• Nenhum resultado encontrado

BULLYING ESCOLAR: O ESTUDO DESTA AGRESSIVIDADE

No documento 1 CAPA - NETWORK EDUCATIONAL (páginas 63-70)

BULLYING ESCOLAR: O ESTUDO DESTA

1 Introdução

O bullying tem como objetivo de violência onde apelidar e ou zoar uma pessoa pode ser visto como inofensivos ou naturais da infância e da relação entre as crianças e adolescentes na escola.

O bullying caracteriza-se por ser um problema mundial encontrado em todas as escolas, sejam elas privadas ou públicas, o que vem se expandindo nos últimos anos. A conduta bullying nas instituições de ensino tem sido um sério problema, pois gera um aumento significativo da propagação da violência entre os alunos. A prática desse tipo de violência é vista pelos os autores dedicados a esse assunto como “Fenômeno bullying”.

Tal fenômeno apresenta-se de forma velada, intencional e repetitiva, dentro de uma relação desigual de poder, por um longo período de tempo contra uma mesma vítima, sem motivos evidentes, adotando comportamentos cruéis, humilhantes e intimidadores, gerando consequências irreparáveis, sejam elas físicas, psíquicas, emocionais ou comportamentais (LEÃO, 2010).

A violência escolar refere-se a todos os comportamentos agressivos e antissociais, que variam de conflitos interpessoais até atos criminosos de grande relevância. Muitas destas situações dependem de fatores externos, onde as intervenções podem estar além da responsabilidade e da capacidade das instituições de ensino e de seus funcionários e por meios deste modo de alunos afetados temos que torna um profissional adequado para tomar devidas providencias rigorosas e de conduta para sim eliminar estes meios de insulto e ofensas da escola e sim forma pessoas de bem.

2 Revisão bibliográfica

O objetivo do estudo de Souza e Almeida (2011) foi contribuir para a compreensão do fenômeno o bullying escolar, e refletir sobre alguns de seus desdobramentos objetivando também as possíveis consequências deste tipo de violência e suas formas de enfrentamento. Foram entrevistadas 84.000 estudantes em diversos níveis e períodos escolares, 400 professores e cerca de 1.000 pais. Através desses estudos verificou-se que, a cada grupo de 7 alunos, um estava envolvido em situações de bullying. Utilizou-se o método bibliográfico de investigação buscando encontrar na literatura existente as definições e as possíveis implicações do que convencionou denotar “bullying”. Os resultados encontraram na literatura 3 fatores recorrentes ao bullyng: ações repetitivas contra a mesma vítima num período prolongado de tempo;

desequilíbrio de poder dificultando a defesa da vítima; e ausência de motivos que justifiquem o ataque e ainda duas maneiras que o bullying pode ocorrer, direto ou indireto. Deve-se pensar a partir dos resultados que algo deve ser feito em conjunto:

família, escola, o poder público e sociedade de um modo geral, que diz respeito ao âmbito familiar é necessário que os pais estejam atentos aos seus filhos, tanto às suas necessidades como também para orientá-los em sua conduta, os pais devem contribuir para a autoestima de seus filhos, ensinando a administrar as relações com as outras pessoas e respeitar o direito dos outros, na escola, alerta para a importância de inserir no currículo a aprendizagem não apenas dos conhecimentos mais também para as atitudes necessárias para a vida postura firme e saber tomar as decisões corretas diante do problema.

O estudo de Trevisol e Dresh (2011) constitui objetivo de analisar alguns dados sobre a compreensão de profissionais que atuam na escola sobreo bullying, o que se

observa nesse contexto e quais os encaminhamentos são necessário para resolver essa situação. Este artigo também analisou a prática de bullying na escola a partir de dados coletados por meio de uma investigação realizada por profissionais de uma escola pública. Foram utilizamos para o procedimento de coleta de dados um questionário composto por questões semiestruturadas para permitir o posicionamento dos participantes sobre o foco do estudo realizado. As questões buscaram identificar: a compreensão desses profissionais sobre o bullying na escola. Foram observadas atitudes de maus-tratos nas escolas, as principais queixas; faixa de idade que está comumente envolvida nessas situações; as providências que são tomadas em relação ao problema. A amostra foi composta por 24 profissionais, que atuam nas duas escolas públicas do município de Luzerna, Santa Catarina, sendo: 18 professores e seis funcionários das escolas entre estes: uma coordenadora pedagógica, um chefe de controle de patrimônio, um chefe do setor de ensino, um estagiário, um assistente técnico pedagógico e um assistente de educação. Os resultados apontaram que os maus-tratos ocorrem com mais frequência na escola, foram evidenciadas as seguintes respostas: em primeiro lugar, os profissionais especificaram a agressão verbal; em segundo, a agressão física; em terceiro lugar, maus-tratos morais; em quarto lugar, a violência psicológica, sexual e virtual e quatro não responderam. Os casos mais citados foram os relacionados a apelidos, prejuízo na autoestima, as agressões físicas e verbais e mudança de comportamento do aluno que está sendo vítima. Diante disso, é preciso que os adultos que têm convívio com essas crianças entendam que elas não praticam os maus-tratos simplesmente por diversão, e sim estão sinalizando que precisam de ajuda, pois podem estar sendo vítimas de alguma violência em casa e estar repercutindo na escola. É importante salientar que não são todos os agressores que pertencem a famílias desestruturadas. Muitas vezes a ausência de afetividade e empatia nas relações familiares, pode ser causa de comportamentos de maus-tratos. Os autores sugerem que os professores precisam lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, devem ser disponibilizadas condições para desenvolver comportamentos mais amigáveis e saudáveis, evitando, quando possível, ações punitivas, como os castigos, as suspensões ou expulsão da escola, que acabam por marginalizá-los temos que aprimorar as técnicas estabelecidas e buscar ajudas com outras instituições para ajudar e intervir o problema de bullying.

Objetivo deste artigo (PIMENTEL; SILVA; SANTOS, 2007) foi retratar a história do racismo na educação, que está dentro da sociedade desde os tempos escravagista e ainda está presente na sociedade. Foi feita uma pesquisa teórica em livros, artigos, teses, dissertações e material eletrônico para compreender como o racismo acontece e que modo ele pode ser eliminado das práticas escolares. Os achados demonstram que a falta de preparo das escolas para receber o aluno negro no dia a dia é evidente e ainda temos preconceito diante das escolas e na sociedade e cabe destacar que a discussão do preconceito racial é fundamental para aqueles que atuam no espaço escolar para a conscientização dos alunos e para que as atitudes a serem ministradas diante do problema abrangente que é o racismo nas escolas e na sociedade seja livros e matérias didáticos e deste modo possa suprir o combate ao racismo.

Menegotto, Pasini e Levandowski (2013) tem por objetivo em seu estudo verificar como ocorre o bullying no Brasil. Foi feita uma revisão bibliográfica e após a compilação dos artigos que se enquadraram nesse critério foi realizada a leitura deles e posteriormente uma discussão e analise dos conteúdos foram encontrados 50 artigos científicos publicados entre 2005 e 2011 diante o processo dos artigos foram reunidos cinco categorias temáticas considerando os temas que foram centrais na discussão dos artigos , caracterização do bullying escolar, repercussões do bullying escolar,

identificação, prevenção, intervenção e políticas públicas, Estes estudos relatam a importância de preparar os professores que não sabem identificar as relações de bullying e nem lidar com elas e a escola precisa pautar a importância de constituir princípios e tolerâncias de respeito nela adquirida

Trevisol e Uberti verificam a compreensão de alunos pré-adolescentes e adolescentes entre 12 e 16 anos de idade que frequentam oitavo ano do ensino fundamental sobre as razões promotoras do bullyng na escola. A amostra foi composta por 171 alunos de ensino fundamental que estudam no oitavo ano de duas escolas centrais de um município de uma região oeste de Santa Catarina foram 64 adolescentes de escola particular, duas turmas e 107 adolescentes de escola pública 5 turmas para coleta de dados com os alunos foi utilizado um questionário com roteiro estruturado de questões tendo como foco situações do cotidiano escolar em que se é evidenciada a violência e como os alunos avaliam estas situações e o que fariam se estivessem envolvidos as respostas dos questionários com a utilização de uma ferramenta online:

Google Docs estes dados foram analisados com base nos objetivos de estudo todos.

Apesar de todas as respostas terem tido percentil expressivos a ênfase recaiu sobre a seguinte resposta: Várias vezes os alunos já presenciaram situações de bullyng na escola, considerando os dados apresentados identifica-se presença de violência na escola e essa violência ocorre na maioria das vezes em formas psicológica. O bullyng é um conflito que envolve pares envolve algo, autores e testemunhas que significa que abordagem comprometida deve prever envolvimento das partes.

Objetivo desse estudo (SILVA; SILVA, 2015) foi investigar o bullyng escolar a partir da perspectiva de professores do ensino fundamental, trata se de uma investigação sobre como eles identificam se as situações desse fenômeno e se intervêm. Estes aspectos são apontados pela literatura como relevantes para o enfrentamento do problema em função de os professores estabelecerem contato mais direto com os alunos o que lhes possibilita realização de intervenções imediatas na ocorrência das agressões.

Participaram 10 professores que lecionavam nas turmas de sexto ano do ensino fundamental, período no qual se localiza um dos picos de vulnerabilidade as práticas do bullyng. Os participantes apresentam as seguintes características: 80% eram do sexo feminino e 20% do masculino a média de idade é de 43.7 anos o tempo médio de serviço é de 14.4, foi utilizada a técnica de coleta de dados um questionário. Os resultados apontam que as categorias mais analisadas foram concepção dos professoras que subsidiam a identificação de episódios de bullyng e intervenções empreendidas por eles sumariamente, os professores investigados demonstram conhecer as principais formas de manifestação do bullyng em termos de natureza física verbal e psicológica, notam se a ausência de aspectos fundamentais para a compreensão e caracterização do bullyng. Essa analise evidencia ainda que o conhecimento insuficiente dos aspectos do bullyng dificultam a identificação na sala de aula e a diferenciação de outros comportamentos recorrentes no ambiente escolar tais como brincadeira e indisciplina.

Verificou-se que os professores investigados recorrem a problematização e discussão das agressões por elas presenciadas envolvendo a turma em sua totalidade e ao mesmo tempo conscientizá-los das consequências negativas dos atos. Os autores sugerem que os melhores resultados tem sido obtidos com intervenções articuladas envolvendo escola, professores, alunos e famílias são adotadas diferentes estratégias como melhoria da gestão de sala.

O objetivo do estudo de Silva e Negreiros (2013) foi descrever relatos de futuros pedagogos e suas experiências vividas na escolarização no que tange a compreensão das atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente executadas por um ou mais estudantes contra seus pares, causando assim a dor e

angustia exercidas dentro de um contexto de desigualdade, este tipo de violência e bem especifico e causa danos a vida de qualquer cidadão. Neste sentido este problema tem sido observado constantemente e ocasionando inúmeras tragédias bem como doenças físicas e mentais. Esta pesquisa foi feita por 11 estudantes da universidade do Piauí de ambos os sexos e matriculados em períodos diferentes. Os dados foram obtidos por meio de método snowball, método que um indivíduo previamente localizado é solicitado a por meio de um procedimento nominativo, nomear outros indivíduos que integram os critérios estabelecidos de modo a assegurar as cadeias de referência.

Durante a escolarização diante dos dados coletados pode se observar que ele está associado a diversos fatores violência física, psicológica ou simbólica destaque se que a escola deveriam ter palestras e pratica de diálogo para maior entendimento sobre o bullying, embora vários estudantes tinham sido alvo eles pensaram diferente fazer a diferença usando a escola para tornar-se um local de aprendizagem e paz deste modo observam que os pais e professores fiquem mais atentos para que as crianças podem viver em harmonia e paz nas escolas e dentro de um contexto sócio educativo na sociedade

3 Objetivo

O objetivo do estudo foi compreender o bullying no ambiente escolar.

4 Método

Foi feita uma pesquisa qualitativa concretizada através de uma revisão de literatura. Inicialmente o tema foi pesquisado em livros, dissertações e teses e posteriormente em base de dados e em periódicos. O método de análise dos textos e dos artigos foi influído pela literatura (NELSON; THOMAS, 2012; CERVO; BERVIAN, 2007), seguindo a ordem de leitura de reconhecimento, leitura seletiva, leitura crítica ou reflexiva e por fim a leitura interpretativa.

5 Resultados e Conclusão

Em relações ao bullying as situações mais presentes que aparecem na educação física e o preconceito com os alunos mais pesados e com sobrepeso que geralmente são os últimos a seres escolhidos ao menos que os outros alunos os mais espertos vejam que tem alguma habilidade fora do comum pra jogar no mesmo time se não sempre são os últimos e muitas vezes ofendidos e descriminados

Eu mesmo presenciei muito isso no meu período de estagio e quando eu ministrei aula em uma escola acontece muito isso daí temos que ser bons profissionais e tomar algumas medidas bem simples ou até drásticas como exemplo de uma medida simples escolher o time, colocar menino e menina no mesmo grupo ou até dar vários tipos de brincadeiras que todos podem brincar igualmente

Basicamente o professor ou profissional tem que explicar que todos tem direitos iguais de brincar, aprender e temos que respeitar as diferenças estabelecidas e temos que pensar antes de falar pra se torna pessoas de bem e com caráter e tudo isso e apenas o começo e temos que levar pro resto da vida

O bullying é identificado na escola com pessoas envolvidas tendo características diversas, pois se trata de uma violência repetitiva e intencional, que às vezes aparece escondida em pequenos atos. A dificuldade em reconhecer o bullying pode ocorrer, também, porque as vítimas normalmente sofrem caladas, com medo de se expor à situação de repreensão. E, acabam ficando presas a tal violência, desenvolvendo diversos problemas em seu próprio desenvolvimento.

Muitos professores não conseguem identificar as manifestações do bullying, por não saberem reagir às situações referentes ao mesmo. Por este motivo, normalmente os alunos evitam expor o problema aos profissionais da educação, por entenderem que nada podem fazer para ajudá-los. A família, juntamente com a escola pode ser o caminho para ajudar no processo de mudanças de ideias, comportamentos e valores no combate as condutas de bullying

6 Considerações finais

Nesse assunto tão delicado o termo de agressividade que se impõe o bullying porque de uma forma ele acaba delimitando a pessoa que está sendo zombada e de certa forma o agressor se acha com o direito de zombar e menosprezar a outra pessoa que não tem limite de saber o que quando e grave o que se está fazendo porque todos em volta por muitas vezes acham legal, engraçado, mas não sabe a gravidade de um

“chingamento”.

Por isso nos educadores e pais devemos ficar atentos com qualquer forma de comportamento diferente para tomarmos medidas bruscas para não ser repetitivo em alguns casos chamar os pais ou ate levar para direção por que se não estamos fazendo virar uma bola de neve sempre vai ocorrer estes atos se tomamos medidas leves e de tal forma isso e muito grave esse tipo de brincadeira ou denominada bullying tem que ser vista com olhos muito mais atentos para evitar e por fim nesse assunto

Mais no meu conceito o melhor jeito de evitar e sim com palestras educativas com filhos e pais para mostrar quando e grave esse tipo de assunto e colocar como agressor e vitima pra saber como dói na pele esse tipo de agressividade e por fim nos alunos valentões e agressores de uma tal forma e nas escolas deixarem os professores mais ligados e preparados com esse assunto

Referências

MENEGOTTO. O.M.L.; PASINI, I.A.; LEVANDOWSKI, G. O bullying escolar no Brasil :uma revisão de artigos científicos. Revista psicológica; teoria e pratica, São Paulo, p. 203215, maio-agost 2013.

PIMENTEL, C.J.J.; SILVA, L.J.; SANTOS, M.A.N. Racismo na escola : um desafio a ser superado, Revista Brasileira , São Paulo, 2007.

SILVA, B.H.E.; NEGREIROS, F. Marcas da escola: relatos de estudantes de pedagogia vítimas de bullying.v.4, n. 2, 2013.

SILVA, J.L.; OLIVEIRA, A.W.; SILVA, I.A.M. Estudo exploratório sobre as concepções e estratégias de intervenção de professores em face do bullyng escolar, São Paulo. 189-199, Set,Dez, 2015.

SOUZA, P,C.; ALMEIDA, P,C,L. Bullying em ambiente escolar. Enciclopédia biosfera, Goiânia v.7, n.12, p. 179, 2011.

TREVISOL, C.T.M.; UBERTI, L. Bullying na escola: a compreensão do aluno no papel de testemunha. Revista Psicologia: teoria e pratica. São Paulo, p.164-176, set- dez, 2015.

TREVISOL, T.M.; DRESH,D. Escola e bullying: a compreensão dos educadores. Revista múltipla de leituras.v.4, n.2, p. 1-2. 2011.

A IMPORTÂNCIA DO FUTEBOL NA EDUCAÇÃO FÍSICA

No documento 1 CAPA - NETWORK EDUCATIONAL (páginas 63-70)