TEORÍ A FUN DAMEN TADA EN LOS DATOS - ASPECTOS CON CEPTUALES Y
OPERACI ONALES: METODOLOGÍ A POSI BLE DE SER APLI CADA EN LA I NVESTI GACI ÓN EN
ENFERMERÍ A
Claudia de Car v alho Dant as1 Josét e Luzia Leit e2 Suzinar a Beat r iz Soar es de Lim a3 Mar luci Andr ade Conceição St ipp4
Se t r at a de est u dio de n at u r aleza descr ipt iv a r ef lex iv a, apoy ado en la lit er at u r a y de abor daj e cu alit at iv a. Tien e p or ob j et iv os d iscu t ir asp ect os con cep t u ales d e la t eor ía f u n d am en t ad a en los d at os y p r esen t ar la aplicabilidad de esa m et odología en el ár ea de enfer m er ía. Consist e en m ar co t eór ico int er pr et at ivo y sist em át ico q u e ex t r ae d e las ex p er ien cias ex p er im en t ad as p or act or es sociales asp ect os sig n if icat iv os q u e p osib ilit an const r uir bases t eór icas, pot encializando la expansión del conocim ient o. Se m uest r a una im por t ant e y consist ent e m et odología par a obj et os de est udio que env uelv en int er acciones hum anas y que confor m an fenóm enos de la pr áct ica de la pr ofesión t odav ía no desv elados y debidam ent e com pr endidos, m ediant e el r igor r equer ido par a la const r ucción de conocim ient os de abor daj e cualit at iv a.
DESCRI PTORES: en f er m er ía; in v est igación en en f er m er ía; in v est igación m et odológica en en f er m er ía
TEORI A FUNDAMENTADA NOS DADOS - ASPECTOS CONCEI TUAI S E OPERACI ONAI S:
METODOLOGI A POSSÍ VEL DE SER APLI CADA N A PESQUI SA EM EN FERMAGEM
Tr at a- se de est u do de n at u r eza descr it iv o- r ef lex iv a, apoiado n a lit er at u r a e de abor dagem qu alit at iv a. Tem por obj et iv os discu t ir aspect os con ceit u ais da t eor ia f u n dam en t ada n os dados e apr esen t ar a aplicabilidade dessa m et odologia n a ár ea da en f er m agem . Con sist e em r ef er en cial in t er pr et at iv o e sist em át ico qu e ex t r ai d as ex p er iên cias v iv en ciad as p or at or es sociais asp ect os sig n if icat iv os q u e p ossib ilit am con st r u ir alicer ces t eór icos, pot encializando a ex pansão do conhecim ent o. Most r a- se im por t ant e e consist ent e m et odologia par a obj et os de est u do qu e en v olv em in t er ações h u m an as e qu e con f or m am f en ôm en os da pr át ica da pr of issão ai n d a n ão d esv el ad o s e d ev i d am en t e co m p r een d i d o s, m ed i an t e o r i g o r r eq u er i d o p ar a a co n st r u ção d e con h ecim en t os de abor dagem qu alit at iv a.
DESCRI TORES: en f er m agem ; pesqu isa em en f er m agem ; pesqu isa m et odológica em en f er m agem
GROUNDED THEORY - CONCEPTUAL AND OPERATI ON AL ASPECTS: A METHOD POSSI BLE
TO BE APPLI ED I N NURSI NG RESEARCH
This is a descr ipt iv e- r eflect iv e st udy based on lit er at ur e and qualit at iv e design. I t aim ed t o discuss concept ual aspect s of Gr ounded Theor y ( GT) and t o pr esent t he applicabilit y of t his m et hodology w it hin t he nur sing field. GT consist s of an int er pr et at iv e and sy st em at ic fr am ew or k t hat ex t r act s significant aspect s fr om ex per iences of social act or s and w hich enables r esear cher s t o const r uct t heor et ical fr am ew or k s and int ensify ex pansion of know ledge. I t has been show n t o be an im por t ant and consist ent fr am ew or k for obj ect s of st udy t hat inv olv e h u m an in t er act ion s an d w h ich in clu de ph en om en a con cer n in g pr of ession al pr act ice an d w h ich h av e n ot y et been pr oper ly ex am ined and under st ood accor ding t o t he r igor r equir ed for t he const r uct ion of k now ledge in qu alit at iv e design s.
DESCRI PTORS: n u r sin g; r esear ch n u r sin g; n u r sin g m et h odology r esear ch
I NTRODUCCI ÓN
El pr esent e est udio se encuent r a dent r o del
Núcleo de I nvest igación en Gest ión en Salud y Ej ercicioPr ofesional de Enfer m er ía ( GESPEn) del Depar t am ent o
d e Me t o d o l o g ía y e n e l Gr u p o d e I n t e r é s d e l a
Gr ou n ded Th eor y de la Escu ela de En fer m er ía An n a
Ner y, Univ er sidad Feder al de Río de Janeir o.
La Gr ounded Theor y, o Teor ía Fundam ent ada
e n l o s D a t o s ( TFD ) , co m o f u e t r a d u ci d a p a r a e l
por t ugués, t iene por obj et iv o com pr ender la r ealidad
a p a r t i r d e l a p er cep ci ó n o si g n i f i ca d o q u e ci er t o
con t ex t o o obj et o t ien e par a la per son a, gen er an do
c o n o c i m i e n t o s , a u m e n t a n d o l a c o m p r e n s i ó n y
pr opor cionando un guía significat ivo par a la acción( 1).
Consist e en m et odología de inv est igación cualit at iv a
que ext rae de las experiencias vividas por los act or es
sociales aspect os significat iv os, posibilit ando conect ar
const r uct os t eór icos, pot encializando la ex pansión del
con ocim ien t o en en f er m er ía y de ot r as ár eas com o
psicología, sociología y ot r as.
Est e ar t ícu l o t u v o co m o o b j et i v o s d i scu t i r
aspect os concept uales de la t eor ía fundam ent ada en
l o s d a t o s y p r e s e n t a r l a a p l i c a b i l i d a d d e e s a
m et odología en el ár ea de enfer m er ía. Just ifica- se la
r e a l i z a c i ó n d e e s t e e s t u d i o c o n s i d e r a n d o l a
opor t unidad de div ulgación de la m et odología usada,
q u e p u e d e se r a d o p t a d a p a r a i n v e st i g a ci o n e s e n
enfer m er ía, y a que per m it e la const r ucción de bases
c o n c e p t u a l e s i m p o r t a n t e s p a r a l a o r i e n t a c i ó n y
con solid ación d el cor p u s t eór ico d e esa p r of esión ,
concer nient e a los div er sos ám bit os de act uación.
COM PREN D I EN D O LAS BASES CON
CEP-TUALES DE LA TFD Y SU APLI CACI ÓN
A f in d e r ef lex ion ar y d iscu t ir los asp ect os
co n ce p t u a l e s y o p e r a ci o n a l e s e n l a i n v e st i g a ci ó n
d e en f er m er ía , se r ea l i zó u n a r ev i si ó n t eó r i ca d e
l a t e o r ía y e l a n á l i si s d e a l g u n a s i n v e st i g a ci o n e s
e n e n f e r m e r í a q u e u s a r o n e l m é t o d o . L a T FD
c o n s i s t e e n u n “ a b o r d a j e d e i n v e s t i g a c i ó n
cu a l i t a t i v o co n e l o b j e t i v o d e d e scu b r i r t e o r ía s,
c o n c e p t o s y h i p ó t e s i s , b a s a d o s e n l o s d a t o s
r e c o l e c t a d o s , e n l u g a r d e u t i l i z a r a q u e l l o s
p r e d e t e r m i n a d o s ”( 2 ). Po s e e r a í c e s e n e l
I n t e r a c c i o n i s m o S i m b ó l i c o ( I S ) y c o m p r e n d e l a
r ealid ad a p ar t ir d el con ocim ien t o d e la p er cep ción
o sig n if icad o q u e cier t o con t ex t o u ob j et o t ien e p ar a
l a p e r so n a . I n v e st i g a ci o n e s r e a l i za d a s( 3 ) r e v e l a n
q u e “ la in t en ción d e la TFD es d escu b r ir u n m od elo
c o n c e p t u a l q u e e x p l i q u e e l f e n ó m e n o a s e r
i n v est i g ad o y p o si b i l i t e al i n v est i g ad o r d esar r o l l ar
y r e l a ci o n a r co n ce p t o s”.
Ot r os aut or es( 4) esclarecen que la TFD es una
de las variant es dent ro del I S, dividiendo espacio con
e s t u d i o s e t n o g r á f i c o s , c u y a é n f a s i s e s t á e n l a
“ com pr ensión del fenóm eno t al com o em er ge de los
d at os y n o con la b ase d e con cep t os y t eor ías d el
in v est igador ”( 5 ).
Es e m a r c o t e ó r i c o f u e d e s a r r o l l a d o p o r
Bar n ey Glaser y An selm St r au s, en el in icio d e la
d é c a d a d e l 6 0 , s o c i ó l o g o s q u e d i s f r u t a b a n d e
c o n o c i m i e n t o s i n h e r e n t e s a l a t r a d i c i ó n e n
invest igación en la Universidad de Chicago e influencia
del I S y del pr agm at ism o. Así, se or iginó la TFD, cuya
sist em at ización t écn ica y pr ocedim ien t os de an álisis
ca p a ci t a n a l i n v est i g a d o r p a r a d esa r r o l l a r t eo r ía s
s o c i o l ó g i c a s s o b r e e l m u n d o d e l a v i d a d e l o s
i n d i v i d u o s , u n a v e z q u e a l c a n z a s i g n i f i c a d o ,
com pat ibilidad ent r e t eor ía y obser v ación, capacidad
de gen er alizar y r epr odu ct ibilidad, pr ecisión , r igor y
v er if icación( 6 ).
Com plem ent ando t ales concepciones, la TFD
con sist e en u n m ét od o p ar a con st r u cción d e t eor ía
con base en los dat os in v est igados de det er m in ada
r e a l i d a d , d e m a n e r a i n d u ct i v a o d e d u ct i v a q u e ,
m ediant e la or ganización en cat egor ías concept uales,
posibilit a la ex plicación del fen óm en o in v est igado( 7 ).
Com o p r od u ct o d e la ap licación d e ese m ét od o, se
p u e d e , t a m b i é n , e s t a b l e c e r m o d e l o s t e ó r i c o s o
r ef lex ion es t eór icas.
Par a t odo aqu el qu e bu sca t r abaj ar con t al
m ar co m et od ológ ico se r ecom ien d a en v olv er se con
el obj et o de est udio, disponer de t iem po, cr eat ividad,
d o m i n i o d e l o s p r e c e p t o s d e l a TFD , c a p a c i d a d
deduct iva e induct iva y sensibilidad t eórica. Esa últ im a
caract eríst ica es específica de la TFD, que “ se report a
a la calidad del invest igador de per cibir y com pr ender
el si g n i f i cad o d e l o s d at o s y a l as h ab i l i d ad es d e
discer nir ent r e lo que es r elev ant e a su est udio”( 8).
Se dest aca que la TFD no par t e de t eor ías ya
ex ist ent es y, sí, se fundam ent a a par t ir de dat os de
la pr opia escena social sin la pr et ensión de r efut ar o
pr obar el pr oduct o de lo encont r ado, y ahí acr ecent ar
o t r as/ n u ev as p er sp ect i v as p ar a el u ci d ar el o b j et o
in v est igado( 9 ).
A l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e l a s
r e l a c i ó n a l a s d e m á s d e c u ñ o c u a l i t a t i v o . Ta l e s
con sider acion es est án pr esen t adas su cin t am en t e( 1 , 3
-4,6- 7,10- 11)
, a seguir.
- La r ev isión d e lit er at u r a n o es el p aso in icial d el
pr oceso de in v est igación , u n a v ez qu e em er ger á de
la r ecolección y análisis de los dat os y son esos que
o r i e n t a r á n a l i n v e s t i g a d o r p a r a o b t e n e r m á s
infor m aciones en la lit er at ur a.
- Las hipót esis son creadas a par t ir del pr oceso de la
r ecolección y an álisis d e los d at os y n o an t es d el
in v est igador en t r ar en cam po.
- Lo s d a t o s s o n r e c o l e c t a d o s y a n a l i z a d o s
con com it an t em en t e, d escr ib ien d o, p or lo t an t o, las
p r i m e r a s r e f l e x i o n e s e n e l i n i c i o d e l a f a s e d e
r e c o l e c c i ó n . Es e p r o c e s o s e d e n o m i n a a n á l i s i s
con st an t e.
- El m é t o d o e s c i r c u l a r y, p o r e s o , p e r m i t e a l
in v est ig ad or cam b iar el f oco d e at en ción y b u scar
ot r as d ir eccion es, r ev elad as p or los d at os q u e v an
en t r an do en escen a.
Ese m ar co t eór ico t r ab aj a con el con cep t o
d e m u est r eo t eór ico q u e se r ef ier e a la p osib ilid ad
del in v est igador de bu scar su s dat os en locales o a
t ravés de declaraciones de per sonas que indican t ener
con ocim ien t o acer ca de la r ealidad a ser est u diada.
Así, se puede r ealizar inv est igaciones en m ás de un
cam p o d e r ecolección d e d at os d on d e, m ed ian t e la
int er acción y obser v ación con ot r os pr ofesionales, se
e n cu e n t r e l a p o si b i l i d a d d e r e co l e ct a r d a t o s. O,
t a m b i é n , p u e d e h a b e r r e s t r u c t u r a c i ó n d e l o s
inst rum ent os, con cam bio en el foco de las pr egunt as
( con la int ención de especificar y explor ar la r ealidad
inv est igada) , o en la for m a com o es cuest ionada, de
m odo a apr oxim ar se del ent endim ient o de los suj et os
y, así, agot ar el m áx im o de infor m aciones.
La const r ucción de m em os o m em or ándum s
co n si st e e n u n a f o r m a d e r e g i st r o r e f e r e n t e a l a
for m ulación de la t eor ía y puede t om ar confor m ación
d e n o t a s t eó r i ca s, n o t a s m et o d o l ó g i ca s, n o t a s d e
ob ser v ación y ot r as v ar ied ad es d e ellas. Esos son
const r uidos dur ant e t odo el pr oceso de r ecolección y
an álisis de los dados. Las def in icion es de cada u n o
pu eden ser así con sider adas:
- not as t eór icas - cuando el invest igador, llegando a los h ech os, r eg ist r a la in t er p r et ación e in f er en cias,
h a c e h i p ó t e s i s y d e s a r r o l l a n u e v o s c o n c e p t o s .
Es t a b l e c e l a c o n e x i ó n c o n o t r o s c o n c e p t o s y a
elabor ados, h acien do in t er pr et acion es, in f er en cias y
ot r as h ipót esis;
- not as m et odológicas - son anot aciones que r eflej an
u n a ct o o p e r a ci o n a l co m p l e t o o p l a n i f i ca d o : u n a
inst r ucción a sí pr opio, un r ecor dat or io, una cr ít ica a
s u s p r o p i a s e s t r a t e g i a s . S e r e f i e r e n a l o s
pr ocedim ient os y est r at egias m et odológicas ut ilizadas,
a las decision es sobr e la or ien t ación del est u dio, a
los pr oblem as encont r ados en la obt ención de los dat os
y a la for m a de r esolv er los;
- n o t as d e o b ser v aci ó n - so n d escr i p ci o n es so b r e ev ent os ex per im ent ados, pr incipalm ent e a t r av és de
l a o b s e r v a c i ó n y a u d i c i ó n . Co n t i e n e l a m e n o r
in t er pr et ación posible.
El u so d e la lit er at u r a es lim it ad o an t es y
dur ant e el análisis, par a ev it ar su influencia ex cesiv a
en la percepción del invest igador, ya que la lit erat ura
p u e d e d i f i c u l t a r e l d e s c u b r i m i e n t o d e n u e v a s
dim en sion es del f en óm en o.
En ese t ipo de abor daj e, no son especificados
los cuant it at iv os de suj et os. El m ism o es delim it ado
de acuer do con el pr incipio de sat ur ación y m uest r eo
t e ó r i co , si e n d o q u e e sa ú l t i m a e s e l p r o ce so d e
r eco l ecci ó n d e d at o s p ar a g en er ar t eo r ías. Hay l a
r ecolección, codificación y análisis de los dat os, a fin
d e a p u n t a r l o s e v e n t o s q u e se a n i n d i ca t i v o s d e
c a t e g o r ía s . La r e c o l e c c i ó n e s e f e c t u a d a h a s t a
acont ecer la sat ur ación t eór ica, o sea, hast a ocur r ir
la r epet ición o la ausencia de dados( 11).
Ta m b i é n s e d e s t a c a q u e e l m u e s t r e o e s
fundam ent al par a iniciar el pr oceso gener ador de una
t eor ía, que det er m ina y cont r ola donde ser á hecha la
p r ó x i m a r eco l ecci ó n , y su p o st er i o r co d i f i caci ó n y
an álisis( 1 2 ). Así, el obj et iv o del m u est r eo t eór ico es
apunt ar event os que son indicat ivos de cat egor ías. El
in t er ese est á en r ecolect ar d at os sob r e lo q u e los
part icipant es del est udio hacen en t érm inos de acción
e int er acción. Se decide, ent onces, por los incident es
qu e deber án ser r ecolect ados en el pr óx im o paso y
d on d e es p osib le en con t r ar los, o sea, se b u sca el
incident e y no a las per sonas en sí.
A b u s c a d e d a t o s e n l a TFD p u e d e s e r
r ealizad a a t r av és d e en t r ev ist as y ob ser v acion es.
La en t r ev ist a per m it e f lex ibilidad par a cu est ion ar al
en t r ev ist ado par a aclar ar pu n t os esen ciales par a la
com pr en sión de la r ealidad in v est igada y ev alu ar la
v er acid ad d e las r esp u est as, m ed ian t e ob ser v ación
d el co m p o r t a m i en t o n o v er b a l d el su j et o . D e ese
m o d o , e s a s p o d r á n s e r : e s t r u c t u r a d a , s e m i
est r u ct u r ada o libr e, de acu er do con la decisión del
i n v e s t i g a d o r. La o b s e r v a c i ó n t a m b i é n p u e d e
v ez qu e posibilit a com pr en der lo qu e n o es pasible
de expr esión, o lo que el suj et o no consigue expr esar.
El cuant it at ivo de suj et os en ese m ar co t eór ico
es det er m inado de acuer do con la sat ur ación t eór ica.
De esa form a, no se lim it a el núm ero de part icipant es,
si n em b a r g o , ese cu a n t i t a t i v o es d et er m i n a d o d e
acuer do con el cont enido y consist encia de los dat os
p r o v e n i e n t e s d e l a s d e cl a r a ci o n e s( 1 3 ). Así, e n l a
m ed id a q u e los d at os son r ecolect ad os, est os son
som et id os al an álisis con com it an t e, con el ob j et iv o
de obt ener la sat uración t eórica, la cual posibilit a que
s u r j a n p o s i b l e s g r u p o s d e m u e s t r e o . Es e
p r oced im ien t o en la TFD d en om in a- se com p ar ación
const ant e. Al ver ificar se la sat ur ación de los dat os, o
se a , cu a n d o n i n g u n a o t r a i n f o r m a ci ó n a d i ci o n a o
m odif ica las y a ex ist en t es, se in icia el an álisis m ás
pr ofundo y sist em át ico de t odos los dat os de los gr upos
de m u est r eo.
El m ov im ien t o cir cu lar se car act er iza por el
ir y venir con los dat os, con el obj et ivo de obt ener la
sat uración t eórica y orient ación de la t eoría, a t ravés
d e p r oceso an al ít i co. Com p l em en t a- se, el u ci d an d o
qu e t odo el pr oceso an alít ico, qu e en ese m om en t o
se inicia, t iene por obj et ivo const ruir la t eoría, dar al
p r oceso cien t íf ico el r ig or m et od ológ ico n ecesar io,
a u x i l i a r e l i n v e s t i g a d o r l a d e t e c t a r l o s v i e s e s ,
desar r ollar fu n dam en t os, la den sidad, sen sibilidad y
la int egr ación necesar ia par a gener ar una t eor ía( 6).
En esa t eo r ía , el a n á l i si s d e l o s d a t o s se
pr ocesa en t r es et apas in t er depen dien t es, don de el
cu m p l i m i e n t o d e u n a , n o n e ce sa r i a m e n t e i m p l i ca
im pedim ent o de r et or nar a la pr im er a, una v ez que
el m ov im ien t o es cir cu lar. Esas t r es et apas son así
den om in adas: codificación abier t a, codificación ax ial
y cod if icación select iv a. El p r oceso d e cod if icación
t iene por obj et iv o la r educción de los dat os, la cual,
e n v u e l t a p o r e l p r o c e s o d e c o d i f i c a c i ó n , e s
f u n dam en t al par a llegar a la t eor ía. A ese r espet o,
alg u n os au t or es( 4 ) esclar ecen q u e “ la r ed u cción d e
l a s c a t e g o r ía s e s e l m e d i o d e l i m i t a r l a t e o r ía
e m e r g e n t e [ . . . ] f o r m u l a r l a t e o r ía co n u n g r u p o
p e q u e ñ o d e a l t a a b s t r a c c i ó n , d e l i m i t a n d o l a
t er m inología y t ex t o”.
El proceso de análisis consist e en concept uar
l o s d a t o s r e co l e ct a d o s. Eso s d a t o s, i n i ci a l m e n t e ,
const it uy en códigos pr elim inar es, pasando a códigos
con cep t u ales y, p ost er ior m en t e, a cat eg or ías y las
c a t e g o r ía s p u e d e n c o n v e r g i r a f e n ó m e n o s . La
cat eg or ía p u ed e ser u n a p alab r a o u n con j u n t o d e
p alab r as q u e d esig n a n iv el elev ad o d e ab st r acción ,
en cu an t o los cód ig os son con cep t os q u e t am b ién
pueden ser ex pr esados por palabr as o siglas que, en
conj unt o, desvelan el car áct er abst r act o const it uyendo
l a s c a t e g o r ía s . Y u n a c a t e g o r ía p u e d e v o l v e r s e
f e n ó m e n o , l o c u a l c o n s t i t u y e r e p r e s e n t a c i o n e s
car act er íst icas com unes que conducen a la t eor ía.
Codificación abier t a - consist e en la pr im er a
et apa del pr oceso de análisis de los dat os, r ealizada
m an u alm en t e, m edian t e lect u r as de las en t r ev ist as,
som et ién d olas al p r oceso d e cod if icación , lín ea p or
línea, en la cual son m anifest adas palabr as o fr ases
q u e e x p r e s a n l a e s e n c i a d e l d i s c u r s o d e l o s
d eclar an t es( 8 ). Se t r at a d e u n a lect u r a t en t at iv a, a
par t ir de las palabr as, fr ases, par ágr afos y / o gest os,
p r o v e n i e n t e s d e l a s e n t r e v i st a s, e l i n v e st i g a d o r
ex am in a, r ef lex ion a, com par a y con cept u aliza. Par a
ca d a d a t o b r u t o ( f r a g m e n t o d e l a e n t r e v i st a ) se
at r ibu y e palabr a/ ex pr esion es, f or m an do los códigos
pr elim inar es. De m odo didáct ico, esa et apa consist e
e n ‘ a b r i r ’ e l t e x t o ( d a t o s b r u t o s ) , p o s i b i l i t a n d o
i n t e r a c c i ó n m á s p r ó x i m a e n t r e l o s d a t o s y e l
in v est ig ad or.
Codificación axial – esa es la segunda et apa. Una v ez r ealizada la codificación abier t a, los códigos
p r o v e n i e n t e s d e e sa so n r e a g r u p a d o s d e n u e v a s
f or m as, or igin án dose los códigos con cept u ales.
El o b j et i v o es r eo r g an i zar l o s có d i g o s, en
n i v e l m a y o r d e a b s t r a c c i ó n . A s í, n u e v a s
com binaciones son nuevam ent e est ablecidas de m odo
a f or m ar las su b cat eg or ías q u e, p or su v ez, ser án
or ganizadas com poniendo cat egor ías de t al for m a que
se in icia la f or m ación de con ex ion es, pr im an do por
ex p licacion es p r ecisas d e los h ech os d e la escen a
social.
En e s e p r o c e s o , e n e s p e c i a l e n l o q u e
co n ci er n e al m o v i m i en t o ci r cu l ar d e l o s d at o s, u n
có d i g o p r el i m i n a r p u ed e t r a n sf o r m a r se en có d i g o
c o n c e p t u a l y e s e s , p o r a v e z , c a t e g o r ía s y
subcat egor ías, de acuer do con la r epr esent at iv idad y
ocurrencia en la m uest ra. Cabe dest acar que inclusive
una cat egoría, m ediant e sucesivas lect uras y análisis,
p u ed e r et r oced er a cód ig o con cep t u al o p r elim in ar,
d e a c u e r d o c o n l a r e f l e x i ó n r e a l i z a d a p o r e l
in v est ig ad or.
Co m o e s t r a t e g i a s p a r a c o n s t r u i r l a s
cat eg or ías, se su g ier e p r eg u n t as a los d at os, t ales
com o: cuando ocur r e, donde ocur r e, por que ocur r e,
qu ien pr ov oca, con cu ales con secu en cias. Con esas
s i m p l e s p r e g u n t a s , s e a u x i l i a e l p r o c e s o d e
D esp u és co n st r u i r l a s ca t eg o r ía s ( có d i g o s
co n ce p t u a l e s) , e sa s ca t e g o r ía s so n co m p a r a d a s,
r el aci o n ad as e i n t er co n ect ad as d e acu er d o co n el
m o d e l o p a r a d i g m á t i c o( 6 ). e n e s e m o d e l o , l o s
elem ent os pueden ser definidos de la siguient e for m a:
el fenóm eno es la idea/ event o/ acont ecim ient o cent r al
a l o s c u a l e s l a s a c c i o n e s e i n t e r a c c i o n e s e s t á n
r e l a c i o n a d a s ; l a s c o n d i c i o n e s c a u s a l e s s o n l o s
elem en t os/ sit u acion es qu e posibilit an el su r gim ien t o
d el f en óm en o; el con t ex t o es la esp ecif icid ad q u e
env uelv e al fenóm eno y el que condiciona la acción/
i n t e r a c c i ó n ; l a s c o n d i c i o n e s i n t e r v i n i e n t e s s o n
const it uidas por el t iem po, espacio, cult ur a, sit uación
económ ica y t ecnológica, hist or ia, biogr afía per sonal,
ent r e ot r os; las est r at egias de acción/ int er acción son
id en t if icad as con el car áct er p r ocesu al ( secu en cias,
m ovim ient o, cam bios, ent r e ot r os) , con un pr opósit o,
u n a f i n a l i d a d , si en d o i m p o r t a n t es t a m b i én l a s n o
acciones; y las consecuencias deben ser consider adas
com o el r esu lt ado/ r espu est a, posit iv a o n egat iv a.
Codificación select iva - consist e en la t ercera e t a p a , t e n i e n d o p o r o b j e t i v o r e f i n a r e i n t e g r a r
cat egor ías, desvelando una cat egor ía que se consider e
com o cent r al, cont enida en t odas las dem ás, la cual
con sist ir á en la t eor ía d el est u d io. En esa, t od o el
p ot en cial d e ab st r acción es em p lead o en el ám b it o
t e ó r i c o d e l o s d a t o s i n v e s t i g a d o s / c o d i f i c a d o s ,
haciendo sur gir la t eor ía de la inv est igación.
To d a s l a s c a t e g o r ía s , p o r l o t a n t o , s o n
abst r aídas, analizadas, r eflex ionadas, sist em at izadas,
i n t e r c o n e c t a d a s , e n l a s c u a l e s e l i n v e s t i g a d o r
encont rará el fenóm eno cent ral, que será la cat egoría
cen t r al, con sist ien do en la t eor ía fu n dam en t ada. Se
r a t i f i c a q u e , e n l a ú l t i m a f a s e d e l p r o c e s o d e
cod if icación , se or g an iza ad ecu ad am en t e t od os los
cód ig os, cat eg or ías y su b cat eg or ías q u e su r g ier on ,
de m odo a colocar en ev idencia la cat egor ía cent r al
que nace m ediant e la relación de esos agr upam ient os,
v o l v i én d o se ex p l íci t a l a ex p er i en ci a v i v i d a p o r l o s
en t r ev ist ados en el qu e se r efier e a la con st r u cción
del m odelo con cept u al/ t eor ía su bst an t iv a.
Lo s d a t o s c a t e g o r i z a d o s p u e d e n s e r
p r e se n t a d o s p o r m e d i o d e d i a g r a m a s y cu a d r o s,
facilit an do la r eflex ión sobr e los m ism os. Se r esalt a
qu e, en t odas las et apas, se debe ej er cit ar / r ealizar
pensam ient o cr ít ico- r eflex iv o, en que la subj et iv idad
debe fluir en t odos los m om ent os, a fin de descubr ir
los puent es de conexión ent re las diversas cat egorías,
posibilit ando, de esa form a, la int egración ent re t odas
las dem ás.
To d o s e s e s p a s o s s o n u n c a m i n a r
im prescindible en la const rucción de una t eoría densa,
con concept os r elacionados que expr esen, con m ayor
v e r a c i d a d y f i d e l i d a d p o s i b l e , e l o b j e t o d e
inv est igación, a fin de cont r ibuir par a la const r ucción
del conocim ient o de la r ealidad est udiada.
La d if u sión d e esa m et od olog ía h a cr ecid o
ex p on en cialm en t e h oy en d ía, sien d o u t ilizad a p or
diversas áreas del conocim ient o t ales com o educación,
enfer m er ía, psicología y sociología. Div er sas son las
cont r ibuciones de ese m ét odo par a la enfer m er ía. Se
puede decir que ella ha cont ribuido significat ivam ent e
par a la ex pansión del conocim ient o, por t r at ar se de
un abor daj e int er pr et at iv o y sist em át ico que ex t r ae,
d e l a ex p er i en ci a y d e l a r ea l i d a d d e l o s a ct o r es
s o c i a l e s p a r t i c i p a n t e s , e l c a m i n o p a r a l l e g a r a
r esu lt ados con f iables qu e pu edan gen er ar accion es,
así com o per f eccion ar su s con ocim ien t os.
U n e j e m p l o d e e s t u d i o q u e u t i l i z ó l a Te o r ía
Fundam ent ada en los Dat os
A f i n d e a cl a r a r m á s, se p u e d e o b se r v a r
a l g u n o s e j e m p l o s d e t r a b a j o s d e e n f e r m e r ía q u e
u t i l i za r o n l a TFD , si en d o q u e l a m a y o r ía d e eso s
e st u d i o s n a ci o n a l e s so n f r u t o d e cu r so s d e p o st
gr adu ación , m aest r ía o doct or ado.
Uno de los est udios fue desar r ollado( 1) j unt o
a 2 3 enfer m er as de dos gr andes hospit ales de gr an
por t e de la ciudad de Río de Janeir o. El est udio t uvo
com o obj et iv os: ident ificar act it udes, ex pr esiones, y /
o sen t i m i en t o s, señ al ad o s y / o v er b al i zad o s p o r l a
en f er m er a, r elat iv os a la ad m in ist r ación d el cu id ar
de client es con HI V/ AI DS; com prender los significados
at r ibu idos p or la en f er m er a a la adm in ist r ación del
cu id ar d e clien t es con HI V/ AI DS; y d esar r ollar u n a
t eor ía su b st an t iv a r ep r esen t at iv a d e la ex p er ien cia
d e en f er m er a s, i n h er en t e a l a a d m i n i st r a ci ó n d el
cuidar de client es con HI V/ AI DS.
El p r o ceso cen t r al , ex p er i m en t ad o p o r l o s
par t icipant es, fue denom inado r econst r uyendo for m as
d e a d m i n i s t r a r e n e n f e r m e r ía : e n f r e n t a n d o l o s desafíos inst it ucionales y de v alor ización pr ofesional. La s c a t e g o r ía s l e v a n t a d a s e n e l e s t u d i o
fueron: Relacionándose con el ser pacient e generador
d e l a a d m i n i st r a ci ó n d e l cu i d a d o ; D i scu t i e n d o e l
e s c e n a r i o d e r e a l i z a c i ó n d e l c u i d a d o ; B u s c a n d o
f or m as d e ad m in ist r ar el cu id ad o; Con v iv ien d o con
las bar r er as y facilidades par a la adm in ist r ación del
cuidado: y Reflex ionando sobr e las r eper cusiones del
Ot r os aspect os que m er ecen de dest aque se
r efier en al análisis y a la com par ación const ant e de
los d at os, asociad os a la sen sib ilid ad t eór ica p ar a
posibilit ar la com pr en sión de los sign if icados de las
acciones e int er acciones que el enfer m er o desar r olla
al adm inist r ar el cuidado en am bient e hospit alar io. A
su v ez, eso d em u est r a su v iv en cia b asad a en u n a
b ú s q u e d a p o r n u e v a s f o r m a s d e r e c o n s t r u i r l a
a d m i n i s t r a c i ó n d e l c u i d a d o , q u e d e m a n d a d e l
pr ofesional habilidades y com pet encias consider ando
el client e, la inst it ución y la propia posición profesional.
La aut or a concluy ó que lo encont r ado en la
i n v est i g a ci ó n ev i d en ci ó q u e l a s p er so n a s, cu a n d o
pier den su equilibr io or gánico, buscan soluciones, de
m od o a r esolv er su s en f er m ed ad es. De esa f or m a,
un de los m edios buscados consist e en los ser v icios
de salud. En esas inst it uciones, se encuent r a, ent r e
o t r o s p r o f e s i o n a l e s , e l e n f e r m e r o , u n o d e l o s
pr in cipales r espon sables por la r ecu per ación de ese
individuo, en especial cuando se t rat a de la necesidad
de in t er n ación h ospit alar ia.
Fr e n t e a e s a d e m a n d a , e l e n f e r m e r o
desar r olla sus act iv idades dir igidas par a ese pacient e
i n t e r n a d o , d o n d e u s a , c o n s t r u y e , d e s t r u y e y
r eco n st r u y e sím b o l o s d o t ad o s d e si g n i f i cad o s q u e
p o s i b i l i t a n d e s e n c a d e n a r l a a d m i n i s t r a c i ó n d e l
cuidado. Ese pr ofesional, debido a la com plej idad de
su s acci o n es, u t i l i za est r at eg i as q u e p o si b i l i t an l a
r esolución de las necesidades sent idas y no sent idas
por / del pacien t e.
El pr oceso de adm inist r ación del cuidado por
el enfer m er o es algo dinám ico, que se basa en una
t ríade que valoriza al equipe de salud, la inst it ución y
el pacient e, donde t odos se encuent r an en const ant e
r elación, fav or eciendo la const r ucción de sím bolos y
sig n if icad os, p r ov en ien t es d e las in t er accion es. Es
im p or t an t e r esalt ar q u e el en f er m er o se en cu en t r a
en el cent r o de esa t r íade, est ableciendo r elaciones/
in t er accion es.
De esa for m a, es im por t ant e r esalt ar que el
en f er m er o act ú a t en ien do com o base el sign if icado,
qu e es con secu en cia de la in t er acción con v ar ios y
difer ent es elem ent os, sufr iendo influencia dir ect a de
la consciencia r eflex iv a, gener ando at r ibut os par a la
a d m i n i st r a ci ó n d el cu i d a d o , q u e so n , so b r e t o d o ,
sim b ólicos.
En cuant o a la int erconexión de las cat egorías,
e n e l e st u d i o( 1 ), m e d i a n t e r e d u cci ó n m á x i m a d e l
proceso de codificación, t iene por obj et ivo la definición
d e l o s e l e m e n t o s c o n s t i t u y e n t e s d e l M o d e l o
Par adigm át ico( 11). Después de la const r ucción de los
códigos, subcat egor ías y cat egor ías, fue r ealizada la
or ganización de ellos de confor m idad con el m odelo
a n t er i o r m en t e ci t a d o , el cu a l r eco m i en d a q u e l a s
c a t e g o r ía s d e b e n s e r n u e v a m e n t e a n a l i z a d a s ,
com par adas y or den adas, de m odo a iden t if icar los
sig u ien t es elem en t os: f en óm en o, con d ición cau sal,
c o n t e x t o , e s t r a t e g i a s d e a c c i ó n / i n t e r a c c i ó n ,
con dicion es qu e in t er v ien en y con secu en cias.
Se dest aca qu e el obj et iv o de la aplicación
de ese m odelo es la ident ificación de la idea cent r al
qu e es con t en ida por las dem ás cat egor ías, la cu al
h a r á su r g i r l a t e o r ía su b st a n t i v a / m o d e l o t e ó r i co ,
m ed i an t e i n t er con ex i ón d e l as d i v er sas cat eg or ías
en con t r ad as.
Al buscar por la com pr ensión de la v iv encia
d e en f er m er os, en r elación a la ad m in ist r ación d el
cuidado, la aut or a v er ificó que esa v iv encia consist e
en u n p r o ceso d i n ám i co , ex p er i m en t ad o p o r cad a
pr ofesional, donde se obser v a la necesidad de alzar
m anos de est r at egias de m odo que la adm inist r ación
del cuidado pueda desar r ollar se en pr o de la dem anda
solicit ada, sea de la inst it ución sea del pacient e.
A par t ir de la int er acción est ablecida con los
su j et os de ese est u dio, por la bú squ eda in can sable
del m odo de adm in ist r ar del en fer m er o, se v er ificó,
en m edio al pr oceso de an álisis com par at iv o de los
d a t o s, d e sd e e l i n i ci o d e l a co d i f i ca ci ó n h a st a l a
cat egor ización y la conex ión ent r e las cat egor ías, en
c a d a u n a d e e s a s e t a p a s , q u e e l e n f e r m e r o s e
p r e o cu p a n o a p e n a s co n l a s f u n ci o n e s q u e d e b e
desar r ollar com o pr ofesional de enfer m er ía; t am bién
lo hace con aquellas de ot r os pr ofesionales.
Sien d o así, se v er if icó q u e los en f er m er os
t r a t a n d e r e c o n s t r u i r f o r m a s d e a d m i n i s t r a r e n
enfer m er ía, consider ando las dificult ades encont r adas
en l a r eal i d ad ex p er i m en t ad a p or el es, en ám b i t o
in st it u cion al.
En ese cont ex t o, cuest ionam ient os del t ipo:
¿Cu ál es el sign if icado qu e el en f er m er o at r ibu y e a
su a d m i n i st r a ci ó n e n t é r m i n o s d e l cu i d a d o e n e l
ám bit o or gan izacion al?, ¿Cóm o el en f er m er o r ealiza
ese adm inist r ación?, ¿Cuáles son los enfr ent am ient os
p r ov en ien t es d e su act u ación ?, ¿Cóm o es in iciar y
desar r ollar la ex per iencia/ v iv encia del adm inist r ación
del cuidado? Teniendo en vist a t ales reflexiones sobre
l a r eal i d ad i n v est i g ad a, se col ocar on en ev i d en ci a
inform aciones que originaron los códigos que pasaron
a su bcat egor ías y esas a cat egor ías, cu lm in an do en
p o si b i l i t ó d e l i n e a r e l si g n i f i ca d o a t r i b u i d o p o r e l
en f er m er o a la ad m in ist r ación d el cu id ad o, q u e se
t r aduce en las v iv encias de los suj et os inv est igados,
así com o validadas por el grupo en el cual fue aplicado
el m odelo t eór ico.
Así, se d e l i n e ó l o s e l e m e n t o s d e l m o d e l o
p ar ad ig m át ico q u e com p on en el f en óm en o cen t r al:
r econst r uy endo for m as de adm inist r ar en enfer m er ía - e n f r e n t a n d o l o s d e s a f ío s i n s t i t u c i o n a l e s y d e v alor ización p r of esion al.
Así los elem ent os/ sit uaciones que posibilit an
el sur gim ient o del fenóm eno son: Condición Causal
-Relacion án dose con el ser pacien t e gen er ador de la
ad m in ist r ación d el cu id ad o; Con t ex t o - Discu t ien d o
el escenar io de r ealización del cuidado y const it uidas
por el t iem po, espacio, cult ur a, sit uación económ ica
y t ecnológica, hist oria, biografía personal, ent re ot ros,
apunt ando las condiciones est r uct ur ales que se apoyan
l a s e s t r a t e g i a s y q u e p e r t e n e c e n a l f e n ó m e n o ;
Con d icion es q u e I n t er v ien en - Con v iv ien d o con las b a r r e r a s y f a ci l i d a d e s p a r a l a a d m i n i st r a ci ó n d e l
cu i d a d o , i d e n t i f i ca d a s co n e l ca r á ct e r p r o ce su a l
( secuencias, m ov im ient o, cam bios, ent r e ot r os) , con
un pr opósit o, una finalidad, siendo im por t ant e t am bién
las n o accion es; Est r at egias de Acción / I n t er acción
-Bu sca n d o f o r m a s d e a d m i n i st r a r e l cu i d a d o so n
iden t if icadas com o los r esu lt ados o ex pect at iv as de
la acción / in t er acción en r elación a u n d et er m in ad o
fen óm en o, r esu lt ado/ r espu est a, posit iv a o n egat iv a;
Consecuencias – Reflex ionando las r eper cusiones del cu idado adm in ist r ado por el en fer m er o.
Par a llegar a esa confor m ación, en t ér m inos
de las cat egor ías que r epr esent an los elem ent os del
m o d e l o p a r a d i g m á t i c o , s o n n e c e s a r i a s d i v e r s a s
r e f l e x i o n e s a c e r c a d e l o s d a t o s r e c o l e c t a d o s y
codificados. Se pu ede decir qu e con sist e en t r abaj o
d u r o , d i f íc i l , q u e e x i g e d e d i c a c i ó n , c o n s t a n c i a ,
concent r ación y abst r acción pr ofunda en m edio a un
v o l u m e n g r a n d e d e d a t o s y a l a n e c e s i d a d d e
t r a scen d er l o s p a r a p o d er en ca m i n a r el r el a t o d el
p r o ce so e x p e r i m e n t a d o p o r l a s e n f e r m e r a s e n l a
adm in ist r ación del cu idado h ospit alar io.
La a u t o r a c o n c l u y e q u e l a s c a t e g o r ía s
encont r adas const it uy en et apas de la ex per iencia de
los enfer m er os, desde el m om ent o en que se disponen
a adm inist r ar el cuidado. A par t ir del análisis de las
cat eg or ías se ex t r aj er on las b ases q u e d en ot an la
causa, efect o y consecuencia, siendo que ident ifican
el fenóm eno cent ral. Para que el enferm ero no pierda
su pr est igio y v isibilidad, bast a pasar a desem peñar
sus funciones pr ev iam ent e est ablecidas, act uando en
beneficio de la clase, t r abaj ando pr em isas r efer ent es
a con f lict os, r elacion es in t er p er son ales, d ef in ición /
cu m p lim ien t o d e f u n cion es. Ya q u e, d e esa f or m a,
se p od r á ev it ar la p osib ilid ad d e su b st it u ción d e la
m an o d e o b r a cal i f i cad a d el en f er m er o , p o r o t r o s
p r o f e s i o n a l e s s i n e l n i v e l d e f o r m a c i ó n y
p r e p a r a c i ó n q u e l a s e s c u e l a s h a n d a d o a e s e
p r of esion al q u e es d e ex t r em o v alor e im p or t an cia
p a r a l a p r o f esi ó n .
CONCLUSI ÓN
El pr esent e est udio no t uv o la pr et ensión de
agot ar la TFD, el obj et ivo fue pr esent ar la y discut ir la
d e m o d o si m p l i f i ca d o y d i d á ct i co , p o si b i l i t a n d o a
aquellos que buscan t r abaj ar con t al per spect iv a una
m ej or com pr en sión de su s bases.
S e d e f i e n d e l a TFD c o m o u n m a r c o
m et odológico en la r ealización de inv est igaciones en
cu a l q u i e r á m b i t o , e n e sp e ci a l e l d e e n f e r m e r ía ,
t en ien d o en v ist a la p osib ilid ad d e con st r u cción d e
co n o ci m i e n t o d e r e a l i d a d e s p o co e x p l o r a d a s. Eso
posibilit a una nueva per spect iva sobr e la r ealidad y,
a sí, b u sca r p o r l a s cu e st i o n e s q u e e st á n o cu l t a s
m ediant e la com pr ensión de significados que act or es
s o c i a l e s a t r i b u y e n a s u s p r o p i a s a c c i o n e s e
in t er accion es.
Con com it an t e con eso, esa m et od olog ía es
una pr om esa par a el ent endim ient o global y pr ofundo
del conocim ient o de enfer m er ía y un m edio de gener ar
t eor ías a par t ir de la pr áct ica de enfer m er ía. De ese
m odo, la TFD se afir m a com o un m ét odo im por t ant e
y con sist en t e par a la r ealización de in v est igacion es
e sp e ci a l m e n t e e n e l á r e a d e l a En f e r m e r ía , cu y o
ob j et o d e est u d io en v u elv e in t er accion es h u m an as.
Esa s co n f o r m a n f e n ó m e n o s d e l a p r á ct i ca d e l a
p r o f e s i ó n t o d a v ía n o r e v e l a d o s y d e b i d a m e n t e
com p r en d id os, m ed ian t e el r ig or r eq u er id o p ar a la
c o n s t r u c c i ó n d e c o n o c i m i e n t o s d e a b o r d a j e
REFERENCI AS
1. Dant as CC. A enfer m eir a ger enciando o cuidado de client es co m HI V/ Ai d s: o n ão d i t o p el o f ei t o v i san d o u m cu i d ad o igu alit ár io in depen den t e da pat ologia. [ disser t ação] . Rio de Janeir o ( RJ) : Escola de Enfer m agem Anna Ner y / UFRJ; 2005. 2. Mor eir a PL, Dupas G. Significado de saúde e de doença na p e r ce p çã o d a cr i a n ça . Re v La t i n o - a m En f e r m a g e m 2 0 0 3 n ov em b r o/ d ezem b r o; 6 ( 1 1 ) : 7 5 7 - 6 2 .
3. Jor ge MSB. I ndo em busca de seu plano de vida: a t r aj et ór ia do est u dan t e u n iv er sit ár io. Flor ian ópolis: Papa- Liv r o; 1 9 9 7 . 4. Cassiani SHB, Calir i MHL, Pelá NTR A t eor ia fundam ent ada nos dados com o abor dagem da pesquisa int er pr et at iv a. Rev Lat in o- am En f er m agem 1 9 9 6 dezem br o; 4 ( 3 ) : 7 5 - 8 8 . 5 . Ch en i t z WC, Sw an so n JM. Fr o m Pr act i ce t o Gr o u n d ed Theor y : qualit at iv e r esear ch in nur sing. Califor nia: Addison-Wesle; 1 9 8 6 .
6 . St r a u ss A, Co r b i n J. Pe sq u i sa Qu a l i t a t i v a : Té cn i ca e p r o c e d i m e n t o s p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d a t e o r i a fundam ent ada. 2ª ed. Por t o Alegr e: Ar t m ed; 2008.
7. Peluso ETP, Bar uzzi M, Blay SL. A ex per iência de usuár ios d o s e r v i ç o p ú b l i c o e m p s i c o t e r a p i a d e g r u p o : e s t u d o
qu alit at iv o. Rev Saú de Pú blica 2 0 0 1 agost o; 4 ( 3 5 ) : 3 4 1 - 8 . 8 . Sa n t o s SR, Nó b r e g a MML. A Gr o u n d e d Th e o r y co m o alt er nat iva m et odológica par a pesquisa em enfer m agem . Rev Br as En f er m 2 0 0 2 set em br o/ ou t u br o; 5 ( 5 5 ) : 5 7 5 - 9 . 9 . Tr e z z a M CS F. Co n s t r u i n d o a t r a v é s d a d o e n ç a p ossib ilid ad es d e su a lib er t ação p ar a u m a ou t r a f or m a d e v iv er : u m m odelo t eór ico r epr esen t at iv o da ex per iên cia de pessoas que t iveram câncer. [ dout or ado] . Rio de Janeir o ( RJ) : Escola de En f er m agem An n a Ner y / UFRJ; 2 0 0 2 .
1 0 . Glaser B. Gr ou n d ed t h eor y p er sp ect iv e I I I : t h eor et ical cod in g . Ch icag o: Sociolog y Pr ess; 2 0 0 5 .
11. St r auss A, Cor bin J. Bases de La invest igación cualit at iva: t é c n i c a s y p r o c e d i m i e n t o s p a r a d e s a r r o l l a r La t e o r i a fundam ent ada. Medellín ( Colôm bia) : Edit or ial Univ er sidad de An t ioq u ia; 2 0 0 2 .
1 2 . Sant os S, Nóbr ega MML. A busca da int er ação t eor ia e pr át ica no sist em a de infor m ação em enfer m agem - enfoque n a t e o r i a f u n d a m e n t a d a n o s d a d o s . Re v La t i n o - a m En f er m ag em 2 0 0 4 m aio/ j u n h o; 3 ( 1 2 ) : 4 6 0 - 8 .
1 3 . Bet t in elli LA. A solid ar ied ad e n o cu id ad o: d im en são e sent ido da v ida. Sér ie t eses em enfer m agem . Flor ianópolis: En f er m ag em UFSC/ PEN; 2 0 0 2 .