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A formação do enfermeiro: contradições e desafios à prática pedagógica.

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Academic year: 2017

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A FORMAÇÃO DO ENFERMEI RO: CONTRADI ÇÕES E DESAFI OS À PRÁTI CA PEDAGÓGI CA

1

Joelm a Bat ist a Tebaldi Pint o2 Alda Muniz Pepe3

Est e est udo aborda a t em át ica currículo, prát ica pedagógica e form ação do enferm eiro que, na at ualidade, t em t om ado espaço r elev an t e n o debat e acadêm ico. Assim , bu scou - se con h ecer em pir icam en t e e descr ev er analit icam ent e a r ealidade acadêm ica da for m ação do enfer m eir o no Cur so de Gr aduação em Enfer m agem da Un iv er sidade Est adu al de San t a Cr u z. Tr at a- se de est u do descr it iv o, qu e pode pr opor cion ar n ov a v isão do p r ob lem a, t en d o t id o o cu id ad o d e ob ser v ar , d escr ev er e ex p lor ar asp ect os d a sit u ação, in t er p r et an d o a r ealidade, sem n ela in t er f er ir par a m odif icá- la, est an do, con seqü en t em en t e, aber t o a n ov os est u dos. Par a a n á l i se d o s d a d o s, u t i l i zo u - se e st a t íst i ca d e scr i t i v a co m cá l cu l o d e f r e q ü ê n ci a si m p l e s e p e r ce n t u a l . Sint et icam ent e, os r esult ados apont ar am que os pr ofessor es e alunos t êm dificuldade em conceit uar cur r ículo. E o cu r r ícu l o e st u d a d o se ca r a ct e r i z a co m o d o t i p o co l e çã o , co m u m a p r á t i ca p e d a g ó g i ca v o l t a d a , pr edom inant em ent e, par a o m odelo t r adicional e, em conseqüência, a for m ação do enfer m eir o cont inua t endo car act er íst icas do m odelo biom édico- t ecn icist a.

DESCRI TORES: cur r ículo; docent es; papel do pr ofissional de enfer m agem

NURSI NG EDUCATI ON: CONTRADI CTI ONS AND

CHALLENGES OF PEDAGOGI CAL PRACTI CE

Th is st u d y d eals w it h t h e n u r sin g cu r r icu lu m , p ed agogical p r act ice an d ed u cat ion . Now ad ay s, t h is t hem e has t aken up considerable space in academ ic debat es. Thus, t his st udy aim ed t o get em pirical knowledge and provide an analyt ical descript ion of t he academ ic realit y of nursing educat ion at Sant a Cruz St at e Universit y in t he undergraduat e nursing course. This is a descript ive st udy, which m ay provide a new view of t he problem , w it h car eful obser v at ion, descr ipt ion, and ex plor at ion of t he sit uat ion aspect s, int er pr et ing t he r ealit y , w it hout int erfering in it and, consequent ly, being open t o new st udies. Descript ive st at ist ics w it h sim ple frequency and per cent age calculat ion w as applied. I n sum m ar y, r esult s indicat e t hat pr ofessor s and st udent s have difficult ies t o evaluat e t he cur r iculum . I n addit ion, t he cur r iculum under st udy is char act er ized as a collect ion cur r iculum , w it h a pedagogical pr act ice pr edom in an t ly dir ect ed at t h e t r adit ion al m odel. Hen ce, n u r sin g edu cat ion st ill show s feat ur es of t he biom edical- t echnical m odel.

DESCRI PTORS: cur r iculum ; facult y ; nur se’s r ole

LA FORMACI ON DEL ENFERMERO: CONTRADI CCI ONES Y

DESAFÍ OS DE LA PRÁCTI CA PEDAGÓGI CA

Est e est udio t r at a de la t em át ica cur r ículo, pr áct ica pedagógica y for m ación del enfer m er o, que en la act ualidad v iene t om ando espacio r elev ant e en el debat e académ ico. Así, buscam os conocer em pír icam ent e y descr ibir analít icam ent e la r ealidad académ ica de la for m ación del enfer m er o en la car r er a de Enfer m er ía de la UESC. Se t r at a de un est udio descr ipt iv o que puede pr opor cionar una nuev a v isión del pr oblem a, t eniendo cuidado de obser v ar , descr ibir y ex plot ar aspect os de la sit uación, int er pr et ando la r ealidad, sin int er fer ir en ella par a m odificar la y, consecuent em ent e, abier t o a nuevos est udios. Par a el análisis de los dat os, ut ilizam os la est adíst ica descript iva con cálculo de frecuencia sim ple y porcent ual. Sint ét icam ent e, los result ados señalaron que los pr ofesor es y los alum nos t ienen dificult ades par a concept ualizar cur r ículo. Y el cur r ículo est udiado se caract eriza dent ro del t ipo colección, con una práct ica pedagógica volcada, predom inant em ent e hacia el m odelo t radicional y, en consecuencia, la form ación del enferm ero sigue t eniendo caract eríst icas del m odelo biom édico-t ecn icisédico-t a.

DESCRI PTORES: cur r ículo; docent es; r ol de la enfer m er a

(2)

I NTRODUÇÃO

N

a h i st ó r i a d a f o r m a çã o su p e r i o r d e enfer m eir os no Br asil, pode- se v er ificar que houv e qu at r o m u dan ças cu r r icu lar es, sem qu e n en h u m a delas prom ovesse m udanças significat ivas na prát ica dos profissionais( 1- 3). Considera- se que isso se deve ao f at o da pr át ica pedagógica dos f or m ador es de enfer m eir os não t er em acom panhado as m udanças cu r r icu lar es p r et en d id as, n o q u e t an g e aos seu s pr essu post os f ilosóf ico- m et odológicos e obj et iv os, m ant endo t r aços m ar cant es da pr át ica pedagógica t r a d i ci o n a l( 4 - 6 ). Essa p r á t i ca p e r p e t u a o m o d e l o biom édico- t ecnicist a( 7 ) que se opõe à for m ação do enfer m eir o r equer ido pela cont em por aneidade.

Hoj e, percebe- se o Cuidado Hum ano( 8- 9), em out ra dim ensão, que evoluiu para o “ par do at o de saúde”, sendo esse com pr eendido com o um a t r oca ent r e suj eit os, no at endim ent o ao cuidado int egr al. En t r e t a n t o , a t é a d é ca d a d e n o v e n t a , i sso n ã o chegav a a ser m ot iv o de gr andes pr eocupações. A palavra cuidado era pouco ut ilizada, e o t erm o m ais usado er a assist ên cia, o que im plicav a em pr est ar assist ência de enferm agem , at o esse, que, sob out ra ótica, era realizado sem refletir sobre o seu significado p ar a q u em r eceb ia o cu id ad o, n em p ar a q u em o pr est av a.

Por ou t r o lad o, a f or m ação est ev e q u ase sem pr e ligada a at iv idades de nat ur eza t écnica. O cuidado adm inist rado pelos profissionais não raro é realizado de form a m ecânica, nort eado por t arefas, seg u i n d o r i g i d a m en t e n o r m a s e p r escr i çõ es. As relações pessoais, por sua vez, quase sem pre seguem fr ágeis.

Co m b a se n e ssa p e r sp e ct i v a é q u e se percebe, com a aprovação do novo currículo m ínim o par a os cur sos de enfer m agem no Br asil, apr ovado segundo Port aria 1721/ 94 do Minist ério da Educação e Cultura ( MEC) , o desej o de trabalhar com a tem ática “ Cur r ículo” e “ Pr át ica Pedagógica”, na for m ação do en f er m eir o.

Pa r t i u - se d o p r e ssu p o st o d e u m a int erdependência ent re o currículo, que represent a a pret ensão, o que e com o deve ser a form ação, e a prát ica pedagógica que deve dar vida a esse plano, sendo, pois, o processo de form ação acadêm ica.

Per cebe- se, adicionalm ent e, a necessidade de estudos m ais específicos, direcionados a realidades co n cr e t a s, v i v i d a s n o co t i d i a n o p r o f i ssi o n a l pedagógico.

Daí nosso int ent o de realizar um est udo que focasse a r ealidade v iv ida enquant o docent e e co-part ícipe de sua adm inist ração, um a vez que houve a opor t unidade de vivenciá- lo enquant o pr ofessor a, coor denador a de Colegiado de Cur so e Dir et or a do Depart am ent o de Ciências da Saúde.

Nesse sent ido, apresent a- se o problem a e o obj etivo deste estudo questionando se a m udança de currículo alterou a prática docente e, por conseguinte, m odificou a form ação do enferm eiro. I sso porque se a cr e d i t a - se q u e , se e ssa m u d a n ça ( d a p r á t i ca pedagógica) não se confirm a, o enferm eiro egresso d o Cu r so d e Gr a d u a çã o e m En f e r m a g e m d a Un iv er sidade Est adu al de San t a Cr u z ( UESC) , n ão está sendo form ado segundo as exigências dos nossos dias, ou sej a, form ação do enferm eiro requerido pela con t em por an eidade.

Assi m , é i m p o r t a n t e r e a f i r m a r q u e e st e trabalho não buscou apresent ar um a propost a pronta de nenhum m odelo de currículo ou prát ica pedagógica e nem t am pouco de explorar t oda a profundidade da form ação de enferm eiros, bem com o dos elem ent os f a ci l i t a d o r e s e d e d i f i cu l d a d e s i n f l i g i d o s p e l a s m u d an ças ev ocad as p elos SENADEn s - Sem in ár io Na ci o n a l d e D i r e t r i ze s p a r a a Ed u ca çã o e m Enfer m agem no Br asil.

Mi st e r r e ssa l t a r a i n d a q u e se v i so u considerar o m om ent o acadêm ico vivido pelo Curso est udado à época da publicação da Resolução CNS/ CES Nº 3 , d e 2 0 0 1 , q u e i n st i t u i u a s D i r e t r i ze s Cu r r i cu l a r e s d o Cu r so d e Gr a d u a çã o e m En f er m ag em .

OBJETI VOS

Obj et iv o Ger al

Descrever e explicar a prát ica docent e, no Cur so de Enfer m agem da Univ er sidade Est adual de Sa n t a Cr u z ( UESC) e m su a co e r ê n ci a co m o s pr incípios e pr et ensões do cur r ículo at ual ( Por t ar ia 1721/ 94 do MEC) .

Obj et iv os Específicos

(3)

- An a l i sa r a p r o p o st a cu r r i cu l a r d o Cu r so d e Gr ad u ação em En f er m ag em d a UESC, n o q u e se r efer e a:

- concepções filosófico- m et odológicas ( pr essupost os e obj et ivos) ;

- car act er íst icas/ per fil do pr ofissional que obj et iv a f or m ar ;

- organização curricular.

MÉTODOS

O presente estudo é de natureza descritiva e foi realizado na Universidade Estadual de Santa Cruz, localizada no Município de I lhéus, Região Sul do Estado Bahia e em Hospit ais e Post os de Saúde ( cam po de aulas prát icas e est ágios supervisionados dos alunos do Cur so de Gr aduação em Enfer m agem – UESC) , no Município de I tabuna, área de influência da UESC, cu j a p op u lação est ev e com p ost a p or Docen t es e Discent es da UESC.

Fo r a m co n si d e r a d o s a l g u n s cr i t é r i o s d e inclusão par a a seleção da am ost r a do est udo: ser p r o f e sso r q u e l e ci o n o u o u l e ci o n a n o Cu r so d e Gr aduação em Enfer m agem da UESC, na condição de efet ivo ou subst it ut o, e ser aluno do 8º sem est re do Curso, com pondo um a população de 72 docent es e 4 1 d i sce n t e s a se r e m p e sq u i sa d o s. D e ssa p o p u l a çã o , f o r a m sel eci o n a d o s p a r a a p esq u i sa aqueles com pareceram no dia da colet a de dados no período de m arço a j unho de 2001. Desse m odo, a a m o st r a co n st i t u i u - se d e 4 5 p r o f e sso r e s e 3 7 discent es, ou sej a, 82 suj eit os.

Os inst r um ent os de colet a de dados for am com post os por um quest ionário direcionado para os docent es e um para os discent es, am bos const ando d e q u e st õ e s a b e r t a s e f e ch a d a s, e r o t e i r o s d e observação diret a com regist ro escrit o das at ividades t eórico- prát icas dos docent es e discent es durant e as au las, r eu n iões d o Dep ar t am en t o d e Ciên cias d a Sa ú d e e Co l e g i a d o d o Cu r so d e Gr a d u a çã o e m Enferm agem da UESC, do cot idiano do Curso, sendo com plet ada pela análise de docum ent os.

Par a an ál i se d o s d ad o s q u an t i t at i v o s f o i ut ilizada a est at íst ica descrit iva ( m édia, percent uais e freqüências) . Os dados colet ados nas observações diretas das aulas teórico- práticas, atividades docentes e discentes, observação de reuniões do Departam ento de Ciências da Saúde, obser v ação do cot idiano do Curso, ent revist a com dirigent es do Depart am ent o e

Colegiado e análise de docum ent os per m eiam est e est udo, qualit at iv am ent e, j unt ando- se com o dados com plem ent ar es àqueles das t abelas, esclar ecendo, sustentando e/ ou am pliando a possibilidade de análise dessas tabelas, bem com o a discussão dos resultados e as suas conclusões.

An a l i so u - se o s d a d o s r e l a t i v o s à com preensão que os docent es e discent es do Curso t êm de cu r r ícu lo, à lu z do con ceit o t r abalh ado n a disciplina Currículo do Mestrado em Educação – UESC/ UFBA ( 1995) ; para o it em t ipos de currículo, construi-se um r efer encial de acor do com a abor dagem de dois est u diosos( 1 0 - 1 1 ) do t em a qu e t r abalh am com Tipologia de Cur r ículo; par a a t em át ica abor dagen s d o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m e p r á t i c a s d o cen t es, elab or ou - se u m r ef er en cial a p ar t ir d e aut ores( 4,12) que t rabalham com o t em a em quest ão. Tom ou- se, t am bém , com o r efer ência o docum ent o da Associação Br asileir a de Enfer m agem : pr opost a de nov o cur r ículo par a o cur so de enfer m agem : a form ação do enferm eiro( 13) e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enferm agem( 14) . A pr esent e pesquisa t ev e com o r efer encial ét ico a Resolu ção do Con selh o Nacion al de Saú de ( CNS) d e Nº 1 9 6 / 9 6 , q u e d isp õe sob r e p esq u isas envolvendo seres hum anos ( Aprovação pelo Com it ê de Ética da Santa Casa de Misericórdia de I tabuna) e a ssi n a t u r a d e t o d a a m o st r a d o Te r m o d e Consent im ent o Livre e Esclarecido.

ANÁLI SE E DI SCUSSÃO DOS RESULTADOS

An t es d e se p assar ao s r esu l t ad o s, v al e regist rar a m arcant e carência de est udos referent es à Prát ica Pedagógica dos docent es de Graduação em Enferm agem , bem com aqueles volt ados ao currículo desse m esm o Curso. Mister ainda ressaltar que esses m esm os estudos são inexistentes no tocante ao Curso de Graduação em Enferm agem da UESC.

(4)

de capacit ação st r ict o sensu, em cont at o form al com Cur so/ disciplina de Capacit ação Pedagógica. Quase a m et ad e d a am ost r a t em en t r e 6 e 1 5 an os d e se r v i ço n a UESC e a m a i o r i a t e v e e x p e r i ê n ci a docen t e an t er ior à UESC em Cu r sos de For m ação d e Té cn i co e d e Au x i l i a r d e En f e r m a g e m , o n d e m inist raram ou m inist ram disciplinas do t ronco pré– p r o f i s s i o n a l e p r o f i s s i o n a l . D o s q u e e x e r c e m at ividade t écnica at ual, a m aioria at ua em hospit ais ou na adm inist ração dos serviços de saúde. Trat ou-se, p ois, d e am ost r a id eal d e su j eit os p ar a est a pesquisa, vist o est arem em cont at o com os cam pos de t rabalho do enferm eiro e ocupados t am bém com a for m ação de enfer m eir os.

Quant o ao Ano de Conclusão da Graduação, a m aioria graduou- se no curso oferecido pela UESC ent r e os anos 80 e 2000, ist o é, nas duas últ im as décadas, significando que a m aioria deles ( 80% ) foi graduada segundo o “ ant igo” Currículo, que vigorou ent re os anos de 1972 a 1997 e, port ant o, deveria, teoricam ente, ter conhecim ento da reform a curricular. Trabalhou- se, ainda, com am ost ra de alunos do últ im o sem est re do Curso, t am bém com m aioria absolut a do sex o fem inino ( 81% ) , em faix a et ár ia ent re 22 e 33 anos, e m édia de idade de 23 anos. Por t an t o, u m g r u p o d e f or m an d os j ov en s, e q u e t am b ém con f ir m a a en f er m ag em com o p r of issão pr eponder ant em ent e fem inina.

As Tab el as 1 e 2 i l u st r am o s r esu l t ad o s obt idos da aproxim ação das concepções de currículo d e p r of essor es e alu n os p esq u isad os, p er m it in d o per ceber qu an t o su as con cepções est ão pr óx im as ( professores e alunos) , o que autoriza concluir que a m aior ia d os d ocen t es e, con seq ü en t em en t e, d os alunos parecem não saber conceit uar currículo.

Tabela 1 - Dist ribuição da am ost ra dos docent es do Cu r so d e Gr a d u a çã o e m En f e r m a g e m d a UESC, segundo a Concepção de Cur r ículo pelos docent es con f or m e r ef er en cial t eór ico adot ado. I lh éu s, BA, 2 0 0 1

Tabela 2 – Distribuição da am ostra dos alunos do Curso de Graduação em Enferm agem da UESC, segundo a Concepção de Currículo, conform e referencial t eórico adot ado. I lhéus, BA, 2001

o l u c í r r u C e d o ã ç p e c n o

C %

r a l u c ir r u c e d a r g o m o c s a n e p a a u ti e c n o

C 21 46,6

) o s u f n o c , o g a v ( o ti e c n o c o m o c e d i c n i o c o ã

N 9 20,0

o ti e c n o c o m o c e t n e m l a i c r a p e d i c n i o

C 7 15,5

" e a ti v m u l u c ir r u c " m o c e d n u f n o

C 5 11,1

r a u ti e c n o c u i u g e s n o c o ã

N 2 4,4

o ti e c n o c o m o c e t n e m a ir o t a f s it a s e d i c n i o

C 1 2,2

l a t o

T 45 100

A m aioria dos docentes pesquisados ( 62,3% ) , apesar de afirm ar conhecer as razões que levaram a ABEn - Associação Br asileir a de En f er m agem( 1 3 ) a propor reform a do Currículo do Curso de Graduação em Enfer m agem - 1972 ( Cur r ículo Ant igo) , quando solicit ados a ex plicar essas r azões, não conseguem em it ir j u st if icat iv a q u e se ap r ox im asse d as r eais razões. Observou- se, ainda, que, apesar da m aioria d e sse s su j e i t o s i n f o r m a r t e r co n h e ci m e n t o d a s m udanças pr et endidas par a o Cur so de Gr aduação em Enferm agem da UESC, quando solicit ados a cit ar essas m u d an ças, n ão co n seg u em r esp o st as q u e co i n ci d i sse m , co e r e n t e m e n t e , co m a r e f o r m a cur r icular pr et endida.

Além da dificuldade em conceit uar currículo, os docent es t iveram lim it ações ao cit ar as principais m udanças trazidas pelo “ Novo” Currículo para o Curso de Graduação em Enferm agem da UESC.

Do p r ocesso com p ar at iv o en t r e as car g as h or ár ias d o cu r r ícu lo “ an t ig o” e cu r r ícu lo “ n ov o”, observou-se que, da carga horária total do Curso, hoje com 3.825 horas, da ordem de 41% desse tem po está destinado às disciplinas consideradas da área hospitalar e apenas 21% é ocupado por disciplinas da área de saúde colet iv a. Conv ém obser v ar que esses dados m ant iv er am coer ência com r esult ados de pesquisa anterior, quando se detectou que, da carga horária total do Cur so de 2. 970 hor as, 44, 4% er a dest inada às disciplinas ligadas à área hospitalar e apenas 13,1% às disciplinas da área de saúde pública(15).

Concernent e ao t ipo do Currículo, segundo a t i p o l o g i a p r o p o st a( 1 0 - 1 1 ), a m ai o r i a d o s d o cen t es p e sq u i sa d o s, p e l a s su a s r e sp o st a s, d e m o n st r a conceber o atual currículo, com o um currículo do tipo coleção, car act er izado por pr incípios or ganizat iv os, desint egr ados, isolados e r ígidos. Nesse currículo, o c o n h e c i m e n t o ( co n t e ú d o ) é h i e r a r q u i z a d o . Os conteúdos são obrigat órios, separados uns dos out ros; o co n h eci m en t o / co n t eú d o é d i s c i p l i n a r / f e c h a d o, e s p e c i a l i z a d o ; e c o n s i d e r a d o c o m o p r o p r i e d a d e

o l u c í r r u C e d o ã ç p e c n o

C %

r a l u c ir r u c e d a r g o m o c s a n e p a a u ti e c n o

C 21 58,8

e a ti v m u l u c ir r u c m o c e d n u f n o

C 12 32,4

o ti e c n o c o m o c e t n e m l a i c r a p e d i c n i o

C 2 5,4

) o s u f n o c , o g a v ( o ti e c n o c o m o c e d i c n i o c o ã

N 1 2,7

o c n a r b m

E 1 2,7

o ti e c n o c o m o c e t n e m l a t o t e d i c n i o

C 0 0,0

l a t o

(5)

sagr ada de poucos. A relação ent re as disciplinas é do t ipo f ech ada, com os con t eú dos delim it ados em relação vert ical. O cont eúdo est á nas m ãos de quem o en sin a e qu em o av alia, podendo cada pr ofessor at uar à sua m aneir a dent r o de lim it es pr escr it os. As disciplinas são isoladas por t ar efas in div idu alizadas. Quant o à av aliação da apr endizagem , t al cu r r ícu lo v alor iza a subser v iência e passiv idade do aluno face ao co n h eci m en t o , p r o m o v en d o o i n d i v i d u al i sm o e in t r od u zin d o a lóg ica d as r elações d e m er cad o n o sist em a de ensino ( prevalece a quant idade).

No q u e se r ef er e à con cep ção d e Pr át ica Ped ag óg ica, os r esu lt ad os ob t id os n os p er m it em afir m ar que a m aior ia dos docent es t em um a idéia de pr át ica pedagógica apr ox im ada ou coin ciden t e com a concepção t r adicional, conform e propost a( 10), r e v e l a d a p o r a çõ e s t é cn i co - m e ca n i ci st a s, e m d e t r i m e n t o d e a b o r d a g e m e a çõ e s h u m a n i st a s, preconizadas pela reform a curricular, est ando esses dados con fir m ados pela opin ião dos alu n os. Esses dados est ão apresent ados nas Tabelas 3 e 4.

A classif icação das con cepções de Pr át ica pedagógica com o: Tradicional ( CT) , Hum anist a ( CH) e Va g o / Co n f u so / I m p r e ci so ( CVCI ) f o i f e i t a considerando- se o critério “ estar próxim o ou não” dos co n ce i t o s d e Pr á t i ca Pe d a g ó g i ca( 1 0 ) ( CT e CH ) , con st r u íd os/ d escr it os, seg u n d o 1 1 it en s: en sin o, h om em , m u n do, sociedade- cu lt u r a, con h ecim en t o, educação, escola, ensino apr endizagem , pr ofessor -aluno, m et odologia e avaliação.

Tabela 3 – Dist r ibuição num ér ica e per cent ual, da am ost r a dos docent es do Cur so de Gr aduação em En f er m ag em d a UESC, seg u n d o a Con cep ção d e Prát ica Pedagógica. I lhéus, BA, 2001

As inform ações de quase 80% dos docent es cor r ob or ar am com a con clu são d e q u e a r ef or m a cu r r i cu l a r n ã o d e t e r m i n o u m u d a n ça d a Pr á t i ca Pedagógica, em função do “ novo” Currículo. Os dados obtidos por entrevista com o Diretor do Departam ento de Ciên cias da Saú de t am bém r ev elar am isso, ao afir m ar.

Sim , houve m udança, m as m uit o pouco. E as m udanças

havidas foram devidas à capacit ação docent e e im plant ação do

cur so de m edicina, com o m odelo do PBL. E os pr ofessor es

subst it ut os que sem pre t razem um a propost a m ais abert a. Não

acho que a reform a curricular contribuiu para a m udança na prática

pedagógica.

Co n cl u i u - se q u e , co m o p a r t e d a p r á t i ca d ocen t e, as Pr á t i ca s d e Pl a n ej a m en t o n ão t êm o car át er d e ações in t eg r ad as, n em a p ar t icip ação, reafirm ando o currículo com o do tipo coleção( 10- 11) . E, ainda, reforça o ensino num a abor dagem t r adicional, ou sej a, “ em t od as as su as f or m as, cen t r ad o n o pr ofessor ” e o aluno é consider ado com o “ inser ido no m undo que irá conhecer at ravés das inform ações que lhes ser ão for necidas e que se decidiu ser em im port ant es e út eis para ele”.

Em r elação aos d om ín ios d a ap r en d izag em trabalhados pelas disciplinas, conclui- se que a m aioria dos docent es ex er cit a apenas aspect os do dom ínio cognit ivo, dando m enor atenção aos dom ínios afetivos e psicom otor, ocorrendo desarm onia entre os dom ínios cognit iv o, afet iv o e psicom ot or e, por conseguint e, não atendendo a form a plena do cuidado hum anizado, r e q u e r i d o p e l o a t o d e sa ú d e . É n e ce ssá r i o co m p r e e n d e r q u e h u m a n i za r o p r o ce sso d e at endim ent o à saúde requer com pet ências afet ivas e com p et ên cias p sicom ot or as, além d os r eg ist r os e com pet ências cognit iv as.

Apesar dos docent es consider ar em que há in t egr ação en t r e as disciplin as do Cu r so, essa se caract eriza com o um a int egração t radicional, com os pr é- r equisit os for t em ent e ident ificados e cont eúdos bem delim it ados em e por disciplin a. Nesse caso, acredit a- se que os conceit os de int erdisciplinaridade e m ult idisciplinaridade, ainda não foram levados em consideração ou, m esm o, não est ão elaborados pelos docent es, expressando ent ão falt a de int egração no pr ocesso de for m ação do enfer m eir o.

Ora, se a contem poraneidade está a requisitar/ exigir um profissional enferm eiro que tenha um perfil, garant ido por form ação, que lhe perm it a desenvolver com p et ên cias e h ab ilid ad es g er ais, v olt ad as p ar a at enção à saúde; t om ada de decisões; com unicação;

o ã ç p e c n o

C %

l a n o i c i d a r

T 18 40,0

a t s i n a m u

H 10 22,2

a s i c e r p m

I 14 31,2

a t s o p s e r m e

S 3 6,6

l a t o

T 45 100

o ã ç p e c n o

C %

l a n o i c i d a r

T 26 70,3

a t s i n a m u

H 0 0,0

o s u f n o c , o g a

V 6 16,2

i e s o ã

N 3 8,1

o c n a r

B 2 5,4

l a t o

T 37 100

(6)

l i d er an ça; ad m i n i st r ação e ed u cação p er m an en t e, conform e prevêem as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enferm agem( 14), pode- se, desde j á, com pr eender que a for m a “ ant iga” de se relacionar com o conhecim ent o não m ais t em lugar/ espaço nesse novo contexto. Até m esm o porque a idéia de Program a de Disciplina, “guardado no arquivo”, perde com pletam ente o seu valor em um m undo, onde novas inform ações acont ecem int ensam ent e, e que o aluno não m ais depende do professor, com o única fonte de acesso a essas inform ações. Assim sendo, cabe aos professores perder o m edo de inovar e “ convidar” o al u n o a f azer p ar t e d esse esf o r ço d e b u sca d e conhecim ento, não apenas na condição “antiga” de aluno passivo, m as com o parceiro, que deve se com port ar com o sujeito do par pedagógico, partícipe do processo ensino- aprendizagem.

D e sse m o d o , e m p r i n cíp i o , p a r a se r e m at endidas as Diret rizes Curriculares, acredit a- se ser n e ce ssá r i a a p r e o cu p a çã o co m a f o r m a çã o d o enfer m eir o, t om ando com o r efer ência, não apenas cont eúdos r icos e habilidades desconect ados ent r e si , m a s, t a m b é m , t r a b a l h a r ca t e g o r i a s d e com pet ências t ais com o: ent ender e operar m últ iplas linguagens; com preender fenôm enos biopsicossociais que condicionam a saúde; tom ar decisões que incluam e respondam ao que ordinariam ente ocorre e é feito; en t en d er e r esp on d er ao in éd it o e/ ou in u sit ad o; co n st r u i r a r g u m e n t o s e i n t e r v i r n a r e a l i d a d e , conscient es de que a realidade m uda.

Co n si d e r o u - se a a b o r d a g e m p e d a g ó g i c a t radicional com o m odelo até então seguido pelo Curso d e Gr a d u a çã o e m En f e r m a g e m d a UESC e o s pr ofessor es não est ão at ent os ao desacor do ent r e tal tipo de abordagem e o que se pretende da form ação do enferm eiro na at ualidade, em conform idade com as Diret rizes Curriculares e os aut ores consult ados e referidos nest e t rabalho. Pode- se, ent ão, considerar qu e se est á per den do de v ist a, com esse t ipo de abordagem , o papel prim eiro da enferm agem , vist o com o o da int egralidade do cuidado hum ano.

Os ach ad os d est a p esq u isa r ev elam u m a pálida t ent at iv a da pr é–r equisit ação, com o a única form a de interdisciplinaridade. E essa pré- requisitação n ã o e st á n e m e n t e n d i d a , n e m cu i d a d a p e l o s professores, por não t rabalharem as disciplinas com o int erdependent es e int ercom plem ent ares. Esse fat o, p ar eceu , p od er ex p licar, p elo m en os em p ar t e, a dif icu ldade de ser gar an t ido o cu idado in t egr al, o cuidado hum ano ao suj eit o na sua int eireza.

Segundo dados for necidos pelos alunos, os m ét odos de ensino ut ilizados com m aior fr eqüência pelos professores foram : aulas exposit ivas, sem inário e t rabalho em grupo, resultados esses que coincidem com as inform ações dos professores, reforçadas pela observação de cam po, quando se verificou serem as aulas exposit ivas a at ividade predom inant e, cent rada nos cont eúdos.

Qu an t o às p er cep ções d os p r of essor es e alu n os, sob r e a r elação alu n o– p r of essor, p od e- se afirm ar que, seguram ente, am bos tiveram dificuldade e m ca r a ct e r i za r o t i p o d e r e l a çã o q u e o s u n e , ent ret ant o, afirm am ser int er locut or es, m as t iveram dificuldade em especificar caract eríst icas do perfil do alu n o d esej ad o, ou sej a, aq u ele q u e o p r of essor desej a e aquele que o aluno acredita que o professor desej a, pois houve um a pulverização de itens, citados pelos docent es, na t ent at iva de caract erizar o aluno desej ado, m as sem consenso.

Le v a n d o e m co n si d e r a çã o o s d a d o s referent es à relação aluno- professor e com parando-os com parando-os dadparando-os j á analisadparando-os nas categorias prát icas d e p lan ej am en t o, p r át icas d e ex ecu ção d o p lan o e p r át icas d e av aliação d a ap r en d izag em , conclui- se q u e , a p e sa r d e a l g u n s d o ce n t e s ci t a r e m co m o car act er íst icas desej áveis dos alunos a condição de u m cid ad ão e p r of ission al cr i a t i v o , p a r t i ci p a t i v o , cr ít i co , ét i co , q u est i o n ad o r e i n t er at i v o , a pr át ica pedagógica desenv olv ida na abor dagem t r adicional d e e n si n o , d i f i cu l t a o u m e sm o i m p e d e o d e se n v o l v i m e n t o d e sse s t r a ço s. Na a b o r d a g e m t radicional, o vínculo professor- aluno é vert ical. Em um dos pólos ( o professor) detém o poder de decisão quant o à m et odologia, cont eúdo, avaliação, form a de in t er ação, en t r e ou t r os. No pólo in fer ior, est ão os alunos, de quem se espera o papel de subm issão a esse poder. Ao professor com pete inform ar e conduzir os seus alunos em direção a obj et ivos que lhes são ext ernos, por serem escolhidos pela escola e/ ou pela so ci e d a d e e m q u e v i v e m e n ã o i n t e r n a l i za d o s/ assum idos pelos suj eit os do pr ocesso, que são os alunos.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

(7)

hum anos que são de nat ureza biopsicossocial e que se m ost r am t an t o com o n ecessid ad es in d iv id u ais quant o com o necessidades do colet ivo social.

A Figur a 1 é um m odelo analógico, que se acreditam o, representar a realidade do currículo atual do Curso de Graduação em Enferm agem da UESC.

Figura 1 – Realidade at ual do Currículo do Curso de Graduação em Enferm agem da UESC, 2002

Esse m o d e l o q u e p r e t e n d e e x p r e ssa r, a n a l o g i ca m e n t e , a r e l a çã o e n t r e o s e l e m e n t o s significativos à concepção de currículo que, nesse caso est udado, caract eriza- se com o do t ipo coleção e se apresenta sem articulação com a realidade a que deve ser v ir, est ando a pr át ica pedagógica desconect ada das pret ensões declaradas na propost a curricular. No curso referido, evidenciam - se dois fat os: o cur r ículo, e n t e n d i d o p o r d o ce n t e s e a l u n o s co m o g r a d e cur r icular e a p r át ica p ed ag óg ica de cada docent e isolada, sem obj etivos com uns e, assim , cada docente at uando com a sua concepção par t icular de pr át ica p e d a g ó g i ca . Ne sse m o d e l o , a re a l i d a d e e st á r epr esent ada pelo cont ex t o de saúde da r egião e, pelo que se const at a, não t em sido t om ada com o par âm et r o de r ef er ên cia par a o cu r so, ou sej a, o cu r r ícu l o e a p r á t i ca p e d a g ó g i ca n ã o e st ã o considerando o cont ext o de saúde da região.

Nessa p er sp ect iv a, acr ed it a- se t er ob t id o dados da r ealidade que poder ão dar sust ent ação a u m ( r e ) p e n sa r e / o u ( r e ) o r g a n i za r u m p r o j e t o pedagógico, bem com o o ( r e) dim ensionam ent o do f a ze r p e d a g ó g i co d o s p r o f e sso r e s d o Cu r so d e Graduação em Enferm agem da UESC, paut ado num m odelo an alógico qu e se acr edit a ser o ideal, ou próxim o do ideal, conform e apresentado na Figura 2.

Fig u r a 2 – Cu r r ícu lo d o Cu r so d e Gr ad u ação em Enferm agem da UESC, a ser construído com o currículo t ipo in t egr ação

A Figur a 2 é um m odelo analógico, que se acr ed i t a ser o i d eal , o u p r ó x i m o d o i d eal , m ai s consent âneo com a r ealid ad e. Nessa concepção, o cu r r ícu lo, a pr át ica pedagógica e a r ealidade est ão int egr ados, at endendo necessidades com uns. Dessa form a, há um currículo do tipo int egração, de prática pedagógica, com ações hum anist as, onde a realidade (contexto de saúde da região) inclui todos os suj eitos, que t êm prioridade quando da organização curricular, est im ulando const ant es av aliações de per t inência e de correções/ adequações que se façam necessárias. Aqui se r efer e a um a for m ação acadêm ica d e a çõ e s i n t e g r a d a s ( Fi g u r a 2 ) , o b j e t i v a n d o p r o f i ssi o n a i s v o l t a d o s p a r a o e n t e n d i m e n t o e v iabilização das ações do “ Par do At o de Saú de” – que est á com post o pelo profissional de saúde e pelo su j eit o qu e bu sca a aj u da n os ser v iços de saú de, p r e ssu p o n d o co o p e r a çã o e n t r e p a r e s, e n t r e o s parceiros dessas ações de cooperação, um a vez que são pessoas que se associam para um a tarefa com um d e m e sm o o b j e t i v o , co m a çõ e s d e co o p e r a çã o n ecessá r i a s à m a n u t en çã o e/ o u r ecu p er a çã o d a saú de.

AGRADECI MENTOS

A Mar idalv a Pent eado, pela colabor ação na const rução desse art igo.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

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Referências

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