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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

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Academic year: 2023

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100 Figura 5.22 - Relação entre desempenho pré-teste e pós-teste do estudo I ..100 Figura 5.23 – Distribuição das resoluções segundo os níveis de Raciocínio Combinatório, nº. 113 Figura 5 33 – Nota média dos alunos no Pré-teste e Pós-teste do Estudo II ..115 Figura 5.34 – Distribuição do desempenho dos alunos no pré e pós-teste de.

CONTEXTUALIZANDO A PESQUISA

Analisar as contribuições que uma sequência de ensino construída sob a ótica da Criatividade Matemática pode trazer para o desenvolvimento do raciocínio combinatório em alunos do 2º ano do ensino médio. Quais as possíveis contribuições que uma sequência de ensino construída sob a ótica da Criatividade Matemática pode trazer para o desenvolvimento do raciocínio combinatório em alunos do 2º ano do Ensino Médio?

O CONTEÚDO MATEMÁTICO

  • Situando o objeto de estudo
  • O Raciocínio Combinatório
  • Princípio Fundamental da Contagem
  • Arranjo
  • Permutação
  • Permutação versus Arranjo
  • O desenvolvimento do Raciocínio Combinatório de estudantes da educação básica

Na seção 2.7, descreveremos como alguns estudos utilizaram os conceitos da Análise Combinatória para o desenvolvimento do Raciocínio Combinatório em alunos da educação básica. O trabalho de investigação “O raciocínio combinatório revelado pelo ensino básico”, de Santana e Oliveira (2015), teve como objetivo identificar e classificar o raciocínio que os alunos revelaram no final do ciclo do ensino básico (3.º, 5.º, 7.º e 9.º anos). ano) e 2º ano do ensino médio na resolução de situações-problema envolvendo conceitos de análise combinatória.

Figura 2.1: Relação de Arranjo e Permutação
Figura 2.1: Relação de Arranjo e Permutação

APORTE TEÓRICO

  • A Criatividade
  • Criatividade e Educação
  • A Criatividade Matemática
  • Ensino/aprendizagem na perspectiva da Criatividade Matemática

Além disso, essa ideia se torna um dos pilares para o desenvolvimento da criatividade como uma das alternativas para inovar, inventar, criar e praticar o novo e realizar atividades criativas. As dimensões da criatividade (fluência, flexibilidade e originalidade) são componentes do Teste Torrance de Pensamento Criativo (TTPC), que em alguns estudos, como o de Gontijo (2007), têm sido considerados e utilizados para avaliar o pensamento criativo dos indivíduos, que tornou-se um grande detector de produção criativa (SILVER, 1997). As dimensões da criatividade sobre a resolução de problemas também podem ser vistas na formulação de problemas.

Assim, o estudo da etnomatemática torna-se relevante para a inserção da criatividade matemática no contexto da sala de aula, pois envolve a capacidade natural de explorar conhecimentos que também interessam aos alunos. Problemas trabalhados sob a ótica da criatividade matemática devem proporcionar aos alunos diferentes formas de resolução para atribuir possibilidades que dêem ao aluno a chance de desenvolver fluência, flexibilidade e originalidade. A análise dos dados foi realizada comparando o desempenho entre os casos e a turma, de acordo com as dimensões da criatividade no contexto da resolução e formulação de problemas.

Da análise dos dados, os investigadores concluíram que os alunos demonstraram grande empenho, interesse e motivação na utilização de problemas que se enquadram nos padrões da Criatividade Matemática. As análises permitiram concluir que a forma como os problemas matemáticos são expostos, sob a ótica da Criatividade Matemática, permite que os alunos pensem de maneiras diferentes, levando-os a desenvolver diferentes formas de resolver e formular problemas.

METODOLOGIA

A opção metodológica

As provas foram aplicadas individualmente e o trabalho com a sequência de ensino ficou a critério dos alunos: individualmente ou em grupos de até quatro alunos. Acreditamos que essa opção metodológica contribuiu para esta pesquisa, uma vez que o pesquisador, inserido no campo da pesquisa, pôde observar e descrever os resultados do pré-teste, sequência didática e pós-teste dos sujeitos da pesquisa.

O universo de estudo e os sujeitos de pesquisa

  • Perfil da Escola
  • Os Sujeitos da Pesquisa

É uma escola pública, mantida pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia e oferece os seguintes níveis e modalidades de ensino: ensino fundamental no turno matutino e ensino médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno, além de Juvenil e Educação de Adultos (EJA) no período noturno. Quanto ao ano letivo de nosso interesse, refere-se às turmas do 2º ano do Ensino Médio, a instituição escolar possui uma no período da manhã e outra no período da tarde. Esta escola está dividida em três áreas: Humanidades e suas tecnologias, abrangendo as disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia; Ciências Naturais, Matemática e Suas Tecnologias, composta pelas disciplinas de Física, Química, Matemática e Biologia; e Linguagem, seus códigos e tecnologias, abrangendo Educação Física, Inglês, Artes, Redação e Português.

Dessa forma, cada área tem um dia da semana, no qual é realizada a reunião de Atividade Adicional (AC)11, com carga horária de quatro horas de planejamento de atividades escolares. A escolha do 2º ano do Ensino Médio se deu pelo fato de ser este ano letivo em que é recomendada a formalização da Análise Combinatória, tanto nos documentos oficiais da Secretaria Estadual de Educação - SEC, quanto no Currículo Nacional Parâmetros - PCN. 13 Busca desenvolver projetos em diferentes áreas do conhecimento para uma exposição pública que ocorre dentro da escola, denominada Feira de Ciências.

58 Os participantes do estudo I foram: 26 alunos do 2º ano, do turno vespertino, cujas idades variaram entre 16 e 18 anos, dos quais apenas 20 deles participaram de todas as fases da pesquisa. Em relação ao Estudo II, os participantes foram: 25 alunos do 2º ano, do turno matutino, cujas idades variaram entre 16 e 19 anos, dos quais apenas 20 deles participaram de todas as fases da pesquisa.

Os instrumentos e procedimentos

  • Pré-teste
  • Os Procedimentos e a Construção da Sequência de Ensino
  • Sequência de Ensino
  • O pós-teste

A Tabela 4.2 apresenta as possíveis soluções para o problema tendo em conta as dimensões da Criatividade Matemática. Assim, na Tabela 4.5 apresentamos as possíveis soluções para este problema sob a ótica da Criatividade Matemática. As possíveis resoluções apresentadas na Tabela 4.5 mostram que P4 possui um nível de complexidade intermediário entre P1 e P3, pois apresenta cinco elementos de um conjunto para realizar permutações.

As possíveis resoluções apresentadas no gráfico 4.7 mostram que o P5 se caracteriza como um problema menos complexo que o P2, pois fazer 24 arranjos diferentes torna-se mais fácil do que 210. e a Tabela 4.1, mostra de acordo com Pessoa (2009) que P6 tem um nível de complexidade menor que P2 e P5, pois apresenta apenas quatro elementos do conjunto para fazer ajustes em dois desses elementos. Assim, com o problema do Instrumento Intermediário I, buscamos explorar os conceitos do Princípio Básico de Contagem e, para resolvê-lo, os alunos poderiam utilizar formas, como usar o Princípio Básico de Contagem, a árvore de possibilidades. , lista, entre outras, que apresentamos na tabela 4.11.

O problema do instrumento intermediário II é apresentado no gráfico 4.14, no qual é proposto um processo em que o aluno pode criar ideias práticas para sua solução, citando o uso de letras. O problema do Instrumento Mediador Domiciliar II, apresentado na tabela 4.15, trata de fatos da realidade regional dos alunos, devido ao fato de existir uma universidade pública na região.

Figura 4.2 – Desenho da sequência de ensino
Figura 4.2 – Desenho da sequência de ensino

Procedimentos da Análise

73 Espera-se, com os pontos aeb no problema sobre o instrumento mediador III, que os alunos alcancem como resultado 12 e 24 possibilidades de caracterizações de seres vivos para as tarefas 1 e 2 respectivamente. outras coisas, objetivamos analisar em dois estudos se houve contribuição do processo de ensino para o desenvolvimento do raciocínio combinatório dos alunos. A partir daí, utilizamos três categorias analíticas de respostas a problemas com os níveis de Raciocínio Combinatório apontados por Santana e Oliveira (2015): Ausência de Raciocínio (R1), Indicação de Raciocínio (R2) e Presença de Raciocínio (R3).

A Figura 4.4 mostra a equivalência entre os níveis de Raciocínio Combinatório e as categorias de resposta do problema. Para a análise da criatividade matemática dos alunos no pré-teste e pós-teste, foram consideradas apenas as resoluções apresentadas corretamente, implicando a análise do raciocínio combinatório identificado como presença de raciocínio (R3). 76 Permutation, atribuindo o cálculo fatorial, e no terceiro ele usou uma lista para listar todas as possibilidades de resolver o problema.

Assim, o aluno foi fluente e flexível na resolução do problema utilizando diferentes formas (árvore de possibilidades, fórmula de permutação e lista) que utilizaram diferentes pensamentos para resolver o mesmo problema. No próximo capítulo, pode-se avaliar uma análise que leva em consideração as conclusões dos alunos participantes de ambos os estudos.

Figura 4.5 – Exemplo de resposta que o estudante foi Fluente e Flexível em P4 do teste
Figura 4.5 – Exemplo de resposta que o estudante foi Fluente e Flexível em P4 do teste

ANÁLISE

Análise do Estudo I

  • Análise do Pré-teste
  • Sequência de Ensino do Estudo I
  • Análise do Pós-teste do Estudo I
  • Síntese da Análise do Pré-teste e o Pós-teste

A Figura 5.5 mostra a distribuição das resoluções por níveis de raciocínio combinado por problema. Na Figura 5.9 podemos ver uma resolução categorizada em “Outras”, elaborada pelo aluno E8 em um problema de Permutação (P1). A Figura 5.14 mostra a solução do aluno E11, e parece que ele usa pelo menos duas formas para o ponto a e para o ponto b.

Na Figura 5.15, pode-se observar a distribuição das resoluções de pós-teste apresentadas pelos 23 alunos nos seis problemas, de acordo com o nível de Raciocínio Combinatório. 92 Figura 5.15 – Distribuição das decisões segundo níveis de Raciocínio Combinatório pós-teste no Estudo. A Figura 5.18 apresenta um exemplo do uso da Fórmula de Arranjo em P2 e da Fórmula de Permutação em P3 nas decisões do aluno E16.

A Figura 5.19 mostra a porcentagem de acertos por item dos 23 alunos no pré-teste e pós-teste. A Figura 5.19 mostra que os alunos não conseguiram resolver satisfatoriamente os problemas do teste preliminar.

Figura 5.2 - Exemplo de resolução categorizada com Indício de Raciocínio (R2)
Figura 5.2 - Exemplo de resolução categorizada com Indício de Raciocínio (R2)

Análise do Estudo II

  • Análise do Pré-teste
  • Sequência de Ensino do Estudo II
  • Análise do Pós-teste do Estudo II

Após percorrer os grupos e responder algumas perguntas, a pesquisadora pediu aos alunos que compartilhassem suas respostas. No quarto encontro, os alunos foram convidados a socializar as soluções dos problemas de casa do Instrumento de Mediação II, e nos demais encontros a pesquisadora incentivou e esclareceu as dúvidas nos grupos, conforme figura 5.29. Nos problemas de ajustamento, o P2 foi o problema em que os alunos apresentaram pior desenvolvimento do raciocínio.

Com isso, os alunos apresentaram raciocínios em que o grau de dificuldade se comportou da seguinte forma, em relação aos problemas de Arranjo: 𝑃2 < 𝑃6 = 𝑃5. Conforme mostra a Figura 5.32, nota-se que os alunos não obtiveram sucesso na resolução dos problemas apresentados no pré-teste com apenas 2 dos 20 alunos. No entanto, é possível, na Figura 5.32, verificar que após a aplicação da sequência de ensino, que se baseou na criatividade matemática, os alunos conseguiram alcançar melhores níveis de acertos quando resolveram os mesmos problemas no pós-teste.

1. Os alunos conseguiram desenvolver um leque de soluções mais variado no pós-teste do que no pré-teste, tornando-se mais fluentes e flexíveis. 2. Após a aplicação da sequência de ensino, os alunos conseguiram alcançar melhores níveis de raciocínio combinatório. Em relação ao nível de complexidade, de acordo com a magnitude dos problemas de permutação, os alunos alternaram o nível de dificuldade entre P3 e P4.

Os alunos mudam os níveis de complexidade dos problemas de arranjo e permutação ao lidar com a resolução de vários problemas.

Figura 5.23 – Distribuição das resoluções segundo os níveis de Raciocínio Combinatório, no pré-teste do Estudo  II
Figura 5.23 – Distribuição das resoluções segundo os níveis de Raciocínio Combinatório, no pré-teste do Estudo II

Imagem

Figura 2.1: Relação de Arranjo e Permutação
Figura 2.2 - Percentual de acertos por ano de escolarização e por significado de Combinatória do problema
Tabela 2.1- Distribuição dos esquemas na solução de situações problema de Análise Combinatória
Figura 2.5 – Desempenho dos estudantes no raciocínio combinatório na educação Básica
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Referências

Documentos relacionados

Em relação ao sexo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos; quanto às áreas de formação, os estudantes de cursos das ciências humanas foram os que se mostraram