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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Academic year: 2023

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Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2015.

O Debate sobre a questão étnico-racial no Brasil

Para pensar políticas de Promoção da Igualdade Étnico-Racial, consideramos práticas pedagógicas que promovam a igualdade no sentido dos marcos legais acima descritos. Como resultado, teremos uma distribuição de educação muito pior entre os negros do que entre os brancos.

Uma nação plural

Na medida em que se trata de uma relação social, o processo de sentido que produz a “mudança” ocorre em relação às relações de poder. Por outro lado, se houver sinal, se um dos termos de diferença for avaliado positivamente (“não diferente”) e o outro negativamente (“diferente”), é porque há poder.

O Direito à Educação

Segundo SOUZA (2006:26), podemos dizer que as políticas públicas fazem parte de um ramo da ciência política para compreender como e por que os governos escolhem determinadas ações. Durante o período de formulação das políticas públicas, os governos transformam os seus projetos em planos de ação que provocarão as mudanças sociais desejadas.

Antecedentes

No esforço de atender às demandas do Movimento Negro, o tema da Pluralidade Cultural chegou aos sistemas educacionais em 1998 por meio da publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental como proposta de reorientação curricular. O termo “raça”, comum e banal no uso cotidiano, é cada vez mais evitado pelas ciências sociais devido ao seu mau uso.

A implantação da lei 10639/03

Enfatizamos às secretarias de educação e ao ministério: (1) o envolvimento de todos os profissionais da educação e demais funcionários das escolas no processo de formação, bem como a integração de temas étnico-raciais nos cursos de formação inicial e continuada promovidos pelo poder executivo; (2) Dar visibilidade às iniciativas, às boas práticas de reeducação das relações étnico-raciais e à implementação da lei acima mencionada, para que inspirem outras pessoas. O Selo Educação é uma parceria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), com a Secretaria de Ensino Médio, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. (UNESCO), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED). A Secretaria participou da elaboração de um plano municipal de educação que contempla as diretrizes curriculares nacionais para a educação nas relações étnico-raciais.

A Secretaria tem investido recursos para cumprir a resolução do Conselho Nacional de Educação nº. 01/2004, que delibera sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais para o período 2009-2010. Secretaria Municipal de Educação de São Francisco do Conde/BA Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Educação. Secretaria Municipal de Educação de Sapucaia do Sul/RS Secretaria Municipal de Educação de Criciúma/SC.

Escola municipal de educação pré-escolar e educação básica Firmo Santino da Silva (Comunidade Caiana dos Crioulos) - Alagoa Grande/PB. A Equipe Técnica do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação da Porteira é composta por 11 (onze) técnicos que são responsáveis ​​pela implementação e acompanhamento da Lei nº 10.639/03.

O Plano nacional de implementação da 10639/03

O fortalecimento de um marco legal para uma política de Estado

CEERT: Premio Educar para a Igualdade Racial

CEAP: Prêmio Camélia da Liberdade

Nesse período, a representante da secretaria municipal de educação foi a professora Maria Fátima da Silva Souza. Professores de história e de língua portuguesa foram formados no Departamento de Diversidade da Secretaria Municipal de Educação. Secretaria Municipal de Educação Senhor do Bonfim/BA Secretaria Municipal de Educação Simôes Filho/BA.

Em 2009, a Secretaria criou o Centro de Diversidade da Secretaria Municipal de Educação com a disponibilização de cinco profissionais.

Centro Cultural Humaitá: Prêmio Orirerê, cabeças iluminadas 46

Geledés Instituto da Mulher Negra: Concurso Plano de Aula –

A SEPPIR pretendia reconhecer cerca de 100 experiências de unidades escolares de educação básica, secretarias municipais de educação e secretarias estaduais de educação, a fim de divulgar um plano nacional para a implementação de diretrizes curriculares nacionais para a educação sobre as relações étnico-raciais e para o ensino da língua afro. -História e cultura brasileira e africana;

Ponderando sobre as premiações

Histórico do município

O município de Mesquita faz parte da Baixada Fluminense23, ​​é uma das cidades que compõem a periferia urbana do estado do Rio de Janeiro. Seus limites territoriais incluem os municípios de Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Nilópolis e Rio de Janeiro. Em 2014, Mesquita completou 15 anos de emancipação política do município de Nova Iguaçu, tornando-se o mais novo município da Baixada Fluminense.

Tal desigualdade gerou considerável descontentamento popular entre os moradores de Mesquita, o que deu origem ao movimento de emancipação.

O Reconhecimento por meio do Selo Educação para a Igualdade

Segundo dados do censo escolar de 2013, as unidades escolares do município, incluindo creches, pré-escolas e modalidades de Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos, tinham aproximadamente 14 mil alunos matriculados. Desses cadastrados, estão incluídos apenas 16, sendo 08 unidades escolares, 03 escolas quilombolas, 07 Secretarias Municipais de Educação e 01 Secretarias Estaduais de Educação. O município de Mesquita concorreu na categoria Secretarias Municipais de Educação. Segundo registros da SEPPIR, houve três iniciativas municipais que garantiram sua premiação, o projeto “NÃO”, desenvolvido por uma Escola Municipal, em 2009.

A Jornada Pedagógica é um evento voltado à formação de docentes da rede municipal que acontece uma ou duas vezes por ano, sempre promovido pela Secretaria Municipal de Educação.

A elaboração do experimento: O projeto “NO”

Através deste professor, coordenador e participante do projeto, tentamos contato com outros professores via telefone, e-mail e até redes sociais, mas não conseguimos. Quanto ao desenvolvimento do projeto, a professora relata que desde que o projeto foi definido pela SEMED, ela gozou de certa autonomia para propor e realizar atividades sem intervenção direta da direção ou liderança da escola. Cumprindo a carga horária, claro, mas sempre cumprindo as exigências do projeto, que pode ser matutino, vespertino ou noturno, para ter contato com todos os professores da escola.

Quanto ao público-alvo do projeto, inicialmente o “NÃO” alcançaria apenas o segundo segmento, no campo de atuação da professora R, mas com o horário flexível, ela poderia entrar em contato direto com o coordenador pedagógico do segmento do primeiro, e assim por diante. eles decidiram incluir este segmento e a pré-escola.

Atividades desenvolvidas

A Secretaria Municipal de Educação de Porteiras, ao acompanhar o processo educacional, avalia o desempenho das escolas em todas as dimensões curriculares, incluindo a implementação da Lei 10.639/03, e ao final do ano, as escolas apresentam um relatório geral sobre as medidas implementado.

Blog: ferramenta de divulgação do projeto

Blog: Descrição e análise

Continuidade dos experimentos

Considerações sobre a experiência no município de Mesquita

Para Além do Projeto NO: Continuidades e descontinuidades

A lei 10639/03 e sua aplicação em sala de aula

Os cursos profissionalizantes artísticos ainda não foram incluídos na formação da Secretaria, nem seguiram qualquer outra formação. No que diz respeito à formação contínua, a ênfase deve ser colocada no trabalho do Departamento de Diversidade Cultural e Inclusão33 do Departamento de Educação do Ministério da Educação. Durante uma reunião com os professores responsáveis ​​por este departamento, fomos informados que existe um plano para abranger todos os professores dos anos finais do ensino básico.

A secretaria também ganhou uma sala de formação no Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que abrange professores dos anos iniciais do ensino fundamental.

O trato da diversidade étnica e cultural na Escola Municipal

As religiões de base africana, bem como outros grupos minoritários, reivindicaram o seu lugar, mas não sem enfrentarem manifestações de intolerância. É sabido que vários grupos sociais, incluindo a escola, mantêm atitudes preconceituosas e intolerantes para com os seguidores das religiões de base africana. Tais atitudes podem ser explicadas pela difusão da tradição religiosa judaico-cristã. A intolerância religiosa, no caso específico das religiões de base africana, é uma das faces do racismo que atinge a população negra nas escolas brasileiras.

O relator fornece outras informações importantes. Ele observa que um dos efetivos entraves à implementação da lei 10.639/03 nas creches e escolas brasileiras se deve à resistência de diversos profissionais associados a determinadas denominações religiosas, que, como dissemos, tendem acima, a demonizar as religiões. da matriz africana e outros componentes da cultura e da história do povo negro no Brasil.

Vocês já se olharam no espelho? Os alunos e seus “problemas de

Avaliação da lei 10639/03: 10 anos depois

Igualdade nas relações étnico-raciais na escola: Possibilidades e

A consulta realizada entre agosto de 2005 e julho de 2006 em 15 escolas públicas das cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Salvador teve como objetivo ouvir alunos e seus pais ou responsáveis, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, funcionários sobre as possibilidades e desafios para a implementação da lei, bem como a compreensão da dinâmica das relações étnico-raciais no espaço escolar, para interferir nas recomendações para o efetivo cumprimento da lei. O domínio do “discurso da igualdade” nas escolas, que esconde a existência de diferenças e alimenta o mito da democracia racial. A pesquisa finaliza perguntando à equipe pedagógica quais recomendações fariam às diversas esferas ligadas à educação, governamentais e não governamentais, em prol da promoção da igualdade nas relações étnico-raciais na escola.

Ao lado deste importante documento estão as recomendações feitas às famílias, pois ficou claro que existe uma parceria entre a escola e as famílias, é necessário que as famílias se posicionem contra o preconceito e a discriminação, bem como uma das formas de combater preconceito. e o racismo é a participação ativa nos processos de reeducação das relações étnico-raciais propostos pela escola.

Primeiro mapeamento a nível nacional: “Práticas Pedagógicas de

A primeira fase da pesquisa consistiu em catalogar as práticas pedagógicas e os elementos que sustentam essas experiências. Foram escolhidos alguns atores para que pudessem fornecer informações sobre a institucionalização da lei nos níveis estadual e municipal e identificar as escolas que atuam na perspectiva do legislação em questão por meio de questionários virtuais, esses atores foram: CEERT por meio do Prêmio Educar pela Igualdade Racial, secretarias estaduais e municipais de educação e Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB'S). É importante ressaltar que essas 890 escolas não representam um exemplo de escolas que atuam dentro da perspectiva da lei em todo o Brasil. São escolas que foram nomeadas e já funcionam no âmbito da lei, o que significa que outras escolas não o fazem. mencionado pode funcionar perfeitamente, levando em consideração o tema em questão. Globalmente, o estudo conclui que o caráter progressista da lei justifica práticas pedagógicas que a precederam e abre caminho para novas práticas que desconstruam pensamentos racistas enraizados na comunidade escolar.

E por fim, o processo de implementação da lei é muito heterogêneo: algumas escolas estão na vanguarda, em outras o processo é mais lento, demonstrando os avanços, as tensões e as limitações inerentes ao tema.

Outras Reflexões

Referências

Documentos relacionados

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAB - Associação dos Arquivos Brasileiros AC - Arquivo Central B – Instituições externas C - Cidadão CEPAD - Comissão Especial de Preservação do