• Nenhum resultado encontrado

A produção textual no 4.º ano do 1.º ciclo do Ensino Básico: análise de textos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A produção textual no 4.º ano do 1.º ciclo do Ensino Básico: análise de textos"

Copied!
162
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

A PRODUÇÃO TEXTUAL NO 4.º ANO DO 1.º CICLO DO

ENSINO BÁSICO – ANÁLISE DE TEXTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E ENSINO DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

JOANA DANIELA BARBOSA MACEDO

ORIENTADORA: PROFESSORA DOUTORA LUCIANA CABRAL PEREIRA

(2)
(3)

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

A PRODUÇÃO TEXTUAL NO 4.º ANO DO 1.º CICLO DO

ENSINO BÁSICO – ANÁLISE DE TEXTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E ENSINO DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

JOANA DANIELA BARBOSA MACEDO

ORIENTADORA: PROFESSORA DOUTORA LUCIANA CABRAL

PEREIRA

Relatório Final, correspondente ao estágio de natureza profissional/prática de ensino supervisionada, elaborado para a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de acordo com os Decretos-Lei nº 74/2006 de 24 de março e nº 43/2007 de 22 de fevereiro.

Vila Real, junho de 2014

(4)
(5)

Dedicatória

À criança mais especial deste mundo, ao meu afilhado Rafael, menino amável e encantador, por me fazer acreditar, cada vez mais, que as crianças são mesmo a melhor coisa do mundo…

(6)
(7)

Agradecimentos

A realização de um trabalho como este só é possível quando há um envolvimento de diversas pessoas e instituições que apoiam a sua continuidade. Assim, agradeço a todos os que nele estiveram envolvidos:

À Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e às «gentes» da cidade de Vila Real, por me terem acolhido e por me terem feito crescer, de uma forma tão especial.

À Professora Doutora Luciana Cabral Pereira, orientadora desta dissertação de mestrado, pela disponibilidade, incentivo, apoio, pela partilha de saberes e por toda a contribuição que teve para o desenvolvimento do presente trabalho.

À Educadora Assunção Vaz, pela disponibilidade, amabilidade e ajuda que sempre demonstrou e à Educadora Vânia Varandas, pelas ideias e sugestões que sempre partilhou comigo e pela ajuda e companheirismo ao longo deste caminho, novo para as duas.

À Professora Susana Teixeira, sempre disponível, pela exigência e rigor que me fizeram crescer e aprender. Obrigada por me fazer querer tornar uma professora como você!

Aos «diabinhos» e «anjinhos» da sala 10 do Centro Social e Paroquial de Mateus e aos do 4.º ano da Escola NucliSol Jean Piaget por me fazerem sentir sempre tão acarinhada e por me darem a oportunidade de crescermos e aprendermos juntos. A eles agradeço a possibilidade de dar os primeiros passos nesta que é a melhor profissão do mundo...

À minha amiga e companheira durante todo este percurso académico, Sónia Pinheiro. Obrigada por nunca me deixares ficar para trás e por me teres acompanhado ao longo de todos estes anos. Obrigada por me fazeres acreditar que também era capaz, mas essencialmente, por seres a amiga que és e por estares sempre presente, pelo companheirismo, pela amizade verdadeira, por todas as angústias e alegrias que partilhámos juntas e pelos instantes bem passados e que só nós os sabemos aproveitar como mais ninguém. Depois de tudo, termino a meu percurso académico com a certeza de que há amizades que são para sempre…

À Ana Wieland, à Carla Azevedo e à Joana Ferreira por serem as melhores «Best

Friend’s».

À minha família, pela presença, apoio e pela ajuda em tudo o que lhes é possível.

Aos meus pais, irmão e cunhada, pelo amor incondicional. Obrigada por acreditarem sempre em mim, por nunca duvidarem de que era capaz, obrigada pelos sacrifícios que fizeram para me ajudarem a tornar este sonho realidade. Sem vocês, eu não seria a pessoa que sou e nada disto teria sido possível! Devo-lhes tudo…

(8)
(9)

Resumo

O presente estudo aborda a temática da produção de textos, de acordo com as suas partes constituintes, caraterísticas e do ponto de vista ortográfico e textual. O estudo foi realizado a partir de produções escritas de alunos do 4.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola NucliSol Jean Piaget de Vila Real.

O plano de intervenção tem como principal objetivo analisar as estratégias e componentes utilizadas pelos alunos ao longo das suas produções textuais, assim como os erros ortográficos, gramaticais e outros aspetos que constituem as mesmas, de acordo com os descritores de desempenho/conteúdos mencionadas no Programa de Português do Ensino Básico (2009).

Os textos analisados foram construídos pelos alunos da turma do 4.º ano da UDI Jean Piaget de Vila Real ao longo do ano letivo correspondente à prática de estágio, possibilitando um maior e mais aprofundado conhecimento das composições escritas e da forma de trabalho dos alunos em questão. Todos os alunos produziram textos narrativos, expositivos, descritivos, instrucionais, conversacionais e poesia, através das componentes de produção textual e de acordo com as convenções ortográficas, gramaticais e de pontuação. Destes foram selecionados os textos mais adequados.

A análise dos dados recolhidos revelou que, no geral, os alunos constroem os textos corretamente, com todos os elementos constituintes e de acordo com as normas estipuladas para os mesmos, ordenando as ideias numa sequência lógica. Os resultados relativos à coerência e coesão no texto não são tão positivos, no entanto, estão de acordo com os descritores propostos aos alunos neste ciclo de ensino. No geral, os textos construídos pelos alunos atingem um nível bastante razoável para o que é exigido no Programa de Português Ensino Básico (2009).

Palavras-chave: escrita, produção textual, componentes da produção textual, Programa de Português do Ensino Básico (2009).

(10)
(11)

Abstract

This paper addresses the issue of the creation of texts according to their different parts, characteristics and also taking in consideration the orthography and text flow. The study focused on written texts of 4th grade students, of the NucliSol School Jean Piaget, in Vila Real.

The intervention plan's main objective is to analyze the strategies and components used by the students in their writing, as well as the typos, grammar and orthography errors that may appear in their texts, according to the descriptions of performance/ content described in the program for Portuguese for Elementary Education (2009).

The analyzed texts were created by the class throughout the school year corresponding to internship practice, enabling a greater and deeper understanding of the written texts and the work habits of the students in question. All students produced narrative, expository, descriptive, instructional and conversational texts and poetry, using the components of text creation and according to the established orthographic, grammar and punctuation conventions. The more adequate texts were selected.

The analysis of the data collected revealed that, overall, students create texts with all the elements and in accordance with the standards set forth, organizing their ideas in a logical sequence. As far as coherence and cohesion in the text, the results are not as positive; however, they are in accordance with the descriptions mentioned to the students in this school grade. Overall, the texts created by the students are of a very reasonable level according to the requirements of the program for Portuguese for Elementary Education (2009).

Keywords: writing, text creation, components of text creation, program for Portuguese for Elementary Education

(12)
(13)

Índice Geral Página Dedicatória I Agradecimentos III Resumo V Abstract VII Índice Geral IX

Índice de Figuras XIII

Índice de Tabelas XV

Índice de Gráficos XVII

Índice de Anexos XVX

Lista de Abreviaturas XXI

Introdução Geral 1

PARTE I – PRÁTICA PEDAGÓGICA SUPERVISIONADA

Capítulo 1 – Caraterização dos Contextos de Estágio

1. Caraterização do Meio Sociogeográfico Envolvente 9 1.1. A Importância da Relação Escola/Meio – Comunidade 9

1.1.1. Vila Real 10

1.1.2. Mateus – Contexto de Educação Pré-Escolar 11 1.1.3. S. Dinis – Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico 11

2. Caraterização do Meio Institucional 12

2.1. Centro Social e Paroquial de Mateus – Contexto de Educação Pré-Escolar 12 2.1.1. Tipo de Instituição e seu Funcionamento 13

2.1.2. Espaço Físico da Instituição 15

2.2. Escola NucliSol Jean Piaget – Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico 19 2.2.1. Tipo de Instituição e seu Funcionamento 20

(14)

3. Caraterização da Sala de Atividades/Aula 23

3.1. Contexto de Educação Pré-Escolar 23

3.1.1. Espaços e Materiais 23

3.2. Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico 31

3.2.1. Espaços e Materiais 31

4. Caraterização Global do Grupo de Crianças 34

4.1. Contexto de Educação Pré-Escolar 34

4.2. Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico 37

Capítulo 2 – A Atividade Educativa nos Contextos de Estágio

1. Organização Curricular da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico

45

1.1. Legislação e Documentos Orientadores 45

1.1.1. Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar 47 1.1.2. Programas do 1.º Ciclo do Ensino Básico 51

2. A Importância de Planificar e Avaliar 54

3. Desenvolvimento da Atividade Educativa 56

3.1. Contexto de Educação Pré-Escolar 57

3.1.1. Organização e Gestão do Tempo e das Atividades 57

3.1.2. Planificação das Atividades 60

3.1.3. Avaliação das Aprendizagens 61

3.2. Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico 61

3.2.1. Organização e Gestão do Tempo e das Atividades 61

3.2.2. Planificação das Atividades 63

3.2.3. Avaliação das Aprendizagens 64

PARTE II – A ESCRITA NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Capítulo 1 – Contextualização

1. O Programa de Português do Ensino Básico 69

(15)

Capítulo 2 – Fundamentação Teórica

1. O que é a Escrita? 79

1.1. Outros conceitos 80

1.2. A Escrita e a Escola 82

2. Componentes da Produção Textual 84

2.1. Competência Gráfica e Competência Ortográfica 84

2.2. Competência Compositiva 87

2.2.1. Modos de Ação no Ensino da Escrita 88

2.2.2. Princípios Orientadores da Escrita 88

2.2.3. Estratégias 89

2.2.4. A Complexidade do Processo de Escrita 91

3. Componentes da Produção Textual 92

4. O papel do Professor 97

Capítulo 3 – Quadro Metodológico

1. Investigação 101

1.1. Objetivos 101

1.2. Participantes 102

1.3. Instrumentos de recolha de dados 102

Capítulo 4 – Análise Interpretativa dos Dados

1. Análise dos Dados correspondente às Componentes do Tipo de Texto 108

1.1. Texto A e texto B – Carta 108

1.2. Texto C e texto D – Texto Descritivo 111

1.3. Texto E, texto F, texto G e texto H – Aviso e Anúncio 114 2. Análise dos Dados correspondente à Organização Textual e

Desempenho Ortográfico

118

2.1. Texto A – Carta 118

(16)

2.3. Texto C – Texto Descritivo 122 2.4. Texto E – Anúncio 125 2.5. Texto F – Anúncio 125 2.6. Texto G – Aviso 126 2.7. Texto H – Aviso 126 Conclusão 131

(17)

Índice de Figuras

Figura 1 – Entrada da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral. Figura 2 – Planta da sala de atividades 10.

Figura 3 – Mapa de presenças (Educação Pré-Escolar).

Figura 4 – Tentativas de escrita no mapa de presenças (Educação Pré-Escolar). Figura 5 – Planta da sala de aula do 4.º ano.

Figura 6 – Local e data da produção escrita do aluno A. Figura 7 – Local e data da produção escrita do aluno B.

Figura 8 – Saudação e parágrafo inicial da produção escrita do aluno A. Figura 9 – Saudação e parágrafo inicial da produção escrita do aluno B. Figura 10 – Desenvolvimentos dos assuntos da produção escrita do aluno A. Figura 11 – Desenvolvimento dos assuntos da produção escrita do aluno B. Figura 12 – Conclusão da produção escrita do aluno A.

Figura 13 – Conclusão da produção escrita do aluno B.

Figura 14 – Despedida e assinatura da produção escrita do aluno A. Figura 15 – Despedida e assinatura da produção escrita do aluno B. Figura 16 – Chuva de ideias da produção escrita do aluno C. Figura 17 – Chuva de ideias da produção escrita do aluno D. Figura 18 – Título da produção escrita do aluno C.

Figura 19 – Título da produção escrita do aluno D. Figura 20 – Introdução da produção escrita do aluno D. Figura 21 – Desenvolvimento da produção escrita do aluno C. Figura 22 – Desenvolvimento da produção escrita do aluno D. Figura 23 – Revisão da produção escrita do aluno C.

Figura 24 – Revisão da produção escrita do aluno D. Figura 25 – Destinatário da produção escrita do aluno E. Figura 26 – Destinatário da produção escrita do aluno F. Figura 27 – Motivo pelo aviso da produção escrita do aluno E. Figura 28 – Motivo pelo aviso da produção escrita do aluno F. Figura 29 – Mensagem principal da produção escrita do aluno E. Figura 30 – Mensagem principal da produção escrita do aluno F. Figura 31 – Autor do aviso da produção escrita do aluno E.

(18)

Figura 32 – Autor do aviso da produção escrita do aluno F. Figura 33 – Destinatário da produção escrita do aluno G. Figura 34 – Destinatário da produção escrita do aluno H.

Figura 35 – Mensagem principal da produção escrita do aluno G. Figura 36 – Mensagem principal da produção escrita do aluno H. Figura 37 – Assinatura do autor da produção escrita do aluno G. Figura 38 – Assinatura do autor da produção escrita do aluno H. Figura 39 – Gralhas verificadas no texto A.

Figura 40 – Gralhas verificadas no texto A. Figura 41 – Gralhas verificadas no texto A. Figura 42 – Gralhas verificadas no texto A. Figura 43 – Gralhas verificadas no texto A. Figura 44 – Gralhas verificadas no texto B. Figura 45 – Gralhas verificadas no texto B. Figura 46 – Gralhas verificadas no texto B. Figura 47 – Gralhas verificadas no texto B. Figura 48 – Gralhas verificadas no texto B. Figura 49 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 50 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 51 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 52 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 53 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 54 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 55 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 56 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 57 – Gralhas verificadas no texto C. Figura 58 – Gralhas verificadas no texto E. Figura 59 – Gralhas verificadas no texto F. Figura 60 – Gralhas verificadas no texto G.

(19)

Índice de Tabelas

Tabela 1 – Horário da Componente Pedagógica da Creche e Jardim de Infância D. Maria de

Lurdes Amaral.

Tabela 2 – Horário da Componente Social da Creche e Jardim de Infância D. Maria de

Lurdes Amaral.

Tabela 3 – Horário das refeições na Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral. Tabela 4 – Horário das valências na Escola NucliSol Jean Piaget.

Tabela 5 – Metas/resultados esperados para os 1.º e 2.º anos. Tabela 6 – Metas/resultados esperados para os 3.º e 4.º anos.

Tabela 7 – Descritores de desempenho relativamente à escrita para os 3.º e 4.º anos. Tabela 8 – Distinção entre textos literários e paraliterários e textos não literários.

(20)
(21)

Índice de Gráficos

Gráfico 1 – Composição da turma quanto ao sexo (Educação Pré-Escolar). Gráfico 2 – Composição da turma quanto à idade (Educação Pré-Escolar). Gráfico 3 – Idade dos pais (Educação Pré-Escolar).

Gráfico 4 – Habilitações literárias dos pais (Educação Pré-Escolar).

Gráfico 5 – Composição da turma quanto ao sexo (1.º Ciclo do Ensino Básico). Gráfico 6 – Composição da turma quanto à idade (1.º Ciclo do Ensino Básico). Gráfico 7 – Habilitações literárias dos pais (1.º Ciclo do Ensino Básico). Gráfico 8 – Profissões dos pais (1.º Ciclo do Ensino Básico).

(22)
(23)

Índice de Anexos

Anexo 1 – Planificação das Atividades de Rotina (Pré-Escolar).

Anexo 2 – Planificação das Atividades de Rotina de Manutenção (Pré-Escolar). Anexo 3 – Planificação das Atividades Livres (Pré-Escolar)

Anexo 4 – Planificação das Atividades Orientadas (Pré-Escolar) Anexo 5 – Previsão Diária (Pré-Escolar)

Anexo 6 – Registo das Ocorrências Significativas (Pré-Escolar) Anexo 7 – Ficha de Avaliação Final (Pré-Escolar)

Anexo 8 – Avaliação/Reflexão da minha prática educativa (Pré-Escolar)

Anexo 9 – Planificação das Atividades Orientadas (1.º Ciclo do Ensino Básico) Anexo 10 – Previsão Diária (1.º Ciclo do Ensino Básico)

Anexo 11 – Lista de verificação (1.º Ciclo do Ensino Básico)

Anexo 12 – Avaliação/Reflexão da minha prática educativa (1.º Ciclo do Ensino Básico) Anexo 13 – Composição escrita do aluno A.

Anexo 14 – Composição escrita do aluno B. Anexo 15 – Composição escrita do aluno C. Anexo 16 – Composição escrita do aluno D. Anexo 17 – Composição escrita do aluno E. Anexo 18 – Composição escrita do aluno F. Anexo 19 – Composição escrita do aluno G. Anexo 20 – Composição escrita do aluno H. Anexo 21 – Composição escrita – texto narrativo Anexo 22 – Composição escrita – fantasia

Anexo 23 – Composição escrita – texto expositivo Anexo 24 – Composição escrita – texto conversacional Anexo 25 – Composição escrita – poesia

Anexo 26 – Composição escrita – poesia Anexo 27 – Composição escrita – cartaz

Anexo 28 – Composição escrita – correio eletrónico Anexo 29 – Composição escrita – banda desenhada

(24)
(25)

Lista de Abreviaturas

AEC – Atividades de Enriquecimento Curriculares

ATL – Apoio a Tempos Livres ou Atividades de Tempos Livres CAO – Centro de Apoio Ocupacional

CATGD – Centro de Apoio Temporário a Grandes Dependentes CCDRM – Centro Cultural, Desportivo e Recreativo de Mateus CLPR – Centro de Lazer, Prevenção e Reabilitação

EPE – Educação Pré-Escolar

IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social

LBSE – Lei de Bases do Sistema Educativo

MEC – Ministério da Educação e Ciência NEE – Necessidades Educativas Especiais

OCEPE – Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar PEI – Programa Educativo Individualizado

PPEB – Programa de Português do Ensino Básico RI – Regulamento Interno

TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação UDI – Unidade de Desenvolvimento Integrado 1.º CEB – 1.º Ciclo do Ensino Básico

(26)
(27)

Introdução Geral

O 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) apresenta-se como uma das etapas mais importantes no desenvolvimento das capacidades literácitas das crianças. De acordo com Pereira (2008), na sua obra Escrever com as Crianças – como fazer bons Leitores e

Escritores, as lacunas não colmatadas nesta fase da aprendizagem podem proporcionar ao

aluno falhas dificilmente ultrapassadas ou mesmo irreversíveis ao longo da escolaridade. Mesmo frequentando este ciclo de ensinos, os alunos continuam com dificuldades no uso da língua, pois a escrita é um processo bastante complexo e a sua completa aprendizagem pode não ser exequível.

A linguagem escrita assume um importante papel na vida escolar e social, pois faz parte do sistema de comunicação humana ao longo de toda a vida, constituindo um poderoso e complexo instrumento civilizacional. A linguagem escrita é, para a vida em sociedade, considerada como uma necessidade básica (Rebelo 1993). Esta competência é fundamental para que a criança tenha sucesso ao longo da sua vida académica, uma vez que o saber formal veiculado pela escola é realizado, essencialmente, através da leitura e da escrita. Desta forma, o insucesso nesta área de aprendizagem afeta, não só o ensino do português, mas também de outras áreas disciplinares (Sim-Sim 2006). Amor (1994), na sua obra Didática do Português –

Fundamentos e Metodologia, também defende esta importância do ato de escrita na vida

escolar, focando-se no desenvolvimento cognitivo do aluno, na maturação crítica e na autonomia intelectual e sócio afetiva.

Inicialmente acreditava-se que o ensino da linguagem escrita só deveria de ser iniciado depois de outras competências como a coordenação motora ou a discriminação visual estarem adquiridas. Nos últimos anos tem-se desacreditado esta noção, através de investigações levadas a cabo que comprovam o contrário.

Este trabalho abordará este uso da língua em contextos escritos, onde a criança utilizará o texto para uma determinada intenção comunicativa. Aqui, o trabalho de escrita tem de seguir um rumo próprio e orientado por pressupostos teóricos e metodológicos específicos. Lomas (2003) diz-nos que

[…] o objectivo essencial da educação linguística é a aquisição e o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e capacidades, que permitem, nas nossas sociedades, um desempenho adequado e competente nas diversas situações e contextos comunicativos da vida quotidiana […] (Lomas 2003 cit. por Pereira 2008).

(28)

Deparando-nos com algumas investigações, reparamos que alguns alunos ainda consideram o trabalho com os textos – ler e escrever – um simples exercício escolar. Desta forma, seria importante considerarmos os alunos autores dos seus próprios textos, assumindo a ideia de que os alunos são capazes de produzir textos, assim como os autores que publicam.

Visto esta temática me parecer bastante interessante e a prática de estágio me permitir trabalhar com os diferentes tipos de texto, a mesma cativou-nos ao ponto de querermos saber mais e compreender a sua aprendizagem por parte das crianças. De acordo com o Programa de Português do Ensino Básico (2009) e do plano anual proposto pela professora cooperante, foi-nos possível trabalhar ao longo do estágio vários tipos de texto e a produção dos mesmos por parte dos alunos. As crianças com quem trabalhámos mostravam-se bastante interessadas e empenhadas na construção dos textos de todos os tipos. Gostavam de os escrever e de os ilustrar com imagens alusivas ao tema escrito. Assim sendo, tornou-se bastante mais fácil a realização deste trabalho.

Através dos textos escritos pelos alunos, é possível apreciar as motivações dos mesmos, os seus interesses, as suas vocações para a leitura e a escrita e as suas dificuldades, tornando-se um desafio para quem os lê, interpreta e analisa.

Desta forma, este estudo abordará uma das questões que mais tem preocupado os professores – a qualidade dos textos dos seus alunos…

Plano de apresentação do trabalho

Aqui, iremos explicitar de forma muito sucinta, a organização interna do nosso trabalho. Este será composto por duas grandes partes e por vários capítulos inseridos em cada uma destas partes.

A parte I corresponde à prática pedagógica supervisionada. No capítulo 1 desta parte do trabalho dissertativo faremos as caraterizações dos contextos de estágio, tanto do pré-escolar como do 1.º CEB, como o meio sociogeográfico envolvente, o meio institucional, a caraterização das duas salas onde trabalhámos e a caraterização global do grupo de crianças. Em cada caraterização focar-nos-emos apenas no que julgamos mais relevante para a compreensão dos locais e grupos de crianças e da importância que esta exerce para a aprendizagem em si. No capítulo 2 trataremos a atividade educativa nos dois contextos de estágio. Aqui, essencialmente, abordaremos a organização e a gestão curricular, a planificação e a avaliação na educação pré-escolar (EPE) e no 1.º CEB.

(29)

A parte II estará relacionada com o nosso tema em questão – a escrita no 1.º CEB. No capítulo 1 apresentaremos uma breve contextualização do ensino da escrita com base em documentos referenciais do Ministério da Educação e Ciência, como o Programa de Português do Ensino Básico (2009), fazendo referência a outros que também têm como objetivo guiar e orientar o ensino do professor. O capítulo 2 fará referência à fundamentação teórica, fazendo uma abordagem ao que é a escrita e da relação desta com a escola, às componentes da produção textual, falando também das competências e ao papel do professor nesta aprendizagem, recorrendo sempre a vários autores de renome nesta temática. O capítulo 3 abordará a parte empírica de ensino e o envolvimento no plano de ação desenvolvido, explanando quais os objetivos investigativos, os instrumentos utilizados e a descrição do que será realizado. Por fim, no capítulo 4 apresentaremos os dados recolhidos e a sua análise, apresentando-se os excertos dos textos dos alunos, comprovando o que é analisado. Apresentar-se-ão também, algumas considerações tiradas ao longo da análise de cada texto.

Uma conclusão final surgirá no final da dissertação, concluindo todo o trabalho realizado.

(30)
(31)

PARTE I

(32)
(33)
(34)
(35)

Este capítulo tem por objetivo caraterizar os contextos de EPE e de 1.º CEB onde foi realizada a nossa prática educativa. Desta forma, o ponto 1 caraterizará a cidade de Vila Real e as freguesias de Mateus e S. Dinis. Este ponto fará igualmente uma pequena referência à importância de se caraterizar o meio, uma vez que este aspeto influencia os grupos de crianças com quem trabalhámos. No ponto 2 debruçar-nos-emos nos recursos e equipamentos disponíveis no Centro Paroquial e Social de Mateus e na Escola NucliSol Jean Piaget, que podem ser utilizados pelas crianças e educadoras de infância/professoras, além dos espaços em si, tanto interior como exterior. Servirá, igualmente, para indicar o tipo de instituição e alguns aspetos mais relevantes como o seu funcionamento, direção, horários, entre outros. No ponto 3 iremos caraterizar as salas de trabalho, tendo em consideração não só o espaço em si mas também os materiais utilizáveis pela educadora de infância/professora e crianças existentes nas mesmas. Apresentaremos também, as plantas das respetivas salas, para que seja possível uma melhor visualização acerca do espaço e disposição das mesmas. O ponto 4 será utilizado para caraterizar os grupos de crianças com quem trabalhámos ao longo do nosso período de estágio e outras informações de elevada importância como é o caso das principais dificuldades e desenvolvimentos das crianças. Uma simples abordagem a algumas questões relacionadas com os pais também será exposta. Fazer a caraterização do grupo de crianças com quem se trabalha é de extrema importância, uma vez que nos ajudará aquando da planificação das atividades. Ribeiro e Gusmão (2004) partilham esta ideia ao afirmarem que é necessário compreender as dificuldades dos alunos, as suas diferenças, demonstrar interesse por eles e observá-los de perto, de forma a incentivá-los, para que nos seja possível focar a nossa prática pedagógica no seu desenvolvimento.

1. Caraterização do Meio Sócio Geográfico Envolvente

1.1. A Importância da Relação Escola/Meio-Comunidade

O meio exerce influência sobre o comportamento das crianças e, desta forma, deve ser tido em consideração sempre que se pretende trabalhar com um grupo. Cardona (1992) citando Bronfenbrenner afirma que a relação entre as caraterísticas do aluno e o meio que os rodeia deve ser tido em conta e que este próprio meio deve ser visto como um conjunto de estruturas e sistemas que se entrecruzam entre si. Marques (1983) diz-nos, ainda, que

[…] o meio em que a escola está inserida serve, também, como um importante instrumento de educação, através da intensificação das actividades de contacto, realização de itinerários

(36)

urbanos e utilização dos saberes inerentes aos meios e associações socioprofissionais e culturais existentes na colectividade […] (Marques 1983:60).

Dada esta importância, prosseguiremos à caraterização do meio que envolve as instituições onde foram realizadas as situações de estágio.

1.1.1. Vila Real

De acordo com o site oficial do município de Vila Real, esta cidade é sede de concelho e capital de distrito e situa-se a cerca de 450 metros de altitude, uma vez que se localiza num planalto rodeado de altas montanhas, entre elas, o Marão e o Alvão. Em Vila Real podem ser observados diferentes tipos de paisagens, pois contém áreas mais montanhosas, como é o caso das já referidas Serras do Marão e do Alvão e, ao mesmo tempo, zonas de planície como é exemplo o Vale da Campeã. Com a proximidade do Rio Douro são, igualmente, observados os socalcos caraterísticos dos vinhedos.

Com cerca de 52.000 habitantes e uma área de 370 , o concelho de Vila Real é constituído por trinta freguesias. Estas freguesias mantêm, entre si, caraterísticas também bastante diferentes, uma vez que três delas constituem a parte mais urbana do concelho e as restantes constituem a zona mais rural tendo caraterísticas rústicas bem marcantes. Podemos já adiantar que as instituições onde pusemos em prática o nosso estágio pertencem a duas freguesias distintas – Mateus e S. Dinis –, sendo a primeira, pertencente à zona rural e a segunda pertencente à zona urbana.

Quanto à sua história, outrora, Vila Real – ainda Vila Real de Panóias – sofreu uma grande evolução em relação ao número de moradores. De cerca de 480 habitantes em 1530, Vila Real passa para cerca de 3.600 em 1795 devido à sua boa localização geográfica, com ligações ao Porto, Chaves e Bragança. Nos anos sessenta, Vila Real perde população devido, principalmente, à forte taxa de desemprego que se fazia sentir nesta cidade. As pessoas decidiram imigrar para outros países e Vila Real fica novamente com um menor número de população.

O mesmo site dá importância acrescida à criação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro que, em 1986, permite um novo aumento demográfico e, consequentemente, uma revitalização da cidade. Hoje em dia, Vila Real é uma cidade bastante evoluída, com bastantes equipamentos de interesse cultural e também relativos à saúde, educação, comércio e indústria. Alguns destes equipamentos disponíveis à população são a Arquivo Municipal de Vila Real, o Grémio Literário Vila-Realense, a Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, o

(37)

Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, o Museu de Som e Imagem, o Museu da Vila Velha, o Conservatório Regional de Música, a Piscina Municipal de Vila Real, o Teatro de Vila Real, o Pavilhão dos Desportos, o Regimento de Infantaria n.º 13, o centro comercial

Dolce Vita Douro, entre outros.

Vila Real, atualmente, é uma cidade procurada pelas circundantes possuindo boas vias de comunicação.

1.1.2. Mateus – Contexto de Educação Pré-Escolar

A freguesia de Mateus situa-se a 2 de Vila Real, tem 4,14 de área (Câmara Municipal de Vila Real s/d.) e 3.400 habitantes (Instituto Nacional de Estatística).

De acordo com o site da Fundação da Casa de Mateus, esta freguesia tornou-se notável depois de, em 1620, o Doutor António Álvares Coelho construir um grande morgadio e uma capela. Este posteriormente deu lugar ao Palácio de Mateus que D. Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos fizeram questão de melhorar e requalificar. No entanto, para além deste, outras casas dão importância à freguesia de Mateus como a Casa das Quartas, a Casa do Paço e a Casa de Urros. Esta freguesia conta com 4 lugares – Abambres, Marrão, Mateus e Raia.

Como atividade económica a freguesia contém agricultura, serralharia, comércio, construção civil e turismo de habitação. Relativamente a equipamentos e instituições, a freguesia de Mateus coloca à disponibilidade da população o Centro de Saúde n.º 2 de Vila Real, a Unidade de Saúde Familiar, a Banda de Música de Mateus, o Campo D. Francisco De Sousa Albuquerque, em Mateus e o Campo Dª Maria de Lurdes Amaral, em Abambres1.

1.1.3. S. Dinis – Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico

São Dinis é uma das três freguesias urbanas do município de Vila Real sendo a de menor dimensão, com uma área de 1,48 2. Aqui residem 3.937 habitantes (Instituto Nacional de Estatística) sendo a terceira freguesia com maior população e com maior densidade populacional3.

De acordo com o site do município de Vila Real, a freguesia de S. Dinis teve origem a partir da construção da igreja com o mesmo nome por D. Dinis. Este monumento é um dos

1 Informações fornecidas pela Coordenadora Pedagógica da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral – Doutora Sílvia Maio (2011-10-24)

2 Fonte: http://www.cm-vilareal.pt/images/downloads/dados_estatisticos.pdf (2013-06-27). 3 Fonte: http://www.cm-vilareal.pt/images/downloads/dados_estatisticos.pdf (2013-06-27).

(38)

mais caraterísticos e importantes da freguesia acompanhado pela antiquíssima capela. De acordo com Aires (2007), na mesma freguesia, podemos ainda encontrar a Capela de S. Brás, a Capela de Nossa Senhora de Almodena, a Sé Catedral (ou Convento de S. Domingos), a Igreja da Misericórdia e a Igreja do Antigo Hospital (Aires 2007). Outro tipo de património cultural e edificado existente é a Casa de Diogo Cão, o Palácio do Governo Civil (ou Palácio Conde de Amarante) e a Estátua Carvalho Araújo (Silva 1997). De acordo com informações fornecidas pelo Presidente da Junta de Freguesia de S. Dinis, a freguesia dispõe de serviços destinados ao público, como por exemplo, a Câmara Municipal de Vila Real, o Conservatório Regional de Música, a Conservatória de Registo Predial, a Conservatória de Registo Civil, as Clínicas de Saúde Real e dos Descobrimentos sendo, desta forma, as suas principais atividades económicas o comércio e os serviços4.

2. Caraterização do Meio Institucional

2.1. Centro Social e Paroquial de Mateus – Contexto de Educação Pré-Escolar O Centro Social e Paroquial de Mateus situa-se na Rua Padre Fernando Miranda, na freguesia de Mateus, com o código postal 5000 – 266 Vila Real.

Este estabelecimento enquadra-se na rede privada, uma vez que funciona no âmbito de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Por IPSS, entende-se, segundo o Decreto-Lei n.º 119/83 de 25 de fevereiro, que

[…] são instituições particulares de solidariedade social as constituídas, sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico […] (Decreto-Lei n.º 119/83 de 25 de fevereiro, art.º 1.º).

A instituição é constituída por várias valências, como a creche, jardim de infância, lar de idosos, centro de lazer, prevenção e reabilitação (CLPR), centro de apoio temporário a grandes dependentes (CATGD), centro cultural, desportivo e recreativo de Mateus (CCDRM), apoio domiciliário e apoio a tempos livres (ATL)5.

Iremos direcionar a nossa atenção somente para o jardim de infância, uma vez que foi nesta valência que trabalhámos ao longo do Estágio I.

4 Informações fornecidas pelo Presidente da Junta da Freguesia de S. Dinis.

(39)

2.1.1. Tipo de Instituição e seu Funcionamento

Tendo por base somente o jardim de infância, julgamos importante mencionar o facto de que este e a creche funcionam como uma única instituição, denominando-se de Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral.

Esta instituição conta com a direção técnica da Doutora Maria Elisabete de Sousa e com a coordenação pedagógica da Doutora Sílvia Maio.

Referindo-me aos funcionários diretos, a instituição possui sete educadoras de infância, uma cozinheira, uma ajudante de cozinha, quatro ajudantes de ação educativa, três auxiliares de serviços gerais, duas escriturárias, uma encarregada de armazém, uma auxiliar de serviços gerais e uma auxiliar de serviços gerais/lavandaria. A mesma colabora, ainda, com professores exteriores à instituição como o Professor de Educação Física – Paulo Gonçalves – , a Professora de Ballet – Virgínia Cardoso – e professores de informática a cargo da empresa Real Futuro6.

Relativamente às componentes direcionadas às crianças – componente pedagógica e componente social – são descritos nas tabelas seguintes os horários.

Horário de Componente Pedagógica7

Manhã: 9:00h às 12:00h

Tarde: 15:00h às 17:00h

Tabela 1 - Horário da Componente Pedagógica da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral.

Horário de Componente Social8

Manhã: 7:50h às 9:00h

Tarde: 12:00h às 15:00h

17:00h às 19:00h

Tabela 2 - Horário da Componente Social da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral.

Já para as famílias, existe um horário fixo de atendimento que consta de uma hora por semana. Durante o horário escolar previsto pela instituição, as famílias podem falar com as

6 Informações fornecidas pela Coordenadora Pedagógica da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral – Doutora Sílvia Maio (2011-10-24)

7 Informações fornecidas pela Coordenadora Pedagógica da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral – Doutora Sílvia Maio (2011-10-24)

8 Informações fornecidas pela Coordenadora Pedagógica da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral – Doutora Sílvia Maio (2011-10-24)

(40)

educadoras de infância ou com a coordenadora pedagógica todas as segundas-feiras, das 14:00h às 15:00h.

Relativamente às refeições, a instituição proporciona às crianças quatro ocasiões de refeição diária. Seguem em tabela:

Refeições

9:00h Reforço do pequeno-almoço

12:00h Almoço

16:00h Lanche

17:30h Suplemento Alimentar

Tabela 3 - Horário das refeições na Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral.

De acordo com o Regulamento Interno da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral, no capítulo I, artigo 2.º, os objetivos deste estabelecimento e que de seguida se apresentam, centram-se na preocupação em fornecer às crianças ocasiões de desenvolvimento pessoal e social, bem-estar e segurança:

[…]

 Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;

 Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela polaridade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;  Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;

 Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incluindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas do mundo;

 Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação de informação, de sensibilidade e de compreensão do mundo;

 Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

 Proporcionar à criança ocasião de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;

 Proceder à despistagem de inadaptação, deficiência ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;

 Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade […] (RI cap. I, art.º 2.º).

Segundo o mesmo Regulamento Interno e relativamente às condições de admissão, “[…] poderão ser inscritas todas as crianças residentes na área de influência do equipamento que possuam 3 anos feitos até 31 de Dezembro e não tenham mais de 6 anos até à data de 30 de Setembro […]” (RI cap. I, art.º 1.º). Existe, ainda, uma ordem de prioridade estipulada. As crianças que pretendam refeições e prolongamento de horário, que já frequentaram a creche

(41)

desta instituição, que tenham irmãos que frequentem ou já frequentaram o estabelecimento ou filhos de funcionários do centro têm entrada facilitada e prioridade no jardim de infância. Durante o ano, desde que haja vaga, também é possível a entrada de crianças no mesmo (RI cap. I, art.º 2.º).

Relativamente ao seu funcionamento, a instituição encontra-se aberta das 7:50h às 18:30h (RI cap. IV, art.º 1.º) e o horário limite para a entrada das crianças é até às 10:00h, no entanto, se justificado e com pré-aviso, este horário poderá ser alargado até às 11:30h (RI cap. IV, art.º 2.º). O prolongamento do horário para além das 18:30h fica sujeito ao pagamento de €5,00 por cada meia hora (RI cap. IV, art.º 4.º). Durante todo o ano, a creche e jardim de infância, encontram-se encerrados todos os sábados, domingos e feriados, incluindo o feriado municipal e na véspera de natal, carnaval e na quinta-feira santa. O encerramento noutros dias é possível, desde que assinalados no plano de atividades ou calendário escolar (RI cap. IV, art.º 6.º).

Todas as crianças devem usar a bata estabelecida pelo jardim de infância e têm de ter no mesmo estabelecimento uma muda de roupa, um chapéu e um pente (RI cap. IV, art.º 14.º).

Relativamente à saúde e higiene, crianças com temperatura e portadoras de doenças infetocontagiosas não podem frequentar a creche e jardim de infância (RI cap. IX, art.º 1.º), regressando somente quando acompanhada de declaração médica que comprove a total recuperação (RI cap. IX, art.º 3.º). O número de telefone da família, para contacto imediato, tem de ser fornecidos à Coordenadora Pedagógica (RI cap. IX, art.º 2.º) que deverá ser informada sempre que alguma criança falte por motivos de doença (RI cap. IX, art.º 4.º). Os medicamentos prescritos pelo médico podem ser enviados para a creche e jardim de infância desde que devidamente identificados com nome, dose e hora a serem administrados (RI cap. IX, art.º 5.º).

2.1.2. Espaço Físico da Instituição

Segundo o Despacho Conjunto n.º 268/97 de 25 de agosto, a localização dos estabelecimentos de EPE deve obedecer a alguns critérios que permita uma “[…] rede nacional equilibrada, […] uma adequada inserção sócio-cultural e urbana e ainda os pressupostos de segurança e bem-estar dos seus potenciais utilizadores […]” (Despacho Conjunto n.º 268/97 de 25 de agosto). Para isto, são sugeridos alguns cuidados a ter em conta, como a não proximidade de estabelecimentos militares, lixeiras, entre outros, caraterísticas tidas em conta na construção do jardim de infância notado. Outras condições que devem ser

(42)

tidas em consideração e verificáveis neste caso são a proximidade a creches e estabelecimentos para idosos – estando o jardim de infância rodeado pelos dois –, instalações desportivas – sendo o mesmo possuidor de um pavilhão gimnodesportivo –, jardins públicos, ser de fácil acesso – garantindo comodidade e segurança a peões e veículos, – ter uma boa exposição solar, possuir piso térreo na sua maioria e possuir uma relevante distância entre outras construções, de forma a permitir uma boa iluminação do seu interior.

De acordo com o espaço institucional, o Despacho Conjunto nº 268/97 de 25 de agosto, diz-nos que

[…] as diferentes actividades que se desenvolvem nas instalações dos estabelecimentos de educação pré-escolar, pedagógicas, educativas, organizativas, de gestão e de interacção com a comunidade implicam a existência de ambientes diversificados, quer interiores quer exteriores, os espaços mínimos a considerar na criação dessas instalações são:

a) Sala de actividades;

b) Vestiário e instalações sanitárias para crianças; c) Sala polivalente;

d) Espaço para equipamento de cozinha, arrumo e armazenamento de produtos alimentares;

e) Gabinete, incluindo espaço para arrecadação de material didáctico; f) Espaço para arrumar material de limpeza;

g) Instalações sanitárias para adultos;

h) Espaços de jogo ao ar livre […] (Despacho Conjunto nº 268/97 de 25 de agosto).

A Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral encontra-se em funcionamento num edifício moderno, com boas condições e de dimensões adequadas ao número de crianças existentes no mesmo. Na zona onde se situa o jardim de infância, podemos encontrar todos os locais mencionados no Despacho Conjunto nº 268/97 de 25 de agosto, comprovando que o mesmo possui todos os elementos mínimos necessários para a permanência das crianças.

Este estabelecimento – jardim de infância – usufrui de quatro salas de atividades, um vestiário – com chuveiro –, três casas de banho para crianças – com vários bacios –, uma sala polivalente, uma cozinha, copa, despensa, refeitório, um local devidamente trancado onde são armazenados os produtos de limpeza, duas casas de banho para adultos, um gabinete e um armário de arrumo de material didático. O jardim de infância usufrui, ainda, de espaço exterior para uso das crianças – recreio e parque de diversões.

(43)

Figura 1 - Entrada da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral.

 Espaço Exterior

Relativamente ao espaço exterior, a Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral situa-se num espaço rodeado de circulações destinadas a veículos, no entanto, é somente utilizado por pessoas que frequentam o estabelecimento como educadoras, funcionários, encarregados de educação das crianças, entre outros, mantendo a velocidade e cuidado permitido para a zona. Mesmo assim, toda a zona destinada às crianças encontra-se vedada por pequenas grades para que a segurança seja ainda maior. Para além disso, nenhuma criança permanece no exterior sem autorização e vigilância de um adulto responsável pela mesma, uma vez que “[…] os pátios exteriores nos estabelecimentos do pré-escolar são, por excelência, espaços de brincadeira onde as crianças soltam toda a energia armazenada durante as actividades da sala […]” (Menezes 1998:34). Neste espaço exterior as crianças estão autorizadas a brincar em duas áreas, logo que devidamente acompanhadas e vigiadas por adultos responsáveis. Estes espaços são o recreio e o parque de diversões da instituição.

O recreio é composto por um pequeno espaço onde as crianças podem correr, jogar futebol, divertir-se numa casinha de brincar, fazer jogos entre outras atividades. De acordo com Menezes (1998:36), esta zona deve possuir “[…] uma superfície com propriedades de amortecimento […]” e o recreio desta instituição cumpre-o, visto ser revestido por borracha sintética e respeita todas as regras de segurança.

Outro espaço exterior é o parque de diversões. As crianças só o podem utilizar quando não está a chover e quando o piso não se encontra molhado, uma vez que é de areia. Além de

(44)

poder ser considerado um aspeto negativo é, ao mesmo tempo, um aspeto positivo, pois a areia tem bastantes benefícios visto ser um bom material de amortecimento de impacto. Aqui, as crianças podem divertir-se nos escorregas, nos baloiços, na roda, entre muitas outras diversões que o espaço possui.

 Espaço Interior

Entrando pela porta principal da instituição encontrámos rapidamente, no hall de entrada, uma secretária com pastas destinadas à assinatura dos pais da hora de entrada e saída das crianças do jardim de infância e o nome da responsável a quem é entregue. Este ritual é realizado todos os dias pelo responsável que entrega e recebe a criança à ajudante de ação educativa. Encontrámos também dois painéis com informações importantes para os encarregados de educação com avisos, horários, a constituição do pessoal docente, o Regulamento Interno, o Plano Anual de Atividades, entre outros documentos.

No hall de entrada encontrámos o gabinete da Coordenadora Pedagógica que funciona, igualmente, como secretaria. Este espaço, de acordo com o Despacho Conjunto nº 268/97 de 25 de janeiro cumpre com todos os requisitos necessários. Localiza-se perto da entrada principal do jardim de infância e está preparado para atendimento ao público, trabalho de secretaria, áreas de arquivo e vestiário, zona de reprodução de documentos de trabalho e usufrui de segurança contra intrusos. No entanto, o mesmo não tem equipamentos suficientes para a possibilidade de reuniões das educadoras e, deste modo, as mesmas são realizadas nas salas de atividades. Nas salas de atividades são, igualmente, recebidos os pais durante a hora de atendimento.

Na cozinha da instituição são confecionadas as refeições para todo o jardim de infância e creche. Esta é de grandes dimensões e incorpora uma copa – local onde as educadoras de infância e ajudantes de ação educativa se deslocam para receberem as refeições a distribuir pelas crianças. Existe, ainda, uma despensa.

O refeitório situa-se no centro da instituição e é utilizado pelas crianças das quatro salas do jardim de infância e por uma sala da creche. Este tem cadeiras apropriadas para cada criança, uma vez que as idades são heterogéneas. Assim, algumas cadeiras contêm resguardo. Tendo por base a lei prescrita no Despacho Conjunto nº 268/97 de 25 de agosto, o refeitório da instituição cumpre, na totalidade, todos os pontos mencionados por este, de entre os quais, proporcionar condições acústicas adequadas, estar próximo da cozinha, conter uma área

(45)

adequada para o número de crianças, ter um pavimento resistente, confortável, lavável e antiderrapante, entre outros.

O hall de entrada para as salas é o local onde as crianças permanecem a ver desenhos animados até às 9:30h, hora a que se dirigem, acompanhadas pelas educadoras de infância, para as respetivas salas. Este espaço está equipado com um televisor plasma, um leitor de DVD’s e um leitor de cassetes, possuindo, ainda, uma quantidade abundante de DVD’s. Este espaço serve, também, de sala polivalente. Esta zona permite a utilização e visionamento de meios audiovisuais, permite o obscurecimento parcial, proporciona condições acústicas adequadas a várias atividades, funciona como sala de repouso – usufruindo de equipamento desmontável – e recreio coberto, encontra-se próxima das salas de atividades e de uma porta para o exterior. No entanto, as portas de acesso ao local não possuem 0,90m de largura, sendo condição exigida no despacho conjunto em análise.

No centro das quatro salas de atividades podemos encontrar duas casas de banho destinadas às crianças. Estas comportam quase todos os critérios mencionados no Despacho Conjunto 268/97 de 25 de agosto, exceto um, pois nenhuma das casas de banho usufrui de «apoios» para as crianças com dificuldades de locomoção.

O dormitório encontra-se numa zona superior aos restantes espaços frequentados pelas crianças. Consiste num espaço livre onde são colocados colchões individuais. Cada criança tem o seu lugar marcado e, consequentemente, o colchão e lençol. Aqui, dormem as crianças das quatro salas do jardim de infância, desde as 13:00h até às 15:30h, hora que regressam às salas de atividades. As crianças ficam sempre acompanhadas por adultos.

Este espaço é equipado com ar condicionado e aquecimento, permitindo um controlo da temperatura durante todo o ano. Tem, ainda, umas segundas casas de banho que podem ser utilizadas pelas crianças.

2.2. Escola NucliSol Jean Piaget – Contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico

A Escola NucliSol Jean Piaget encontra-se na Rua da Tenaria, Quinta do Almodena, 5000 – 540 Vila Real e, tal como a instituição anterior, trata-se de uma IPSS.

Esta instituição tem sede em Lisboa e, no geral, incorpora treze unidades de desenvolvimento, uma escola básica integrada e secundária e um lar espalhados por todo o país trabalhando com cerca de 2000 crianças. De acordo com o site oficial da instituição, a Unidade de Desenvolvimento Integrado (UDI) na qual realizámos o estágio abarca diferentes valências, tais como creche, EPE, 1.º CEB, atividades de tempos livres (ATL) e centro de

(46)

apoio ocupacional (CAO) para jovens e adultos com necessidades educativas especiais (NEE).

Nesta instituição encontram-se cerca de 260 crianças9 distribuídas pelas valências mencionadas anteriormente.

2.2.1. Tipo de Instituição e seu Funcionamento

De acordo com o Regulamento Interno do 1.º CEB (cap. I, art.º 6.º) da instituição em questão, a mesma possibilita às crianças atividades de enriquecimento curriculares (AEC), tais como, tecnologias da informação e comunicação (TIC), inglês, educação física, natação e educação musical e extracurriculares como ballet, capoeira, xadrez, ténis de mesa e dança motivacional.

Relativamente ao corpo docente, a instituição em questão conta com oito educadoras de infância – três na creche, três na EPE, uma no CAO e uma de educação especial – e quatro professoras de ensino básico10. Para além deste corpo docente, segundo o Regulamento Interno (cap. IV, art.º 27.º) esta UDI tem o auxílio de professores coadjuvantes que dão apoio nas atividades extracurriculares, como expressão físico-motora, expressão e educação musical, inglês e educação especial. A instituição tem, ainda, uma psicóloga e uma psicomotricista11. Relativamente ao corpo não docente a instituição conta com dezanove ajudantes de ação educativa, com três monitores das oficinas, com pessoal responsável pelos serviços administrativos e com outros elementos responsáveis pela manutenção/conservação, pela cozinha, pelas portarias e viagens das crianças12.

Relativamente aos horários, tendo por base o Regulamento Interno (cap. III, art.º 12.º), esta UDI encontra-se em funcionamento desde o dia 1 de setembro até ao dia 31 de agosto do ano subsequente, de segunda a sexta-feira. No entanto, o ano letivo decorre oficialmente de setembro a junho. A instituição, no geral, funciona desde as 7:45h às 19:00h, incluindo a componente letiva e as áreas de enriquecimento curricular como podemos comprovar no Artigo 12.º, do Capítulo III do Regulamento Interno do 1.º CEB.

De acordo com o site oficial da instituição os horários das valências são os seguintes:

9 Informações fornecidas pela Diretora da NucliSol Jean Piaget – Doutora Ana Paula Cardoso. 10 Informações fornecidas pela Diretora da NucliSol Jean Piaget – Doutora Ana Paula Cardoso. 11 Informações fornecidas pela Diretora da NucliSol Jean Piaget – Doutora Ana Paula Cardoso. 12

(47)

Horário das Valências

Creche 7:45h – 19:00h

Pré-Escolar 7:45h – 19:00h

1.º Ciclo do Ensino Básico 7:45h – 16:30h Serviços Complementares de Apoio ao 1.º

Ciclo

7:45h – 9:00h / 16:45h – 19:00h

CAO 8:00h – 18:00h

Tabela 4 - Horário das valências na Escola NucliSol Jean Piaget.

2.2.2. Espaço Físico da Instituição

De acordo com o artigo 42.º, na Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto),

[…]

1 – Os edifícios escolares devem ser planeados na óptica de um equipamento integrado e ter suficiente flexibilidade para permitir, sempre que possível, a sua utilização em diferentes actividades da comunidade e da sua adaptação em função das alterações dos diferentes níveis de ensino, dos currículos e dos métodos educativos.

2 – A estrutura dos edifícios escolares deve ter em conta, para além das actividades escolares, o desenvolvimento de actividades de ocupação de tempos livres e o envolvimento da escola em actividades extra-escolares […] (Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto, art.º 42.º).

No geral, a Escola NucliSol Jean Piaget, usufrui de três edifícios e de um compartimento de arrumações que consta de material destinado à agricultura e jardinagem. Para além disto, possui um vasto espaço exterior onde existe espaço de lazer para as crianças e um grande parque de estacionamento. Julgo importante mencionar que a instituição se encontra num espaço fechado por uma vedação e com um portão de acesso à instituição.

De seguida, pormenorizarei cada espaço:

 Espaço Exterior

A Escola NucliSol Jean Piaget suporta duas áreas exteriores de lazer destinadas às crianças – um parque de diversões e um campo de jogos.

No parque de diversões podemos encontrar escorregas, baloiços e outros atrativos, assim como zonas verdes com mesas e bancos de jardim. Quando o tempo permite, é nestas mesas que as crianças lancham para, posteriormente, brincarem.

O campo de jogos tem acesso direto do parque de diversões e é em areia. Este está equipado com balizas, no entanto, não dispõe de mais equipamentos e os existentes não são

(48)

de muito boa qualidade. Em consequência, ao longo do ano decorrente do Estágio II, a direção da instituição em conjunto com os alunos estavam a trabalhar num projeto para a sua requalificação. É neste local que, tanto as crianças do 1.º CEB como os utentes do CAO passavam os tempos livres entre as atividades curriculares ou extracurriculares.

 Espaço Interior

Já em relação às instalações no interior da instituição, podemos dizer que estas se encontravam organizadas de forma apropriada ao bom e correto funcionamento da instituição. Logo que entrámos no pavilhão principal da instituição, deparámo-nos com a receção/secretaria. Aqui, encontrámos um placard com alguns documentos indispensáveis para o conhecimento da instituição, tais como o Plano Anual de Atividades, os horários do estabelecimento e documentos relativos à Segurança Social. Neste espaço temos, ainda, trabalhos realizados pelas crianças.

Subindo ao primeiro piso, deparámo-nos com o gabinete da direção/sala de docentes, com uma sala de apoio e com o centro de recursos/biblioteca.

O gabinete da direção/sala de docentes é uma sala ampla onde encontrámos, não só a secretária da direção e documentos pertencentes à mesma, como uma grande mesa utilizada para reuniões. Foi neste espaço que a Doutora Ana Paula Cardoso nos recebeu.

A sala de apoio é utilizada por crianças com NEE. É aqui que estes alunos usufruem de um apoio mais personalizado com a educadora de ensino especial nas horas semanais programadas para o efeito. Esta sala está equipada com todos os instrumentos necessários, de entre eles, os cadernos individuais dos alunos, estantes com livros, mesas e cadeiras, entre muitos outros.

O centro de recursos/biblioteca é utilizado por todas as crianças da instituição e por ex-alunos que atualmente frequentam o 2.º CEB e que aqui se dirigem para estudar. Segundo a Educadora Ana Paula Cardoso, o piso em questão deveria ser utilizado unicamente com gabinetes direcionados para assuntos de administração, no entanto, tendo em conta outras necessidades, tanto esta sala como a de apoio, sofreram uma reformulação para que fosse possível a sua utilização por parte das crianças.

Voltando ao piso zero, ou seja, àquele onde funciona a secretaria, encontrámos um recreio coberto, quatro salas de 1.º CEB e um auditório. Direcionadas ao CAO, encontrámos três salas de atividades, três atelieres e uma sala de estimulação.

(49)

O recinto coberto consta de um grande espaço rodeado de bancos onde as crianças lancham e brincam quando o tempo não permite a deslocação para o exterior. É também aqui que são expostos os trabalhos dos alunos quando há exposições organizadas pela instituição.

No auditório são lecionadas as atividades extracurriculares de expressão físico-motora e é ainda neste local que acontecem algumas festas da instituição para os pais e alunos.

Neste piso existem, ainda, instalações sanitárias apropriadas para crianças, adultos e pessoas com mobilidade reduzida.

Passando ao piso inferior, encontrámos as instalações destinadas à creche e ao jardim de infância. Neste piso, existem três salas para cada valência, cada uma com instalações sanitárias adequadas à faixa etária em questão. Este local suporta um recreio, tendo um espaço coberto e outro exterior, específicos para a creche e jardim de infância. Um outro local de diversões está equipado com uma piscina de bolas e colchões – sala de estimulação precoce. Uma pequena cozinha funciona, também neste local, de forma a preparar o almoço e lanches das crianças da creche. As crianças do jardim de infância almoçam com as crianças do 1.º CEB no refeitório.

Num segundo pavilhão funcionam as oficinas destinadas aos alunos do CAO – tecelagem, cestaria, e outras atividades artesanais –, uma pequena sala de descanso e uma sala de estudo equipada com computadores, televisão, etc.. Neste mesmo pavilhão mas num piso superior, está localizada a cantina e a cozinha para as crianças da EPE, do 1.º CEB, do CAO e para o pessoal docente e não docente. Junto a este espaço, existem as salas de música/psicomotricidade e o gabinete de psicologia.

3. Caraterização da Sala de Atividades/Sala de Aula

3.1. Contexto de Educação Pré-Escolar 3.1.1. Espaços e Materiais

A sala onde trabalhámos no Centro Social e Paroquial de Mateus denominava-se de sala 10, sendo assim, identificada pelas crianças e educadoras de infância.

Esta sala relativamente ao seu espaço físico e tendo em conta o número de crianças constituintes do grupo, os cantinhos disponíveis e as atividades realizadas na mesma, era demasiado pequena. Em relação a isto, Lobo (1988:19) diz-nos que “[…] a criança precisa de espaço para se movimentar, construir, criar, experimentar, expressar-se, brincar, jogar e levar

(50)

a cabo os seus empreendimentos [pelo que] o espaço é fundamental para a aprendizagem activa [da criança] […]” (Lobo 1988:19) .

A sala permite o contacto visual com o exterior, visto ter três janelas ao nível das crianças e uma porta permitindo o acesso rápido ao exterior. A sala é bastante iluminada através da luz natural direta, possuindo, também, luz artificial. A sala de atividades suporta duas portas, sendo que uma dá acesso ao hall de entrada das salas, e a outra dá acesso ao exterior. A porta de acesso ao exterior só era utilizada nas saídas para o recreio ou para o parque de diversões. Só nestas situações é que a mesma era destrancada pela educadora cooperante ou pela ajudante de ação educativa, uma vez que, no restante tempo se encontrava fechada à chave para segurança das crianças. A sala é equipada com aparelhos de aquecimento.

Relativamente ao espaço em si, este era organizado de forma a que todas as crianças tivessem livre acesso a todos os materiais à sua disposição. O mobiliário e material existente era de boa qualidade e suficiente para o número de crianças constituintes do grupo.

De acordo com o Despacho Conjunto nº 258/97 de 21 de agosto, o mobiliário “[…] quer através da sua concepção, quer pela sua disposição nos diferentes espaços, […] deve respeitar critérios de qualidade […]” (Despacho Conjunto nº 258/97 de 21 de agosto), devendo ser móveis, polivalentes e compatíveis, e permitindo a diversificação de ambientes. Devem ser sólidos, estáveis e de fácil conservação e limpeza. O material da sala de atividades em questão obedecia a todos estes critérios, sendo, ainda, rico e variado, polivalente, resistente, estimulante, entre outros aspetos.

Desta forma, ao longo do período de Estágio I, a disposição da sala de atividades era a seguinte:

(51)

Figura 2 - Planta da sala de atividades 10.

Seguidamente, será apresentado mais pormenorizadamente cada espaço da sala em questão.

 Espaço Horizontal

Relativamente ao espaço horizontal, a mesa de grande grupo – área dos trabalhos – era a mesa principal da sala de atividades e o local mais importante. Era aqui que se planificavam os trabalhos, que se dividiam tarefas, que se decidiam assuntos relacionados com o grupo e, também, que se faziam algumas das atividades em grande grupo. De acordo com Lobo (1988:19) esta mesa “[…] deve ser o centro psicológico da vida colectiva, o lugar que favorece a coesão do grupo […]” (Lobo 1988:19). Era aqui que as crianças se sentavam para fazerem a maior parte das atividades, normalmente as atividades dirigidas.

Por atividades dirigidas ou orientadas entende-se “[…] as actividades de grupo, orientadas pelo educador ou por uma das crianças e que não estão directamente dependentes da organização do espaço-materiais […]” (Cardona 1992:10).

O armário com o material para as crianças encontrava-se num local onde todas pudessem ter acesso autónomo ao mesmo. Aqui encontrávamos os lápis de cor, colas,

Imagem

Tabela 2 - Horário da Componente Social da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral
Tabela 3 - Horário das refeições na Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral
Figura 1 - Entrada da Creche e Jardim de Infância D. Maria de Lurdes Amaral.
Tabela 4 - Horário das valências na Escola NucliSol Jean Piaget.
+7

Referências

Documentos relacionados

Using an unbalanced panel data approach for a sample with 3,800 firm-year observations representing 657 individual firms from 20 different countries that are classified as

Despite the progressive introduction of lean management techniques in order planning and warehouse processing as well as performance-based penalties and

O projeto de epidemiovigilância do vírus Usutu e de Organofosforados e Carbamatos em aves em Centros de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) que será delineado

- quatro áreas do concelho de Mação: área a montante da ribeira dos Currais (no Caratão, área ardida, com estudos já existentes); bacia hidrográfica da ribeira do

especificamente a qualidade do material foi determinada pela somatória dos critérios de avaliação do conteúdo. Foram definidos oito critérios: a) Prevenção: conhecimentos

Este programa destina-se à promoção do empreendedorismo: criação e capacitação de redes de suporte ao empreendedor, de carácter local, de acordo com metodologias

Os músculos são os tecidos activos deste sistema e a forma como vão transmitir as solicitações ao osso são de vital importância para os resultados que se pretendem obter.

5.27 Desempenho das restantes arquiteturas de controlo do FR com inclusão de pesos, no período de verão. a) Desempenho da estratégia agregada à tarifa simples, sem PV, b) Desempenho