• Nenhum resultado encontrado

Fear of Pain Questionnaire: adaptação para o português europeu.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Fear of Pain Questionnaire: adaptação para o português europeu."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Fear

of

Pain

Questionnaire:

adaptac¸ão

para

o

português

europeu

Susana

Cardoso

a,b,c,∗

,

Daniel

Esculpi

b

,

Ana

Rita

Carvalho

a

,

Diana

R.

Pereira

d

,

Sandra

Torres

b

,

Francisco

Mercado

c

e

Fernando

Barbosa

a

aLaboratóriodeNeuropsicofisiologia,FaculdadedePsicologiaedeCiênciasdaEducac¸ão,UniversidadedoPorto,Porto,Portugal bCentrodePsicologia,FaculdadedePsicologiaedeCiênciasdaEducac¸ão,UniversidadedoPorto,Porto,Portugal

cFaculdadedeCiênciasdaSaúde,UniversidadeReyJuanCarlos,Madrid,Espanha

dLaboratóriodeNeuropsicofisiologiaCIPsi,EscoladePsicologia,UniversidadedoMinho,Braga,Portugal

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem1dejunhode2015 Aceitoem13deoutubrode2015

On-lineem17defevereirode2016

Palavras-chave:

Dorcrônica Medo

Avaliac¸ãodador Ansiedade

r

e

s

u

m

o

Em Portugal, estima-seque a dor crônica afete 36.7% da populac¸ão, constituindoum fenômenomultifatorialcomgrandeimpactoemnívelindividual,familiar,comunitárioe social.Nomodelodemedo-evitamentodador,umdosmaisconsensuaisnaliteratura,o medosurgecomoumadasvariáveisquepodemcontribuirparaodesenvolvimentoea manutenc¸ãodessacondic¸ão.Assim,instrumentosdedicadosàavaliac¸ãodomedodador, comooFearofPainQuestionnaire(FPQ-III),podemserúteisnaconceitualizac¸ãoda expe-riênciasubjetivadedor.Emconcordância,estetrabalhotemcomo objetivodescrevera adaptac¸ãodoFPQ-IIIparaoportuguêseuropeu.Preencheramoquestionáriopela inter-net1.094participantes(795mulheres;idademédia=25,16,DP=7,72).Osresultadosobtidos apontamparaumasoluc¸ãofatorialdiferentedaencontradanoprimeiroestudodaescala original(cincofatores:dorleve,intensa,médica,deinjec¸ãoeaflita),umaboaconsistência interna(entre.75e.85),boascorrelac¸õesentresubescalas(entre.30e.59)eentreessase apontuac¸ãototal(entre.68e.85).Peranteanecessidadedeatenderaváriasdimensõesda experiênciasubjetivadedor,oquestionáriodemedodadorassume-secomouma ferra-mentaútilque,emcombinac¸ãocomoutras,podecontribuirparaprocessosdeavaliac¸ãoe deintervenc¸ãoprogressivamentemaiscompreensivoseajustadosaosdesafioslevantados pelaproblemáticadedorcrônica.

©2016ElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCC BY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

The

European

Portuguese

adaptation

of

the

Fear

of

Pain

Questionnaire

Keywords:

Chronicpain

a

b

s

t

r

a

c

t

InPortugal,itisestimatedthatchronicpainaffects36.7%ofthepopulation,constitutinga multifactorialphenomenonwithgreatimpactonindividual,family,community,andsocial

Autorparacorrespondência.

E-mail:susanacardoso2004@yahoo.es(S.Cardoso). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2015.10.006

(2)

Fear

Painassessment Anxiety

levels.Inthefear-avoidancemodelofpain,oneofthemostconsistentconsensusinthe literature,thefeararisesasoneofthevariablesthatcancontributetothedevelopment andmaintenanceofthiscondition.Thus,instrumentsforevaluatingthefearofpain,as FearofPainQuestionnaire(FPQ-III),maybeusefulintheconceptualizationofthe subjec-tiveexperienceofpain.Accordingly,thispaperaimstodescribetheadaptationofFPQ-IIIto theEuropeanPortugueseidiom.Atotalof1,094participants(795female;meanage=25.16,

SD=7.72yearsold)completedthewebbasedquestionnaire.Theresultspointtoa diffe-rentfactormodelfoundinthefirststudyoftheoriginalscale(fivefactors:minorpain, severepain,medicalpain,injectionpain,andafflictedpain),goodinternalconsistency (0.75to0.85)andgoodcorrelations(between0.30and0.59)betweensubscalesand(between 0.68e0.85)forthetotalscoreandsubscales.Giventheneedtomeetthevariousdimensions ofthesubjectiveexperienceofpain,theFearofPainQuestionnaireisassumedasauseful toolthat,incombinationwithothertools,maycontributetotheevaluationand interven-tionproceduresprogressivelymorecomprehensiveandadjustedtothechallengesraised withtheissueofchronicpain.

©2016ElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-ND license(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Falardedorcrônicasignificafalardeumfenômeno multifato-rialcomumimpactosignificativoqueremtermosindividuais, pois existem mudanc¸as associadas ao funcionamento em atividadesdodiaadia, bem-estar,sofrimento,saúde men-tal e física, quer em termos de outras dimensões, como seja afamiliar, a comunitáriaea socioeconômica. Embora seja reconhecido que a dor crônica tem um impacto rele-vanteemváriosníveis,éinfluenciadapormúltiplasvariáveis (modelobiopsicossocial),1 a suadefinic¸ão nãoé completa-mente consensual e pode variar em func¸ão da dinâmica sócio-histórico-cultural. Não obstante, uma das definic¸ões maisdifundidaséa daInternational Association forStudy ofPain (IASP),2 que descreve ador como umaexperiência subjetiva, sensorial e emocional desagradável, porsua vez relacionadacomdanosatuaisoupotenciaisdetecidos,oucom umadescric¸ãoquepodesercontextualizadaemtermosdetais danos.

Essa complexidade na conceitualizac¸ão da dor crônica também sereflete emtermos dosmodelosexplicativos do fenômeno.Umadasabordagensmaisinvestigadaséomodelo cognitivo-comportamentaldemedo-evitamentodador, que comec¸ou por serdesenvolvido no contexto da dor lombar crônica,3,4 masquetambémtemsido exploradoemoutras condic¸ões de dor, como a cefaleia e a fibromialgia.5–7 De acordocomessemodelo,odesenvolvimentoeamanutenc¸ão da dor crônica dependem do tipo de resposta do sujeito peranteaexperiênciadedor,quepodeserdeenfrentamento oudeevitamento.3,4,8,9 Emumcenáriode enfretamentoda dor,o indivíduotomaos passosnecessáriospara restringir situac¸õesquepossamdificultar oprocessode recuperac¸ão, aomesmotempoemqueprocuragradualmenteretomaras suasatividades.Portanto,opossívelmedodadorenfraquece com apassagem do tempo.Jáem umcaso de evitamento da dor, o sujeitocatastrofiza aexperiência, o que significa que há um exarcerbamento negativo dessa experiência a

pontodesedesenvolverummedopermanentedadore/ou darelesão.4Essemedoécaracterizadoporcomportamentos defuga/evitamentodeatividadesquesejamperspectivadas comodolorosas(alterac¸õesdafuncionalidadeematividades docotidiano),pormaiorreatividadefisiológica,poralterac¸ões dehumor(e.g.,irritabilidade,frustrac¸ão,depressão)eainda porumamaiorhipervigilânciaperanteinformac¸ãointernae externaquesejaindicativadedor.10Assim,acatastrofizac¸ão conduzaodesenvolvimentodomedodador,gerando-seum ciclodemedo-evitamentoqueperpetuaamanutenc¸ãodador crônicaecontribuiparaela.11

Em concordânciacom esse modelo, váriosestudos têm demonstradoqueomedodadorconstituiumavariável rele-vante na compreensão da experiência subjetiva de dor,12 para além de se encontrar relacionada com o processo de catastrofizac¸ão,13 de hipervigilância perante estímulos somáticos,14edeestardiretamenteimplicadanaexplicac¸ão dealterac¸õesencontradasnoníveldafuncionalidade.13,15–19

(3)

Material

e

métodos

Participantes

O método de amostragem foi não probabilístico, o ques-tionário foi inicialmente divulgado para estudantes da UniversidadedoPorto(Portugal),aosquaistambémfoipedido quedivulgassemoestudoemsuarededecontatos. Participa-ramdesteestudo1.094indivíduos,dosquais795mulheres, recrutadosdapopulac¸ãoportuguesacomacessoa computa-doreàinternet,comumamédiade25,16anos(DP=7,72).De notarqueforamexcluídostodososparticipantescujalíngua maternanãoeraoportuguês(n=40).

Material

OFPQ-III20éumquestionáriobreve,constituídopor30itens, quesão respondidos emuma escala tipo Likertde 5 pon-tosque varia de 1(não de todo) a5 (extremo).Cada item procurarepresentar umasituac¸ãopotencialmente dolorosa (e.g.,partirumaperna,cortarodedocompapel,tirarsangue comumaagulhaendovenosa).Essassituac¸õessão relativa-mentecomunseacessíveisàexperiênciadosujeito,mesmo quedeformaindiretapelapartilhadeexperiênciascom ter-ceiros.OFPQ-III20incluitrêssubescalas:dorleve,intensae médica.Quantomaiorapontuac¸ãoobtida(amplitudeentre 30 e 150), maiores são os níveisde medo da dor. As pro-priedadespsicométricas reportadas no estudooriginal são satisfatórias.Foramencontradasboasconsistênciasinternas (␣=.92da escala total; ␣=.88da dor intensa; ␣=.87da dor

ligeira;␣=.92dadormédica)eboaconfiabilidadeteste-reteste

(␣=.74da escala total; ␣=.69da dor intensa; ␣=.73da dor

ligeira;␣=.76dadormédica).20Outrosestudosconcretizados

comessaescalaoucomversõesadaptadasreportaram resul-tadossemelhantes.21–23

Procedimento

Atraduc¸ãoeadaptac¸ãoculturaldoquestionáriofoifeita con-formeametodologiainternacionalmenterecomendada.24–30 Ospassosaseguirforamatraduc¸ão,opré-testeem amos-trada populac¸ão-alvoearetroversão. Trêsprofissionais de psicologia fizeram a traduc¸ão em paralelo para o portu-guês europeu a partir da versão original do FPQ-III.20 As traduc¸õesforamanalisadasporumpainelconformadopelos trêsprofissionaisdepsicologiaeumperitoempsicologia clí-nica.Aversãoqueresultoudessareuniãofoiadministradaa trêsparticipantes-piloto,recorreu-seaométododereflexão falada.Ostrêsparticipantestinhamumgraudeescolaridade médio/superior.Paraesseefeitofoiconstruídoumprotocolo comquestõesderespostaaberta,comointuitodeexplorar acompreensãodasinstruc¸õeseoconteúdodositensedas opc¸õesderesposta.Deumaformageral,esseprocedimento procuroutestarseosconteúdosdoquestionárioeram acessí-veiseclarosparaopúblico-alvodaadministrac¸ão.Nenhum dosparticipantesqueintegrouoestudo-pilotosugeriu qual-queralterac¸ão,peloqueaversãofinalsemanteveamesma que tinha sido decidida na reunião de consenso. Por fim, procedeu-seàretroversãodaversãofinalparalínguainglesa

porumpsicólogobilíngueinglês-portuguêsefoicomparada comaversãooriginal,paragarantirqueosentidodositens estavapreservado.24–30

AversãoportuguesafoiinseridanoGoogleDocs(2014, Goo-gleInc.,Califórnia,EUA)eadministradapormeiodomódulo dequestionáriosonline.Foiaindainseridainformac¸ão neces-sáriaaoconsentimentoinformado(e.g.,explicac¸ãodoestudo, caraterísticas de uma participac¸ão voluntária, tratamento confidencial) e ainda alguns itens dedicados à recolha de dados sociodemográficos.O linkdo questionáriofoi poste-riormentedivulgadoaestudantesdaUniversidadedoPorto (Portugal) via correio eletrônico, pediu-se também que o questionário fossedivulgadoemsuasredesde contato.No contexto do preenchimentodo questionário, foram presta-das asseguintes instruc¸õestraduzidas apartirdo original, segundo o processo mencionado anteriormente: “As frases listadasabaixodescrevemexperiênciasdolorosas.Porfavor, leiacadafraseepensequantoMEDOtemaoexperienciara DORassociadaacadafrase.SenuncaexperienciouaDOR des-critanumafraseparticular,porfavor,respondacombaseno queesperaria sentirsetivessetalexperiência. Circuleuma pontuac¸ãoparacada frase,deformaaassinalaroMEDOÀ DORemrelac¸ãoacadaumdoseventos”.

Resultados

Na tabela1sãoapresentadososresultados dasestatísticas

descritivasdaversãoportuguesaparacadaitem.

Análisesfatoriais

Foi feita uma análise fatorial confirmatória para testar o modelo de três fatores sugeridopelos autoresoriginais do FearofPainQuestionnaire-III.20 Omodelofoi avaliadocom oComparativeFitIndex(CFI),oGoodnessofFitIndex(GFI)e oRootMeanSquareErrorofApproximation(RMSEA).Os índi-cesdeajustamento(CFI=.76,GFI=.79,RMSEA=.09)nãoforam satisfatórios,31 portantoprocedeu-seaumaanálisefatorial exploratória.

AsanálisesfatoriaisdoFPQ-III20 noestudooriginal usa-ramrotac¸ãovarimax.Trata-sedeumarotac¸ãoortogonal,que presumequeosfatoresextraídossãoindependentesunsdos outros(nãoapresentamcorrelac¸ões).32,33 Aanáliseresultou emcincofatorescomeigenvaluessuperioresa1,igualmente apoiadospelaanálisedoscreeplot.

Asoluc¸ãoacincofatores(dorintensa,dorleve,dormédica, dor deinjec¸ão edor aflita)representou55,9% da variância total. Oprimeirofatorexplicou32,7% davariância( eigenva-lue=9,82),osegundo8,45%(eigenvalue=2,54),oterceiro6,21% (eigenvalue=1.86),oquarto4,95%d(eigenvalue=1.49)eoquinto 3,58%(eigenvalue=1.07).

A variância total explicada pelasoluc¸ão acinco fatores ésuperioràdosresultadosobtidospelosautoresda escala original20 (51.0%).Ascargasfatoriaisparaasoluc¸ãoacinco fatoressãoapresentadasnatabela2.

(4)

Tabela1–EstatísticasdescritivasdositensdaversãoportuguesaeuropeiadoquestionárioFPQ-III

Itens M DP Assimetria Curtose

1.Terumacidentedeautomóvel. 3,74 0,918 −0,470 −0,138

2.Morderalínguaenquantocome. 2,15 0,954 0,671 0,079

3.Partirumbrac¸o. 3,27 1,051 −0,372 −0,502

4.Cortarasualínguaaolamberumenvelope. 2,23 1,059 0,660 −0,266 5.Seratingido/aporumobjetopesadonacabec¸a. 3,56 1,035 −0,462 −0,349

6.Partirumaperna. 3,50 1,022 −0,505 −0,246

7.Batercomumossosensíveldocotovelo“choquenocotovelo”. 2,36 1,025 0,367 −0,534

8.Tirarsanguecomumaagulhaendovenosa. 2,02 1,108 0,961 0,108

9.Alguémabatercomumaportadecarropesadanasuamão. 3,48 1,021 −0,429 −0,296 10.Cairdeumlancedeescadasdecimento. 3,45 0,952 −0,395 −0,204

11.Receberumainjec¸ãonobrac¸o. 1,76 0,921 1,367 1,843

12.Queimarosdedoscomumfósforo. 2,17 0,975 0,774 0,296

13.Partiropescoc¸o. 4,34 0,942 −1,699 2,726

14.Receberumainjec¸ãonaanca/nádegas. 2,09 1,056 0,809 −0,010

15.Terumalascaprofundanaplantadopéexaminadaeremovidacomumapinc¸a. 2,63 0,995 0,263 −0,492 16.Terumoftalmologistaaremoverumapartículaestranhapresanoseuolho. 3,13 1,147 −0,049 −0,844

17.Receberumainjec¸ãonasuaboca. 2,72 1,154 0,235 −0,741

18.Serqueimado/anafacecomumcigarroacesso. 3,40 1,040 −0,293 −0,522

19.Cortarodedocompapel. 1,92 0,868 0,856 0,535

20.Receberpontosnolábio. 3,09 1,041 −0,036 −0,576

21.Terumpodologistaaremoverumaverrugadoseupécomuminstrumentoafiado. 2,71 1,035 0,167 −0,569 22.Cortar-seenquantosebarbeia/depilacomumalâminaafiada. 1,85 0,850 0,976 0,886 23.Beberumgoledeumabebidaquenteantesdeterarrefecido. 2,02 0,849 0,576 −0,089 24.Entrarsabãoforteemambososolhosenquantotomabanhoouducha. 1,93 0,869 0,873 0,700 25.Terumadoenc¸aterminalquelhecausadordiária. 4,54 0,792 −1,920 3,648

26.Tirarumdente. 2,61 1,074 0,276 −0,545

27.Vomitarrepetidamenteporcausadeumaintoxicac¸ãoalimentar. 2,74 1,004 0,079 −0,479

28.Terareiaoupódentrodosolhos. 2,27 0,943 0,597 0,052

29.Terumdentebroqueado, 2,52 1,017 0,332 −0,413

30.Terumacãibramuscular, 2,23 0,978 0,563 −0,160

Consistênciainterna

Intercorrelac¸õessubescala-subescala

Existem correlac¸ões positivas e significativas entre todas as subescalas. Especificamente,a subescala dor médica se encontrafortementecorrelacionadacomasubescaladorde injec¸ão,r(1.094)=.59ecomasubescaladoraflita,r(1.094)=.58. Asubescaladorintensaseencontrafortemente correlacio-nadacomassubescalas dormédica, r(1.094)=.54,dorleve r (1.094)=.49, dor aflita, r (1.094)=.45 e dor de injec¸ão, r (1.094)=.30.Asubescala dorleve estáfortemente correlaci-onadacomassubescalasdormédicar(1.094)=.57,doraflita r(1.094)=.52edordeinjec¸ãor(1.094)=.41.Asubescalador de injec¸ão se encontra positiva esignificativamente corre-lacionadacomasubescaladoraflitar(1.094)=.44(todasas correlac¸õesapresentaramp<.01).

Intercorrelac¸õessubescala-pontuac¸ãototal

Existemtambémcorrelac¸õespositivasesignificativasentrea pontuac¸ãototaleassubescalasdorintensar(1.094)=.78,dor lever(1.094)=.77,dormédicar(1.094)=.85,dordeinjec¸ãor (1.094)=.68edoraflitar(1.094)=.76.

AlfadeCronbach

Aconsistênciainternadassubescalascomositensque resul-taram da análise fatorial exploratória foi de ␣=.81 para a

subescalasdorleve,␣=.85paradorintensa,␣=.80parador

médica, ␣=.83para dordeinjec¸ão e␣=.75paradoraflita.

Oalfaglobalfoide␣=.92.

Confiabilidadepelométododabipartic¸ão

Igualmente foi calculado o índice de confiabilidade pelo métododebipartic¸ão.Paraaescalatotalfoider(1.094)=.86 e para as subescalas dor leve r (1.094)=.78, dor intensa r (1.094)=.81, dor médica r (1.094)=.77, dor de injec¸ão r (1.094)=.80edoraflitar(1.094)=.78.

Discussão

O modelo de medo-evitamento da dor tem sido uma das conceitualizac¸ões cognitivo-comportamentais mais usadas paraexplicarodesenvolvimentoeamanutenc¸ãodecondic¸ões de dorcrônica.22Emconcordância,omedoda doraliadoa outrosfatorescomoacatastrofizac¸ãoeaansiedade relacio-nadacomadortemsidoassociadoaumajustamentomenos adaptativoperanteaexperiênciadedor,oquecontrastacom outrasrespostasmaisadaptativas,comoodesenvolvimento de estratégias de enfrentamento confrontativas, aceitac¸ão, aberturaàmudanc¸aemaiorautoeficácia.34Assim,o desen-volvimento,aadaptac¸ão,eavalidac¸ãodeinstrumentosde avaliac¸ãodirecionadosaomedodadorconstituemumpasso relevante na conceitualizac¸ão subjetiva da experiência de dor,peloqueopresenteestudotevecomoprincipalobjetivo adaptarparaoportuguêseuropeueexploraralgumasdas pro-priedadespsicométricasdeumdosquestionáriosmaisusados nessedomínio,oFPQ-III.20

(5)

Tabela2–Cargasfatoriaisdasoluc¸ãoacincofatoresdoFPQ-III

Itens Dorleve Dorintensa Dordeinjec¸ão Dormédica Doraflita

2.Morderalínguaenquantocome. 0,700 7.Batercomumossosensíveldocotovelo

“choquenocotovelo”.

0,665

4.Cortaratualínguaaolamberumenvelope. 0,662 19.Cortarodedocompapel. 0,649 23.Beberumgoledeumabebidaquente

antesdeterarrefecido.

0,636

24.Entrarsabãoforteemambososolhos enquantotomabanhoouducha.

0,562 0,507

22.Cortar-seenquantosebarbeia/depila comumalâminaafiada.

0,500 0,417

12.Queimarosdedoscomumfósforo. 0,408 0,311

6.Quebrarumaperna. 0,770

3.Quebrarumbrac¸o. 0,743

13.Quebraropescoc¸o. 0,732

5.Seratingido/aporumobjetopesado nacabec¸a.

0,636

10.Cairdeumlancedeescadasdecimento. 0,629 1.Terumacidentedeautomóvel. 0,600 25.Terumadoenc¸aterminalquelhecausa

dordiária.

0,512

9.Alguémabatercomumaportadecarro pesadanasuamão.

0,503

11.Receberumainjec¸ãonobrac¸o. 0,847

8.Tirarsanguecomumaagulhaendovenosa. 0,813 14.Receberumainjec¸ãonaanca/nádegas. 0,767

17.Receberumainjec¸ãonasuaboca. 0,523

16.Terumoftalmologistaaremoveruma partículaestranhapresanoseuolho.

0,628

20.Receberpontosnolábio. 0,595

18.Serqueimado/anafacecomumcigarro acesso.

0,585

21.Terumpodologistaaremoveruma verrugadoseupécomuminstrumento afiado.

0,541

15.Terumalascaprofundanaplantadopé examinadaeremovidacomumapinc¸a.

0,500

29.Terumdentebroqueado. 0,694

27.Vomitarrepetidamenteporcausadeuma intoxicac¸ãoalimentar.

0,640

26.Tirarumdente. 0,608

28.Terareiaoupódentrodosolhos. 0,594

30.Terumacãibramuscular. 0,505

fatores(dorleve,dorintensa,dormédica)propostanaescala original. Esse resultado era esperado, uma vez que várias investigac¸õestêmdemonstradoqueomodelodetrêsfatores comos30itensnãoéomaisajustado.21,23,35,36

Quanto à consistência interna do FPQ-III, no estudo original20 foram encontrados valores de alfa de Cronbach entre .87 e .92 para a escala total e as subescalas. Em outrosestudos,atécomoutrosmodelosfatoriais,21–23,35,36os valores reportados permanecempróximos e acima de .70, talcomo recomendado.37 Nomesmosentido,aversão por-tuguesa do FPQ-III20 com 27 itens revelou valores de alfa entre.85(subescaladedorintensa)e.92(escalatotal). Pas-sandoparaascorrelac¸õesentreaspontuac¸õesdassubescalas epara as subescalas relativamente à pontuac¸ão da escala total,essesvalorestambémsãosimilaresaosreportadosem outrasinvestigac¸ões20,23,35eatéligeiramentesuperiores.

Os dados aqui apresentados para a versão portuguesa europeia do FPQ-III20 são limitados, quer em termos da

(6)

clínica.Apartirdessespontosserápossívelconcretizar incur-sõesmaissistemáticassobreainfluênciadevariáveisclínicas esociodemográficasnocontextodoFPQ-III20e,deformamais geral,nodomíniodomedodador.

Adicionalmente,érelevantelembrarqueesteéoprimeiro estudodoFPQ-III20emqueosdadosforamrecolhidospormeio deumaamostradainternet,oquetambémtemassuas van-tagensedesvantagens.38 Porumlado,éreconhecidoquea recolhadedadosonlineéumametodologiaútilque,em con-trastecomasabordagens tradicionais,facilitaa recolhade dadosemtermosde tempoede custos,paraalém de per-mitirumadivulgac¸ãomaisampladoestudo.Poroutrolado, emtermosrelativos,éexpectávelqueapercentagemde ade-sãoaoestudosejamenor,bemcomoaamostrasejamenos representativadapopulac¸ão,vistoquepodeexistirumviés paraparticipantescommaiorníveleducacionalecommaior acessoaferramentastecnológicas,39 oque,deresto,parece terocorridonesteestudo.Noentanto,érelevantesublinhar queosresultadosobtidospormeiodainternetedainterac¸ão faceafacetantopodemsersubstancialmentediferentes39,40 como muitosimilares.41 Essadinâmicadepende de fatores comoatemáticaemestudo,oalvodainvestigac¸ão,a meto-dologiaeosinstrumentosusados.Importa,portanto,realc¸ar queosresultadosaquireportadosapresentaramvários pon-tosdeconvergênciacomoutrosestudosqueimplementaram uma abordagem tradicional de recolha face a face, espe-cialmente no nível dosresultados respeitantes à estrutura fatorial,àconsistênciainternaeàscorrelac¸õesentreaescala totaleassubescalas,peloqueosdadosobtidospormeioda administrac¸ãoonlineparecemsercomparáveisaosdeuma metodologiafaceaface.

Emconclusão,opresentetrabalhoprocuroufornecerdados sobreaadaptac¸ãoportuguesaeuropeiadoFPQ-III,20 dadaa relevância queo medo da dortem recebido no âmbito do modelode medo-evitamento dador,3,4 oque setem refle-tidoemtermosdodesenvolvimentodeinvestigac¸õessobre processosdeavaliac¸ãoedeintervenc¸ãotendoemcontao pos-sívelpapeldessavariávelnadorcrônica.16,19Oquestionário éconsistente,ouseja,todosositensmedemamesmacoisa dentrodosfatoresdefinidosepareceserconfiável,dadoque osíndicesdeconfiabilidadesãoaceitáveis.Nessecontexto,o FPQ-III20temváriasvantagens.Asaber:20,23 ébreve,fácilde aplicaredecotar,podeserusadotantoemcontextos clíni-coscomodeinvestigac¸ão;podeauxiliarnaidentificac¸ão,quer depessoascujomedodadorpodeinterferircomoprocesso derecuperac¸ãoedeintervenc¸ão,quer depessoascom dor crônicaquevivenciamumelevadomedodaprópriador;pode ajudaraseparargruposdepessoascommenor/maiormedoda dor;podeserusadoconjuntamentecomoutrosinstrumentos emetodologiasparaanteciparquepessoaspodem potencial-mentedesenvolvercondic¸õesdedorcrônicaeajustar,assim,o processodeavalic¸ão/intervenc¸ão.Nãoobstante,énecessário destacarqueoFPQ-III20deveserusadoemcombinac¸ãocom outrasferramentasemtermosdeavaliac¸ãoedeintervenc¸ão, tantoporserumamedidadeautorrelato,peloqueestamosa avaliarumaexperiênciasubjetivaquepodesersobrestimada ousubestimada,comoporestarmosalidarcomumconstruto cujascaracterísticas,direcionalidadeseimplicac¸õesnãosão totalmenteclarasnoâmbitodaevoluc¸ãoedamanutenc¸ãoda dorcrônica.15Aindaassim,oFPQ-III,20emcombinac¸ãocom

outrasferramentas,podeserútilnodesenvolvimentode pro-cessosdeavaliac¸ãoedeintervenc¸ãoprogressivamentemais compreensivoseajustadosaosdesafioslevantadospela pro-blemáticadedorcrônica.

Financiamento

BolsadedoutoramentoindividualconcedidapelaFundac¸ão Portuguesa para a Ciência e Tecnologia (referência: SFRH/BD/80389/2011).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

A Susana Barros, Carina Fernandes e Joana Melo pela colaborac¸ão no processo de traduc¸ão doinstrumento para portuguêseuropeu.ADianaMoreirapelaorientac¸ãonos pro-cedimentosdeadaptac¸ão.Atodososparticipantesenvolvidos nesteestudo.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1.TurkDC,OkifujiA.Psychologicalfactorsinchronicpain: evolutionandrevolution.JConsultClinPsychol. 2002;70(3):678–90.

2.MerskeyH,BogdukN.Classificationofchronicpain– Descriptionsofchronicpainsyndromesanddefinitionsof painterms.2a

.ed.Seattle:InternationalAssociationforthe StudyofPainPress;1994.

3.VlaeyenJW,Kole-SnijdersAM,BoerenRG,vanEekH.Fearof movement/(re)injuryinchroniclowbackpainanditsrelation tobehavioralperformance.Pain.1995;62(3):363–72.

4.VlaeyenJW,Kole-SnijdersAM,RotteveelAM,RuesinkR,Heuts PH.Theroleoffearofmovement/(re)injuryinpaindisability.J OccupRehabil.1995;5(4):235–52.

5.BlackAK,FulwilerMA,SmithermanTA.Theroleoffearof paininheadache.Headache.2015;55:669–79.

6.CarpinoE,SegalS,LoganD,LebelA,SimonsLE.Theinterplay ofpain-relatedself-efficacyandfearonfunctionaloutcomes amongyouthwithheadache.JPain.2014:527–34.

7.MeuldersA,JansA,VlaeyenJW.Differencesinpain-related fearacquisitionandgeneralization:anexperimentalstudy comparingpatientswithfibromyalgiaandhealthycontrols. Pain.2015;156(1):108–22.

8.AsmundsonGJ,ParkersonHA,PetterM,NoelM.Whatisthe roleoffearandescape/avoidanceinchronicpain?Models: structuralanalysisandfuturedirections.PainManage. 2012;2(3):295–303.

9.AsmundsonGJ,NoelM,PetterM,ParkersonHA.Pediatric fear-avoidancemodelofchronicpain:foundation, application,andfuturedirections.PainResManage. 2012;17(6):397–405.

10.VlaeyenJ,LintonS.Fear-avoidanceanditsconsequencesin chronicmusculoskeletalpain:astateoftheart.Pain. 2000;85:317–32.

(7)

12.HirshAT,GeorgeSZ,BialoskyJE,RobinsonME.Fearofpain, paincatastrophizing,andacutepainperception:relative predictionandtimingofassessment.JPain.2008;9(9): 806–12.

13.LeeuwM,HoubenRM,SevereijnsR,PicavetHS,SchoutenEG, VlaeyenJW.Pain-relatedfearinlowbackpain:aprospective studyinthegeneralpopulation.EurJPain.2007;11(3): 256–66.

14.PetersML,VlaeyenJW,KunnenAM.Ispain-relatedfeara predictorofsomatosensoryhypervigilanceinchroniclow backpainpatients?BehavResTher.2002;40(1):85–103. 15.GheldofEL,CrombezG,VandenBusscheE,VinckJ,Van

NieuwenhuyseA,MoensG,MairiauxP,VlaeyenJW. Pain-relatedfearpredictsdisability,butnotpainseverity:a pathanalyticapproachofthefear-avoidancemodel.EurJ Pain.2010;14(8):e1–9,870.

16.MartinAL,McGrathPA,BrownS,KatzJ.Anxietysensitivity: fearofpainandpain-relateddisabilityinchildrenand adolescentswithchronicpain.PainResManage. 2007;12(4):267–72.

17.PicavetHS,VlaeyenJW,SchoutenJS.Paincatastrophizingand kinesiophobia:predictorsofchroniclowbackpain.AmJ Epidemiol.2002;156(11):1028–34.

18.SomersTJ,KeefeFJ,PellsJJ,DixonKE,WatersSJ,RiordanPA, BlumenthalJA,McKeeDC,LaCailleL,TuckerJM,SchmittD, CaldwellDS,KrausVB,SimsEL,ShelbyRA,RiceJR.Pain catastrophizingandpain-relatedfearinosteoarthritis patients:relationshipstopainanddisability.JPainSymptom Manage.2009;37(5):863–72.

19.ZaleEL,LangeKL,FieldsSA,DitreJW.Therelationbetween pain-relatedfearanddisability:ameta-analysis.JPain. 2013;14(10):1019–30.

20.McNeilD,RainwaterA.DevelopmentoftheFearofPain Questionnaire–III.JBehavMed.1998;21(4):389–410. 21.OsmanA,BreitensteinJL,BarriosFX,GutierrezPM,Kopper

BA.TheFearofPainQuestionnaire–III:furtherreliabilityand validitywithnonclinicalsamples.JBehavMed.

2002;25(2):155–73.

22.RoelofsJ,PetersML,VlaeyenJW.Selectiveattentionfor pain-relatedinformationinhealthyindividuals:theroleof painandfear.EurJPain.2002;6(5):331–9.

23.vanWijkAJ,HoogstratenJ.DutchtranslationoftheFearof PainQuestionnaire:Factorstructure,reliability,andvalidity. EurJPain.2006;10(6):479–86.

24.AERA,APA,NCME.Standardsforeducationaland psychologicaltesting.Washington,DC:American PsychologicalAssociation;1999.

25.StreinerDL,NormanGR.Healthmeasurementscales–A practicalguidetotheirdevelopmentanduse.2a

ed.Nova York:OxfordUniversityPress;1995.

26.ChaES,KimKH,ErlenJA.Translationofscalesin

cross-culturalresearch:issuesandtechniques.JAdvNurs. 2007;58(4):386–95.

27.CorlessIB,NicholasPK,NokesKM.Issuesincross-cultural qualityof-liferesearch.JNursScholarsh.2001;33(1):15–20. 28.EremencoSL,CellaD,ArnoldBJ.Acomprehensivemethodfor

thetranslationandcross-culturalvalidationofhealthstatus questionnaires.EvalHealthProf.2005;28(2):212–32.

29.PenaED.Lostintranslation:methodologicalconsiderations incrossculturalresearch.ChildDev.2007;78(4):1255–64. 30.SperberAD.Translationandvalidationofstudyinstruments

forcrossculturalresearch.Gastroenterology.2004;1261Suppl 1.S124-8.

31.MarôcoJ.AnálisedeEquac¸õesEstruturais.Fundamentos teóricos,Software&Aplicac¸ões.Portugal:ReportNumber; 2010.

32.DamásioB.Usodaanálisefatorialexploratóriaempsicologia. Avaliac¸ãoPsicológica.2012;11(2):213–28.

33.KaiserH.Thevarimaxcriterionforanalyticrotationinfactor analysis.Psychometrika.1958;23(3):187–200.

34.KeefeFJ,RumbleME,ScipioCD,GiordanoLA,PerriLM. Psychologicalaspectsofpersistentpain:currentstateofthe science.JPain.2004;5(4):195–211.

35.AlbaretMC,SastreMT,CottencinA,MulletE.TheFearofPain Questionnaire:factorstructureinsamplesofyoung,

middle-aged,andelderlyEuropeanpeople.EurJPain. 2004;8(3):273–81.

36.AsmundsonGJ,BovellCV,CarletonRN,McWilliamsLA.The FearofPainQuestionnaire–ShortForm(FPQ-SF):factorial validityandpsychometricproperties.Pain.2008;134(1-2):51–8. 37.BurlingameGM,LambertMJ,ReisingerCW,NeffWM,MosierJ. Pragmaticsoftrackingmentalhealthoutcomesinamanaged caresetting.JMentHealthAdmin.1995;22(3):226–36. 38.BuchananEA,HvizdakEE.Onlinesurveytools:ethicaland

methodologicalconcernsofhumanresearchethics committees.JEmpiricalResHumanResEthics. 2009;4(2):37–48.

39.HeiervangE,GoodmanR.Advantagesandlimitationsof web-basedsurveys:evidencefromachildmentalhealth survey.SocPsychiatEpidemiol.2011;46(1):69–76. 40.NormanR,KingMT,ClarkeD,VineyR,CroninP,StreetD.

Doesmodeofadministrationmatter?Comparisonofonline andface-to-faceadministrationofatimetrade-offtask.Qual LifeRes.2010;19(4):499–508.

Referências

Documentos relacionados

A autorizac¸ão para a traduc¸ão e adaptac¸ão transcultural foi obtida com a The Knee Society , responsável pela escala original. A nova versão da escala KSS consiste em um sistema

A Escola Estadual Médio Solimões (EEMS), objeto deste estudo, é considerada uma escola de médio porte, segundo a classificação estabelecida pela Secretaria de

A comparac ¸ão dos resultados do estudo com os instru- mentos já validados na literatura e a ampliac ¸ão de sua aplicac ¸ão em grande escala em contextos distintos de emer-

O escore médio de classificac ¸ão da dor à injec ¸ão de etomidato administrado por via endovenosa após granisetrona intravenoso foi de 2,3 ± 1,7, o que foi menor em comparac ¸ão

Para atenuar os reflexos de retirada provocados pela injec ¸ão de rocurônio, fizemos este estudo para avaliar a eficácia da administrac ¸ão prévia de lidocaína e palonosetrona, com

Em nosso estudo, os resultados apontam para uma relac¸ão entre o impacto no dia-a-dia do paciente, gravidade e incapacitac¸ão – que, no ponto de vista do paciente, são os desfechos

Para cada disciplina, o Ministério da Educação (2001:15) definiu ainda um conjunto de competências gerais que envolvem todas as disciplinas (curriculares e não

em um alto nível de abstração, quem as utiliza não precisa se preocupar com detalhes de implementação de baixo nível. Assim, nota-se que o estado da arte dos testes de