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Verdade central: Se nosso pedido de oração é segundo a Palavra de Deus, é segundo Sua vontade.

Nas três lições que se seguem, focalizaremos a nossa atenção na vontade de Deus quanto à oração.

Ao examinarmos nosso texto para memorizar, 1 João 5.14,15, prestemos atenção às palavras “confiar” e “ouvir”: E Esta é a confiança que temos para com ele, que, se

pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve, quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito (1 João 5.14,15). Outra tradução desse trecho diz: E esta é a confiança que temos para com ele...

Em quais condições podemos ter confiança que Deus nos ouve quando oramos? Ele nos ouve se pedimos alguma coisa segundo a Sua vontade!

No v.15 lemos: E, se sabemos que ele nos ouve, quanto ao que lhe pedimos,

estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Nossa impressão ao ler esse

texto é que deve haver algo que Ele não ouve.

Se não tivermos essa confiança ou ousadia quando oramos, isso deve significar que o Senhor não nos ouve. Se não cumprimos a nossa parte, não funcionará.

Como podemos obter confiança, ousadia e fé? A Palavra de Deus outorga fé: De

sorte que a fé vem pelo ouvir, e ouvir pela Palavra de Deus (Romanos 10.17 ARC). A revelação das tuas palavras esclarece... (salmo 119.130). lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos (Salmo 119.105). quando andamos na lua da

Palavra, não estamos andando nas trevas.

Muitas vezes, oramos nas trevas porque não sabemos qual é a vontade de Deus. Não nos achegamos com confiança ou ousadia. Aproximamo-nos com tremedeira e medo, esperando que Ele talvez nos ouça, mas isso mão funcionará.

Precisamos, em primeiro lugar, ir até à Palavra de Deus e descobrir o que ela diz a respeito do problema específico. Então, poderemos orar com fé, sabendo a Sua vontade na questão (Quase tudo a respeito do que precisamos orar está abrangido pela Sua Palavra).

A Vontade de Deus no tocante a Salvação

Em primeiro lugar, sabemos que salvar os perdidos é da vontade de Deus, pois foi para isso que Jesus veio à terra e morreu.

1 JOÃO 3.16

16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

2 PEDRO 3.9

9. Não retarda o senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.

31. Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa.

Nunca ouvi falar em pessoas alguma que, ao orar por ente querido perdido, falasse assim: “Senhor, se for da Tua vontade, salva-o”. Mesmo assim, boa parte das nossas orações em prol dos perdidos não é eficaz. Por que? Porque não nos aproximamos com confiança e ousadia.

Nosso texto diz que, se chegamos com confiança e ousadia, pedindo de

conformidade com Sua vontade, sabemos que Deus nos ouve e que obtemos os pedidos que Lhe temos feito. Isso á deve ser suficientemente claro. Mesmo assim, nossas orações são feitas por demais, freqüentemente, na dimensão carnal e não na dimensão espiritual. Oramos: “Ó Deus, salva nosso ente querido”, e depois esperamos para ver se Deus atendeu a nossa oração! Se a pessoa fica salva imediatamente, cremos que Deus nos ouviu. De outra forma – se não vemos mudança na vida da pessoa – pensamos que Deus não nos ouviu.isso é andar pela vista, e não pela fé, e só traz confusão.

Você pode dizer: “Orei sem cessar pelos meus entes queridos não salvos, e parece que minhas orações não funcionam”. Volte para a Palavra de Deus, e você descobrirá porque as suas orações não foram atendidas: E esta é a confiança que temos para com ele,

que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito (1 João 5.14,15).

Não há duvida de que é da vontade de Deus salvar os perdidos, conforme acabamos de ver na Escritura. A Palavra de Deus é a vontade de Deus. Logo, se o nosso pedido for de acordo com a Sua vontade, sabemos que obtemos os pedidos que lhe temos feito.

Certa vez, conheci um pregador do interior que, por causa do seu nível cultural baixo, nunca teve a oportunidade de pastorear uma igreja grande. A maior parte dos seus pastoreados consistia em igrejas comunitárias pequenas. Mesmo assim, recebia pedidos constantes para dirigir reavivamentos, por causa da sua tremenda capacidade de ganhar almas. Onde quer que ia, o resultado era uma enxurrada de almas. Podia ir até uma igreja onde ninguém fora salvo em muitos anos, e grandes números aceitavam Cristo como Salvador.

Quando ele estava com sessenta e poucos anos, e ainda desfrutando de sucesso fenomenal, perguntei-lhe, em determinada ocasião, o segredo do seu sucesso.

“É uma coisa bem simples”, ele me disse. “Simplesmente aplico, para ver as pessoas salvas, a mesma fé que aplico para vê-las curadas ou para crer em Deus para qualquer outra coisa. Nunca me ocorre duvidar que as pessoas virão para frente para serem salvas. Se aparecessem dúvidas, eu resistiria a elas em Nome de Jesus”.

“Oro, mas não mais do que fazem os outros. Busco a Deus, é claro, mas atribuo meu sucesso em ganhar almas a uma só coisa: Confio que os não salvos virão para a frente. Pelo olho da fé, vejo o espaço ao redor da mesa da comunhão cheio de almas perdidas. E se a campanha de reavivamento não vai tão bem como deveria, não aumento necessariamente minhas orações a esse respeito; simplesmente exercito mais fé”.

Esse pregador estava expressando a confiança, a ousadia, a respeito da qual fala nosso texto bíblico, porque sabia a vontade de Deus na questão.

Algumas pessoas, por outro lado, somente olham as circunstâncias. Dizem:

“Ninguém veio para frente para aceitar a salvação ontem à noite. Provavelmente não virão hoje a noite, tampouco”. Esse tipo de pessoa está olhando para a coisa errada. Talvez ore em favor das almas, mas não as visualiza vindo para Cristo. Realmente não tem confiança

de que virão. Sua fé se limita àquilo que pode ver.

Podemos anular as Nossas Orações

Freqüentemente, as pessoas desfazem as suas orações! Podem ter orado e até mesmo pedido que os outros orassem, mas depois passam a anular suas orações e a fé daqueles que oram com elas ao falarem de modo negativo. Fale na fé, e não na dúvida!

Conheci, em tempos passados, um pastor que pediu que eu e outros orássemos em favor do seu filho. Entretanto, no mesmo tempo em que pedia orações, dizia ao seu menino: “Você nunca prestará para nada. Não o que mesmo vou fazer com você! Fiz tudo quanto me era possível. Orei tantas vezes, mas parece que as minhas orações não surtiram efeito”.

Esse homem estava confessando derrota e fracasso ao invés de vitória e fé. Estava embutindo dúvidas e insegurança no seu filho. É por isso que tantas pessoas têm perdido os seus filhos.

Enquanto oramos pelos nossos filhos, não devemos fazer nada em nosso lar que anularia os efeitos das nossas orações. Devemos embutir em nossos filhos fé e confiança. Devemos instilar nele um senso de segurança.

Antes de eu me casar, freqüentemente, me hospedava nas casas dos pastores durante as campanhas de reavivamento, e muitas vezes sentia dó dos seus filhos.

Lembro-me especificamente de um menino de 12 anos, filho de um pastor. Seus pais eram impacientes e intolerantes com ele. Sem pré lhe diziam que ele nunca prestaria para nada! Dito e feito, não prestou mesmo! Partiu o coração dos pais. Casou-se várias vezes, mas nunca sustentou a família.

Esses pais podem ter orado, e pedido que sua igreja orasse. Podem ter derramado muitas lágrimas, e até mesmo jejuado. Mas suas vidas anulavam os efeitos das suas orações.

Do ponto de vista espiritual, bem como do ponto de vista natural, as coisas que acontecem com as crianças nos primeiros anos de vida, são as coisas que moldam a sua vida como adultos. Que esses anos sejam espiritualmente ricos e significantes para seus filhos. Que você tenha uma vida à altura das suas palavras! Trabalhe juntamente com Deus; não trabalhe contra Ele!

Vi, também, filhos de pastor que eram negligenciados. As respectivas esposas de pastor estavam tão ocupadas trabalhando na igreja que deixavam os filhos por conta própria, para fazerem o que quisessem. Foi por isso que falei para minha esposa, logo que nos casamos: “Eu dirigirei a igreja, e você dirigirá o lar”.

Na primeira igreja que pastoreamos, depois de casados, fomos informados de que o costume ali era que o pastor dirigisse a classe de homens na escola dominical, e a esposa do pastor, a classe de mulheres. Falei-lhe que minha esposa não era professora da Escola dominical.

Rebatiam: “Mas é nosso costume aqui. Estamos fazendo assim há mais de 20 anos”. “Então acabo de mudar esse costume”, respondi. “Vamos ajuntar as duas classes e formar uma só classe grande no auditório, e eu darei as aulas. Minha esposa não dá aula na Escola dominical”.

Quando me perguntaram por quê, disse-lhes: “Eu vou pregar e pastorear a igreja. Minha esposa vai ficar em casa, e ser dona de casa, e cuidar de mim e dos filhos, quando os tivermos. Quero que ela dirija as coisa ali, e eu dirigirei as coisas aqui. Há na igreja muitas pessoas capazes que poderão trabalhar; vamos, portanto, dar tarefas a elas”.

Quando queriam eleger Oretha para ser presidente da comissão missionária

feminina, voltei a dar minha negativa firme. “Ela poderá freqüentar as reuniões”, falei-lhes, “mas ela não aceitará nenhum cargo”. Essa atitude rendeu bons resultados para nós.

Autoridade para reivindicar a Sua família

Todo crente tem autoridade no seu próprio lar. Temos mais autoridade ali do que em qualquer outro lugar. Atos 16.31 nos diz:...Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu E

TUA CASA. Um número grande demais de pessoas, ao orar em prol da sua família, tem

jeito um grande esforço e rogado que Deus salve sua família, mas não tem reforçado as suas orações por meio de reivindicar a promessa. Sendo assim, têm orado nas trevas, ao invés d orarem na luz da Palavra de Deus.

Nosso texto diz:...Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade [sabemos que a salvação dos nossos filhos é da vontade de Deus], ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos

ouve...Estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito (1 João 5.14,15).

Se sabemos que Deus ouviu, não precisamos continuar implorando que Ele salve os nossos filhos. Isso não significa que a família inteira se converterá a Cristo da noite para o dia, mas, à medida que ficarmos firmes na fé, dando graças a Deus, eles serão salvos.

Se continuamos a rogar e implorar a Deus, é a mesma coisa que reconhecer que não cremos que obtivemos os pedidos que fizemos. Se, realmente, acreditássemos que

obteríamos os pedidos que fizemos ao Senhor, conforme dizem as Escrituras, estaríamos dando graças a Ele por isso!

Às vezes, você entende, adotamos todas as atitudes exteriores certas, mas sem a fé certa. Conseguimos realizar as ações exteriores, porque alguém nos ensinou assim, ou porque alguém fez assim, e o copiamos, mas, para haver resultados, devemos ter fé na resposta, lá no fundo do coração.

Nunca entrou na minha cabeça a idéia de que os nossos filhos não seriam salvos, pois eu tinha autoridade e poder naquela área. Orei por eles uma só vez, e reivindiquei a salvação deles na base da Palavra. Quando me ocorria a idéia de que talvez não fossem salvos, eu a rejeitava imediatamente em nome de Jesus. Tina confiança – tinha certeza – que os nossos filhos seriam salvos, porque assim eu orara, segundo a vontade de Deus.

Sabendo qual é a vontade de Deus no tocante às almas perdidas, nunca devemos orar: “Senhor, se for da Tua vontade, salva essa pessoa”. Sabemos que é da Sua vontade.

Texto Para memorizar:

E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito (1 João 5.14,15).

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A LIÇÃO EM AÇÃO:Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes...(Tg 1.22)

LIÇÃO 25

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