M ESTRADOI NTEGRADO EMM EDICINA

(1)

M

ESTRADO

I

NTEGRADO EM

M

EDICINA

Curso de 2009-2015

R

EGENTE DA

U

NIDADE

C

URRICULAR

:

Prof. Dr. Fernando Miguel Teixeira Xavier

P

ERÍODO DE

E

STÁGIO

:

15 de Setembro de 2014 a 22 de Maio de 2015

L

OCAIS DE

E

STÁGIO

:

Hospital Beatriz Ângelo

Hospital de Egas Moniz

Hospital Dona Estefânia

Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca

UCSP Costa e Trafaria | USF FFmais | USF Seixal

_______________________________________________

I

DENTIFICAÇÃO

:

ALUNA:

Joana Filipa de Azevedo Carvalho

Nº DE ALUNO

: 2009199

TURMA

5

Estágio Profissionalizante do 6ºano

(2)

JOANA CARVALHO | FCM-NOVA 1

Índice:

I. Introdução Pp.2

II. Objetivos e Expetativas Pp.2-3

III. Descrição sumária da atividade desenvolvida

 Pediatria Pp.4

 Ginecologia e Obstetrícia Pp.4-5

 Saúde Mental Pp.5

 Medicina Geral e Familiar Pp.5-6

 Medicina Interna Pp.6-7

 Cirurgia Pp.7

IV. Reflexão crítica Pp.8-9

V. Anexos

Anexo I. Atividades extracurriculares realizadas (em 2014/2015)

Colaboração com departamentos universitários Estágios clínicos extracurriculares

Congressos, Jornadas, Formações/Workshops

Pp.10 Pp.11-12 Pp.12-18

Anexo II. Outros estágios realizados com relevância para o MIM Pp.19-20

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I. Introdução

Sonhei ser quase tudo: jornalista, arqueóloga, engenheira informática… Mas porquê Medicina? Porque me apaixonei pela anatomia do corpo humano, pela sua fisiologia intrigante, pelos mecanismos de doença e pela sua fascinante expressão através da semiologia, pelos avanços da farmacologia, por toda a ciência que gira em torno da Medicina e pela relação humana subjacente a esta profissão.

A estruturação curricular do 6ºano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM)

visa preparar o aluno para uma transição harmoniosa para a prática clinica, através

duma forte aposta na componente prática e de aplicação de conhecimentos. A UC

Estágio Profissionalizante é o exemplo disso; esta é constituída por 6 estágios

parcelares em especialidades basilares: a Medicina Interna, a Medicina Geral e

Familiar (MGF), a Saúde Mental, a Cirurgia, a Pediatria e a Ginecologia e Obstetrícia.

O presente relatório pretende sumarizar o meu percurso ao longo do estágio

profissionalizante, incluindo a delineação dos objetivos e expetativas, uma breve

descrição da atividade realizada, terminado com uma análise reflexiva. Em anexo,

encontram-se enumeradas as atividades extracurriculares e outros estágios realizados

com relevância para MIM (Anexo I e II) e uma breve menção à UC Opcional (Anexo III).

II. Objetivos e expectativas

Após 5 anos centrados na capacidade científica e estabelecimento de bases

teóricas sólidas em que fui, frequentemente, submetida a um papel meramente

observacional, defino como primum movens o aperfeiçoamento das competências

clínicas, de modo a atingir um nível de maturidade profissional mínimo que me faça

sentir confiante aquando do início da minha atividade clínica. Com base nas minhas

ambições pessoais e nos objetivos mencionados nas fichas de UCs, defino como

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longo do MIM; apostar na semiologia médica e no treino intensivo de procedimentos;

treinar a capacidade de comunicação em Medicina; aperfeiçoar a capacidade de

hierarquizar as hipóteses diagnósticas de acordo com a probabilística e de estabelecer

planos de abordagem e de follow-up; identificar critérios de referenciação e aplicar os

princípios da multidisciplinaridade em medicina e, fundamentalmente, o ganho

progressivo e supervisionado de autonomia de atuação.

Quanto aos objetivos práticos específicos, saliento:

 Na área da Pediatria: treinar a capacidade de adaptação às particularidades da

abordagem do doente pediátrico, de acordo com a sua fase de crescimento;

 Na área da Ginecologia e Obstetrícia: treinar o exame objetivo ginecológico e da

grávida e clarificar os limiares entre as alterações fisiológicas e eventuais manifestações

patológicas, através do contacto com os quadros clínicos mais comuns;

 Na área da Saúde Mental: treinar o exame do estado mental de modo a conseguir

identificar sinais/sintomas mais subtis de psicopatologia e estabelecer uma imagem real da

perturbação mental, alheada de toda a estigmatização existente;

 Na área da MGF: amenizar a lacuna curricular em medicina preventiva e em

cuidados de saúde primários; conduzir consultas autonomamente; realizar visitas

domiciliárias e treinar procedimentos básicos (por ex.: colpocitologias);

 Na área da Medicina Interna: aperfeiçoar a capacidade de gerir listas complexas

de problemas clínicos; apostar na formação em urgência médica e assistir a manobras de

reanimação cardiorrespiratória; familiarizar-me com procedimentos mais invasivos (por ex.:

punções venosas, colocação de acessos venosos; toracocenteses, paracenteses);

 Na área da Cirurgia: integrar ativamente uma equipa cirúrgica e melhorar as

aptidões em pequena cirurgia.

Em suma, pretendo que o estágio profissionalizante seja uma “simulação, em

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III. Descrição da atividade desenvolvida

PEDIATRIA -15 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO DE 2014:

O estágio de Pediatria foi realizado no Serviço de Pediatria 5.1 do Hospital D.

Estefânia, sob orientação do Dr. Luís Ribeiro da Silva.

Da atividade realizada, destaco o trabalho em enfermaria por ter sido o local onde

tive um papel mais interventivo. Acompanhei a evolução clínica de cerca de 33

doentes pediátricos, efetuei registos clínicos, participei na discussão diária dos casos e

ainda redigi e discuti uma história clínica dum caso de icterícia neonatal. Esta atividade

foi complementada com o contacto semanal com o Serviço de Urgência (SU), com a

participação em consultas externas de Pediatria, de Imunodeficiências primárias, de

Nefrologia pediátrica e de Imunoalergologia. No laboratório de análises adquiri

valências em punção capilar, teste rápido Phadirect®, prova de suor e prova de

tolerância à glicose oral. Estive presente nas sessões clínicas do hospital. Participei

ainda numa formação sobre “Febre” e apresentei ainda um seminário intitulado:

“Febre+Convulsão= ?”.

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA -13 DE OUTUBRO A 7 DE NOVEMBRO DE 2014:

Este estágio foi realizado no Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca (HFF), sob

tutoria da Dr.ª. Marta Marum e Dr.ª. Vanessa Santos.

Foi-me permitido o contacto com a maioria das valências existentes no hospital,

em concreto: cirurgia ginecológica e da mama (com a permanência de 1 semana no

bloco), consultas de senologia (n=7), consultas de ginecologia oncológica (n=7),

consultas de obstetrícia (n=32), ecografia obstétrica, unidade de colposcopia (9

colposcopias, 2 vulvoscopias e 1 conização) e enfermaria de Ginecologia, de

puérperas e de grávidas. Assisti ainda às reuniões de serviço tanto do departamento

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em SU pela familiarização com os quadros urgentes mais comuns, onde assisti a

partos eutócicos (n=4) e distócicos (n=8) e pude participar em 2 curetagens.

Redigi uma história clínica dum caso de gravidez de alto risco por Diabetes

Mellitus prévia mal controlada e apresentei um workshop intitulado: “Alterações

Fisiológicas na Gravidez”.

SAÚDE MENTAL –10 DE NOVEMBRO A 5 DE DEZEMBRO DE 2014

Foi na unidade funcional de Hospital de Dia do Serviço de Psiquiatria do HFF,

sob tutoria do Dr. João Carlos Melo que tive oportunidade de integrar uma equipa de

profissionais composta por psiquiatras, psicóloga e terapeutas ocupacionais. Participei

ativamente no plano de atividades. Assisti a uma entrevista de admissão, aos testes

de avaliação de função cognitiva e aos vários grupos psicoterapêuticos. Contactei com

electroconvulsivoterapia e com a urgência psiquiátrica. Assisti ainda às sessões de

formação para internos e alunos do HFF.

Porém, foi através da iniciativa própria de diálogo e escuta ativa com os doentes

que apliquei os conceitos da entrevista clínica e da avaliação do estado mental,

estabeleci relações médico-doente e acedi às caraterísticas psicopatológicas típicas

dos grandes grupos de perturbações mentais. Redigi também uma vinheta clínica dum

caso de perturbação depressiva e apresentei um trabalho de grupo sobre a temática:

“Fatores Psicológicos que condicionam “Doença Física””.

MEDICINA GERAL E FAMILIAR -9 A 16 DE DEZEMBRO DE 2014|5 A 16 DE JANEIRO DE 2015

Tive oportunidade de estagiar na UCSP Costa e Trafaria, sob tutela da Dra.

Catarina Barradas e de acompanhar a atividade do Dr. Gustavo Coelho nas USF

FFmais e USF CSI Seixal. A total integração nas atividades que compunham as

agendas dos tutores responsáveis permitiu-me contactar com mais de 190 utentes,

(7)

patologia crónica específica (n=69), de saúde infantil (n=28), de saúde materna (n=5),

de planeamento familiar (n=4) e visitas domiciliárias (n=3). Pude intervir nas consultas,

a par com o tutor, e tive também oportunidade de conduzir consultas autonomamente.

Realizei vários procedimentos práticos, como: medição da pressão arterial com

esfigmomanómetro manual, avaliação do desenvolvimento infantil, otoscopia, exame

ginecológico com espéculo e colpocitologia, pesquisa de foco fetal e manobras de

Leopold. Acompanhei a equipa de enfermagem na abordagem do doente diabético, no

aconselhamento em saúde infantil e na administração de vacinação. Pela primeira vez,

participei na certificação de um óbito e contactei com o sistema informático SICO.

Como ganhos formativos destaco também: o contacto com 2 modelos

organizacionais de cuidados primários e a prática duma medicina de proximidade

baseada na verdadeira abordagem biopsicossocial do problema de saúde. Louvo a

oportunidade duma atividade clínica rica e pautada de confiança na minha atuação.

MEDICINA INTERNA -26 DE JANEIRO A 20 DE MARÇO DE 2015

Este estágio foi realizado no serviço de Medicina II do Hospital de Egas Moniz,

sob tutoria da Dra. Raquel Domingos. Fui integrada na equipa de excelência chefiada

pela minha tutora, que me encarou como (futura) interna da especialidade. Deste

modo, pude acompanhar a evolução em internamento de 35 doentes: observei 1 a 2

doentes por dia, redigi diários clínicos, notas de entrada, notas de alta e pedidos de

colaboração, solicitei exames complementares fundamentados na clínica e propus

planos terapêuticos. Aperfeiçoei um conjunto de procedimentos desde exame

neurológico, toque rectal, gasimetrias arteriais, punções venosas, eletrocardiogramas,

prova de Mantoux, entre outros. Participei em manobras de reanimação

cardiorrespiratória. Treinei a capacidade de comunicação, tanto na passagem de

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Confrontei-JOANA CARVALHO | FCM-NOVA 7

me com a problemática da morte em Medicina e da decisão de não reanimação. Pude

ainda acompanhar a minha tutora na condução de 12 consultas de Medicina Interna e

apostar na formação em SU (média de 9h por banco).

Assisti às atividades formativas organizadas pelo serviço e pelo hospital (Journal Clubs, reunião de notas de alta e sessões clínico-patológicas).

Como trabalho final de estágio apresentei o tema: “Doença relacionada com IgG4”.

CIRURGIA -23 A 27 DE MARÇO |6 DE ABRIL A 22 DE MAIO DE 2015

O estágio de cirurgia foi realizado no Hospital Beatriz Ângelo, sob orientação da

Dra. Mariana Sousa. A organização do estágio incluía uma semana de sessões

teórico-práticas, quatro semanas de estágio de Cirurgia Geral (CG), duas semanas de

estágio em Gastrenterologia e uma semana de dedicação exclusiva ao SU.

Assisti a 12 cirurgias, participei como 2ª ajudante numa cirurgia de urgência e,

como 1ª ajudante, num total de 4 cirurgias de ambulatório. Acompanhei a evolução

pós-operatória dos doentes em enfermaria e estive presente nas reuniões do serviço,

visitas clínicas e numa reunião multidisciplinar de patologia oncológica. Assisti a um

total de 48 consultas de CG, onde aperfeiçoei a técnica de observação abdominal,

palpação de orifícios herniários e toque rectal. Das competências trabalhadas na

pequena cirurgia saliento: o manuseio do material cirúrgico, administração de

anestesia local, drenagem de abcessos/seromas e revi os princípios da abordagem da

mordedura de animal. Na Gastrenterologia, contatei com as técnicas de endoscopia e

CPRE1_{; participei em 20 consultas de Hepatologia e 14 consultas de Gastrenterologia}

geral. Paralelamente, à atividade clínica, assisti a sessões formativas do serviço.

No mini-congresso organizado pelos alunos, apresentei um caso clínico

intitulado: “Streptococcus gallolyticus, quando uma infeção se torna um problema cirúrgico”.

Esta apresentação foi considerada vencedora com uma pontuação de 18,7 valores.

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IV. Reflexão crítica

Leio com atenção o documento “O Licenciado Médico em Portugal”. O receio inicial

de não ter atingido todos os objetivos da educação médica pré-graduada é pouco a

pouco substituído por um sentimento de “dever cumprido”. Se existem aspetos

curriculares e da minha prestação que poderiam ser melhorados? Sem dúvida. Mas,

acredito que a finalidade geral foi atingida, tal como os objetivos a que me propus.

Ao longo deste ano, consolidei os conhecimentos referentes a diversas áreas

básicas e clínicas, quer através da sua aplicação nos estágios parcelares como

através do estudo individual e da participação em sessões clínicas hospitalares e nas

diversas formações extracurriculares em que me envolvi. No que toca aos cuidados de

saúde primários, consegui colmatar uma importante lacuna curricular, fruto do trabalho

árduo durante o estágio de MGF. Apreendi as bases que me permitirão tratar doenças

comuns mas também, saber como as prevenir; tornei-me num veículo de promoção de

saúde e de estilos de vida saudável e compreendi que nem só da doença se faz a

medicina, faz-se fundamentalmente de pessoas, de famílias, de comunidades.

No que toca às atitudes e comportamentos, acredito que a minha atuação foi

pautada por um profundo respeito pelo doente e por uma preocupação (por vezes

excessiva) com as eventuais repercussões dos meus atos. Soube reconhecer as

minhas limitações e procurei ajuda para as solucionar. Demonstrei capacidade de

adaptação e de integração em equipas médicas, equipas cirúrgicas e de grupos de

trabalho.

Quanto às aptidões e procedimentos práticos, sou defensora acérrima do

“aprender fazendo”, seguindo as orientações dos mestres; todavia, ao longo destes 6

anos, senti-me muitas vezes limitada no atingir deste ideal, de tal modo, que surgiu a

(10)

Verão, dos quais os CEMEFs e estágios PECLICUF são exemplo. Em 2014, tive a

oportunidade única de estagiar no Centro de Saúde de Lembá, em São Tomé e, de

facto, a prática duma medicina primitiva, feita de semiologia e estetoscópio, resultou

num crescimento académico, profissional e, principalmente, humano sem igual. Este

crescimento trespassou para o estágio profissionalizante onde, em estágios parcelares

mais práticos, como a Medicina Interna e MGF, ganhei ainda mais confiança e

segurança na abordagem do doente, pude moldar o raciocínio clínico com base na

evidência e probabilística e, pouco a pouco, os receios associados à prescrição

farmacológica foram sendo atenuados. Esta evolução repercutiu-se na maneira como

era encarada pelos tutores e, principalmente, pelos doentes. Relativamente aos

restantes estágios parcelares, denotei as tais barreiras de atuação que foram

parcialmente vencidas, permitindo-me atingir a maioria das minhas metas. Louvo a

oportunidade de contactar com uma multiplicidade de exames complementares de

intuito diagnóstico e terapêutico pois, acredito que me levará a um pedido de exames

mais racional e uma referenciação adequada no futuro.

Com o término do MIM são inúmeros os projetos a colocar em prática; como

prioridades, colocam-se a melhoria da capacidade de escrita e comunicação oral em

Inglês para que tal não seja obstáculo a publicações/comunicações internacionais

futuras e o envolvimento em projetos de investigação em áreas do meu interesse

(nomeadamente: a patologia autoimune).

“Ser médico(a)” é muito mais do que terminar o MIM contudo, encaro o desafio

da prática duma medicina exigente e em constante renovação com o entusiasmo que

sempre me caracterizou. Termino com um agradecimento sincero a todos os

professores e profissionais de saúde que partilharam comigo um pouco da sua

sapiência e que contribuíram positivamente para concretização deste sonho.

(11)

V. Anexos

Anexo I. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES REALIZADAS NO ANO LETIVO 2014/2015:

 Colaboração com departamentos universitários (em 2014/2015):

Membro do corpo docente do departamento de Anatomia como monitora

voluntária, desde o ano letivo 2010/2011, das UC de:

 Anatomia (2012/2013; 2013/2014 e 2014/2015);

 Anatomia II (2011/2012);

 Anatomia I (2010/2011).

Esta atividade incutiu em mim o sentido de responsabilidade formativa,

alimentou o gosto pelas ciências básicas que considero estruturantes da prática clínica

e promoveu o desenvolvimento da minha capacidade expositiva e de coordenação de

(12)

 Estágios clínicos extracurriculares (em 2014/2015):

 Estágio clínico do Centro de Saúde de Lembá na República

Democrática de São Tomé e Príncipe, realizado no período de 30 de Agosto a 13 de

Setembro de 2014, _{no âmbito do projeto “Saúde para todos” do Instituto Marquês de}

Valle Flôr (ONGD).

Mais do que um prémio2_,

o concretizar dum objetivo de

vida: o de poder fazer

voluntariado praticando

medicina.

A adaptação a uma nova

cultura, a confrontação com a

pobreza extrema e a prática

duma medicina rural, sem as

tecnologias a que nos

habituaram, nem o apoio

seguro dum tutor, foram os

principais desafios desta

grande experiência.

Pela primeira vez e ainda como mera estudante, senti-me útil!

É com especial agrado que partilho que regressarei a S. Tomé em Dezembro de

2015 para a repetição deste estágio.

2_{Prémio recebido após participação no concurso de raciocínio clínico Clinical Mind}

(13)

CEMEF realizado no

serviço de Medicina

Interna do Hospital

de Braga no período

de 11 a 22 de Agosto

de 2014

_____________________________________________________________________

 Participação em Congressos, Jornadas, Formações/Workshops (em

2014/2015)

 iMed Conference 6.0, organizado pela AEFCML, de 10 a 12 de Outubro

de 2015 com:

o Comunicação oral referente à experiência vivenciada em S. Tomé e

aos objetivos do Instituto Marquês de Valle Flôr e do Projeto “Saúde para Todos”;

o Participação do concurso de raciocínio clinico Clinical Mind

Competition sendo que, pela segunda vez, ganhei o prémio correspondente a um novo

estágio clínico na República Democrática de S. Tomé a realizar em Dezembro de 2015.

(14)

(15)

 27ªs Jornadas de

Cardiologia do Hospital

Egas Moniz, organizadas

pelo serviço de

Cardiologia do CHLO.

17 e 18 de Outubro de

2014

 IV Jornadas Médico

Ativo _– Paciente

Ativo, organizadas

pelo

Club Clinica das Conchas

(16)

 Ação de formação

“Sedação e Analgesia”,

organizada pelo Núcleo de

formação da VMER S. José.

19 de Novembro de 2014

 Curso de Drenagem Torácica:

dos fundamentos à prática

clínica, organizado pelo Serviço

de Pneumologia do Hospital

Beatriz Ângelo.

(17)

 7ªs Jornadas de Primavera –

Controvérsias,

organizadas pela

Clinica CUF Cascais

17 de Abril de 2015

 Curso de Eletrocardiografia do

serviço de Medicina II (Hospital

de Egas Moniz)

1ª e 2ª sessão

(18)

 8º Simpósio de Controlo de Infeção:

Infeções associadas aos Cuidados

de Saúde 2015, Globalização e

epidemias,

organizado pelo Hospital da Luz.

23 de Abril de 2015

 1º Curso de Gastrenterologia

Oncológica para Médicos e

Internos de Medicina Geral e

Familiar, organizado pelo

Serviço de Gastrenterologia

do IPO Lisboa

(19)

 4º Curso de Abordagem ao Doente

Urgente – Módulo de

Procedimentos, organizado pelo

Hospital Beatriz Ângelo

15 de Maio de 2015

(20)

Anexo II. OUTROS ESTÁGIOS REALIZADOS COM RELEVÂNCIA PARA O MIM:

 Curtos Estágios Médicos em Férias (CEMEFs)

 Estágio clínico no Serviço de Medicina III/Unidade de Intervenção

Cardíaca do Hospital São Francisco Xavier, realizado de 29 de Julho a 9 de Agosto de

2013.

 Estágio clínico no Serviço de Pediatria do Hospital São Francisco

(21)

 Estágios PECLICUF

 Estágio clínico em Medicina Interna/Dermatologia no Hospital CUF

Descobertas, realizado de 2 a 13 de Setembro de 2013.

o 1º lugar no Concurso de Casos Clínicos de patologia médica com o

trabalho “Síndrome Febril Indeterminada”.

 Estágio médico no Hospital CUF Infante Santo, realizado de 3 a 15 de

(22)

Anexo III. UCOPCIONAL:

A menção à UC opcional no presente relatório é justificada pelos seus

ganhos formativos e contribuição para o atingir dos objetivos da formação

pré-graduada em Medicina.

Selecionei como estágio opcional a UC Doente Crítico, sob regência do Prof.

Pedro Póvoa. Este foi realizado na Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos do

Hospital São Francisco Xavier.

Dentro das razões que justificaram esta escolha, destaco: o meu particular

interesse por toda a dinâmica de trabalho em cuidados intensivos, inexistência duma

UC no currículo obrigatório do MIM que me permitisse o contacto com esta área da

medicina e o rigor da estruturação e das metodologias de avaliação.

Saliento como pontos positivos: o aprofundamento dos conhecimentos relativos

à monitorização hemodinâmica, invasiva e não invasiva, e a sua aplicação prática

diária; o manuseamento das diversas metodologias de ventilação (não invasiva e

invasiva) e compreensão das suas aplicabilidades, indicações e contraindicações com

base em doentes reais; a continuidade dada à aplicação da hierarquização da

abordagem dos problemas clínicos de acordo com a sua gravidade e a integração

numa equipa de cuidados intensivos e vivência da realidade prática da medicina