamos a definição de capa de revista como um gênero de discurso complexo pela sua composição verbovisual e pela reticularidade que lhe é inerente. Isto posto, permiti-nos concordar com os pressupostos da multimodalidade discursiva, para a qual todo texto é multimodal e que os recursos verbovisuais contidos nos gêneros se complementam para a construção dos efeitos de sentido (KRESS, 2003; KRESS; van LEEUWEN, 2006; DIONÍSIO, 2011). Também, concordamos com Adam (2011a) ao afirmar que a interpretação do texto nem sempre se dá de forma linear, demando do interpretante movimento reticulares entre as informações presentes no texto, a fim de se chegar a reconstrução dos sentidos pretendidos com a ação de linguagem.

Ressaltamos, porém, que o trabalho de análise de Rds em textos como o do gênero de discurso capa de revista pode ser considerado mais delicado do que os casos em que os textos se apresentam de modo linear, em razão de os enunciados serem curtos e não manterem um tópico discursivo único nos textos. Não obstante, em nossa análise, considerando os quarenta e um exemplares que compõem o nosso corpus, reunimos os textos com base no tema tratado, ou seja, o objeto de discurso Lula foi o elemento que estabeleceu a ligação entre as proposições-enunciados, tornando possível a compreensão das Rds, mesmo que, por vezes, os textos de cada capa discutissem assuntos distintos.

Diante dessas considerações, entendemos que muito ainda pode ser feito se considerarmos o gênero de discurso capa de revista como objeto de pesquisa, principalmente no que se refere aos estudos da ATD, tanto nível semântico do texto quanto nos demais níveis que dão conta dos fenômenos textuais concretos (nível da enunciação, nível dos atos do discurso, etc.). Entretanto, com os resultados obtidos com essa pesquisa de doutoramento, acreditamos ter contribuído para os estudos das Rds, bem como para os postulados teóricos da ATD pela inclusão de uma perspectiva multimodal de análise de textos concretos.

Além disso, conforme apontam os estudos realizados sobre as Rds, as contribuições de uma pesquisa como essa ultrapassam o limite de uma teoria, o que nos faz perceber a contribuição de nossos achados para outras áreas de estudo do texto, tais como a leitura, a produção de texto, os gêneros do discurso, entre outras. Além do fato de o nosso estudo estar situado em contexto no qual o linguístico, o textual e o discursivo se integram para a produção e compreensão de sentidos veiculados pelos textos concretos que circulam em nossa sociedade.

Por fim, acreditamos ter cumprido com os nossos objetivos e esperamos que nossa pesquisa possa servir a todos os que se interessam pela área da Linguística, em especial da Linguística do Texto e do Discurso, da Multimodalidade Discursiva e dos estudos de textos midiático-jornalísticos em diferentes perspectivas. Ademais, que possamos estimular a produção de outros trabalhos acadêmico-científicos, compartilhando em concordância ou refutação os nossos resultados, pois, somente assim é que se pode fazer uma ciência da linguagem de qualidade.

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