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Verdade central: Deus nos ama e quer que tenhamos coisas boas, assim como nós amamos nossos filhos e queremos que tenham coisas boas.

A oração-modelo que Jesus deu aos Seus discípulos, e que é comumente chamada a Oração Dominical (Mateus 6.9-13) começa com as palavras: Pai Nosso que está nos céus...

No capítulo seguinte (7) de Mateus, quando Jesus ensinava de novo a respeito da oração, Ele usou outra ilustração de que o relacionamento terrestre entre o pai e o filho é igual ao relacionamento entre o crente e o Pai celestial.

MATEUS 7.7-11

7.Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.

8.Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate; abrir-se-lhe-á. 9.Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra?

10.Ou se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?

11.Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?

Conhecendo a Deus como Pai

Aqui vemos uma das razões por que os judeus não conseguiam compreender a Jesus. Se Jesus tivesse aparecido entre eles da mesma maneira que os profetas da antiguidade, proclamando julgamento contra eles e apresentando um Deus distante e inarbodável, poderiam tê-Lo compreendido melhor. Com esse retrato de Deus, estavam mais familiarizados.

Quando Deus desceu e falou com Moisés na montanha, houve fogo, trovões, e raios. Quem tocasse na montanha morreria imediatamente. Quando a presença de Deus passou para o Santo dos Santos, ninguém ousava penetrar ali, com medo da morte instantânea. Os judeus sabiam a respeito de um Deus que era sublime e santo – um Deus que aplicava castigos terríveis – e tinham medo dEle.

Jesus, no entanto, veio com uma mensagem de amor. Apresentou a Deus como um Pai. Sugeriu que podiam aproximar-se de Deus como Pai. Mas os judeus simplesmente não compreendiam semelhante tipo de Deus.

Vemos a mesma coisa hoje. Para muitos, o cristianismo é apenas uma religião que diz respeito a um Deus distante. Não O conhecem verdadeiramente. Nunca se chegaram a Ele mediante Jesus Cristo a fim de conhecê-Lo pessoalmente como seu Pai por isso, procuravam abordá-Lo de maneira errônea.

Mas, graças a Deus! Ele é mesmo nosso Pai, e podemos aproximar-nos dEle porque somos Seus filhos!

Pedi, Buscai, Batei...Crede

Quer façam uso deste versículo, quer não, a maioria dos cristãos tem consciência de que ele está na Bíblia:Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á (Mateus 7.7).

É muito freqüente, no entanto, deixarmos de receber aquilo que pedimos; não achamos aquilo que buscamos, e a porta em que batemos não nos é aberta. Por quê? Quando não recebemos, estamos fazendo algo errado, pois o versículo seguinte promete:

Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á (v.8).

Qual é a razão do nosso fracasso?

Li, certa vez, um livro escrito por um missionário que passara 32 anos na Terra Santo. Foi na volta do século, quando os costumes ali ainda eram bem semelhantes àquilo que tinham sido durante séculos.

No seu livro, o missionário comentou esse trecho bíblico em Mateus 7. Disse: “Pensava, conforme a maioria dos cristãos pensam, que, quando Jesus disse: Pedi, e dar-se-

vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Sua intenção era que, se pedíssemos e

não recebêssemos uma resposta imediata, deveríamos continuar pedindo. Depois, porém, de ter vivido na Terra Santa durante muitos anos, e me familiarizado com o pensamento da mente oriental, descobri que não era esse o significado das palavras de Jesus.

“Naqueles dias, se alguém chegasse ao portão exterior e batesse, pedindo entrada, os mais ricos mandavam o empregado perguntar, à distância, o nome do visitante. Em se tratando de algum conhecido, podiam entrar imediatamente. Se a pessoa não era conhecida, o empregado ia até o chefe da casa e perguntava se podia deixar entrar o visitante. O

pensamento aqui é que, quando você bate, se for conhecido, obtém entrada imediata. A quem bate, abrir-se-lhe-á”.

Se, quando pedimos, não recebermos e se, quando buscamos, não achamos; se quando batemos, a porta não nos é aberta, devemos perguntar a nós mesmos se o Senhor da casa nos conhece. Senão, devemos passar a conhecer pessoal e intimamente o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Devemos fazer dEle o Senhor da nossa vida.

Tendo feito assim, o passo seguinte é a fé, para...Crer que ele existe e que se torna

galardoador dos que o buscam (Hebreus 11.6). Porque, conforme Jesus explicou em

Mateus 7.11, nosso Pai celestial está muito desejoso de dar boa dádivas aos Seus filhos:

Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem? (v.11).

Qual pai terrestre quer que seus filhos passem pela vida pobres e pisoteados, com sofrimento e enfermidades? Pelo contrário, a maioria entre nós labuta e se sacrifica, a fim de que nossos filhos possam ter condições de vida que nós não tivemos. Se você, pois, sendo carnal – sendo humano – deseja boas coisas para os seus filhos, ...QUANTO MAIS

vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?

a felicidade para os nossos filhos, quanto mais Deus quer a mesma coisa para nós. Se queremos boa saúde para os nossos filhos, quanto mais Deus deseja boa saúde para nós! Se queremos bênçãos materiais para nossos filhos, quanto mais Deus deseja o mesmo para nós.

A versão que Lucas nos oferece do mesmo incidente dá mais alguns pormenores.

LUCAS 11.5-13

5.Disse-lhe ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo e este for procurá-lo à meia- noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães.

6.Pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.

7.E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não te importunes: a porta já está fechada e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para vos dar;

8.Digo-vos que, se não se levantar para dá-los, por ser seu amigo, todavia o fará por causa da importunação, e lhe dará tudo de que tiver necessidade.

9.Por isso vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, e abrir-se-vos-á. 10.Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. 11.Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?

12.Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?

13.Ora, sevos, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

A Oração da Importunidade

Nesse relato, que trata da oração da importunidade, muitas pessoas têm visto, erroneamente, a idéia de que Jesus nos mandava continuar a pedir a fim de obtermos resultados.

Nessa parábola vemos um homem que recebeu um hóspede durante altas horas da noite. Não tinha pão para colocar diante dele, de modo que foi até à casa do vizinho e pediu pães.O vizinho respondeu: “Já estou na cama; não me importune”.Mas, quando o homem continuou implorando, finalmente cedeu ao seu pedido.

Jesus estava ilustrando aqui que, embora o vizinho não queria levantar-se da cama a fim de dar pão ao homem só por ser seu amigo, acabou dando-lhe por causa da sua

importunação. Jesus estava dizendo o quanto mais o nosso Pai celestial nos ouvirá e nos concederá os nossos pedidos. É a importunidade da fé, e não a importunidade da

incredulidade, que obtém resultados. Podemos continuar implorando a Deus –

importunando o quanto quisermos – mas nunca receberemos uma resposta se nossa oração de importunação for feita na incredulidade.

É a importunidade da fé que funciona: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;

batei, e abrir-se-vos-á; Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate;

abrir-se-lhe-á. (Mateus 7.7,8).

Andrew Murray tinha verdadeira introspecção desse assunto da importunidade da oração. Disse que não é de bom gosto pedir a mesma coisa repetidas vezes. Disse que, se a coisa que você pediu em oração ainda não se tornou uma realidade, não peça de novo da mesma maneira que você pediu no início. Essa seria uma confissão de que você não creu

em Deus na primeira ocasião.

Simplesmente relembre a Deus aquilo que você pediu. Lembre-O daquilo que Ele prometeu. Lembre a Ele que você está contando com a resposta, e deixe essa importunidade ser a importunidade da fé. Produzirá resultados.

O relato que Lucas oferece aqui é mais pormenorizado do que aquele em Mateus, e no v.13 Lucas acrescentou alguma coisa. Mateus registrou: Ora, se vós, que sois maus,

sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará BOAS COISAS aos que lhe pedirem?

Lucas entra em mais detalhes, dizendo: Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas

dádivas aos vossos filhos quanto mais o Pai celestial dará o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe pedirem? (Embora Mateus não tenha mencionado especificamente o Espírito Santo

nesse versículo, sabemos que o Espírito Santo é uma “boa coisa”).

Tenho certeza de que o Espírito Santo tinha um propósito ao inspirar Lucas e Mateus a registrar essas palavras, conforme o fizeram. O Espírito Santo, ao inspirar

Mateus, queria ressaltar as coisas boas da vida. Queria que soubéssemos que Deus nos ama tanto quanto amamos nossos filhos e desejamos que tenham coisas boas. O Espírito Santo inspirou Lucas para enfatizar as coisas espirituais que Deus tem para nós.

Por meio de buscar, bater, e pedir com fé, podemos desfrutar das bênçãos abundantes que Deus tem para os Seus filhos.

Texto Para memorizar:

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, e abrir-se-vos-á (Mateus 7.7).

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A LIÇÃO EM AÇÃO:Tornai-vos,pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes...(Tg 1.22)

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LIÇÃO 18

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