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MATERIAL DE REVISÃO!
Sobre o ALTA REVISÃO:
Trata-se de um projeto de estudo independente, totalmente voltado para a RETA FINAL. Em um só material,
o(a) aluno(a) tem disponível tudo aquilo que é necessário para fazer uma excelente prova. Disponibilizamos
do
1° DIA ATÉ O ÚLTIMO
de revisão:
▪ Cronograma (dia/hora), especificando a apostilas e os artigos para estudar no dia;
▪ Aspectos doutrinários e apostila de revisão (1 apostila de 25 a 40 páginas - conteúdo do edital - por
dia);
▪ Legislação completa voltada para a prova da PC-CE (com anotações de conteúdo e julgados
importantes);
▪ Jurisprudência do STJ e STF organizada por tema;
▪ Questões de concursos comentadas (350 no total);
▪ Revisão em frases aos domingos;
Carga de horas diárias:
O Alta Revisão fornece um cronograma que se adequa ao estudo de 5h a 6h.
É um método estratégico de reta final que maximiza seu tempo e aprimora seu conhecimento dia após dia, e isso
fica bem nítido através do seu desemprenho nos simulados.
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O que preciso para aproveitar 100% do que o material pode me fornecer? É simples! Para dar certo basta sentar e
estudar.
Perguntas frequentes:
Vou precisar comprar mais algum material?
Não! O material terá doutrina, questões, leis, julgados.
Caso eu tenha dúvida, o que faço?
No portal do aluno(a) existe uma ferramenta de reportagem de erros (que também servirá para sanar qualquer tipo
de dúvida). Outra ferramenta é o nosso contato WhatsApp (91 – 99258-2747, basta apontar sua câmera para o QR
CODE:
O material exaure todo o conteúdo do edital?
Não! O material, propositalmente, não trata de pontos que não caem em provas de concursos. Essa análise é feita
com muita responsabilidade através de raio-x de provas anteriores (neste, fizemos dos últimos 5 anos para
ICP/EPC/)
Podemos então dizer que o material dispõe de 90% de todo o conteúdo do edital.
Vamos lá! Você não pode perder tempo nessa reta final.
Coordenadores:
Lucas Epifanio – Sócio e Coordenador-geral do Cejur Norte Online. Cocoordenador e
coautor nos projetos Alta e Norte Legal. cursos @cejurnorteconcursos.
@lucasepifanio
Vitor Ramos – Procurador Autárquico-PA, professor, coordenador da mentoria @cejurnorte
e orientador para concursos. Aprovado na Magistratura do Piauí.
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Investimento: DE R$200,00
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Início: imediato
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INFORMAÇÕES SOBRE O CONCURSO PC-CE
Banca
IDECAN
Cargo
Inspetor de Polícia Civil (IPC)
Escrivão de Polícia Civil (EPC)
Remuneração
R$ 3.732,86
Escolaridade
Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de
Superior:
graduação de nível superior, fornecido por instituição de ensino
superior reconhecida pelo MEC.
Inscrições
Das 14h00min do dia 14 de junho às 23h59min do dia 19 de
julho de 2021
Data das Provas objetivas e discursivas
Escrivão: 04 de setembro de 2021 (13h às 19h)
Inspetor: 05 de setembro de 2021 (13h às 19h)
Vagas Ampla300 VAGAS (IPC) +
CADASTRO DE RESERVA (600 CANDIDATOS)75 VAGAS (EPC) +
CADASTRO DE RESERVA (150 CANDIDATOS)Vagas PcD
20 VAGAS (IPC) +
CADASTRO DE RESERVA (40 CANDIDATOS)05 VAGAS (EPC) +
CADASTRO DE RESERVA (10 CANDIDATOS)Cota Racial
80 VAGAS (IPC) +
CADASTRO DE RESERVA (160 CANDIDATOS)20 VAGAS (EPC) +
CADASTRO DE RESERVA (40 CANDIDATOS)Total p/ cargo
400 VAGAS (IPC) +
CADASTRO DE RESERVA (800 CANDIDATOS)
100 VAGAS (EPC) +
CADASTRO DE RESERVA (200 CANDIDATOS)TOTAL GERAL
500 VAGAS +
CADASTRO DE RESERVA (1000 CANDIDATOS)WWW.CEJURNORTE.COM.BR IG: @CEJURNORTECONCURSOS
PROVA OBJETIVA
MATÉRIA
QUESTÕES VALOR PORQUESTÃO VALOR TOTAL C. BÁSICOS (COMUM A TODOS
)
Língua Portuguesa
10
1,0
10
N. de Informática
10
1,0
10
C. ESPECÍFICOSNoções de D. Penal
20
1,0
20
N. de D. Constitucional
15
1,0
15
N.de D. Administrativo
15
1,0
15
Noções D. Processual
Penal
15
1,0
15
Legislação Penal Extrav.
10
1,0
10
Legislação Específica
05
1,0
05
TOTAL GERAL
100 pts
CONTEÚDO VERTICALIZADO E ORGANIZADO + PANORAMA DOS TEMAS/MATERIAIS
CONTEMPLADOS PELO ALTA REVISÃO
BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA TEMAS
Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais.
Domínio da ortografia oficial: Emprego das letras; Emprego da acentuação gráfica.
Domínio dos mecanismos de coesão textual: Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e outros elementos de sequenciação textual; Emprego/correlação de tempos e modos verbais.
Domínio da estrutura morfossintática do período: relações de coordenação entre orações e entre termos da oração; relações de subordinação entre orações e entre termos da oração; emprego dos sinais de pontuação; concordância verbal e nominal; emprego do sinal indicativo de crase; colocação dos pronomes átonos.
Reescritura de frases e parágrafos do texto: substituição de palavras ou de trechos de texto; retextualização de diferentes gêneros e níveis de formalidade.
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INFORMÁTICA TEMAS
Sistema Operacional: Windows/Linux: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos.
LibreOffice/Apache OpenOffice – Writer: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas, marcadores bólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto.
LibreOffice/Apache OpenOffice – Calc: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados.
LibreOffice/Apache OpenOffice – Impress: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, animação e transição entre slides.
ThunderBird/Webmail – Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos.
Mozilla Firefox/Google Chrome – Internet: Navegação Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas. Redes sociais. Tecnologia da informação e segurança de dados. Noções de criptomoedas.
ESPECÍFICOS
DIREITO CONSTITUCIONAL TEMAS
1. ESTADO E CONSTITUIÇÃO.
1.1. Constituição: conceito, conteúdo, objeto e classificação. 1.2. Poder constituinte originário, derivado e decorrente. 1.3. Supremacia constitucional e hermenêutica constitucional. 2. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. 2.1. Preâmbulo e princípios fundamentais.
2.2. Dignidade da pessoa humana e direitos humanos. 2.3. Dimensões dos direitos humanos no Brasil. 3. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.
3.1. Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos, partidos políticos.
4. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 4.1. Normas de eficácia plena, contida e limitada 4.2. Normas programáticas
4.3 Controle de constitucionalidade no Brasil.
4.3.1 Controles difuso e concentrado de constitucionalidade: ADI, ADC, ADPF e reclamação constitucional.
5. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: HABEAS DATA, HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANÇA, AÇÃO POPULAR E MANDADO DE INJUNÇÃO.
6. ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO
6.1. Estado federal brasileiro, União, Estados, Distrito Federal, Municípios e Territórios. 7. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
7.1. Disposições gerais, servidores públicos. 8. PODER EXECUTIVO
WWW.CEJURNORTE.COM.BR IG: @CEJURNORTECONCURSOS 8.1. Atribuições e responsabilidades do presidente da República.
9. PODER LEGISLATIVO 9.1. Estrutura 9.2. Funcionamento e atribuições 9.3. Processo legislativo 10. PODER JUDICIÁRIO 10.1. Disposições gerais
10.2. Órgãos e competências do Poder Judiciário 10.3 Supremo Tribunal Federal
10.3.1 Composição, estrutura e competências 10.3.2. Súmulas Vinculantes e Repercussão Geral 10.4. Superior Tribunal de Justiça
10.4.1 Composição, estrutura e competências.
11. FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: ADVOCACIA, MINISTÉRIO PÚBLICO, ADVOCACIA PÚBLICA E DEFENSORIA PÚBLICA.
12. DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS. 12.1. Segurança pública.
12.2. Organização da segurança pública. 13. DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA.
13.1. Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica. 14. DA ORDEM SOCIAL.
14.1. Base e objetivos da ordem social. 14.2. Seguridade social.
14.3. Meio ambiente.
14.4. Família, criança, adolescente, idoso e índio.
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO TEMAS
1. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1.1. Conceitos, elementos, poderes e organização. 1.2. Natureza, fins e princípios.
1.3. Modelos de Administração Pública: burocrática, patrimonialista e gerencial. 1.4 Eficiência, eficácia e efetividade no setor público.
1.5 Governança e accountability.
2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO: ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA. 3. ATOS ADMINISTRATIVOS.
3.1. Conceitos, requisitos, elementos, pressupostos e classificação. 3.2. Fato e ato administrativo.
3.3. Atos administrativos em espécie. 3.4. O silêncio no direito administrativo. 3.5. Cassação.
3.6. Revogação e anulação 3.7. Processo administrativo
3.8. Fatos da administração pública: atos da administração pública e fatos administrativos 3.9. Formação do ato administrativo: elementos procedimento administrativo
3.10. Validade, eficácia e autoexecutoriedade do ato administrativo 3.11 Atos administrativos: simples, complexos e compostos
WWW.CEJURNORTE.COM.BR IG: @CEJURNORTECONCURSOS 3.12. Atos administrativos unilaterais, bilaterais e multilaterais
3.13. Atos administrativos gerais e individuais
3.14. Atos administrativos vinculados e discricionários 3.15. Mérito do ato administrativo, discricionariedade 3.16. Ato administrativo inexistente
3.17. Teoria das nulidades no direito administrativo 3.18. Atos administrativos nulos e anuláveis 3.19. Vícios do ato administrativo
3.20. Teoria dos motivos determinantes
3.21. Revogação, anulação e convalidação do ato administrativo
4. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E NOÇÕES DE LICITAÇÕES PÚBLICAS. 5. PODERES ADMINISTRATIVOS
5.1. Poder hierárquico. 5. Poder disciplinar. 5.3. Poder regulamentar. 5.4. Poder de polícia 5.5. Uso e abuso do poder
6. CONTROLE E RESPONSABILIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 6.1 Controle administrativo
6.2. Controle judicial 6.3. Controle legislativo
7. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 7.1. Evolução doutrinária
7.2. Atos comissivos ou omissivos
7.3. Causas excludentes e nexo de causalidade
8. Probidade administrativa e princípios da Administração Pública 8.1. Lei nº 8.429/1992 e suas alterações
8.1.1 Disposições gerais
8.1.2 Atos de improbidade administrativa e respectivas penas
8.1.3. Procedimento administrativo, processo judicial e disposições penais 9. Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)
WWW.CEJURNORTE.COM.BR IG: @CEJURNORTECONCURSOS TEMAS
1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL
1.1. Princípios da legalidade e da anterioridade 1.2. Lei penal no tempo e no espaço
1.3. Tempo e lugar do crime
1.4. Lei penal excepcional, especial e temporária 1.5. Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal 1.6. Contagem de prazo.
1.7. Interpretação da lei penal 1.8. Analogia
1.9. Irretroatividade da lei penal 2. TEORIA GERAL DO CRIME
2.1. Conceitos e evolução histórico-doutrinária
2.2. Infração penal: elementos, espécies, sujeito ativo e sujeito passivo 3. O FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS
3.1. Crime consumado e tentado 3.2. Concurso de crimes
3.3. Ilicitude e causas de exclusão 3.4. Punibilidade
3.5. Excesso punível
3.6. Culpabilidade (elementos e causas de exclusão) 4. IMPUTABILIDADE PENAL
5. CONCURSO DE PESSOAS 6. CRIMES CONTRA A PESSOA 7. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
8. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 9. CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA 10. CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
11. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
12. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 13. CRIMES HEDIONDOS (LEI Nº 8.072/1990). 14. CRIMES DE TORTURA (LEI Nº 9.455/1997).
15. REPRESSÃO AO TRÁFICO ILÍCIO DE DROGAS E SEUS CRIMES (LEI Nº 11.343/2006) 16. DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL
17. POLÍTICA CRIMINAL, ORDEM PÚBLICA E FUNÇÕES DA POLÍCIA 17.1. Uso da força pelos agentes de segurança pública
17.2. Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)
WWW.CEJURNORTE.COM.BR IG: @CEJURNORTECONCURSOS NOÇÕES DE PROCESSO PENAL
TEMAS 1. DIRETO PROCESSUAL PENAL
1.1. Princípios gerais, conceito, finalidade, características 1.2. Sistemas de processo penal
2. INQUÉRITO POLICIAL
2.1. Histórico, natureza, conceito, finalidade, características, fundamento, titularidade, grau de cognição, valor probatório, formas de instauração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos, indiciamento, garantias do investigado
2.2. Conclusão, prazos 3. PROVA
3.1. Exame do corpo de delito e perícias em geral 3.2. Interrogatório do acusado
3.3. Confissão
3.4. Qualificação e oitiva do ofendido 3.5. Testemunhas
3.6. Reconhecimento de pessoas e coisas 3.7. Acareação
3.8. Documentos de prova 3.9. Indícios
3.10. Busca e apreensão
4. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA: CONCEITO, PROVAS ILÍCITAS E DISPOSIÇÕES LEGAIS (LEI Nº 9.296/1996)
5. RESTRIÇÃO DE LIBERDADE 5.1. Prisão em flagrante 5.2. Prisão preventiva 5.3. Prisão temporária
6. DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PROCESSUAL PENAL 7. Polícia e Ministério Público
7.1. Poderes investigatórios do Ministério Público. 7.2. Acordo de leniência.
7.3. Organização Criminosa (Lei nº 12.850/2013). 8. REVISÃO CRIMINAL E EXECUÇÃO DA PENA. 8.1 conceitos, prazos e objetivos.
8.2. Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).
9. Entendimento dos tribunais superiores em matéria processual penal.
NOÇÕES DE PROCESSO PENAL TEMAS
1. LEI 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO).
2. LEI 7.716/1989 (CRIMES RESULTANTES DE PRECONCEITOS DE RAÇA OU COR) 3. LEI 12.037/09 (DISPÕE SOBRE A IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DO CIVILMENTE IDENTIFICADO)
4. LEI 12.830/13 (DISPÕE SOBRE A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL CONDUZIDA PELO DELEGADO DE POLÍCIA
5. LEI 9.099/1995 E ALTERAÇÕES (JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS)
6. LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER)
WWW.CEJURNORTE.COM.BR IG: @CEJURNORTECONCURSOS 7. LEI 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE)
8. LEI 10.741/2003 (ESTATUTO DO IDOSO)
9. LEI 9.503/1997 (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO) 10. LEI 1.521/51 (CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR)
11. LEI 8.137/90 (CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, ECONÔMICA E CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO)
12. LEI 4.737/1965 (CÓDIGO ELEITORAL)
13. LEI 8.078/1990 (CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO) 14. DECRETO-LEI 3.688/1941 (LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS) 15. LEI 9.605/1998 (CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE)
16. LEI 9.613/1998 (“LAVAGEM” DE CAPITAIS OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES)
17. LEI 9.807/1999 (PROGRAMA DE PROTEÇÃO À TESTEMUNHA) 18. LEI 12.288/2010 (ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL)
19. LEI Nº 13.146/2015 (ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA). 20. LEI 10.671/2003 (ESTATUTO DE DEFESA DO TORCEDOR). 21. LEI Nº 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME).
22. LEI Nº 13.620/2016 (LEI CONTRA O TERRORISMO).
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA TEMAS
1. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ. 1.1. Da segurança pública e da defesa civil
2. LEI Nº 9.826, DE 14 DE MAIO DE 1974 (ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO CEARÁ)
3. LEI Nº 12.124, DE 06 DE JULHO DE 1993 (ESTATUTO DA POLÍCIA CIVIL DE CARREIRA DO ESTADO DO CEARÁ)
4. LEI COMPLEMENTAR Nº 98, DE 13 DE JUNHO DE 2011 (CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ).
VEJA O CRONOGRAMA DOS 30 DIAS!
Site: www.cejurnorte.com.br IG (curso): @cejurnorteconcursos IG(AR): @altarevisão
CRONOGRAMA – ALTA REVISÃO 30 DIAS IPC/EPC-CE
Abaixo temos o resumo do dia, um cronograma (organizado por material/horas)
planejado pelos coordenadores do Alta Revisão. É uma visão global do que
estudaremos no dia de hoje. Seguiremos uma sequência lógica:
1ª meta: você fará a leitura de um RESUMO (que variará entre 20 a 35 páginas) com
julgados inseridos no conteúdo;
2ª meta: leitura da LEI, tendo bastante atenção para os artigos mais cobrados em
provas, bem como aos apontamentos feitos na legislação;
3ª meta: Resolução de QUESTÕES, em seguida a análise das QUESTÕES
COMENTADAS. Lembrando que as questões serão sempre referente ao estudado na
doutrina do dia.
Confira:
DIA 01
DOUTRINA
2H NOÇÕES DE CONST.
CONSTITUIÇÃO: CONCEITO, CONTEÚDO, OBJETO E CLASSIFICAÇÃO. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO,
DERIVADO E DECORRENTE. HERMENÊUTICA
CONSTITUCIONAL. LEGISLAÇÃO 1H CP ARTIGO 1 AO 31 1H CPP ARTIGO 1 AO 23 QUESTÕES COMENTADAS 1H NOÇÕES DE CONST;
15 QUESTÕES COMENTADAS (ASSUNTOS ESTUDADOS NA DOUTRINA)
Agora é sentar e começar a batalha rumo à mudança de patamar! Boa
sorte, futuro(a) policial civil!
Fale agora com um dos coordenadores do Alta Revisão!
(
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DIREITO CONSTITUCIONAL
SUMÁRIO
1. DIREITO CONSTITUCIONAL ... 2 1.1. NATUREZA ... 2 1.2. CONCEITO ... 2 1.3. OBJETO ... 31.4. FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL ... 3
1.5. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO ... 4
1.6. OBJETO ... 4
1.7. ELEMENTOS ... 5
1. DIREITO CONSTITUCIONAL
1.1. NATUREZA
O direito constitucional é ramo do
direito público interno
, que cuida das
relações jurídicas
envolvendo a figura de Estado.
Não obstante, também se tem entendido pela
aplicação do direito constitucional nas relações
privadas
, através da:
a) disciplina constitucional de alguns institutos de direito privado, como o casamento, a família
e as relações trabalhistas;
b) interpretação conforme a conforme a constituição de institutos de direito privado;
c) aplicação dos direitos fundamentais às relações privadas – o que a doutrina convencionou
chamar de eficácia horizontal dos direitos fundamentais.
1.2. CONCEITO
A
expressão direito constitucional
refere-se a três sentidos interligados (BERNADES e
FERREIRA, 2019):
a) SENTIDO CIENTÍFICO: ramo de direito público interno responsável por estudar as normas que
organizam e estruturam o Estado e suas relações de poder.
Trata-se, inclusive, da abordagem escolhida por JOSÉ AFONSO DA SILVA, a saber: “Direito
Constitucional é o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas
fundamentais de Estado”.
b) SENTIDO OBJETIVO: direito constitucional é sistema normativo encarregado da organização
e da estruturação do Estado e das relações de poder que envolvem órgãos estatais.
É nesse sentido o conceito de Direito Constitucional de UADI LÂMMEGO BULOS: “direito
constitucional é o conjunto de normas supremas, encarregadas de organizar a estrutura do Estado e
delimitar as relações de poder”.
c) SENTIDO SUBJETIVO: posição jurídica de vantagem que se deve reconhecer a alguém, em
virtude da incidência concreta das normas integrantes do direito constitucional objetivo.
Essa é a acepção quando alguém afirma ter o direito constitucional de “ir e vir”.
1.3. OBJETO
No SENTIDO CIENTÍFICO, direito constitucional é a disciplina que realiza o estudo sistematizado
dos ordenamentos constitucionais, sobretudo das normas que tratem sobre forma e organização do
Estado, divisão das funções entre os órgãos estatais, direitos e garantias fundamentais dos
indivíduos.
No SENTIDO OBJETIVO, o direito constitucional tem por alvo a produção de normas que
estabeleçam, integram ou modifiquem determinado ordenamento constitucional, independente do
conteúdo
(constituição formal);
ou disciplinem qualquer matéria cujo estudo interessa à ciência do
direito constitucional, independentemente da fonte normativa dessas normas
(constituição material).
Ao tratar do objeto do direito constitucional, ainda é possível dividi-lo em TRÊS DISCIPLINAS:
a) DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO: tem por objeto a interpretação, sistematização e
crítica das normas constitucionais
vigentes em um determinado Estado
, como, por exemplo,
Direito Constitucional Brasileiro.
b) DIREITO CONSTITUCIONAL COMPARADO: tem por objetivo o estudo comparativo e crítico
das normas constitucionais positivas, vigentes ou não,
de diversos Estados
, desenvolvido
com o intuito de destacar singularidades e contrastes entre as diversas ordens
jurídico-constitucionais.
c) DIREITO CONSTITUCIONAL GERAL: compreende a sistematização e classificação de
conceitos, princípios e instituições de diversos ordenamentos jurídicos, visando à
identificação de pontos comuns
.
1.4. FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL
Utilizando a divisão de fontes consagrada por NORBERTO BOBBIO, pode-se dizer que as fontes
de juridicidade do Direito Constitucional podem ser originárias e derivadas:
a) ORIGINÁRIA: nos países de “civil law”, a fonte originária do direito é a Constituição escrita.
b) DERIVADA: são divididas em delegadas e reconhecidas.
As DELEGADAS são as resultantes de competências atribuídas pela Constituição a órgãos
inferiores para a produção de normas jurídicas regulamentadoras. Enquadram-se nessa espécie as
leis, os decretos e a jurisprudência.
Os costumes constitucionais dividem-se em:
Costume
praeter constitucionem (“além da constituição”): utilizado na
interpretação de dispositivos constitucionais ou na integração de
lacunas;
Costume
secundum constitutionem: estão em consonância com a
constituição e contribuem para sua efetividade. São fontes secundárias,
pois onde há constituição escrita esta deve ser aplicada;
Costume contra constitucionem: conteúdo tem sentido oposto a de uma
constituição formal. Não deve ser admitido como fonte para criação de
normas (costume positivo), nem para o desuso (costume negativo).
1.5. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Constituição representa o conjunto de regras e princípios, escritos ou não, referentes à
estrutura fundamental do Estado, à formação dos poderes públicos, à forma de governo e de
aquisição de poder, à distribuição de competências, bem como aos direitos, garantias e deveres dos
cidadãos (BERNARDES e FERREIRA). É a reunião de normas que organizam os elementos
constitutivos do Estado, ou, nas palavras de CANOTILHO, “o estatuto jurídico do político”.
ATENÇÃO: Em provas de concursos, costuma-se cobrar o
CONCEITO IDEAL
de Constituição
para CANOTILHO. Trata-se do conceito moderno (ou ocidental de constituição), típico do
iluminismo oitocentista, que é dotado de idealidade. Para este conceito, a constituição ideal é
escrita
, consagra
direitos fundamentais individuais
e contempla o
princípio da Separação de
Poderes.
1.6. OBJETO
O conteúdo das constituições é variável no tempo e no espaço. A ampliação do objeto com o
decorrer dos anos faz surgir a divisão entre constituição em
sentido material
e constituição em
sentido formal.
Do ponto de vista
MATERIAL
, o que importa para definir Constituição é o seu
CONTEÚDO, pouco
importando a forma como foi introduzido no ordenamento jurídico. Portanto, serão constitucionais as
normas que tratem das regras estruturais da sociedade, como forma de Estado, forma de Governo e
direitos e garantias fundamentais.
Quando se trata de sentido
FORMAL
, não importa o conteúdo da norma, mas a FORMA como ela
foi introduzida no ordenamento jurídico. Conforme destaca PEDRO LENZA (2016), “as normas
constitucionais serão aquelas introduzidas pelo poder soberano, por meio de um processo legislativo
mais dificultoso, diferenciado e mais solene que o processo legislativo de formação das demais
normas do ordenamento”. Cita-se sempre o art. 242, §2º, da CF, que traz a previsão de que o “Colégio
Dom Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal”. Este dispositivo,
na perspectiva formal, será tão constitucional como o direito à igualdade e à liberdade.
BERNARDO GONÇALVES (2019) acrescenta: “é pacífico o entendimento de que podemos ter,
na legislação infraconstitucional (fora da constituição formal), matérias de cunho constitucional
(Constituição material). Não é porque o Poder Constituinte deixou de colocar na Constituição
formal que elas vão deixar de ser constitucionais. Mas atenção, elas não terão supralegalidade!
Ou seja, embora sendo matérias constitucionais, serão legislação infraconstitucional, e estarão
sujeitas, por exemplo, ao critério cronológico (podendo ser revogadas por lei ordinária
posterior)”.
Como exemplos de constituição material fora da Constituição formal, podemos citar: Estatuto
do Idoso (Lei n. 10.741/2003); ECA (Lei nº. 8.069/90); algumas normas do Código de Defesa do
Consumidor (Lei nº. 8.078/90; algumas normas eleitorais, entre outras” (grifos nossos).
1.7. ELEMENTOS
Em relação aos elementos da Constituição, notabilizou-se a classificação proposta por
JOSÉ
AFONSO DA SILVA
, que dividiu a Constituição em cinco categorias:
a) ELEMENTOS ORGÂNICOS:
normas reguladoras da estrutura do Estado e do Poder, como as
normas que dispões sobre forças armadas, segurança pública, organização do Estado, organização
dos Poderes, tributação e orçamento.
b) ELEMENTOS LIMITATIVOS:
normas definidoras de direitos e garantias fundamentais.
c) ELEMENTOS SOCIOIDEOLÓGICOS:
normas que consagram a ordem econômico-financeira e a
ordem social.
d) ELEMENTOS DE ESTABILIZAÇÃO CONSTITUCIONAL:
normas destinadas a solução de conflitos
constitucionais (intervenção, arts. 34 a 36 da CF), defesa da constituição (controle concentrado de
constitucionalidade, arts. 102 e 103 da CF), defesa do Estado e das instituições democráticas (Título
V), bem como as normas que estabelecem as regras de alteração da constituição (art. 60 da CF).
e) ELEMENTOS FORMAIS DE APLICABILIDADE:
regras de aplicação da constituição, como o art.
QUADRO REVISIONAL
SENTIDOS (CONCEPÇÕES) DE CONSTITUIÇÃO
SOCIOLÓGICA
Constituição é o produto da soma dos
de poder”.
Sem a concorrência destes fatores, a
“fatores reais
Constituição não passaria de uma
“folha de papel”.
FERDINAND
LASSALLE
POLÍTICA
A Constituição é uma
Estabeleceu a diferença
decisão política fundamental.
leis constitucionais x
constituição.
CARL SCHMITT
JURÍDICO
Constituição sob a
perspectiva formal
. Norma jurídica
fundamental do Estado. Constituição possui
dois
sentidos
.
Lógico-jurídico:
norma fundamen-tal hipotética.
Fundamento lógico transcendental da validade da
constituição jurídico positiva.
Jurídico-positivo:
norma positiva suprema do
ordenamento.
HANS KELSEN
CULTURALISTA
Agrega as três concepções anteriores.
Constituição. Produto da cultura. Fundamentada em
fatores sociais, nas decisões políticas fundamentais e
também nas normas jurídicas de “dever ser”
cogentes.
MEIRELLES
TEIXEIRA
NORMATIVO
A Constituição possui força normativa capaz de
imprimir ordem e conformação a realidade política e
social.
Constituição real e a constituição jurídica se
influenciam mutuamente, embora não dependam,
simplesmente, uma da outra.
DIREITO CONSTITUCIONAL
SUMÁRIO
1. CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES ... 3
1.1. QUANTO AO CONTEÚDO: MATERIAL E FORMAL ... 3
MATERIAL ... 3
FORMAL ... 3
1.2. QUANTO À FUNÇÃO OU ESTRUTURA (CANOTILHO): ... 3
CONSTITUIÇÃO-GARANTIA ... 3
CONSTITUIÇÃO-BALANÇO ... 3
CONSTITUIÇÃO DIRIGENTE (PROGRAMÁTICA) ... 3
1.3. QUANTO À ORIGEM: PROMULGADA, OUTORGADA, CESARISTA, PACTUADA ... 3
PROMULGADA, VOTADA, DEMOCRÁTICA OU POPULAR ... 3
CESARISTA ... 4
OUTORGADAS ... 4
PACTUADAS ... 4
1.4. QUANTO À ESTABILIDADE (ALTERABILIDADE): IMUTÁVEL, FIXA, RÍGIDA, FLEXÍVEL, SEMIRRÍGIDA OU SEMIFLEXÍVEL, SUPER-RÍGIDA ... 4 IMUTÁVEL OU GRANÍTICA ... 4 FIXA OU SILENCIOSA ... 4 RÍGIDA ... 4 FLEXÍVEL ... 4 SEMIRRIGIDA OU SEMIFLEXÍVEL ... 5
1.5. QUANTO À FORMA: ESCRITA E NÃO ESCRITA ... 5
CONSTITUIÇÃO ESCRITA ... 5
CONSTITUIÇÃO NÃO ESCRITA ... 5
1.6. QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO: DOGMÁTICA E HISTÓRICA ... 5
DOGMÁTICA ... 5
HISTÓRICA ... 5
1.7. QUANTO À DOGMÁTICA: ORTODOXAS E ECLÉTICAS... 6
ORTODOXAS ... 6
ECLÉTICA ... 6
1.8. QUANTO À EXTENSÃO: SINTÉTICA (CONCISAS, BREVES, SUMÁRIAS, SUCINTAS, BÁSICAS OU CLÁSSICAS) E ANALÍTICA (PROLIXAS OU REGULAMENTARES) ... 6
SINTÉTICA ... 6
1.9. QUANTO À SISTEMÁTICA OU À UNIDADE DOCUMENTAL: CODIFICADAS (ORGÂNICAS OU UNITEXTUAIS) E
NÃO CODIFICADAS (INORGÂNICAS, PLURITEXTUAIS OU LEGAIS) ... 6
CODIFICADA, ORGÂNICA OU UNITEXTUAL ... 6
NÃO CODIFICADA, INORGÂNICA OU PLURITEXTUAL ... 6
1.10. QUANTO AO SISTEMA (DIOGO MOREIRA DE FIGUEIREDO NETO): PRINCIPIOLÓGICA E PRECEITUAL ... 7
PRINCIPIOLÓGICA ... 7
PRECEITUAL ... 7
1.11. QUANTO À ESSÊNCIA OU CLASSIFICAÇÃO ONTOLÓGICA (KARL LOEWENSTEIN): NORMATIVA, NOMINAL E SEMÂNTICA ... 7
NORMATIVA ... 7
NOMINATIVA... 7
SEMÂNTICA ... 7
1.12. QUANTO À FINALIDADE (JORGE MIRANDA): PRÉ-CONSTITUIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA ... 7
PRÉ-CONSTITUIÇÃO (CONSTITUIÇÃO PROVISÓRIA OU CONSTITUIÇÃO REVOLUCIONÁRIA) ... 7
CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA ... 8
1.13. QUANTO À ORIGEM DA DECRETAÇÃO: AUTOCONSTITUIÇÃO E HETEROCONSTITUIÇÃO ... 8
AUTOCONSTITUIÇÃO ... 8
HETEROCONSTITUIÇÃO ... 8
1.14. QUANTO AO CONTEÚDO IDEOLÓGICO (ANDRÉ RAMOS TAVARES): LIBERAIS (OU NEGATIVAS) E SOCIAIS (OU DIRIGENTES) ... 8
LIBERAIS OU NEGATIVAS ... 8
SOCIAIS OU DIRIGENTES ... 8
1.15. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES (PARA APROFUNDAR!) ... 9
CONTITUIÇÃO-LEI ... 9
CONSTITUIÇÃO-FUNDAMENTO OU CONSTITUIÇÃO-TOTAL ... 9
CONSTITUIÇÃO-MOLDURA ... 9
CONSTITUIÇÃO DÚCTIL (ZAGREBELSKY) ... 9
CONSTITUIÇÃO SIMBÓLICA (MARCELO NEVES) ... 9
CONSTITUIÇÃO PLÁSTICA (RAUL MACHADO HORTA) ... 10
CONSTITUIÇÃO EXPANSIVA (RAUL MACHADO HORTA) ... 10
CONSTITUIÇÃO EM BRANCO ... 10
CONSTITUIÇÃO COMPROMISSÓRIA (CANOTILHO) ... 10
CONSTITUIÇÃO UBÍQUA (DANIEL SARMENTO) ... 10
CONSTITUIÇÃO CHAPA-BRANCA (CARLOS ARI SUNDFELD)... 11
1. CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
1.1. QUANTO AO CONTEÚDO: MATERIAL E FORMAL
Material
Texto que contém apenas normas fundamentais e estruturais do estado, como organização do
Estado, dos Poderes e direitos e garantias fundamentais. O importante é o conteúdo, e não a fonte
normativa em que veiculadas. Pode ser escrita ou não escrita.
Formal
É a Constituição que elege as normas constitucionais, não pelo conteúdo, mas pelo processo de
formação mais solene. As normas são dotadas de supremacia, podendo dar ensejo da declaração
de inconstitucionalidade. Só pode ser modificada por procedimentos especiais (rígida).
1.2. QUANTO À FUNÇÃO OU ESTRUTURA (CANOTILHO):
Constituição-garantia (constituição-quadro, abstencionista, negativa, estatutária ou
orgânica), constituição-balanço (ou constituição registro) e constituição programática (dirigente
ou diretiva);
Constituição-garantia
É a constituição negativa, sintética, que se preocupa com a limitação do poder estatal e visa
assegurar garantias individuas frente ao Estado;
Constituição-balanço
Destinada a registrar um dado estágio das relações de poder no Estado. Adotada pela extinta
União Soviética (1923, 1936 e 1977), era assim denominada por se fazer, de tempos em tempos, um
balanço do estágio em que se encontra a evolução para o socialismo;
Constituição dirigente (programática)
É aquela de define fins, programas, planos e diretrizes para atuação dos órgãos estatais.
Caracterizam-se por conter normas programáticas, que estabelecem rumos, orientações a serem
seguidas pelos órgãos estatais.
1.3. QUANTO À ORIGEM: PROMULGADA, OUTORGADA, CESARISTA, PACTUADA
Promulgada, votada, democrática ou popular
Origina-se de uma Assembleia Constituinte com representantes do povo, previamente instituída
unicamente com a finalidade de elaborar uma Constituição.
Cesarista
É elaborada de forma híbrida. Inicialmente, não há participação popular, porém posteriormente
é submetida a consulta popular para referendá-la. Ex.: Constituição Chilena de 1980.
Outorgadas
É imposta, de maneira unilateral, pelo agente revolucionário (grupo ou governante) que não
recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar. Ex.: No Brasil, as Constituições de 1824,
1937, 1967 e, para grande parte da doutrina, a EC nº. 1/69.
Pactuadas
Constituição decorrente do pacto entre forças políticas contrapostas, geralmente entre o
soberano e algum outro grupo político. Difundiu-se ao fim da Idade Média, num período em que
estavam em posições antagônicas o princípio monárquico e o princípio da soberania popular.
Conforme ressalta Paulo Bonavides, “a Constituição pactuada é aquela que exprime um
compromisso instável de duas forças políticas rivais: a realeza absoluta debilitada, de uma parte, e
a nobreza a burguesia, em franco progresso de outra”.
1.4. QUANTO À ESTABILIDADE (ALTERABILIDADE): IMUTÁVEL, FIXA, RÍGIDA, FLEXÍVEL,
SEMIRRÍGIDA OU SEMIFLEXÍVEL, SUPER-RÍGIDA
Imutável ou Granítica
Não admite reformas.
Fixa ou silenciosa
A Constituição só pode ser modificada pelo mesmo poder que a criou (Poder Constituinte
Originário). Ex.: Constituição Espanhola de 1876.
Rígida
Admite reforma, mas deve atender a processos de modificação mais complexos e rigorosos do
que para a alteração de normas não constitucionais. Ex.: Constituições Brasileiras, salvo a de 1824.
Flexível
As reformas podem ser realizadas por processos semelhantes aos exigidos para a legislação
Semirrigida ou semiflexível
Possuí uma parte rígida e outra flexível. Ex.: Constituição Brasileira de 1824.
* SUPER-RÍGIDA: Admite reformas, mas possuí pontos imutáveis, conhecidos como cláusulas
pétreas.
Esta classificação é CRITICADA PELA DOUTRINA, pois não estabelece um padrão de análise
em relação aos outros diplomas, mas em relação às normas presentes na própria Constituição
Federal.
Ademais, é uníssono na doutrina e na jurisprudência que as CLÁUSULAS PÉTREAS NÃO SÃO
IMUTÁVEIS, mas apenas seu núcleo essencial – evita-se reformas tendentes a abolir cláusulas
pétreas, mas não há que se falar em imutabilidade.
1.5. QUANTO À FORMA: ESCRITA E NÃO ESCRITA
Constituição escrita
A constituição encontra-se catalogada em um documento solene.
Constituição não escrita
As normas não se encontram catalogadas em um único documento. É o que ocorre com a
Constituição do Reino Unido, “da qual fazem parte normas de diferentes origens (leis, tratados
internacionais incorporados), incluindo o costume (parlamentary custom), as convenções
(constitucional conventions) e a jurisprudência (case Law)” (BERNARDES e FERNANDES).
1.6. QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO: DOGMÁTICA E HISTÓRICA
Dogmática
Resultam dos trabalhos de um órgão constituinte, que tem o dever de refletir as ideias e
princípios fundamentais da teoria política e do direito dominante naquele momento.
Histórica
Resulta da contínua evolução dos costumes e dos fatos sociopolíticos determinantes para a
organização de um Estado. Modelo que exige necessariamente a ausência de uma constituição
escrita ou formal.
1.7. QUANTO À DOGMÁTICA: ORTODOXAS E ECLÉTICAS
Ortodoxas
Afastam-se do pluralismo político e adotam apenas uma ideologia conformadora de suas
convicções. Ex.: Constituição Soviética de 1977.
Eclética
Nas sociedades pluralistas, em regra, a constituição surge a partir de um pacto entre as
diversas forças políticas e sociais.
1.8. QUANTO À EXTENSÃO: SINTÉTICA (CONCISAS, BREVES, SUMÁRIAS, SUCINTAS, BÁSICAS
OU CLÁSSICAS) E ANALÍTICA (PROLIXAS OU REGULAMENTARES)
Sintética
São enxutas e veiculadoras apenas dos princípios fundamentais e estruturais do Estado. Ex.:
Constituição Americana.
Analítica
Abordam diversos assuntos e normalmente versam sobre temas que deveriam ser
disciplinados por leis infraconstitucionais, com a intenção de garantir maior estabilidade e proteção,
ao menos em tese, a institutos relevantes para a sociedade.
1.9. QUANTO À SISTEMÁTICA OU À UNIDADE DOCUMENTAL: CODIFICADAS (ORGÂNICAS OU
UNITEXTUAIS) E NÃO CODIFICADAS (INORGÂNICAS, PLURITEXTUAIS OU LEGAIS)
Codificada, orgânica ou unitextual
São constituições cujas normas se encontram inteiramente contidas em um só texto, formando
um único corpo de lei com princípios e regras sistematicamente ordenados e articulados em títulos,
capítulos e seções (NOVELINO).
Não codificada, inorgânica ou pluritextual
1.10. QUANTO AO SISTEMA (DIOGO MOREIRA DE FIGUEIREDO NETO): PRINCIPIOLÓGICA E
PRECEITUAL
Principiológica
Predominam os princípios, considerados normas, de alto grau de abstração, embora nela
possam existir regras.
Preceitual
Embora possa conter princípios, predominam as regras que possuem pouco grau de abstração
e ato grau de determinabilidade. Ex.: Constituição Mexicana de 1917.
1.11. QUANTO À ESSÊNCIA OU CLASSIFICAÇÃO ONTOLÓGICA (KARL LOEWENSTEIN):
NORMATIVA, NOMINAL E SEMÂNTICA
Normativa
São aquelas que conseguem efetivamente regular a atividade política do Estado, tendo em vista
a correspondência com a realidade social.
Nominativa
Tem validade jurídica, mas não consegue conformar o processo político às suas normas,
carecendo de uma força normativa adequada.
Semântica
Objetivam formalizar e manter o poder político vigente. Ex.: Constituição cubana de 1952.
1.12. QUANTO À FINALIDADE (JORGE MIRANDA): PRÉ-CONSTITUIÇÃO E CONSTITUIÇÃO
DEFINITIVA
Pré-constituição (constituição provisória ou constituição revolucionária)
Conjunto de normas que tem por finalidade: a) definir o regime de elaboração e aprovação da
Constituição formal; b) estruturar o poder político no interregno constitucional.
Constituição definitiva
Constituição que surge do produto final do processo constituinte.
1.13. QUANTO À ORIGEM DA DECRETAÇÃO: AUTOCONSTITUIÇÃO E HETEROCONSTITUIÇÃO
Autoconstituição
Elaborada por órgãos do próprio Estado.
Heteroconstituição
Quando decretada de fora do Estado, por organização internacional ou por outros Estados. Ex.:
Constituição da Bósnia Herzegovina de 1995.
1.14. QUANTO AO CONTEÚDO IDEOLÓGICO (ANDRÉ RAMOS TAVARES): LIBERAIS (OU
NEGATIVAS) E SOCIAIS (OU DIRIGENTES)
Liberais ou negativas
Surgem com o triunfo da ideologia burguesa e dos ideais do liberalismo. São constituições
negativas (absenteísmo estatal) que consagram os direitos humanos de 1º Dimensão.
Sociais ou dirigentes
Correspondem a um momento posterior na evolução do constitucionalismo, com a consagração
igualdade material e dos direitos fundamentais de segunda dimensão, que dependem de uma
atuação positiva do Estado.
A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA É
Quanto à origem
Promulgada
Quanto à estabilidade
Rígida (ou super-rígida)
Quanto à forma
Escrita
Quanto ao modo de elaboração
Dogmática
Quanto ao conteúdo
Formal
Quanto à dogmática
Eclética
Quanto à extensão
Analítica
Quanto à sistemática
Codificada
Quanto ao sistema
Principiológica
Quanto à essência (ontológica)
Normativa (LENZA)
Nominal (FERNANDES)
Quanto à função
Dirigente (programática)
Quanto à finalidade
Definitiva
Quanto à origem da decretação
Autoconstituição
1.15. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES (PARA APROFUNDAR!)
1.15.1. A CONSTITUIÇÃO E SEU PAPEL (VIRGÍLIO AFONSO DA SILVA)
Contituição-lei
Parte do pressuposto que constituição é um conjunto de normas como qualquer outro, sem
supremacia sobre as demais leis. As normas constitucionais seriam apenas uma diretriz para a
atuação legislativa. Não se coaduna com as constituições formais e rígidas, como a brasileira.
Constituição-fundamento ou Constituição-total
Constituição é o fundamento não só das atividades relacionadas ao Estado, mas de toda a vida
social. O espaço de liberdade deixado ao legislador é bastante restrito, cabendo-lhe apenas
interpretar e dar efetividade às normas constitucionais. Tem-se uma onipresença (ubiquidade) da
Constituição, inclusive em relação aos cidadãos e a autonomia priva.
Constituição-moldura
É uma proposta intermediária entre os dois conceitos supra. A Constituição representa mero
limite à atuação legislativa. Atua como uma espécie de moldura, dentro da qual o legislador pode
atuar, preenchendo-a conforme a oportunidade política.
Constituição dúctil (ZAGREBELSKY)
Para o jurista italiano, a Constituição dúctil (ou maleável) deve acompanhar a PERDA DO
CENTRO ORDENADOR do Estado para refletir o pluralismo social, político e econômico.
Sua função
NÃO É A REALIZAÇÃO DIRETA DE UM PROJETO PREDETERMINADO
, mas assegurar
as condições possíveis para a vida em comum.
O texto da Constituição seria um conjunto de MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, a partir dos quais a
política constitucional viabiliza a realização de princípios e valores da vida comunitária de uma
sociedade plural.
É uma proposta que vai de encontro ao perfil dirigente as Constituições europeias
contemporâneas.
Constituição simbólica (MARCELO NEVES)
Segundo essa abordagem, a Constituição de 1988, com suas promessas de mudança social e de
tutela de interesses populares, tem valor tão somente simbólico. A jurisdicidade da Constituição fica
comprometida pela corrupção da normatividade igualitária e impessoal. As controvérsias
constitucionais são decididas com base em “códigos de poder”.
Constituição plástica (RAUL MACHADO HORTA)
Constituições maleáveis aos influxos da sociedade (política, econômica, educacional, dentre
outros). Admitem reinterpretação de seu texto, e podem ser rígidas ou flexíveis, desde que permita
uma nova interpretação de seu texto de acordo com os novos conceitos sociais.
Constituição expansiva (RAUL MACHADO HORTA)
Para o doutrinador, a expansividade da Constituição de 88 pode ser auferida em três planos: a)
conteúdo anatômico e estrutural: estrutura de texto e divisão me títulos, capítulos, seções, etc.; b)
comparação constitucional interna; c) comparação constitucional externa.
Constituição em branco
Não trazem limitações explícitas ao poder de reforma constitucional. O poder de reforma se
vincula à discricionariedade dos órgãos revisores.
Constituição compromissória (CANOTILHO)
Resultam de acordo entre diversas forças políticas e sociais, nas quais não há uma identidade
ideológica. Trata-se da consagração de valores e princípios contraditórios a serem equacionados e
concretizados pelos aplicadores do direito.
Constituição ubíqua (Daniel Sarmento)
Parte-se da constatação de que os conflitos forenses e a doutrina jurídica foram impregnados
pelo direito constitucional.
A referência a normas e valores constitucionais é um elemento onipresente no direito brasileiro
pós-1988. Essa “PANCONSTITUCIONALIZAÇÃO” deve-se ao caráter detalhista da Constituição, que
incorporou uma infinidade de valores substanciais, princípios abstratos e normas concretas em seu
programa normativo.
A panconstitucionalização é vista com ressalvas em razão de seus RISCOS.
Em primeiro lugar, a
vagueza das normas constitucionais e seus conflitos internos ampliam o
poder discricionário dos tribunais
, que podem facilmente abusar de sua posição, invocando norma
constitucional para fundamentar decisões nos mais variados sentidos.
Em segundo lugar,
as contradições entre valores e princípios colocam em risco a estabilidade
e a eficácia constitucional
, sendo impossível sua implementação no estado atual do texto.
Diagnostica-se, assim, uma patologia constitucional que deve ser enfrentada com
DUAS
ESTRATÉGIAS
defensivas da supremacia constitucional.
Primeiro, mediante REFORMAS que, sem afetar o projeto progressista da Constituição, tornem
Segundo, mediante o RIGOR ARGUMENTATIVO que permita controlar a ampla margem de
liberdade do Poder Judiciário, exigindo uma fundamentação rigorosa das opções interpretativas.
Constituição chapa-branca (Carlos Ari Sundfeld)
Destaca que a Constituição de 1988 é fundamentalmente um conjunto normativo “destinado a
assegurar posições de poder a corporações e organismos estatais ou paraestatais”
. É a visão da
Constituição “chapa-branca”, no sentido de uma “Lei Maior da organização administrativa”.
Apesar da presença de normas relacionadas aos direitos fundamentais e das normas liberais e
sociais, o
núcleo duro do texto preserva interesses corporativos do setor público
.
Temos aqui uma LEITURA SOCIALMENTE PESSIMISTA DA CONSTITUIÇÃO que insiste na
continuidade da visão estatalista-patrimonialista da Constituição e na centralidade do Poder
Executivo, em detrimento tanto da promessa democrática como da tutela judicial dos direitos
individuais.
Constituição liberal-patrimonialista (RICARDO LOBO TORRES)
Desde a entrada em vigor da CF/88, constitucionalistas politicamente conservadores alegam
que, apesar de certas aparências e proclamações, a Constituição preserva
fortes garantias ao
direito de propriedade
e procurando
limitar a intervenção estatal na economia.
Reconhecem-se os corretivos sociais em forma de proclamação de direitos sociais e a relevante
atuação do Estado na economia. Mas se considera que tais normas, primeiro, possuem caráter de
proclamação programática, e não de norma densa e vinculante
como ocorre com os
direitos
individuais e patrimoniais
, e, segundo, devem ser
interpretadas de maneira restritiva
e de forma a
não atingir a tutela do patrimônio dos particulares.
DIREITO CONSTITUCIONAL
SUMÁRIO
PODER CONSTITUINTE
1. FUNDAMENTOS DO PODER CONSTITUINTE ... 2 2. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO ... 2 2.1. CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA ... 2 2.2. TITULARIDADE ... 2 2.3. ESPÉCIES ... 3 2.4. FORMAS DE EXPRESSÃO ... 4 2.5. CARACTERÍSTICAS... 4 2.6. PARA APROFUNDAR: LIMITES AO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO (?) ... 5 3. PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR ... 5 3.1. CONCEITO ... 5 3.2. CARACTERÍSTICAS ... 6 3.4. LIMITES AO PODER REFROMADOR ... 7 4. PODER CONSTITUINTE DECORRENTE (OU PODER CONSTUINTE DERIVADO DECORRENTE) ... 9 4.1. CONCEITO ... 9 4.2. ESPÉCIES ... 9 4.3. LIMITES AO PODER CONSTITUINTE DECORRENTE ... 9 5. PODER CONSTITUINTE DECORRENTE MUNICIPAL (?) ... 10 6. “PODER CONSTITUINTE DIFUSO” E MUTAÇÕES CONSTITUCIONAIS ... 10 7. PODER CONSTITUINTE E DIREITO ADQUIRIDO ... 11 8. NOVA CONSTITUIÇÃO E A ORDEM JURÍDICA ANTERIOR (“DIREITO CONSTITUCIONAL INTERTEMPORAL”) 12 8.1. REVOGAÇÃO ... 12 8.2. TEORIA DA DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO ... 13 8.3. RECEPÇÃO ... 13 8.4. REPRISTINAÇÃO ... 15 8.5. TEORIA DA CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE ... 16 8.6. RECEPÇÃO MATERIAL DE NORMAS CONSTITUCIONAIS ... 16
PODER CONSTITUINTE
1. FUNDAMENTOS DO PODER CONSTITUINTE
A noção de Poder Constituinte surge com as
constituições escritas (formais) e o movimento
constitucionalista do século XVIII
, com especial destaque para a contribuição da obra de Emmanuel
Sieyès (“o que é o terceiro Estado?”). Para este, a
nação, enquanto titular do Poder Constituinte
Originário, seria “soberana para ordenar o seu próprio destino e o da sua sociedade,
expressando-se por meio da Constituição” (MENDES e BRANCO, 2010).
O Poder constituinte é a
manifestação soberana da vontade política de um povo
, social e
juridicamente organizado. É responsável pela elaboração da Constituição, norma jurídica superior
que inicia a ordem jurídica e lhe confere fundamento e validade.
Conforme ressalta MARCELO NOVELINO, o adjetivo “originário” é utilizado para diferenciar o
poder criador de uma nova constituição daqueles instituídos para alterar seu texto (Poder
Constituinte Reformador) ou elaborar Constituições dos Estados-membros da federação (Poder
Constituinte Decorrente).
2. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
2.1. CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
O Poder Constituinte Originário é definido como “aquele que visa
produzir uma Constituição
[...]
uma prerrogativa extraordinária que ocorre em um momento extraordinário e visa à desconstituição
de uma ordem anterior e à constituição de uma nova ordem constitucional (um poder
desconstitutivo/constitutivo ou de despositivação/positivação)” (FERNANDES, 2019).
Os
jusnaturalistas
entendem que se trata de um
poder de direito
, fundamentado em uma base
jurídica anterior (direito natural).
A escola
positivista
entende que se trata de um
poder de fato
, que pode se impor pela base da
força ou pelo consenso popular, sem necessidade de fundamento jurídico prévio. Este, inclusive, foi
o
entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal:
“A eficácia das regras jurídicas produzidas pelo poder constituinte (redundantemente
chamado de “originário”) não está sujeita a nenhuma limitação normativa, seja de ordem
material, seja formal, porque provém do exercício de um poder de fato ou suprapositivo” (ADI
2356 MC, Relator: Min. NÉRI DA SILVEIRA, Relator(a) p/ Acórdão: Min. AYRES BRITTO, Tribunal
Pleno, julgado em 25/11/2010, DJe-094 DIVULG 18-05-2011 PUBLIC 19-05-2011 EMENT
VOL-02525-01 PP-00054) (grifos nossos).
Alguns doutrinadores ainda entendem que tem natureza híbrida: como ruptura é poder de fato,
porém na elaboração da Constituição se apresenta como poder de direito, na medida em que
desconstitui um ordenamento e elabora outro (CANOTILHO e BONAVIDADES).
2.2. Titularidade
Para a concepção clássica, o titular do Poder Constituinte Originário era a NAÇÃO. O conceito
de nação acabava por compreender uma ideia de homogeneidade cultural, linguística, econômica e
política.
Para a visão moderna (JELLINEK), o titular do Poder Constituinte é o POVO, como conceito
jurídico, em vez de nação, conceito fortemente ligado a noções sociológicas e antropológicas.
TITULARIDADE DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
Versão clássica
Nação
Versão moderna
Povo
2.3. Espécies
a) Quanto à dimensão (ou quanto ao papel na elaboração do documento constitucional)
Poder Constituinte material: conjunto de forças político-sociais que vão produzir o conteúdo de
uma nova Constituição, a partir da ruptura jurídico-política (FERNANDES). É o antecedente do Poder
Constituinte formal, responsável por fixar o conteúdo das normas constitucionais.
Poder Constituinte formal: é aquele que vai formalizar a ideia de direito constituída por meio do
Poder Constituinte Material. É a entidade que será encarregada de redigir a Constituição,
conferindo-lhe estabilidade. No caso da Constituição de 1988, o Poder Constituinte Formal foi exercido pela
Assembleia Nacional Constituinte.
PARA APROFUNDAR O ESTUDO!!!
A doutrina (JORGE MIRANDA) afirma que o Poder Constituinte Material precede o formal em
DOIS ASPECTOS:
a) LOGICAMENTE:
a ideia de direito precede a regra de direito; o valor comanda a norma, a
opção política
fundamental, a forma que elege para agi sobre os fatos; a legitimidade, a
legalidade;
b)
HISTORICAMENTE,
pois o triunfo da certa ideia de direito ou o nascimento de certo regime
ocorre antes de sua formalização.
b) Quanto ao momento de manifestação
Poder Constituinte fundacional (ou histórico): surge com a construção de um novo Estado. Ex.:
Constituição de 1824.
Poder Constituinte pós-fundacional (ou revolucionário): surge em Estados já existentes e
dotados de Constituição. Elabora as Constituições posteriores a partir de uma revolução (Constituição
de 1937, criada com o propósito de tornar efetiva a Revolução de 1930) ou de uma transição
constitucional (na Constituição de 1988, A Assembleia Nacional Constituinte foi convocada por meio
da Emenda Constitucional nº. 26/1985).
c) Quanto ao modo de deliberação constituinte
Poder Constituinte concentrado (ou demarcado): surgimento da Constituição resulta da
deliberação formal de um grupo de agentes. É o caso das constituições escritas.
Poder Constituinte Difuso: a Constituição resulta de um processo informal de criação, a partir
ESPÉCIES PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
QUANTO ÀDIMENSÃO
a) Poder Constituinte material: conjunto de forças político-sociais;
b) Poder Constituinte formal: formaliza as normas constitucionais;
QUANTO AOMOMENTO DE MANIFESTAÇÃO
a) Poder Constituinte fundacional: construção de um novo Estado;
b) Poder Constituinte pós-fundacional: Constituições posteriores;
QUANTO AOMODO DE DELIBERAÇÃO CONSTITUINTE