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Arquitetura, cidade e território no Brasil colonial: a contribuição dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco (1580-1800)

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(1)

Catalogação da Publicação na Fonte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Biblioteca Setorial de Arquitetura.

Orazem, Roberta Bacellar.

Arquitetura, cidade e território no Brasil colonial: a contribuição dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco (1580-1800) / Roberta Bacellar Orazem. – Natal, RN, 2015.

407f.: il.

Orientador: Rubenilson Brazão Teixeira.

Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Departamento de Arquitetura.

1. Arquitetura religiosa – Conventos – Tese. 2. Carmelitas calçados –

Tese. 3. Espaço intraurbano e interurbano – Tese. 4. Nordeste colonial

– Tese. I. Teixeira, Rubenilson Brazão. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

DO NORTE - UFRN

CENTRO DE TECNOLOGIA - CT

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

STRICTO SENSU

EM ARQUITETURA E URBANISMO - PPGAU

ROBERTA BACELLAR ORAZEM

ARQUITETURA, CIDADE E TERRITÓRIO

NO BRASIL COLONIAL:

A CONTRIBUIÇÃO DOS CARMELITAS CALÇADOS

DA BAHIA E PERNAMBUCO (1580-1800).

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

DO NORTE - UFRN

CENTRO DE TECNOLOGIA - CT

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

STRICTO SENSU

EM ARQUITETURA E URBANISMO - PPGAU

ROBERTA BACELLAR ORAZEM

ARQUITETURA, CIDADE E TERRITÓRIO

NO BRASIL COLONIAL:

A CONTRIBUIÇÃO DOS CARMELITAS CALÇADOS

DA BAHIA E PERNAMBUCO (1580-1800).

Tese apresentada ao curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo, como um dos pré-requisitos para obtenção do grau de Doutor em Arquitetura e Urbanismo.

ORIENTADOR

PROF. DR. RUBENILSON BRAZÃO TEIXEIRA

(4)

ROBERTA BACELLAR ORAZEM

ARQUITETURA, CIDADE E TERRITÓRIO

NO BRASIL COLONIAL:

A CONTRIBUIÇÃO DOS CARMELITAS CALÇADOS

DA BAHIA E PERNAMBUCO (1580-1800).

Tese apresentada ao curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo, como um dos pré-requisitos para obtenção do grau de Doutor em Arquitetura e Urbanismo.

Data da defesa final da tese: 5 de agosto de 2015.

___________________________________________________________________ Prof. Dr. Rubenilson Brazão Teixeira (PPGAU/UFRN - Orientador - 1º Avaliador)

___________________________________________________________________ Prof. Dr. George Alexandre Ferreira Dantas (PPGAU/UFRN - 2º Avaliador)

___________________________________________________________________ Profª. Drª. Carmen Margarida Oliveira Alveal (PPGH/UFRN - 3ª Avaliadora)

___________________________________________________________________ Profª. Drª. Josemary Omena Passos Ferrare (PPGAU/UFAL - 4ª Avaliadora)

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu orientador, professor Dr. Rubenilson Brazão Teixeira, primeiramente, por me aceitar como orientanda e concordar com a direção deste trabalho, depois, pelas orientações presenciais e à distância, pelas correções e sugestões criteriosas e construtivas, pela compreensão e paciência diante dos contratempos que surgiram ao longo de um trabalho tão extenso do ponto de vista temporal e material.

Agradeço ao PPGAU-UFRN pela oportunidade única de estudarmos nessa instituição, especialmente, à professora Drª. Gleice Elali, que, como coordenadora, incentivou-me acadêmica e afetivaincentivou-mente.

Agradeço pela bolsa Capes Demanda Social que financiou os meus estudos. Agradeço à professora Drª. Carmen Margarida Oliveira Alveal, pela ajuda dela na área da história colonial, com as correções e contribuições dela neste trabalho; pela indicação e ajuda nos documentos coloniais, principalmente, parte da documentação da Coleção Projeto Resgate; por ter me incentivado: desde a disciplina de História que cursei em 2011 na pós-graduação na UFRN até os diversos contatos por e-mail; pelas indicações de outros historiadores para ajudar na pesquisa; pelas trocas de informações em congressos.

Agradeço ao professor Dr. Muirakytan Kennedy de Macêdo de História da UFRN - Campus Caicó-RN, que, desde a disciplina da pós-graduação em História ministrada em 2011 com a professora Drª. Carmen Alveal, incentivou-me indicando documentação colonial, como o dicionário de Rafael Bluteau, e cedendo arquivos valiosos, como o sumário detalhado da Coleção Projeto Resgate.

Agradeço aos historiadores que me ajudaram na leitura paleográfica de parte da documentação desta pesquisa, pois, sem eles, ainda haveria muito material pendente: os docentes de história que são ou foram orientandos de pesquisa da professora Drª. Carmen Alveal na UFRN - Aledson Dantas, Dayane Júlia, Dayane Ponciano, Helaine Moura, Kleyson Barbosa e Marcos Arthur; a pesquisadora Suelayne Oliveira Andrade, indicada pela amiga e professora MSc. Verônica Nunes, a quem também agradeço, pois sempre me incentivou e me ajudou nas pesquisas históricas.

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Agradeço ao professor Dr. George Alexandre Ferreira Dantas, pelo incentivo desde a disciplina que cursei no PPGAU, pelas reflexões, principalmente, sobre arte e arquitetura colonial, pelas correções e contribuições neste trabalho, pelas indicações de autores da área de arquitetura e urbanismo.

Agradeço à professora Drª. Josemary Omena Passos Ferrare, pela sua ajuda no campo da arquitetura e urbanismo colonial através das contribuições e correções deste trabalho; pelos encontros presenciais que renderam conversas agradáveis e trocas de informações valiosas; pelas trocas de e-mails; pela participação e companhia na pesquisa de campo em Alagoas; pela indicação de livros e contatos em Alagoas; além de ter cedido, gentilmente, todo o material de sua tese de doutorado.

Agradeço ao professor Dr. Ivan Cavalcanti Filho, que tanto contribuiu com suas correções em meu trabalho de tese, apontando confluência com as pesquisas dele, já que estudou os conventos franciscanos no Nordeste do Brasil no período colonial.

Agradeço à Ordem do Carmo no Brasil, que sempre me ajudou e contribuiu para o bom andamento desta pesquisa. Sem tal apoio, este trabalho não teria sido possível. Foram diversos contatos com diferentes frades carmelitanos, desde o ano de 2006, quando dei início à pesquisa sobre a Ordem do Carmo, até o presente momento. Agradeço à Província Carmelitana de Santo Elias, que autorizou a pesquisa no arquivo dela e viabilizou algumas pesquisas de campo na Igreja do Carmo de Salvador. Agradeço à Província Carmelitana Pernambucana, que autorizou e viabilizou as pesquisas de campo em suas igrejas e conventos em Sergipe e Pernambuco.

Agradeço à bibliotecária MSc. Beatriz Junqueira Pedras, que foi uma grande parceira desta pesquisa, primeiramente, pela motivação através da dissertação de mestrado dela, e, depois, por me receber com respeito e boa disposição no Arquivo do Carmo da Província Carmelitana de Santo Elias em Belo Horizonte-MG, possibilitando a coleta de dados documentais, trocando e-mails com informações valiosas e enviando documentos digitalizados a distância.

Agradeço à Fundação Joaquim Nabuco o acolhimento, a ajuda na pesquisa e a autorização da reprodução de fotografias antigas, fornecendo material digitalizado em alta resolução das fotografias antigas de Olinda e Nazaré.

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Agradeço ao Instituto Histórico e Artístico Nacional. Ao Iphan-Bahia, em nome do Superintendente Carlos Amorim e da arquiteta e amiga Flor-de-lis Dantas Cardoso, por terem, respectivamente, autorizado e facilitado a pesquisa no arquivo daquela instituição e permitido a reprodução de material. Ao Iphan Pernambuco, em nome da sua gerente de documentação, Márcia Hazin, por ter autorizado a pesquisa na biblioteca daquela instituição e a reprodução de material. Ao Iphan de Sergipe, especialmente, à historiadora Flávia Klausing Gervásio, que me auxiliou na pesquisa daquela instituição e permitiu reproduzir plantas e projetos do Convento do Carmo de São Cristóvão-SE. Ao Iphan de Alagoas, especialmente, à arquiteta Thalita Cavalcante, por ter autorizado a pesquisa naquela instituição e permitido a reprodução de material do arquivo e do banco de dados.

Agradeço ao Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac), que autorizou a pesquisa e a reprodução de plantas e fotografias de conventos do Carmo na Bahia. Agradeço aos funcionários do Arquivo Público do Estado de Sergipe (Apes), do Arquivo Público do Estado da Bahia (Apeb), do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Ihgal), do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE), do Arquivo Público Municipal de Olinda, do Iphan de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco, do Ipac de Salvador.

Agradeço ao Hotel Pestana do Carmo de Salvador, em nome do coordenador dele, senhor Robson Santos, que me autorizou a fotografar e a realizar pesquisas de campo no Convento do Carmo de Salvador.

Agradeço à Pousada Convento do Carmo em Cachoeira, que me permitiu realizar pesquisa de campo e fotografar o interior do Convento do Carmo de Cachoeira.

Agradeço aos fotógrafos que colaboraram na captação de imagens desta pesquisa e concederam o direito de uso de imagem das fotografias utilizadas nesta tese: Eduardo Vasconcelos Santos, que cedeu suas fotos antes mesmo desta pesquisa ter sido iniciada, e Lucas Silva, por mim contratado.

Agradeço à minha mãe, Herlina Bacellar, que sempre me incentiva, patrocina, corrige, contribui, participa de minhas pesquisas acadêmicas, e com esse trabalho não foi diferente.

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[...] cada verdadeiro edifício monástico-conventual representa um organismo através do qual a vida, segundo a Regra, é, em primeiro lugar, possibilitada, depois, racionalizada, e, por último, simbolizada. É um espaço que se constrói a partir das necessidades funcionais e, também, espirituais de seus habitantes.

[...] O clero regular teve [...] diferentes características e diferentes valores, que foram, obviamente, levados a suas casas. Estas são, portanto, não somente o espelho, mas também a linguagem, a forma com que cada

comunidade comunica com o ‘mundo exterior’:

a comunidade se reflete em seu edifício e é vista através dele.

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RESUMO

Este estudo investiga a atuação dos religiosos denominados carmelitas calçados, da Ordem do Carmo no Brasil, no período entre 1580 e 1800, na Capitania da Bahia de Todos os Santos (Recôncavo, Cidade de Salvador e Sergipe) e na Capitania de Pernambuco (Alagoas, Pernambuco e Itamaracá). A pesquisa não inclui os calçados ditos 'reformados' dos conventos de Goiana, Recife e Paraíba. A Ordem do Carmo é uma ordem religiosa da Igreja Católica, criada no século XII e que se dividiu em carmelitas calçados e descalços no século XVI. Os calçados chegaram ao Brasil em 1580, provenientes de Portugal, instalaram conventos nos principais núcleos urbanos e administravam bens como escravos, fazendas e outras construções. Como toda ordem religiosa, os carmelitas calçados tinham o seu modus operandi. Este trabalho enfatiza a forma deles de atuar na cidade, tanto individualmente quanto no conjunto de fundações religiosas carmelitas (em rede). Essa atuação terminou por afetar, ainda que indiretamente, a construção de determinados aspectos da arquitetura, da cidade e do território no Brasil colonial. O objetivo principal do estudo é demonstrar o impacto da atuação dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco no território do Brasil colonial, este sendo analisado segundo três escalas: 1) a da região ou interurbana; 2) a da cidade ou intraurbana; 3) a do edifício ou da arquitetura. A pesquisa se vale do método comparativo de análise, especialmente, para a escala da arquitetura. O trabalho demonstra que os carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco, mesmo não agindo, diretamente, como arquitetos ou urbanistas, contribuíram para a formação do território do Nordeste do Brasil no período colonial, atuando em uma Rede Religiosa-Conventual hierarquizada e bem articulada econômica e socialmente. Além disso, influenciaram a formação e o crescimento de diversos núcleos urbanos coloniais da Bahia a Pernambuco, principalmente, no entorno imediato de suas edificações religiosas. Por fim, é evidente a contribuição desses religiosos para a arquitetura colonial, como pode ser visto pelas características arquitetônicas das igrejas e conventos analisados, dos quais grande parte resiste até os dias atuais.

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ABSTRACT

This study investigates the religious group named 'shoe wearing carmelites' (or Calced Carmelites) from Brazil´s Order of Carmo, from 1580 until 1800, in the Capitaincy of Bahia de Todos os Santos (Recôncavo, city of Salvador and Sergipe) and in the Capitaincy of Pernambuco (Alagoas, Pernambuco and Itamaracá). The study does not include the religious group known as the 'Reformed' Carmelites from Goiana, Recife and Paraíba convents. The Order of Carmo is a religious order from the Roman Catholic Church, founded in the 12th century. By the 16th century they were split into 'Calced' and 'Discalced'. In 1580 the Calced ones came from Portugal to Brazil, built convents in urban areas and were able to acquire slaves, farms and other assets. As any other religious order, the Carmelites had their modus operandi. This work emphasizes the way they operated or acted in the city, either individually or in association with other Carmelite religious foundations elsewhere (networking). Their action affected, although indirectly, the building of some specific aspects of the architecture, the city and the territory in colonial Brazil. The main objective of this study is to demonstrate the impact of the Calced Carmelites from Bahia and Pernambuco upon the territory of colonial Brazil, which is analyzed according to three scales: 1) the region or interurban; 2) the city or intraurban; 3) the building or the architecture. The research employs the comparative method of analysis, especially for the architectural scale. The work demonstrates that although not acting as architects or urbanists, the Carmelites contributed to the formation of the colonial territory of Brazil, behaving as a well-articulated and hierarchized religious network, from an economic and social perspective. Moreover, they influenced the emergence and growth of several colonial urban nuclei, from Bahia to Pernambuco, mainly in the surroundings of their religious buildings. Finally, it is very clear this religious order’s contribution to colonial architecture, as it can be seen by the architectural characteristics of the convents and churches which have been analyzed, many of which still stand in a good state of conservation nowadays. .

(12)

RESUMEN

Ese estudio investiga la actuación del grupo religioso conocido como 'Carmelitas Calzados' de la Orden del Carmo de Brasil, desde 1580 hasta 1800, en la Capitanía de Bahia de Todos os Santos (Recôncavo, city of Salvador and Sergipe) y en la Capitanía de Pernambuco (Alagoas, Pernambuco and Itamaracá). El trabajo no incluye el grupo religioso conocido como 'Reformados', de los conventos de Goiana, Recife y Paraíba. La Orden del Carmo es una congregación religiosa de la Iglesia Católica Romana, fundada en el Siglo XII y que en el Siglo XVI se partió en 'Calzados' y 'Descalzos'. En 1580 los Calzados partiran de Portugal para Brasil, construyeran conventos en areas urbanas y lograran adquirir esclavos, haciendas y otros patrimonios. Como otras ordenes religiosas, los Carmelitas tenian su modus operandi. Ese trabajo enfatiza su modo de vida en la ciudad, individualmente o como un conjunto de fundaciones religiosas (red). Su modo de vida influyó, aunque indirectamente, la construcción de algunos aspectos específicos de la arquitectura, de la ciudad y del territorio de Brasil colonial. El objetivo principal de ese estudio es demostrar el impacto de los Carmelitas Calzados de Bahia y de Pernambuco en el territorio de Brasil colonial, el análisis hecho bajo tres dimensiones: 1) la región o interurbana; 2) la ciudad o intraurbana; 3) el edificio o arquitectura. La pesquisa es concentrada en la historia, en el proceso de fundación religiosa y en la ocupación del espacio interurbano y intraurbano en las ciudads pesquisadas. También analiza la arquitectura conventual carmelita, a través del método comparativo. El estudio demostra que a pesar de no actuar como arquitectos o urbanistas, los Carmelitas han contribuido a la formación del territorio de Brasil colonial, actuando como una bien articulada y jerarquizada red religiosa, bajo los aspectos económico y social. Además, han influido en la construcción y crecimiento de varios núcleos urbanos coloniales, principalmente alrededor de sus edificios religiosos. Finalmente, es muy clara la contribución de ese grupo para la arquitectura colonial, como se puede ver en las características de los conventos analizados, muchos de los cuales sobreviviron hasta hoy en buenas condiciones.

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LISTA DE SIGLAS

Arquivo da Ordem Terceira do Carmo de Salvador (AOTCS)

Arquivo do Carmo da Província Carmelitana da Bahia (AC-BA)

Arquivo do Carmo da Província Carmelitana de Santo Elias (AC-Santo Elias)

Arquivo do Carmo da Província Carmelitana Pernambucana (AC-PE)

Arquivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (AIGHB)

Arquivo do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Aihgal)

Arquivo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (AIHGSE)

Arquivo Histórico Ultramarino (AHU)

Arquivo Público do Estado da Bahia (Apeb)

Arquivo Público do Estado de Sergipe (Apes)

Arquivo Público Estadual de Pernambuco (Ape)

Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo (B. A. V. M. Monte Carmelo)

Biblioteca Nacional de França (BNF)

Caixa (cx.)

Capítulo (cap.)

Circa (ca.)

Coleção Castro e Almeida (CA)

Coleção Documentos Históricos (DH)

Coleção Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco (Projeto Resgate)

Coleção Sebrão Sobrinho (SS)

Documento (doc.)

Documentos (docs.)

Edição (ed.)

(14)

Fundação Biblioteca Nacional (FBN)

Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)

Fundo José Calasans (FJC)

Fundo Sebrão Sobrinho (FSS)

Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac)

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE)

Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB)

Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Ihgal)

Leste (L)

Manuscrito (Ms.)

Mestre (M.)

Metro (m)

Metro quadrado (m²)

Norte (N)

Número (n.)

Oeste (O)

Ordem do Carmo (O. Carm.)

Pacotilha (Pac.)

Padre (Pe.)

Página (p.)

Prior (Pr. ou P.)

Quilômetro (km)

Quilômetro quadrado (km²)

Reverendíssimo (Revm.º ou R.)

(15)

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (RIGHSE)

Santíssimo Sacramento (SS.)

Sem data (s.d.)

Sem local (s.l.)

Sem nome (s.n.)

Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN)

Sul (S)

(16)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Resumo histórico dos carmelitas calçados. ... 38

Quadro 2: Levantamento dos estudos sobre ordens religiosas no Brasil. ... 39

Quadro 3: Trabalhos de pesquisadores-religiosos sobre a Ordem do Carmo em Portugal e no Brasil. ... 40

Quadro 4: Trabalhos de pesquisadores-religiosos sobre a Ordem do Carmo na Palestina e na Europa. ... 41

Quadro 5: Estudos sobre os carmelitas descalços no Brasil. ... 41

Quadro 6: Trabalhos que destacam os aspectos históricos dos carmelitas calçados no Brasil. 42 Quadro 7: Compilações sobre arquitetura e arte colonial... 42

Quadro 8: Trabalhos sobre arquitetura dos carmelitas calçados no atual Nordeste do Brasil. . 43

Quadro 9: Universo de estudo da tese. ... 47

Quadro 10: Espaços políticos-administrativos. ... 49

Quadro 11: Espaços ocupados pelos carmelitas calçados. ... 50

Quadro 12: Espaços religiosos-administrativos. ... 51

Quadro 13: Resumo dos procedimentos metodológicos da tese. ... 55

Quadro 14: Fundações da Ordem do Carmo no Brasil até 1636. ... 74

Quadro 15: Doações aos carmelitas na Vila de Olinda para a construção do convento deles na década de 1580. ... 77

Quadro 16: Primeiras aquisições de terras pelos carmelitas calçados em Salvador (antes de 1589 e 1592). ... 86

Quadro 17: Aquisições de terras dos carmelitas calçados em Salvador (1608 e 1637). ... 88

Quadro 18: Outras aquisições de terras dos carmelitas calçados em Salvador (1626-1660). .. 91

Quadro 19: Aquisições de casas no entorno do Convento de Salvador pelos carmelitas (1623-1650). ... 93

(17)

Quadro 21: Carmelitas calçados no arrabalde de São Cristóvão. ... 99

Quadro 22: Carmelitas calçados na Cidade de São Cristóvão... 100

Quadro 23: Aquisições de terras em Sergipe d’El Rei pelos carmelitas (1642-1667). ... 105

Quadro 24: Documentos da fundação do Hospício ou Convento do Carmo de Nazaré do Cabo de Santo Agostinho (1687-1764). ... 115

Quadro 25: Documentos da fundação do Hospício do Carmo das Alagoas do Sul (1712-1753). ... 118

Quadro 26: Documentos da fundação do Hospício ou Colégio do Pilar (1686-1794). ... 123

Quadro 27: Documentos da fundação do Hospício ou Convento de Cachoeira (1688-1700). ... 127

Quadro 28: Documentos da fundação do Hospício e Missão do Carmo do Rio Real (1675-1756). ... 128

Quadro 29: Documentos da fundação da Missão do Rio Japaratuba (1698-1704). ... 130

Quadro 30: Documentos da fundação do Hospício de Santo Amaro (1700-1721) relativos à hipótese 1. ... 131

Quadro 31: Documentos da fundação do Hospício de Santo Amaro (1722-2014) relativos à hipótese 2. ... 132

Quadro 32: Quantidade de religiosos e lista de propriedades da Província Carmelitana da Bahia e Pernambuco (1757-1800). ... 138

Quadro 33: Implantação dos hospícios e conventos dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco em sítios elevados (1580-1732). ... 157

Quadro 34: Posição dos hospícios e conventos dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco em relação à cidade... 164

Quadro 35: Direção das capelas-mores dos hospícios e conventos da Bahia e Pernambuco com relação aos pontos cardeais... 170

Quadro 36: Vias no entorno dos hospícios e conventos dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco. ... 189

(18)

Quadro 38: Espaços abertos diante dos hospícios e conventos dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco. ... 198

Quadro 39: Casos de arrendamentos relatados no “Livro de Aforamentos” do Convento do

Carmo de Salvador (século XVIII). ... 227

Quadro 40: Primeiras fundações dos carmelitas calçados pelo território da Bahia e Pernambuco (1580-1675). ... 336

Quadro 41: Novas fundações estratégicas dos carmelitas calçados pelo território da Bahia e Pernambuco (1687-1732). ... 337

Quadro 42: Resultados do segundo capítulo sobre os carmelitas calçados e o espaço intraurbano na Bahia e Pernambuco. ... 340

(19)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: O Monte Carmelo, na região destacada, no mapa atual da Palestina, junto à Cidade de Haifa. ... 58

Figura 2: Simulação do percurso dos carmelitas da Palestina para a Europa no século XIII (em vermelho) no mapa atual da Europa. ... 60

Figura 3: Locais dos conventos da Província do Carmo do Estado do Brasil (em vermelho) no

detalhe do mapa “Nova et accurata Brasiliae totius tabula”, de Joan Blaeu (1662-1665). ... 75

Figura 4: Mapa “Civitas Olinda”, de Georg Marggraf (1647), com destaque para os principais

edifícios religiosos (em rosa). ... 78

Figura 5: A região estimada do antigo Engenho Camassari dos carmelitas calçados e adjacências, representados em um mapa atual. ... 80

Figura 6: Detalhe do mapa “Desenho das forteficações e trincheiras q. se fizerão na deffença do inimigo” (ca. 1638), sinalizando os conventos e a Sé (em vermelho), e a Casa dos Governadores e Pelourinho (em azul). ... 87

Figura 7: Detalhe do mapa “Planta de Restituição da Bahia” de João Teixeira Albernaz I (1631),

e a provável localização dos terrenos (1 e 2, em rosa) doados aos carmelitas no final do século XVI. ... 88

Figura 8: Detalhe do mapa “Planta de Restituição da Bahia” (1631), sinalizando as prováveis

terras de doação (1 e 2, em rosa) e as terras de doação e de troca (3 e 4, em violeta) dos carmelitas no Monte Calvário... 89

Figura 9: Detalhe do mapa “Planta de Restituição da Bahia” (1631), sinalizando as prováveis

terras 1 e 2 (em rosa), as terras 3 e 4 (em violeta), de sesmaria (5, em verde), e da horta (6, 7 e 8, em amarelo) dos carmelitas no Monte Calvário em Salvador. ... 92

Figura 10: Detalhe do mapa “A Baya de Todos os Santos he o Porto principal e cabeça do Estado do Brasil [...]”, de João Teixeira Albernaz I (1642), com destaque para algumas regiões

no Recôncavo onde os carmelitas tinham terras, além do Convento do Carmo na Cidade de Salvador (em vermelho). ... 95

(20)

Figura 12: Detalhe do “Mappa Topographico da Provincia de Sergippe Del-Rei, período

imperial”, de Pinxit Gonnet (ca. 1825), com destaque para São Cristóvão e São Gonçalo (em

vermelho). ... 103

Figura 13: Detalhe do “Mappa Topographico da Provincia de Sergipe Del-Rei [...]” (ca. 1825),

com destaque para São Cristóvão: Convento do Carmo, Matriz e Santa Casa, e o arrabalde com a Capela de São Gonçalo (em vermelho). ... 103

Figura 14: Detalhe do mapa “Carta Corographica [...] da Provincia de Sergipe DelRey”, de João

Bloem (1844), com destaque para as localidades onde os carmelitas tinham propriedades em

Sergipe d’El Rei no século XVII (em vermelho). ... 106

Figura 15: Detalhe do mapa “Cartien vande Cabo St. Augustin en t Eijlandt nu genaemt

Walcheren” (1634), representando o Cabo de Santo Agostinho, com destaque para o Outeiro

de Nazaré (em rosa) e para a igreja principal (circulada em vermelho). ... 115

Figura 16: Detalhe do mapa “Carta Topographica e Administrativa das Provincias do Pernambuco, Alagoas e Sergipe”, de J. de Villiers de L'lle-Adam (1848), situando a Comarca das Alagoas, com destaque para as principais localidades dessa região no período colonial (em vermelho). ... 116

Figura 17: Detalhe do “Mappa Tipografico dos Portos, e Costa da Bahia de Todos os Santos

Olinda e Pernambuco”, de Nicolao Martinho (1776), com destaque para a Vila do Penedo e das Alagoas do Sul e a região da “Masuheira” (em rosa). ... 119

Figura 18: Detalhe do “Mappa Tipografico dos Portos [...]” (1776), com destaque para as

localidades que tinham a presença dos carmelitas da Vigararia/Província da Bahia e Pernambuco (em vermelho)... 120

Figura 19: Detalhe da “Carta Topographica e Administrativa [...]” (1848), com destaque para

as propriedades dos carmelitas calçados na Diocese de Pernambuco no século XVIII. ... 122

Figura 20: Mapa atual, situando o Hospício do Pilar e o Convento do Carmo em Salvador (em vermelho), o terreno de sesmaria (em verde). ... 124

Figura 21: Mapa “Sinus Omnium Sanctoru[m]”, de Joan Blaeu (1664-1665), com destaque para a Vila de Cachoeira e a Cidade de Salvador (em vermelho). ... 125

Figura 22: Detalhe do “Mappa Tipografico dos Portos [...]” (1776), com destaque para as

(21)

Figura 23: Detalhe do mapa “Carta Corographica [...] da Provincia de Sergipe Del Rey” (1844), situando a Vila de Santo Amaro das Brotas em Sergipe. ... 131

Figura 24: Mapa “Provincie della Baia e di Sergippe” (1698), com destaque para as principais

propriedades da Província da Bahia e Pernambuco (em rosa). ... 134

Figura 25: O percurso terrestre (azul e verde) e marítimo-fluvial (em vermelho) dos carmelitas calçados da Província do Carmo da Bahia e Pernambuco em 1722 representada no “Mappa Tipografico dos Portos [...]” (1776). ... 144

Figura 26: A macrorregião dos carmelitas calçados na Bahia de Todos os Santos representada

no detalhe do mapa “Provincie della Baia e di Sergippe” (1698). ... 146

Figura 27: A macrorregião dos carmelitas calçados na Capitania de Pernambuco representada

no recorte do “Mappa Tipografico dos Portos [...]” (1776). ... 147

Figura 28: A microrregião do Convento do Carmo de Salvador representada no detalhe do mapa

“Provincie della Baia e di Sergippe” (1698). ... 149

Figura 29: A microrregião do Convento do Carmo de Cachoeira representada no detalhe do

mapa “A Baya de Todos os Santos he o Porto principal e cabeça do Estado do Brasil [...]”

(1642)... 150

Figura 30: A microrregião do Convento do Carmo de São Cristóvão representada no detalhe do

mapa “Provincie della Baia e di Sergippe” (1698). ... 151

Figura 31: A microrregião do Convento do Carmo de Olinda representada no detalhe do mapa

“Capitaniarum de Phernambuca, Itamaraca [...]” (ca. 1650). ... 152

Figura 32: Rede Religiosa-Conventual Setecentista da Província Carmelitana da Bahia e Pernambuco representada no recorte do “Mappa Tipografico dos Portos [...]” (1776). ... 153

Figura 33: Os sítios elevados dos conventos de Olinda, Salvador e Nazaré próximos ao mar. ... 158

Figura 34: As fotografias dos conventos na parte mais elevada... 158

Figura 35: O sítio elevado do Convento de Cachoeira (à esquerda) próximo ao rio e à igreja conventual dele (à direita). ... 159

Figura 36: Os sítios elevados do Hospício de Santo Amaro (à esquerda) e do Convento de São Cristóvão (à direita) próximos ao rio. ... 159

(22)

Figura 38: O sítio elevado do Hospício de Alagoas do Sul (à direita) próximo à lagoa, e a imagem dele (à esquerda). ... 160

Figura 39: O provável local do Hospício e Missão do Rio Real (à esquerda) próximo ao Rio Guararema, afluente do Rio Real, e a imagem do provável sítio dele, onde hoje é uma Igreja do Carmo no Povoado Convento (à direita). ... 161

Figura 40: O sítio do Hospício e Colégio do Pilar (acima) próximo à Baia de Todos os Santos, e a fotografia (século XIX) do hospício com alicerce elevado na beira do mar (abaixo). ... 161

Figura 41: O Convento do Carmo em relação à Cidade de São Cristóvão. ... 164

Figura 42: O Convento do Carmo em relação à Vila de Cachoeira. ... 165

Figura 43: O Convento do Carmo em relação à Povoação de Nazaré do Cabo de Santo Agostinho... 165

Figura 44: O Hospício do Carmo em relação à Vila de Santo Amaro das Brotas. ... 166

Figura 45: O Convento do Carmo e a Capela de São Gonçalo nos extremos da Cidade de São

Cristóvão no detalhe do “Mappa Topographico da Provincia de Sergippe Del-Rei [...]” (ca. 1825). ... 167

Figura 46: O Hospício do Carmo em relação à Vila das Alagoas do Sul. ... 168

Figura 47: Os Conventos do Carmo inseridos na Cidade de Olinda (à esquerda) no mapa

“Civitas Olinda” (1647), e na Cidade de Salvador (à direita) no detalhe do mapa “Desenho das forteficações [...]” (ca. 1638). ... 169

Figura 48: Localização da Igreja e Convento do Carmo de Salvador, com capela-mor voltada para o Leste. ... 171

Figura 49: Planta de cobertura da Igreja e Convento do Carmo de Olinda, com capela-mor voltada para o Sul. ... 171

Figura 50: Localização da Igreja e Convento do Carmo de Cachoeira, com capela-mor voltada para o Leste. ... 172

Figura 51: Planta de cobertura e do entorno da Igreja e Convento do Carmo de São Cristóvão, com capela-mor voltada para o Sul. ... 172

(23)

Figura 53: Planta de situação da Igreja e Hospício do Carmo de Alagoas do Sul, com capela-mor voltada para o Sul. ... 173

Figura 54: Planta de situação da Igreja e Hospício do Carmo do Pilar (em vermelho), com capela-mor voltada para o Oeste, no detalhe da “Planta da Cidade Baixada Bahia [...]” (1871).

... 174

Figura 55: O Convento do Carmo de Salvador e a relação dele com a Ordem Terceira. ... 176

Figura 56: A suposta horta do Convento do Carmo no detalhe da gravura “Tomada da Cidade de São Salvador século XVIII”. ... 176

Figura 57: O Convento do Carmo de Salvador e a suposta horta extramuros no detalhe da

“Planta de Restituição da Bahia” (1631). ... 177

Figura 58: O Convento do Carmo de Salvador e a suposta horta intramuros no detalhe do mapa

“Sinus Omnium Sanctoru[m]” (1664-1665)... 177

Figura 59: O Convento do Carmo de Salvador e a frente dele com o guindaste e o Cais Dourado,

no detalhe do mapa “Desenho das forteficações [...]” (ca. 1638). ... 178

Figura 60: O Hospício do Pilar, o Cais Dourado e o Convento de Salvador sinalizados na montagem da “Planta da Cidade Baixa da Bahia[...]” (1871). ... 179

Figura 61: O Hospício e Colégio do Pilar (à esquerda) próximo à Baia de Todos os Santos e ao Cais Dourado, e o Convento do Carmo de Salvador na parte superior (século XIX). ... 180

Figura 62: A Ordem Terceira e o Convento do Carmo de Salvador. ... 182

Figura 63: A Ordem Terceira e o Convento do Carmo de Olinda. ... 182

Figura 64: A Ordem Terceira e o Convento do Carmo de São Cristóvão. ... 183

Figura 65: A Ordem Terceira e o Convento do Carmo de Cachoeira. ... 183

Figura 66: A Igreja da Ordem Terceira e a Igreja do Hospício do Carmo de Alagoas do Sul. ... 184

Figura 67: Os Conventos do Carmo de Alagoas do Sul, Nazaré, São Cristóvão e Cachoeira, e os prováveis terrenos com vegetação das antigas hortas coloniais no entorno dos conventos. ... 186

(24)

Figura 69: O Convento do Carmo de Olinda e a provável cerca e horta dele, todos representados

no detalhe do mapa “Civitas Olinda” (1647) e em uma fotografia de 1895-1905. ... 187

Figura 70: O Convento do Carmo de Salvador (em vermelho) e a relação dele com a Rua Direita (em amarelo) que era a via principal daquela cidade. ... 190

Figura 71: O Hospício do Carmo do Pilar e a relação dele com a Rua da Praia principal (em vermelho), que, por sua vez, era secundária em relação à Rua Direita da Cidade de Salvador. ... 190

Figura 72: O Convento de Cachoeira e a relação dele com a via principal (em vermelho) e via secundária (em verde). ... 191

Figura 73: O Convento de Nazaré e a relação dele com a via principal (em vermelho). ... 192

Figura 74: O suposto local do Hospício do Rio Real onde é a atual Igreja do Carmo e a via principal (em vermelho) do Povoado Convento. ... 192

Figura 75: O Convento do Carmo de Olinda e a relação dele com as vias secundárias (em verde) diante do convento e com a via primária (em vermelho) da cidade. ... 193

Figura 76: O Convento do Carmo de São Cristóvão e a relação dele com as vias secundárias (em verde) diante do convento e com a via primária (em vermelho) da cidade. ... 194

Figura 77: O Hospício do Carmo de Alagoas do Sul e a via secundária dele (em verde) que seguia em direção ao porto e cortava a via primária (em vermelho) da Vila. ... 195

Figura 78: O suposto local do Hospício de Santo Amaro e a relação dele com a via principal (em vermelho)... 195

Figura 79: O Convento do Carmo de Olinda e o adro dele com tabuleiro e cruzeiro em imagens atuais. ... 199

Figura 80: O Convento do Carmo de Olinda e o adro dele com tabuleiro e cruzeiro em fotos antigas. ... 199

Figura 81: O Convento do Carmo de Nazaré e a praça principal e cruzeiro dele em imagem atual e antiga (ca. 1915). ... 200

Figura 82: O Convento do Carmo de Nazaré e a praça e cruzeiro dele. ... 200

(25)

Figura 84: A fotografias atuais do provável local do Hospício do Carmo de Santo Amaro, bastante próximo à Igreja Matriz, e o largo dele à frente. ... 201

Figura 85: O Convento do Carmo de São Cristóvão e a praça diante da Ordem Terceira e o largo dele diante da Igreja Conventual. ... 202

Figura 86: O Convento do Carmo de Cachoeira e os largos dele: diante e ao lado da igreja conventual, este se liga à praça principal com Casa de Câmara e Cadeia. ... 202

Figura 87: O Convento do Carmo de Cachoeira e os largos dele, ligando, fisicamente, à Casa de Câmara e Cadeia. ... 203

Figura 88: O Hospício do Carmo de Alagoas do Sul e o largo diante dele e da Igreja da Ordem Terceira. ... 204

Figura 89: O Hospício do Carmo de Alagoas do Sul e o largo dele diante da Ordem Terceira e da Igreja Conventual. ... 204

Figura 90: O Hospício e Colégio do Pilar e o largo dele, que também era a praça principal da região diante da Matriz do SS. do Pilar. ... 205

Figura 91: O Convento do Carmo de Salvador e o largo dele. ... 206

Figura 92: O Convento do Carmo de Salvador e o largo dele, destacando a Igreja Conventual, mas, também, possibilitando uma visão da Igreja da Ordem Terceira. ... 207

Figura 93: O Convento do Carmo e as ruas do morro que se formam em função do largo e do convento... 208

Figura 94: A cidade Barroca revelada pelo caminho reto e curvilíneo de casas uniformes que direciona e apresenta, aos poucos, o Conjunto do Carmo de Salvador, destacando a Igreja Conventual, sendo que, o largo, em frente ao Conjunto Carmelita, revela-o por completo, com a Ordem Terceira fazendo parte do cenário (fotografias na ordem da esquerda para a direita e de cima para baixo)... 212

(26)

Figura 96: A cidade Barroca revelada pelo largo que se fecha em direção ao Conjunto do Carmo de Cachoeira, destacando a igreja conventual (fotografias na ordem da esquerda para a direita e de cima para baixo). ... 215

Figura 97: A cidade Barroca revelada pela praça principal em Cachoeira, onde, no centro, aparece emoldurado o Conjunto Arquitetônico do Carmo, destacando a igreja conventual, surgindo o convento aos poucos (fotografias na ordem da esquerda para a direita e de cima para baixo). ... 216

Figura 98: A cidade Barroca revelada pelo largo que emoldura e destaca a Igreja Conventual do Carmo de São Cristóvão (fotografias na ordem da esquerda para a direita e de cima para baixo). ... 217

Figura 99: A cidade Barroca revelada a partir da ladeira em direção ao Conjunto Conventual do Carmo de São Cristóvão, revelando-o, ao mesmo tempo em que surge emoldurada a Igreja da Irmandade do Amparo, com destaque para a torre dela (fotografias na ordem da esquerda para a direita e de cima para baixo). ... 218

Figura 100: A cidade Barroca revelada a partir do emolduramento do largo nas Igrejas Conventual e Ordem Terceira do Carmo na antiga Alagoas do Sul (atual Marechal Deodoro-AL) (fotografias na ordem da esquerda para a direita e de cima para baixo). ... 219

Figura 101: A cidade Barroca revelada em duas fotografias do século XIX, uma vez que avistamos o Conjunto do Carmo de Olinda em cima de um morro, destacando, em primeiro plano, a igreja e o convento, e, em segundo plano, a ordem terceira. ... 220

Figura 102: Fotografias atuais do Conjunto do Carmo de Olinda, parcialmente, arruinado, que revelam um pouco do cenário Barroco formado pelo destaque da igreja conventual em cima do morro, sendo vista a partir do adro dela, como, também, sendo vista do alto da Igreja da Sé (antiga Matriz colonial). ... 221

Figura 103: Pontos de limites e imediações de ocupação das terras e casas do Convento do Carmo de Salvador - conforme documentado no “Livro de Aforamentos” (1710-1795). ... 225

Figura 104: O entorno do Convento do Carmo atual: pontos de referência – Largo do Carmo, Cruz do Paschoal, Igreja do Boqueirão, Capela dos Quinze Mistérios, Igreja Santo Antônio Além do Carmo e Fonte do Gravatá; vias - Rua do Carmo, Rua dos Marchantes, Rua dos

Adobes, Rua Direita de Santo Antônio. (Todos mencionados no “Livro de Aforamentos” do

(27)

Figura 105: O Convento do Carmo de Salvador e a frente dele livre de construções,

representados nos detalhes do mapa “Aenwysinge van de Stadt Salvador [...]” (1624) e “Desenho das forteficações [...]” (ca. 1638). ... 228

Figura 106: Fachada da Igreja e Convento do Carmo de Salvador atuais com casas térreas e de sobrado à frente do convento. ... 229

Figura 107: Série de pinturas do Convento do Carmo de Olinda de Frans Post (1644) localizado em ruínas à esquerda das imagens. ... 231

Figura 108: O Convento do Carmo, os principais caminhos (em vermelho) formados em função

dele e a vegetação no entorno dele, todos representados no mapa “Civitas Olinda” (1647). 232

Figura 109: O Convento do Carmo de Olinda e o entorno dele entre os séculos XIX-XX. .. 233

Figura 110: Vista da Vila de Cachoeira e do Convento do Carmo e a região Sul dele, representados na imagem de Castro (1792). ... 236

Figura 111: Planta baixa do pavimento térreo do Convento do Carmo de Salvador. ... 251

Figura 112: Planta baixa do pavimento térreo do Convento do Carmo de Olinda. ... 252

Figura 113: Planta baixa do pavimento térreo do Convento do Carmo de São Cristóvão. .... 253

Figura 114: Planta baixa do pavimento térreo do Convento do Carmo de Cachoeira. ... 254

Figura 115: Planta baixa do pavimento térreo do Convento do Carmo de Nazaré. ... 254

Figura 116: Claustro do Convento do Carmo de São Cristóvão. ... 255

Figura 117: Claustros do Convento do Carmo de Salvador (claustro menor - imagens acima; claustro maior - imagens abaixo)... 256

Figura 118: Claustro do Convento do Carmo de Cachoeira. ... 256

Figura 119: O Convento do Carmo de Salvador seiscentista nos detalhes do mapa “Planta de Restituição da Bahia” (1631) (à direita) e do mapa “Desenho das forteficações [...]” (ca. 1638) (à esquerda)... 257

Figura 120: Claustro em ruínas do Convento do Carmo de Olinda. ... 258

Figura 121: Claustro em ruínas do Convento do Carmo de Nazaré. ... 258

Figura 122: O Convento do Carmo de Olinda com uma representação simplificada no detalhe

(28)

Figura 123: O Convento do Carmo de Olinda em ruínas no início do século XX (ca. 1905) (à esquerda) e com a parte conventual demolida em 1940 (à direita). ... 260

Figura 124: Suposta arquitetura da entrada e do claustro do Hospício do Carmo de Alagoas do Sul, atualmente, em ruínas. ... 262

Figura 125: O Hospício do Pilar no século XIX, sem claustros ou estrutura conventual formados, que atrapalhariam a vista do conjunto arquitetônica da Irmandade do SS. do Pilar. ... 263

Figura 126: Ruínas setecentistas do Hospício de Santo Amaro (canto superior esquerdo) e suposto local do Hospício do Carmo de Santo Amaro ao lado Norte da Igreja Matriz (de acordo com a hipótese 1, menos provável). ... 264

Figura 127: Planta baixa do pavimento superior do Convento do Carmo de Salvador, mostrando as celas do dormitório. ... 267

Figura 128: Planta baixa do pavimento superior do Convento do Carmo de São Cristóvão, mostrando as celas ao redor do claustro. ... 267

Figura 129: Planta baixa do pavimento superior do Convento do Carmo de Cachoeira, mostrando as celas. ... 268

Figura 130: O interior, parcialmente, iluminado por janelas do dormitório do Convento do Carmo de Salvador. ... 269

Figura 131: Os dois andares de celas do Convento do Carmo de Salvador no interior do pavimento superior do dormitório maior. ... 269

Figura 132: O exterior e o interior do dormitório no pavimento superior do Convento do Carmo de São Cristóvão. ... 270

Figura 133: O exterior e o interior do dormitório no pavimento superior do Convento do Carmo de Cachoeira. ... 270

Figura 134: O exterior e o interior do oratório no pavimento superior do dormitório maior do Convento do Carmo de Salvador. ... 272

Figura 135: O exterior com dois andares de janelas do dormitório do antigo Convento do Carmo de Olinda no século XIX e início do século XX. ... 273

(29)

Figura 137: Planta baixa do pavimento térreo dos conventos do Carmo de São Cristóvão e Cachoeira, em ambas, sinalizando (em vermelho) os espaços dos prováveis refeitórios e cozinhas coloniais. ... 277

Figura 138: Planta baixa do pavimento térreo, sinalizando o acesso ao subsolo através de escadas; planta baixa do subsolo, sinalizando (em vermelho) o espaço do refeitório e cozinha; fotografia dos fundos do Convento do Carmo de Salvador do século XX, sinalizando (em vermelho) o espaços dos prováveis refeitórios e cozinhas coloniais. ... 278

Figura 139: Fotografias atuais (acima), sinalizando (em vermelho) o provável local do refeitório antigo oposto à entrada do Convento de Olinda; planta baixa do pavimento térreo, sinalizando (em vermelho) o local provável do refeitório e cozinha; fotografia (ca. 1905) do convento, sinalizando (em vermelho) os locais prováveis dos refeitórios e cozinhas coloniais. ... 280

Figura 140: Planta baixa do pavimento térreo, sinalizando (em vermelho) o provável espaço do refeitório e cozinha; fotografia atual do convento, sinalizando (em vermelho) o espaço do provável refeitório e cozinha coloniais. ... 280

Figura 141: Detalhe de fotografia do século XIX do Hospício do Carmo do Pilar, sinalizando (em vermelho) o espaço dos prováveis refeitórios e cozinhas coloniais. ... 281

Figura 142: Planta baixa do pavimento térreo do Convento do Carmo de Salvador e de São Cristóvão, sinalizando (em vermelho) o local provável da biblioteca com janelas voltadas para a frente ou exterior do convento. ... 282

Figura 143: Fotografias atuais da fachada do espaço da biblioteca no térreo do Convento do Carmo de Salvador, com janelas e óculos voltados para a frente ou exterior do convento.... 283

Figura 144: Fotografias atuais do Carmo de São Cristóvão, sendo que, na fachada do Convento do Carmo, há janelas no pavimento térreo que sugerem o provável espaço da biblioteca e, no interior do convento (à esquerda), a grande porta aberta do pavimento térreo mostra o interior do mesmo espaço da provável biblioteca. ... 284

Figura 145: Plantas dos conventos do Carmo da Bahia e Pernambuco, destacando (em vermelho) as portarias. ... 286

(30)

dando-lhe, também, destaque, e os óculos têm elementos bastante decorados. A decoração de ambas as portas estão em harmonia decorativa com a fachada da igreja conventual. ... 287

Figura 147: Fotografias atuais, desenho da fachada e fotografia antiga do Carmo de Olinda mostrando a portada principal, esta com elementos decorativos do périodo colonial em harmonia com a decoração da igreja conventual. ... 288

Figura 148: Fotografias atuais e desenho da fachada (1792) do Carmo de Cachoeira, com entrada principal com portada, alpendre e decoração simples, e com entrada secundária ao lado do convento... 289

Figura 149: Fotografias atuais da fachada e entrada principal do Convento do Carmo de São Cristóvão, esta, por sua vez, não tem decoração rebuscada e fica escondida pela galilé da igreja conventual e pelo muro do convento, porém, faz parte do conjunto da torre sineira da igreja conventual. ... 290

Figura 150: Fotografias atuais da fachada e entrada principal do Convento do Carmo de Nazaré, esta, por sua vez, fica mais à frente da igreja conventual e faz parte do conjunto da torre sineira da igreja conventual. ... 291

Figura 151: Fotografias atuais da fachada e portal principal do Hospício do Carmo de Alagoas do Sul, este, por sua vez, tem pouca decoração na moldura e está em oposição ao conjunto da torre sineira da igreja conventual... 292

Figura 152: Fotografias atuais dos resquícios do Hospício do Carmo de Santo Amaro com decoração e elementos simbólicos da Ordem do Carmo (Brasão da Ordem do Carmo e mãos com espadas de Elias e Eliseu), possivelmente, da fachada do portal principal. ... 293

Figura 153: Corte da Igreja Conventual do Carmo de Salvador. ... 296

Figura 154: Plantas dos pavimentos térreo e superior do Convento do Carmo de Salvador, com destaque para a igreja conventual e elementos arquitetônicos internos e externos (em vermelho). ... 297

Figura 155: Plantas dos pavimentos térreo e superior do Convento do Carmo de Olinda, com destaque para a igreja conventual e elementos arquitetônicos internos (em vermelho). ... 298

(31)

Figura 157: Corte lateral da Igreja Conventual do Carmo de Cachoeira. ... 300

Figura 158: Corte lateral da Igreja Conventual do Carmo de São Cristóvão. ... 300

Figura 159: Plantas dos pavimentos térreo e superiores do Convento do Carmo de São Cristóvão, com destaque para a igreja conventual e elementos arquitetônicos externos e internos (em vermelho)... 301

Figura 160: Plantas dos pavimentos térreo e superior do Convento do Carmo de Nazaré, com destaque para a igreja conventual e elementos arquitetônicos internos (em vermelho). ... 302

Figura 161: Corte lateral da Igreja Conventual do Carmo de Nazaré. ... 302

Figura 162: Corte frontal e lateral da Igreja do Hospício do Carmo de Alagoas do Sul. ... 303

Figura 163: Planta do pavimento térreo da Igreja Conventual do Carmo de Alagoas do Sul, com destaque para os elementos arquitetônicos internos (em vermelho). ... 303

Figura 164: Capelas-mores dos conventos do Carmo da Bahia e Pernambuco (organizadas da esquerda pra direita e de cima para baixo): Salvador; Olinda; Cachoeira; São Cristóvão; Nazaré; Alagoas do Sul. ... 305

Figura 165: A cúpula do teto da capela-mor da Igreja Conventual do Carmo de Nazaré vista do interior dela. ... 306

Figura 166: Detalhe do mapa “Cartien vande Cabo St. Augustin [...]” (1634), que mostra a Igreja de Nazaré ao centro da aglomeração à esquerda, com a cúpula pontiaguda. ... 306

Figura 167: A cúpula da Igreja Conventual do Carmo de Nazaré, sendo vista de perto (imagens acima) ou distante (imagem abaixo) ao lado esquerdo do atual farol. ... 307

Figura 168: Igreja Conventual do Carmo de Salvador: aspecto geral da nave e das capelas do cruzeiro. ... 309

Figura 169: Igreja Conventual do Carmo de Olinda: aspecto geral da nave e das capelas do cruzeiro. ... 310

Figura 170: Igreja Conventual do Carmo de Cachoeira: aspecto geral da nave. ... 310

Figura 171: Igreja Conventual do Carmo de São Cristóvão: aspecto geral da nave e dos nichos laterais ao cruzeiro com respectivos altares. ... 311

(32)

Figura 173: O altar lateral esquerdo ou oratório na capela lateral do Hospício do Carmo de Alagoas do Sul. ... 312

Figura 174: Igreja Conventual do Carmo de Salvador: vistas Leste e Oeste da nave, e das capelas laterais intercomunicantes. ... 313

Figura 175: Igreja Conventual do Carmo de Olinda: vistas Sul e Norte da nave e das capelas laterais. ... 314

Figura 176: Vistas do coro de grande porte da Igreja Conventual do Carmo de Salvador. ... 316

Figura 177: Planta baixa da Igreja Conventual do Carmo de Salvador, mostrando os bancos coloniais de madeira (em veremelho) no coro e na capela-mor. ... 316

Figura 178: Vista do coro de grande porte da Igreja Conventual do Carmo de Olinda. ... 317

Figura 179: Coro de médio porte e detalhe da balaustrada na Igreja Conventual do Carmo de São Cristóvão. ... 317

Figura 180: Coro de médio porte e detalhe da balaustrada da Igreja Conventual do Carmo de Nazaré. ... 318

Figura 181: Pequeno coro e balaustrada da Igreja Conventual do Carmo de Alagoas do Sul. ... 318

Figura 182: Antecoro direito da Igreja Conventual do Carmo de São Cristóvão no pavimento superior e com acesso ao coro, ainda, sendo uma extensão da torre sineira. ... 320

Figura 183: Interior atual da sacristia do Convento do Carmo de Cachoeira com pintura no teto e lavabo decorado. ... 322

Figura 184: Interior atual da sacristia do Convento do Carmo de Nazaré, com lavabo decorado ao centro. ... 322

Figura 185: Fachada principal da Igreja Conventual do Carmo de Olinda. ... 323

Figura 186: Fotografias do século XIX da Igreja e Colégio do Carmo do Pilar com duas torres sineiras grandes (fotografia à esquerda), que foram eliminadas no final daquele século (fotografia à direita) quando o local foi vendido a um leigo. ... 324

(33)

Figura 188: Fachada principal da Igreja Conventual do Carmo de Cachoeira com uma única torre sineira (à direita). ... 325

Figura 189: Fachada principal da Igreja Conventual do Carmo de São Cristóvão com uma única torre sineira pequena e recuada (à direita). ... 325

Figura 190: Fachada principal da Igreja Conventual do Carmo de Nazaré com uma única torre sineira pequena (à esquerda) mas avançada em relação à fachada do convento. ... 326

Figura 191: Fachada principal da Igreja Conventual do Carmo de Alagoas do Sul com uma única torre sineira grande, que, aparentemente, foi ampliada após o período colonial. ... 326

Figura 192: Desenho da fachada da Igreja Conventual e Convento do Carmo de Salvador. . 327

Figura 193: Desenho da fachada da Igreja Conventual e parte do Convento do Carmo de Olinda. ... 328

Figura 194: Desenho da fachada da Igreja Conventual do Carmo de Cachoeira. ... 329

Figura 195: Desenho da fachada da Igreja Conventual e Convento do Carmo de São Cristóvão. ... 329

Figura 196: Desenho da fachada da Igreja Conventual e parte do Convento do Carmo de Nazaré. ... 330

(34)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 37

Estado da Arte: os estudos sobre os carmelitas ... 38

Problematização ... 44

Objetivos ... 45

Delimitação da pesquisa... 46

Procedimentos metodológicos ... 47

Levantamentos da pesquisa ... 48

Termos e conceitos ... 49

Análise comparativa ... 51

Estrutura da tese... 55

1 OS CARMELITAS CALÇADOS E O TERRITÓRIO: DAS ORIGENS À

REDE RELIGIOSA-CONVENTUAL NO BRASIL COLONIAL ... 57

1.1 A Ordem do Carmo na Idade Média e na Idade Moderna ... 58

1.2 A Vigararia do Carmo do Estado do Brasil (1580-1684) ... 66

1.2.1 As primeiras fundações religiosas ... 66

1.2.2 O Convento de Olinda e a Capitania de Pernambuco ... 76

1.2.3 O Convento de Salvador e a Capitania da Bahia de Todos os Santos ... 84

1.2.4 O Convento de São Cristóvão e a região de Sergipe d’El Rei ... 96

1.3 A Vigararia e a Província Carmelitana da Bahia e Pernambuco (1685-1800) ...107

1.3.1 De Vigararia para Província... 107

1.3.2 A Reforma Turonense e a disputa pelo Convento de Olinda ... 109

1.3.3 Expansão e consolidação na Capitania de Pernambuco ... 112

1.3.4 Novas fundações e expansão na Capitania da Bahia de Todos os Santos ... 122

1.3.5 A Província e o controle da Coroa na segunda metade do século XVIII ... 134

(35)

1.4.1 Os deslocamentos dos carmelitas entre conventos e propriedades lucrativas .. 142

1.4.2 As macrorregiões dos calçados da Bahia e Pernambuco ... 145

1.4.3 As microrregiões dos carmelitas da Bahia e Pernambuco ... 148

1.4.4 A Rede Religiosa-Conventual Setecentista da Província... 152

2 OS CARMELITAS CALÇADOS E A CIDADE: A PROVÍNCIA DA

BAHIA E PERNAMBUCO ... 154

2.1 O espaço intraurbano colonial: introduzindo o tema ...154

2.2 A implantação em sítio elevado...155

2.3 A localização no núcleo urbano ...163

2.4 A orientação dos conventos ...170

2.5 As estruturas de apoio das instalações carmelitas e o entorno ...174

2.6 A relação com o traçado viário ...188

2.7 A relação com os espaços abertos ou praças ...196

2.8 A estética urbana Barroca ...209

2.9 As edificações religiosas como polos de atração urbana ...222

3 OS CARMELITAS CALÇADOS E A ARQUITETURA: IGREJAS E

CONVENTOS DO CARMO DA BAHIA E PERNAMBUCO ... 239

3.1 Breve relato das construções e reformas arquitetônicas ...239

3.1.1 Os conventos de grande porte ... 240

3.1.2 Os conventos de médio porte ... 244

3.1.3 Os conventos de pequeno porte ou hospícios ... 246

3.2 Análise descritiva e comparativa da arquitetura carmelita ...249

3.2.1 Conventos ... 250

3.2.1.1 Claustro ... 250

3.2.1.1.1 Conventos de grande e médio porte ... 251 3.2.1.1.2 Hospícios ... 261

3.2.1.2 Dormitório ... 265

(36)

3.2.1.3 Refeitório ... 276

3.2.1.3.1 Conventos de grande e médio porte ... 277 3.2.1.3.2 Hospícios ... 281

3.2.1.4 Biblioteca ... 282

3.2.1.4.1 Conventos de grande e médio porte ... 282 3.2.1.4.2 Hospícios ... 285

3.2.1.5 Portaria ... 285

3.2.1.5.1 Conventos de grande e médio porte ... 285 3.2.1.5.2 Hospícios ... 292 3.2.2 Igreja ... 294

3.2.2.1 Capela-mor, altar-mor e arco cruzeiro ... 304 3.2.2.2 Altares laterais ... 309 3.2.2.3 Coro ... 315 3.2.2.4 Antecoro e tribunas ... 319 3.2.2.5 Sacristia ... 321 3.2.2.6 As fachadas principais das igrejas ... 322

3.2.2.6.1 Torre sineira ... 323 3.2.2.6.2 Ornamentação ... 327

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 333

FONTES DOCUMENTAIS ... 345

Documentos da FBN ...345

Documentos do AC-Santo Elias ...345

Documentos do Aihgal ...347

Documentos do AIHGSE ...347

Documentos do Apes ...348

Documentos diversos ...348

Documentos do Projeto Resgate (avulsos do AHU) ...350

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(38)

INTRODUÇÃO

Nesta tese, analisamos o impacto ou a contribuição da atuação dos carmelitas calçados nas escalas do território interurbano, da cidade, propriamente, dita, e da arquitetura conventual durante o período colonial, na região que corresponde hoje ao Nordeste do Brasil. De forma mais específica, investigamos os religiosos que agiram de 1580 a 1800 na região administrativa da Capitania da Bahia de Todos os Santos1 e na Capitania de Pernambuco2.

A Ordem do Carmo é uma ordem religiosa da Igreja Católica criada no século XII na Palestina e que, no século XVI, dividiu-se em carmelitas calçados (ou da Antiga Observância) e em carmelitas descalços (terésios ou teresianos). Os calçados chegaram ao Brasil em 1580 e expandiram-se por grande parte daquele território. Já os descalços, chegaram ao Brasil apenas em 1663, fundaram somente dois conventos, um na Cidade de Salvador em 1665 e outro na Cidade de Olinda em 1683, e viveram boa parte do tempo em regime de estrita reclusão conventual.

Ao longo do período colonial, os carmelitas calçados estabeleceram-se com fundações conventuais tanto nas capitanias ao Norte quanto ao Sul do Brasil. Essa expansão territorial impulsionou algumas divisões administrativas da Ordem do Carmo no Brasil. Podemos dividi-las em três períodos, de acordo com o interesse de nossa pesquisa.

No primeiro, de 1580 a 1685, houve somente uma Vice-Província ou Vigararia3 do Carmo do Estado do Brasil, dependente da Província do Carmo de Portugal. A Vigararia do Brasil teve, inicialmente, a Sede dela no Convento do Carmo de Olinda e, a partir de 1600, no Convento de Salvador. No segundo, a partir de 1685, a Vigararia do Carmo do Estado do Brasil foi separada em duas Vigararias: 1) Rio de Janeiro; 2) Bahia e Pernambuco. Todas ainda

1 A Capitania da Bahia de Todos os Santos era uma parte principal da macrorregião colonial chamada Capitania

da Bahia, de cujo grupo também faziam parte as Capitanias de Ilhéus e Porto Seguro. A Capitania da Bahia de Todos os Santos tinha sede na Cidade de Salvador e era formada a partir da região da Baia de Todos os Santos e seu Recôncavo (ao Sul) até o Rio São Francisco na região de Sergipe d’El Rei (ao Norte). Esta, em 1696, tornou -se Comarca de Sergipe d’El Rei (do Rio Real - ao Sul - até o Rio São Francisco - ao Norte).

2 A Capitania de Pernambuco foi uma macrorregião colonial formada pelas Capitanias de Pernambuco, Itamaracá,

Paraíba, Rio Grande [do Norte], Ceará, e pela região das Alagoas, a qual, em 1706, tornou-se Comarca das Alagoas. Em algumas capitanias subordinadas à Capitania de Pernambuco, como o Ceará e o Rio Grande [do Norte], foi breve a atuação dos carmelitas calçados que ora estudamos, por isso, as regiões não foram incluídas no presente estudo. Salientamos que as jurisdições eclesiásticas vinculadas aos carmelitas calçados não, necessariamente, seguiam as jurisdições político-administrativas da Coroa Portuguesa no Brasil. Entretanto, para situar a presença dos carmelitas calçados, preferimos utilizar as denominações administrativas do Brasil colonial.

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dependentes da Província do Carmo de Portugal. No terceiro, no início do século XVIII, a Vigararia da Bahia e Pernambuco já administrava bastantes edifícios religiosos (hospícios e conventos), missões indígenas, fazendas de gado e engenhos de cana-de-açúcar situados entre as Capitanias da Bahia e Paraíba. Em 1720, a Vigararia tornou-se Província Carmelitana da Bahia e Pernambuco, independente da Província do Carmo de Portugal.

É importante destacarmos que, em 1686, houve a inserção de uma reforma religiosa chamada de Turonense (ou Turônica) entre os carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco nos conventos de Goiana, Paraíba e Recife. Na prática, esses três conventos reformados agiram separados da Vigararia e depois Província do Carmo da Bahia e Pernambuco até o ano de 1748, quando receberam a autorização definitiva da Coroa Portuguesa para a criação de uma Província Carmelitana Pernambucana4. Para ilustrar, vejamos uma síntese do que foi dito (quadro 1):

QUADRO 1. RESUMO HISTÓRICO DA ATUAÇÃO DOS CARMELITAS CALÇADOS

Século XII Origem da Ordem do Carmo na Palestina.

Século XVI Divisão da Ordem do Carmo entre calçados e descalços.

1580 Os calçados começam a atuar no Brasil.

1580-1685 Vice-Província ou Vigararia do Carmo do Estado do Brasil.

A partir de 1685 A Vigararia do Estado do Brasil divide-se em: Rio de Janeiro; Bahia e Pernambuco.

1686 Inserção da Reforma Turonense nos conventos do Carmo de Goiana, Recife e Paraíba. Estes, na teoria, dependentes da Vigararia do Carmo da Bahia e Pernambuco, mas, na prática, separados dela.

1720 A Vigararia da Bahia e Pernambuco eleva-se à Província com mesmo nome.

1748 É criada a Província Carmelitana Pernambucana formada pelos conventos de Goiana, Recife e Paraíba.

Quadro 1: Resumo histórico dos carmelitas calçados. Fonte: Roberta Bacellar Orazem, 2014.5

Estado da Arte: os estudos sobre os carmelitas

As ordens religiosas atuaram no Brasil durante todo o período colonial. As mais abastadas foram: jesuítas, que tiveram privilégios até 1759, momento em que foram expulsos de todo o Império Português; beneditinos, detentores de um extenso patrimônio nas principais

4 Por isso, não aprofundaremos os três conventos reformados turônicos situados na Capitania de Pernambuco,

somente mencionaremos a sua atuação com base na relação com os calçados da Bahia e Pernambuco. Pelo menos duas teses de doutorado foram realizadas sobre os turônicos de Pernambuco: Araújo (2007) e Honor (2013).

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cidades do Brasil colonial; franciscanos, que, apesar de serem mendicantes6, tiveram privilégios dos fiéis através de esmolas e ajuda da Coroa Portuguesa; carmelitas, principalmente, os calçados, que atuaram nos principais núcleos urbanos do Brasil colonial.

Ao realizarmos um breve levantamento bibliográfico acerca dos estudos sobre as principais ordens religiosas, percebemos que há muito trabalho produzido sobre jesuítas, um número considerável sobre franciscanos e beneditinos, e pouco sobre carmelitas. No geral, as pesquisas ora destacam a organização institucional das ordens religiosas ora o patrimônio das igrejas e conventos, nesse caso, privilegiando arte e arquitetura religiosa. A seguir, vejamos alguns trabalhos publicados sobre os jesuítas, franciscanos e beneditinos no Brasil, que priorizam o aspecto histórico e arquitetônico daqueles religiosos (quadro 2).

QUADRO 2.TRABALHOS SOBRE ORDENS RELIGIOSAS NO BRASIL

Ordem religiosa Autor e data Título Observação

JESUÍTAS

LEITE, Serafim. (1938).

História da Companhia de Jesus no Brasil. (10 volumes).

Obra monumental, produzida por um jesuíta e com uso dos documentos coloniais jesuítas. COSTA, Lúcio. (1941). A arquitetura dos jesuítas no

Brasil. Analisa os altares-mores das igrejas jesuítas produzidos no Brasil colonial. LEAL, Fernando.

(1998). Salvador da Bahia - 1657. Catedral Basílica de São A história daquela igreja jesuítica, analisando sua arte e arquitetura. BURY, John. (2006). A arquitetura jesuítica no

Brasil (capítulo de livro). Analisa as fachadas das igrejas jesuíticas no Brasil.

FRANCISCANOS

JABOATÃO, Antônio de Santa Maria.

(1858-1862).

Novo orbe seráfico brasílico, ou crônica dos frades menores da Província do

Brasil. (5 volumes).

Obra monumental, produzida por um franciscano e com uso de documentos coloniais franciscanos.

CARVALHO, Anna; RIBEIRO, Rosa; SILVA, Cesar. (2011).

Memória da arte franciscana na Cidade do Rio de Janeiro

[...].

Livro de diversos autores que analisa a arte e arquitetura colonial do complexo arquitetônico franciscano no Rio de Janeiro-RJ.

FLEXOR, Maria; FRAGOSO, Hugo.

(2011).

A Igreja e o Convento de São Francisco da Bahia.

Analisa história, arte e arquitetura colonial do convento franciscano de Salvador-BA, com base em documentos dos franciscanos. MAGALHÃES, Ana;

FERRARE, Josemary; SILVA, Maria. (2012).

O convento franciscano de Marechal Deodoro – Santa

Maria Madalena.

Analisa a história e a arquitetura do convento franciscano de Marechal Deodoro-AL, com o uso de documentos coloniais.

CAVALCANTI FILHO, Ivan. (2009).

Os conventos franciscanos do Nordeste do Brasil,

1585-1822 [...].7

Analisa a arquitetura dos conventos franciscanos no atual Nordeste na época colonial.

BENEDITINOS

COSTA, Ana. (2003). Salvador, século XVIII: o papel da ordem religiosa dos

beneditinos no processo de crescimento urbano.

Analisa a história setecentista da inserção e do domínio espacial dos beneditinos na Cidade de Salvador-BA.

LINS, Eugênio. (2003). Arquitectura dos mosteiros beneditinos no Brasil - Século

XVI a XIX.

Analisa as igrejas e conventos dos beneditinos no Brasil colonial.

HERNÁNDEZ, Maria. (2009).

A administração dos bens temporais da Arquiabadia de

São Sebastião da Bahia.

Analisa a influência e os bens dos beneditinos na Cidade de Salvador-BA no período colonial.

Quadro 2: Levantamento dos estudos sobre ordens religiosas no Brasil.

6 Ordens mendicantes são aquelas que seguem, rigorosamente, o voto de pobreza, ou seja, não podem acumular

bens e só podem receber doações (chamadas de “esmolas”) dos fiéis e ajuda da Igreja para o sustento básico deles.

7 Título original: “The Franciscan Convents of North-East Brazil, 1585-1822: function and design in a Colonial

Imagem

Figura 2: Simulação do percurso dos carmelitas da Palestina para a Europa no século XIII (em vermelho) no  mapa atual da Europa
Figura 6: Detalhe do mapa “Desenho das forteficações e trincheiras q. se fizerão na deffença do inimigo” (ca
Figura 8: Detalhe do mapa “Planta de Restituição da Bahia” (1631), sinalizando as prováveis terras de doação (1  e 2, em rosa) e as terras de doação e de troca (3 e 4, em violeta) dos carmelitas no Monte Calvário
Figura 10: Detalhe do mapa “A Baya de Todos os Santos he o Porto principal e cabeça do Estado do Brasil [...]”, de João  Teixeira Albernaz I (1642), com destaque para algumas regiões no Recôncavo onde os carmelitas tinham terras, além do  Convento do Carmo
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