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TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE DOS DADOS A coleta de dados nesta pesquisa foi realizada com base

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 215 REFERÊNCIAS

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.4 TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE DOS DADOS A coleta de dados nesta pesquisa foi realizada com base

possíveis problemas relacionados a uma única fonte de dados. A entrevista foi o principal instrumento utilizado para a coleta de dados. Um dos tipos existentes de entrevista é a semi- estruturada que “consiste no diálogo com o objetivo de colher, de determinada fonte, de determinada pessoa ou informante, dados relevantes para a pesquisa em andamento” (RUIZ, 2002, p. 51). Nesse sentido, visualizou-se esse tipo de entrevista como o mais condizente com os pressupostos do trabalho no tocante à coleta de dados. Todas as entrevistas foram gravadas com autorização dos entrevistados e, posteriormente, transcritas na sua totalidade.

As entrevistas foram marcadas com antecedência, conforme disponibilidade de agenda dos entrevistados, mais precisamente para os dias 06 de Novembro de 2013, realização da entrevista com a responsável pela empresa 1, dia 18 de Novembro de 2013 com a responsável pela clínica 2 e, por fim, dia 25 de Novembro de 2013 com a gestora da empresa 3. Quanto ao horário do encontro, foram igualmente marcados conforme a disponibilidade de horário dos responsáveis pelas empresas, também acordado com antecedência e com o início estipulado para as 14 horas, às 15 horas e às 11 horas, respectivamente para as empresas 1, 2 e 3. Cada entrevista teve sua duração combinada previamente com os entrevistados, em aproximadamente 1 hora e 30 minutos, todas cumpridas dentro do tempo estipulado.

Já no que se refere ao local da realização das entrevistas, optou-se que fosse concedida nas próprias sedes das clínicas pesquisadas, de modo a impactar menos possível essa interferência na rotina de trabalho das responsáveis pelas empresas.

Em adição, para delineamento da caracterização e diagnóstico das empresas pesquisadas, fez-se necessário a utilização de dados secundários a partir dos seguintes procedimentos: análise de Folders explicativos que descrevem não somente a empresa, como também seus serviços oferecidos

e ainda equipamentos ou tecnologias utilizadas; análise de materiais informativos contidos nos respectivos sites das empresas participantes, o que também facilitou e agilizou a interação, aproximação e entendimento do funcionamento das respectivas clínicas presentes neste estudo, contribuindo com a realização do trabalho.

Outro método utilizado para a coleta de dados deu-se por meio de pesquisa nas páginas virtuais das próprias empresas pesquisadas de Florianópolis – mas que permaneceram ocultas para acatar o critério de não identificação requisitado pelas responsáveis das três clínicas – e de outros sites que disponibilizam dados estatísticos e econômicos confiáveis, tais como o do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Banco Central do Brasil (BC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e da Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF).

As fontes arroladas anteriormente serviram também como base para a obtenção de informações concernentes ao setor de serviços nas mais variadas esferas analisadas, partindo de um panorama global e convergindo até encontrar as informações localmente, passando pelos dados nacionais, estaduais para, finalmente, alcançar as informações do setor de serviços na cidade de Florianópolis.

Subjacente ao que já foi exposto anteriormente, outro método utilizado foi a pesquisa bibliográfica em artigos de revistas científicas de diferentes bases de dados, livros diversos e teses de doutorado que também contribuíram para a obtenção de dados. Nesse sentido, foram úteis as ferramentas online de pesquisa em bases de variadas bibliotecas como, por exemplo, da Biblioteca Digital da Universidade de São Paulo; da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); da

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e também da Divisão de Informação Documental da Fundação Biblioteca Nacional (Biblioteca Nacional), muito embora esta última não seja tão amplamente difundida.

A título de ilustração, as bases de dados consultadas para a realização dessa pesquisa integram materiais existentes nos seguintes conglomerados científicos: Portal Periódicos CAPES (CAPES); EBSCO Information Services Publishing (EBSCO); Emerald Group Publishing (Emerald); Journal Storage (JSTOR); ProQuest Publishing LLC (ProQuest); Oxford Journal (Oxforxd University Press Publishing); SAGE Publications (SAGE); Elsevier e My Science Work (Science Direct); Springer Science+ Business Media (Springer Link); Wiley Online Library (Wiley); Scientific Eletronic Library Online (Scielo); Scopus (Scopus); Organisation for Economic Co-operationand Development Online Library (OECD iLibrary).

Torna-se importante destacar a explicação dada por Muhr (1991) a respeito do software Atlas.TI, de que o programa não foi concebido sob o propósito de automatizar o processo de análise textual, mas sim sob a forma de desenvolvimento de uma ferramenta que efetivamente apoie o interpretador humano, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento de estruturas informacionais complexas.

O software Atlas.TI contribui bastante para a realização da etapa de análise de dados, principalmente em virtude de seus quatro pilares que servem como norteadores de análise, quais sejam, de acordo com Bandeira-de-Mello (2006):

 Visualização: realiza o gerenciamento da complexidade do processo de análise, mantendo, no entanto, o contato do pesquisador com os dados e o foco no contexto;

 Integração: reúne a base de dados e todos os elementos desenvolvidos na análise em uma única unidade, chamada de unidade hermenêutica;

 Casualidade: capacidade de promover descobertas relevantes e insights de forma não intencionada e não deliberada, isto é, casualmente;

 Exploração: interação entre diferentes elementos, como dados, códigos e interpretações que podem resultar em novas descobertas e insights.

Não bastassem todos esses benefícios, a descoberta e a utilização do software na construção desta dissertação também colaborou devido a algumas outras características que lhes são peculiares, tais como as que foram descritas por Alexa e Zuell (1999); Lacey e Luff (2001) e Weitzman (2000), reproduzidas abaixo:

 Armazenamento e gerenciamento da base de dados utilizada e também das anotações realizadas em uma base única e organizada, além de aceitar diferentes formas de dados – sejam eles textos nos mais variados formatos, áudio, vídeo e até imagens – e ainda permitir a edição dos documentos;

 Associação segmentos de dados a códigos que podem ser recuperados com facilidade posteriormente, proporcionando maior agilidade e precisão das informações que se buscam. É possível também associar segmentos de dados entre si, os chamados hyperlink;

 A busca e a recuperação da informação necessária são trazidas em seu contexto;

 Auxílio no desenvolvimento, elaboração e verificação empírica da teoria gerada, pelas seguintes razões:

o Possibilidade de registro das interpretações do pesquisador, funcionalidade batizada de memos;

o Auxílio na realização da verificação das associações entre conceitos;

o Possibilidade de visualização gráfica das associações realizadas, denominada no programa como network;

o Permissão de se obter uma interface com pacotes estatísticos;

 Auxílio na redação dos relatórios finais, por meio do fornecimento de relatórios do processo de interpretação, além da geração de figuras que possam ter utilidade no relatório final.

Consoante ao que foi mencionado anteriormente, uma das principais vantagens e benefícios sentidos com a utilização do programa Atlas.TI para auxiliar na análise dos dados desse trabalho foi, sem dúvida, pela facilidade e agilidade durante o processo de análise, já que o tempo de análise de um banco de dados significativo como, por exemplo, a junção de duas ou mais entrevistas de longa duração, pode ter seu tempo reduzido substancialmente.

Desse modo, para posterior delineamento do trabalho, isto é, a análise dos dados obtidos e apresentação dos resultados por meio de análise qualitativa interpretativa, fez-se necessário a utilização das seguintes técnicas: primeiramente, o de um aplicativo nativo para gravação de áudio e voz presente no smartphone do próprio pesquisador que, por sua vez, serviu de base para posterior utilização no software Microsoft Office Word para a transcrição dos dados coletados com a referida gravação das entrevistas.

Feito isso e com o documento em mãos, novamente utilizou-se este último para continuidade da escrita do trabalho e, em paralelo, fez-se uso de outro software, denominado Atlas.TI, que auxiliou sobremaneira na melhor visualização dos dados coletados, o que consequentemente refletiu em uma análise com mais facilidade e agilidade para se encontrar os dados necessários, um melhor entendimento da realidade observada e melhor visualização do contexto como um todo, em que se pôde operar e confrontar simultaneamente os dados de campo com os dados da literatura.

Assim, pôde-se realizar a interpretação das informações coletadas conforme as categorias de interesse em estudo, contribuindo com a identificação dos códigos utilizados para análise dos fatores que influenciam a capacidade de inovação

nas empresas que atuam no setor de serviço na área da saúde, como clínicas de dermatologia e estética, na cidade de Florianópolis.

Dos extratos das entrevistas obtidos com o auxílio do software formaram-se as categorias que, por seu turno, são cada um dos fatores que exercem a influência na capacidade de inovação dessas empresas. Na sequência, essas categorias encontradas foram confrontadas com as categorias já existentes na literatura, a partir de um processo de comparação e de interpretação a fim de buscar contribuições para a área de serviços.

A título de ilustração, os passos realizados e descritos anteriormente que envolveram a utilização do software Atlas.TI serão explorados em pormenores com figuras e representações gráficas que explicitem todo o processo que envolveu sua utilização.

Nesse sentido, utilizou-se da versão 7.1.7 Full Version, a mais recente, atualizada e completa já disponibilizada pelo fabricante do software, com vistas a habilitar todas as funcionalidades relativas ao programa e que proporcionasse a obtenção de proveito máximo de sua contribuição para o trabalho. Para tanto, criou-se um documento único contendo a transcrição de todas as entrevistas realizadas com as responsáveis pelas clínicas dermatológicas e estéticas que participaram da pesquisa o que, para o programa, significa a criação do documento primário que será utilizado pelo programa como a entrada dos dados, chamado de Primary Documents. A inserção do documento primário criará no software um projeto cujo nome dado é Unidade Hermenêutica - Hermeneutic Unit (HU), onde ficarão armazenadas todas as informações referentes ao trabalho que está sendo desenvolvido com o auxílio do Atlas.TI.

Realizada essa etapa e mostrando ao programa todas as informações com as quais o pesquisador iria realizar o trabalho, centralizadas na Unidade Hermenêutica, pôde-se iniciar o

processo de codificação por meio da identificação das unidades de significado. A realização desse procedimento no programa dá-se por meio da funcionalidade conhecida sob o nome de quotation, que representa nada mais do que a operação de selecionar a citação com a qual se pretende trabalhar no dado momento.

Com isso, após selecionar a citação com que se pretendeu trabalhar, atribui-se um rótulo a todo o trecho selecionado e que se encontrava em consonância com a teoria estudada acerca daquele assunto, cujo propósito é representar em poucas palavras a ideia presente naquele contexto. Tal operação no software é conhecida sob a denominação de código ou code, em função da linguagem do programa estar toda no idioma inglês.

Essas e outras informações acerca do programa estão abaixo descritas em um quadro-resumo elaborado para o melhor entendimento da linguagem utilizada pelo software em sua utilização:

Quadro 3 – Descrição dos elementos básicos do software Atlas.TI

Fonte: Elaborado pelo próprio autor (2014). Adaptado de Bandeira-de- Mello (2006).

Após conhecer um pouco melhor o funcionamento do software Atlas.TI utilizado neste trabalho para auxiliar a etapa de análise dos dados, suas respectivas nomenclaturas e

linguagem própria, diz-se que o entrelaçamento desses elementos apresentados conferem origem ao que se chama de teia, isto é, uma análise resultante com a finalidade de ilustrar as relações estabelecidas e analisadas pelo pesquisador.

Nesta pesquisa, optou-se por unificar a transcrição de todas as entrevistas realizadas em um arquivo único, a fim de diminuir a probabilidade de ocorrência de erros ou perda de dados por se tratar de um documento primário único. Comparativamente, caso a opção adotada estivesse em linha com a criação de um documento primário para cada transcrição de entrevista realizada, as chances de ocorrência de erros ou perda de dados aumentariam.

Assim sendo, criou-se um arquivo de texto simples em que apenas foram inseridas as transcrições das três entrevistas. O arquivo gerado foi adicionado ao software Atlas.TI como um documento primário, compondo por conseguinte, a unidade hermenêutica desta pesquisa, ou seja, nada mais do que o formato de arquivo gerado pelo programa para trabalhar os dados com base no documento primário previamente inserido, que por seu turno, representa a junção das transcrições das três entrevistas realizadas. A figura a 14 esboça com mais clareza, o resultado prático no que compete esta pesquisa com relação ao que foi comentado anteriormente.

Figura 14 – Unidade hermenêutica do software Atlas.TI em uso neste estudo

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2014.

Note-se que na figura 14 é possível identificar colunas com os seguintes rótulos: “Id”; “Name”; “Media”; “Quotations”; “Location”; “Author”; “Families”; “Created”; “Modified”; “Usable” e “Origin”.

Nesse sentido e em virtude de se ter utilizado um único arquivo de texto simples para compor a unidade hermenêutica do software para esse estudo, somente uma linha aparece destacada na figura 14. Nela, é possível observar, respectivamente e na ordem em que foram descritos anteriormente os rótulos das colunas: documento primário “P1”; nome atribuído ao documento primário P1 “Todas as entrevistas” em arquivo de texto simples no formato *.txt; o tipo de mídia a que se refere o documento primário P1, que neste caso é um arquivo de texto, mas poderia ser um arquivo de áudio ou ainda de vídeo; a quantidade de citações que foram marcadas pelo pesquisador; além de outras informações como o local onde o arquivo foi gravado; autoria; quantidade

existente de famílias no documento primário P1; datas de criação e também de modificação; a especificação de que o arquivo é usável ou não e, por fim, a origem do arquivo.

Ainda em referência à figura 14, torna-se possível identificar a quantidade de citações assinaladas pelo pesquisador em sua análise. No caso específico deste estudo, foram 81 citações marcadas, em que para cada uma dessas citações atribuiu-se um código que remetesse a um dos fatores influenciadores da capacidade de inovação, conforme pertinência. Dessa forma se dá início ao próximo passo realizado junto ao software Atlas.TI na consecução da análise de dados dessa pesquisa, isto é, com a seleção de um trecho da transcrição da entrevista e posterior categorização desse excerto em um código que representa um fator que se considera como influenciador na capacidade de inovação nas empresas de serviços estudadas. O código, portanto, nada mais é do que a nomenclatura utilizada pela linguagem do software para a realização da ação descrita anteriormente.

A seguir, apresenta-se uma figura a título de ilustração com o intuito de fornecer uma compreensão mais nítida dos procedimentos adotados junto ao referido programa para a análise dos dados e que exemplifica, de maneira visual e com trechos reais utilizados neste estudo, as etapas anteriormente descritas. Estão, portanto, explícitos na figura 15 a reprodução de uma citação e do código a ela atribuído:

Figura 15 – Código atribuído a uma citação no software Atlas.TI

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2014.

Vale a consideração de que é premissa do pesquisador e que, portanto, parte dele a sensibilidade para identificar na transcrição da entrevista os trechos que representem ou simbolizem aquilo que se está pesquisando e analisando. No caso específico deste trabalho e tomando como exemplo a figura 15, selecionou-se um trecho da transcrição da entrevista – conforme está destacado em azul – e atribuiu-se ao referido excerto um código relacionado aos fatores que influenciam a capacidade de inovação nas empresas de serviços pesquisadas. Assim sendo, inferiu-se que o trecho possuía ligação com o fator “Gestão do Conhecimento”, logo, o referido trecho selecionado na cor azul foi assinalado com esse código e, da mesma forma, toda a transcrição das entrevistas realizadas se sucederam.

Assim, ainda com base na figura 15 imediatamente acima, explicita-se como se deu a criação de um código diretamente ligado a uma citação. O estabelecimento dos referidos códigos no software corresponde, especificamente para este trabalho, aos fatores influenciadores na capacidade de inovação nas empresas de serviços que atuam na área de dermatologia e estética identificadas a partir do levantamento da literatura e estão diretamente ligados às citações das gestoras das empresas que participaram desta pesquisa.

Nesse ínterim, relatam-se outras funcionalidades do software Atlas.TI que auxiliam o pesquisador na condução de sua análise de dados como, por exemplo, o registro de uma explicação complementar relacionada ao código criado, através da opção “Comment”. Esse atributo do programa permite ao pesquisador anotar insights que surjam e que podem se mostrar relevantes no decorrer da análise em construção, uma vez que podem ser facilmente acessadas, além de servir como uma informação adicional para outro pesquisador que, porventura, utilize a mesma unidade hermenêutica para tratar os dados da pesquisa.

A figura 16, disposta na sequência, ilustra a utilização da funcionalidade “Comment” na elaboração deste trabalho:

Figura 16 – Exemplo de utilização da função “Comment”

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2014.

Outra opção existente no programa diz respeito à funcionalidade chamada “Memo”que permite ao pesquisador realizar anotações e percepções tidas durante a realização das entrevistas, mas que não necessariamente serão empregadas futuramente, contudo, são matérias-primas para possíveis análises, relações e correlações com potencial para serem estabelecidas posteriormente na análise dos dados, além de ser uma alternativa para guardar informações maiores que não caberiam à opção “Comment”.

A figura 17 a seguir demonstra a função “Memo” do software Atlas.TI em uso no desenvolvimento desta pesquisa, conforme citado anteriormente:

Figura 17 – Exemplo de utilização da função “Memo”

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2014.

O processo de criação dos códigos se estendeu de maneira que fossem identificados nos relatos transcritos das entrevistas todos os possíveis relacionamentos com os fatores apontados pela literatura. Em alguns casos, um mesmo trecho foi considerado pertinente a mais de um fator simultaneamente e toda essa atividade foi refeita três vezes no total, visando à diminuição das chances de algum detalhe passar despercebido e que todos os dados relevantes para a análise fossem categorizados. Com isso, foram gerados 10 códigos, o que corresponde, neste trabalho, às categorias analíticas que representam os fatores influenciadores na capacidade de inovação das empresas de serviço pesquisadas e com as quais a figura 18, subsequente, busca exprimir visualmente a lista desses códigos gerados.

Figura 18 – Lista de códigos gerados com a análise de dados e suas respectivas citações

A figura 18 auxilia ainda na percepção da quantidade de ocorrências das citações para cada um dos códigos criados. Essa mesma ilustração sinaliza também os fatores cujas citações lhes foram mais atribuídas, em ordem crescente: organicidade da estrutura organizacional com 10 (dez) ocorrências; informação e comunicação com 12 (doze) citações e, por fim, o fator com maior quantidade de citações foi gestão de pessoas, com 16 (dezesseis) ao todo. Por outro lado, menores quantidades de citações foram associadas aos seguintes fatores: cultura e comportamento, gestão de projetos e liderança transformadora ficaram empatados com 6 ocorrências; enquanto isso, apenas 5 citações para gestão da tecnologia fizeram desse fator o que menor citações lhes foram atribuídos.

A distribuição dessas e das outras citações por cada um dos fatores influenciadores categorizados podem ser melhor visualizadas na segunda coluna da figura 18, cujo rótulo dado pelo próprio programa é “Grounded”. As demais colunas presentes na figura representam, na ordem em que são apresentadas, o nome dado pelo pesquisador para a categoria analisada “Name”; a quantidade de citações em cada uma das categorias “Grounded”; a relevância de cada categoria para o resultado “Density”; o nome do autor que criou cada categoria“Author”; a data de criação e modificação de cada categoria “Created” e “Modified”.

Para finalizar as explicações referentes à figura 18,