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Os xams, como todos os procssos d avaliação  divulgação da avaliação, consttuíram um dos tópicos d mais acso dbat dos últimos anos.  polémica racn- dus m 200, m torno da dcisão do inisto Davd Justino (govrno PSD) d institui xams finais a at- mática  Português no 9. º ano d scolardad, ompndo com a prática d mutos anos d dixar os studants concluírm todo o nsino obrigatório sm um único xam nacional. A instra do msmo patido qu lh sucdu, aa do Carmo Sabra, dcidiu avança com sss xams, atribuindolhs apnas a pondação d 25 % na nota final dos alunos  com a rstant pacla da nota a s dtminada pla avaliação fita pla scola . Como fo dstacado pla mpnsa diáa, a Socdad Potugusa d atmátca foi a única agmação qu na altua s ponunciou publcamnt a favo da alzação dos xams  as assocaçõs d pofssos, os sndcatos

 as associaçõs d pais ponunciaams conta sta dci são.  Pouco dpois, quando o govno do PSD caiu, muitos acndam as spanças d qu sss xams siam anu lados. as m Abil d 2005, a inista da Educação  o Pimioinisto do ntão cnt govno do PS tona am clao qu iam mant a dcsão do antio govno. Est nquadamnto é ncssáio paa pcb qu os xams d 20 05, dvido à sua diminuta pondação, iiam t, como d facto tivam, um impacto mínimo no po gsso scola dos studants. A oposição aos xams foi pois uma oposição d pincípio  idológica, como s tona clao pla litua das intvnçõs na polémica.

Alguns agumntos são tão incongunts qu é difícil considálos siamnt. O mais frqunt tm sido o sguint:

 Não são os xams,  sim a qualidad d nsino, aquilo qu pod gaanti a apndizagm.

O agumnto tm tanto sntido como diz qu o mé dico não dv indica análiss clínicas aos donts, pois não são as análiss  sim os tatamntos qu conduzm à cua. No ntanto, há qum o avanc:

mas o ue a aalação sumatia externa, é o rerço a ua lae as prátas e ensno e e aprenzagem ue poe ga rantr aeuaos níves e esempenho por parte os alunos.7

46 Ve, p exempl,  Público em 23 e 24 de Nvemb de 2004. 47 Pece d Cnselh Ncinl de Educçã de 1 5  de Dezemb

de 2005, Pú blico, 17 de Dezembro de 005 .

Em nossa opinião, os agumntos mais conts dos oponnts aos xams duzms a dois:

- A povação não ajuda os alunos a pogdi, ou

sja, a tnção não s taduz mais tad num acés cmo d conhcimntos dos alunos, plo qu falha- a os sus objctvos;

 Os xams não consgum avala todas as «com- ptêncas» qu s ptnd dsnvolv nos lunos, pivilgando os aspctos d mmoização  mca nização, plo qu pjudcaam o dsnvolvmnto das «comptêncas» dsjadas, qu inclum a capa- cdad d aplca conhcmntos, a xpssão oal  o acocíno, nt outos.

Há uma pacla d vdad nsts agumntos, mas são argumntos ncompltos  tndncosos. Em pmo luga, os xams stablcm mtas , po sso, podm ncntva os alunos a luta paa ultapassa ssas mtas. Nss sntido, opõms à ptênca. Mas msmo qu assm não foss, o facto d a tnção não t um fito positvo sob o pcuso scola do aluno sgnifca qu

4 Há m argmento historicamente anterior, peo menos em Por tga, qe reslta de ma leitra dos estdos docimológicos dos anos

60 Leiase sobretdo João António Nabais Faência de um Sistema de Cotação de Provas Estdos de Pedagogia Experimental, Cadernos de Psicoogia e de Pedagogia 1- e 4, 165) É o argmento mais primário, felizmente hoje poco sado, qe recorre à impossibilidade da objectividade absolta dos sistemas de cotação para afirma e eles são absoltamente arbitrários

tem necessaamente um eeito negativo? Na realidade, os exames odem execer uma inluência ositiva nos estudantes no seu conjunto, mesmo que haja exceções. Além disso, os exames odem ser orientadores de ercur sos escolares, levando, or exemlo, a encaminhar estu dantes com diiculdades ara vias alternativas, com o mesmo ou com outro término escolar.

Em segundo lugar, uma coisa é a listagem das insui- ciências dos exames, outra a justificação do seu abando no.

essa ligação que nunca é eita elos críticos da avaliação externa.

Em terceiro ugar, é necessário considerar a realidade ortuguesa, os alunos, os rofessores e a cultura social redominante, que se reflecte obviamente na escola. Enquanto noutras sociedades e noutras situações se o- dem abolir exames nacionais, que são substituídos or outros sistemas de avaliação credíveis, não necessaria- mente menos exigentes, em Portugal e em 2005 arecem

ser imrescindíveis «juízes de fora», ou seja, sistemas de avaliação externos à escola.

49 A magníica institição dos jízes de oa, estabeecida pelo

ei D Aonso IV, possivemente concebida e iniciada po se pai, D Dinis, tinha precisamente como pessposto o acto de os jízes ocais terem ciado no meio oca amizades e conivências e seem po isso pemeáveis a pressões

Paece se essa ma das azões sbjacentes à deesa po Ana Maia Morais da «avaiação extena» Esta catedática em Edcação aima peemptoiamente qe «os exames são ma necessidade absolta» C « A edcação qe não temos   e a investigação qe não samos » ,

Púbico 7 d e Janeiro de 2006

inalmente, os exames odem ser bem feitos ou mal feitos. Podem rivilegiar a memorização ou odem ri- vilegiar o raciocínio. Podem dirigirse à solução mecâni ca de exercícios ou odem dirigirse à alicação criativa de técnicas e conceitos.50 Ideia semelhante foi exressa a certa altura elo então Ministro David Justno.

Fico relativamente surpreso quando se diz que um esino assente em competências não é susceptível de ter aaliação extera ... .A chamada avaliação externa tato avalia com petências como avalia conhecimentos, tudo depende de se saber como se faz a avaliação.51

Concordamos, em geral, com este argumento, mas ensamos que a actual aresentação da noção de come- tências, bem como as suas formulações vagas, confusas e contraditórias, nem semre ermtem uma avaliação objectiva. Por vezes, as «cometências» são tão vazias que não odem ser avaliadas  mas também nesse caso não odem servir ara orientar o estudo. Ou seja, indo mais longe ode ôrse em causa a rória nova teoria e

 Neste, como em mitos otros aspectos práticos, vale a pena ler as considerações de professores experimentados. ecomendase, em especial, Steven G. Krantz, Como Ensinar Matemática: Uma Perspec tiva Pessoa Lisboa, SPM, Colecção Leitras em Matemática, 2000, e Elon Lages Lima, Matemática e Ensino Lisboa, SPGradiva, Colecção Temas Matemáticos, 2004.

 Intervenção em A Francisco Cachapz et a Saberes Básicos de todos os Cidadãos no Sécuo XXI Lisboa, Conselho Nacional de Edcação, 2004, p 10.

rática das cometêncas. Vejase mais à frente a discus são deste tóico

Voltemos aos exames, ctando vários textos ara me lhor se comreenderem algumas das ideias mais dfundi das no meio. Comecemos or uma osição que tem o grande mérito de ser clara, o que constitui manifestação de honestidade e de coragem a saudar numa área em que as intervenções são habitualmente ambíguas

[  ] é ipossível aravés de exaes avaliar a qualidade do ensino de aeáica5

Admitamos que há aqui alguma verdade. Será razão ara abolir os exames ? Não se vê orquê, mas a ideia de que os exames são núteis ou rejudiciais reetese conti- nuamente.

Do eso odo são necessaas ovas foras e no vos ecanisos de avaliação. Os resulados da aplicação de insruenos radicionais eses, exaes, quesioná rios) poderão dar, na elhor das hipóeses e ediane ela borados odelos de inerpreação, inforações parciais e pouco relevanes sobre a qualidade do sisea coo u odo.

Alé do ais, não se pode ransforar o ensino secun dário e rês anos de preparação de provas e exaes: odos eos a noção de que eses e exaes cria deforações na práica educava, alé de consiuíre u fore oivo

5 2

Eduardo Veloso , « Matemátic a: talvez ajude reflectir um pouo. . .» , Público, 14 d A gosto d 200 1 .

para se esueer auilo ue realmente interessa na edua ção, ou seja, a preparação de idadãos apazes de assumir um papel útil e interveniente na soiedade, exercendo ple namente os seus direios de idadania e ompreendendo as uestões fundamentais do seu tempo.53

Reconhecese uma reocuação edagógica, mas are- sentamse outra vez argumentos incomletos. Os exames dão «informações arciais» . Quanto a isto, todos ·estare- mos de acordo. Mas serão ouco relevantes sobre o está- dio alcançado elo estudante?

ue ees não têm como objectivo avaliar «a ualidade do sistema no seu todo», o ue uer ue isso seja.

A ideia de ue os exames são incaazes de realizar uma avaliação fiável é muio difundida.

O exame, a única coisa que diz é ue, naquele dia, na quela hora, naquelas ondições, o aluno respondeu daquela maneira.5

53 Branca Silveira, Lus eis e Maria José Costa, «Exames, ava

liação e educação: (mais) um contribto para o debate», APMinfor mação 59.

54 Marçal Grilo, in Dulce Neto, Difíci é Sentáos Lisboa, Oficina

do Livro, 2001 É curioso, e sintomático da difusão destas ideias sobre os exames, que a rase citada tenha provindo de m Ministro a quem se deve, entre outras coisas positivas, os exames nacionais no 12º ano, exames que tiveram um papel importante na avaliação do sistema e em alguma moraização do ensino secndário e do acesso à niversidade. Estes exames tinham sido institudos peo anterior governo, mas apenas foram realizados com este Ministro

Tratase de uma verdade evidente que o exame diz o que diz. O roblema é saber se há correlação entre o que o aluno resondeu e o que sabe.

claro que sim, que há uma correlação ortíssima. A corroborálo estão, or exemlo, os dados reiteradamente obtidos sobre estu- dantes, gruos de estudantes e escolas em rocessos de avaliação dierentes. Se os exames nada dissessem sobre os conhecimentos dos alunos seria muito estranho que se veriicasse essa conirmação.

A este roósito, é curioso relembrar as semelhanças e dissemelhanças entre as avaliações internas e externas do 12.º ano veriicadas nos dados diundidos através dos 

k. Nas escolas que aresentam alunos mais bem reara-

dos, as avaliações médias internas e externas são muito se- melhanes. Em contraste, nas escolas que aresentam alunos mais mal rearados, os valores nas avaliações internas são geralmente bastante mais elevados do que os obtidos nos exames nacionais. Este contraste é muito signicativo.

O mais grave é que estes argumentos contra os exa mes omentam uma atitude irresonsável. Se não houves se correlação entre os conhecimentos e os resultados das avaliações, de nada valeria aos estudantes estudarem e reararemse ara os exames.

esta a simles realida de. Mas há quem reira antasiar. . .

5 2

   ] estos e pesenç de dois conceitos de vlição totlente contáios,  visndo o péio/cstigo e o outo  eglção   ]

tepo de nos ibetos! Po ito qe nos cste pede  bói de svção, ebo ilusói, que nos z pens qe  esoção dos pobes d edcção pss

por uma avaiação que cotroa, pue, cupa e que tamém desresposaiiza, é tempo de apostar um processo em que todos estão ievitavemete impicados, são resposáveis e têm de traahar coectivamete para um ojectivo comum.55

Por falar em argumentos românticos... E or lar em rovas de aferição, vale a ena ler o que airmou uma antiga Secretária de Estado da Educação, exlicando que essas rovas, que ela rória romoveu, não servem ar nada.

Dissemos, e matemos, que estas provas de arição do

4. ao de escoaridade] ão servem para avaiar auos, ão

servem para avaiar professores e ão servem para avaiar escoas.

preciso acrescetar que as provas ão avaliam tam ém todas as competêcias que se espera que a escoa dese vova, desde ogo porque ão aragem a totaidade das matérias, mas tamém porque pea atureza de provas de «pape e ápis», aragem somete uma parte das aptidões e capacidades reacioadas com a produção e a comuicação iguística e o desevovimeto do raciocíio matemático.

, no mesmo documento, de novo o argumento da retenção.

Ficámos tamém a saer, aaisado os resutados médios por idade, que a «repetêcia» ão cotriui para mehorar o desempeho dos auos.56

 Leonor Santos, «Sem bóia é qe não afndamos!», Educação e Matemática 6 Janeiroevereiro de 200

6 Ana Benavente, « As provas d e aferição a o serviço d a organização das práticas pedagógicas » , Público 28 de Dezembro de 2000 p. 28

A terminar, um dos agumentos mais curiosos e carac terísticos.

[  ] a Matemática enquanto disciplina escolar) contri bui fortemente para a exclusão escolar  e, consequentemente, exclusão social em inúmeras situações)5

Pelo que, segundo outro autor:

 um programa de combate ao insucesso em Matemá tica deverá    Reduzir o papel que a Matemática tem como instrumento de selecção [ 58

Pode arecer estranho ara quem não leia os docu- mentos dos resonsáveis elas olíticas educativas, mas este argumento aarece vezes sem conta: a matemática deveria deiar de ter o so que tem na avaliação, ois se tivesse um eso menor isso faria com que os alunos tivessem menos insucesso Mesmo entre rofessores dedi- cados é habitual ouvirse esta ideia. Há quem se mostre

5 João Filipe Matos, «Matemática, edcação e desenvolvi

mento social», in Leonor Santos, Ana Pala Canavarro e Joana Brocado ( orgs ), Educação Matemática: Caminhos e Encruzi lhadas: Actas do Encontro Internacional em Homenagem a Paulo Abrantes Lisboa, Associação dos Professores de Matemática, 2005, p 77

5 8 João Pedro da Ponte, «Ü ensino da matemática em Portuga:

ma prioridade edcativa?»,  Ensino da Matemática: Situação e

Perspectivas, Lisboa, CNE, 203, p. 52.

desgostado com a «sobrevalorização da discilina de Matemática» e diga que

a Matemátia não pode ontinuar a ser olhada por muitos alunos e pais omo a disiplina que é utilizada para seleionar, mas anes uma disiplina ue, a par de outras, lhes permite ompreender melhor o mundo (e os seus pro blemas) e lhes dá formas de pensar para exererem uma idadania onsiente e rítia.60

Não se ercebe a oosição entre as duas coisas ( « selec- cionar» não se oõe a «comreender o mundo», ois colocamse em níveis diferentes). Talvez, elo contrário, a valorização que a escola atribui a ua discilina ossa ajudar a que a sua imortância seja mais bem ercebida or alunos, ais e rofessores.

Indeendentemente das intenções, arecenos que esta ideia ode desembocar numa cedênca ao facilitismo. Não devemos exigir, como alguns fazem, que os alunos rece- bam classificações aceitáveis quando não o merecem, mas sim que o sistema seja exigente e que os alunos traba lhem ara merecer boas classificações.

59 Isabe Azevedo ocha, « A qestão das competências » , jornal de

Letras Splemento JLdcação, 27 de Otbro de 2004 p 2

6 dem ibidem.

A

dstruição o currícuo

 dos contúdos curricuars

Ao reúdio ela avaliação externa associase o reúdio elas metas e conteúdos curriculares. Aesar de retender uma uniformização comleta de horários, contratações, métodos, rocessos, discilinas e ercursos escolares, a ideologia dominante sonha or vezes com uma gestão do currículo feita criativamente elos rofessores e caaz de se adatar aos alunos.

curioso, ois em vez de ser dada liberdade nos rocessos e ser controlado o resultado, o Ministério tem retendido controlar os rocessos e esque cer os resultados. Vejamos algumas das justificações que são adiantadas or elementos intervenientes no debate educativo.

O novo papel da escola iplica u novo odo de ser professor A sua fnão principal já não é dar o proraa

as inerprear gerir e aapa  rrí às araerísias

e necessidaes dos seus alunos.61

«Dar o rograma» arece ser algo condenável e ultra- assado.

preis qesinar a ieia e qe «uprir  pr graa» é «ar a aéria» qe e n ana es que s ans nuna enha pr exep reaiza aiida es experienais isia a expsiçã  i u n62

Não se estará a misturar as coisas? Dar a matéria, mesmo a «que vem no manual», ode recisamente in cluir actividades exerimentais, visitas a exosições ou leituras de contos. Não é ois essa a reocuação deste autor; o que se revela aqui é uma oosição ao conheci mento estruturado.  Prossigamos.

[  ]  nheien é hanaene nsruíd reque ren pr iss a pariipaçã aia  sujei  i men de resruraçã ê s auns  aures d seu press e nsrçã  nheien e s prfessres

6 Jã Pedr d Pnte, «Ensn d mtemátc n sciedde d

nfrmçã», Eduação e atemátia 45.

62 Pl Abrntes, DrectrGer d Ensn Básc, «Sgnfcd

e lcnce d Cícl Ncnl d Ensn Básc'», Públio, 31 de Otbr de 2001

6 3 Fct pntd pr derss res e sbre dverss píses

Ver, v. g Hrsch Op. it.

coo responsáves pela plancação  desenvolvento do currículo e não coo seus eros executores64

Os alunos constroem o conhecimento e os rofessores lanificam o currículo, alicandose isto dogmaticamente a todas as idades e graus de ensino. Percebese?

O que está aqui em causa é uma versão vaga do cons- trutivismo. Estas afirmações sobre «construção do co- nhecimento» oscilam entre banalidades  ois não há conhecimento que seja meramente assivo  e exage ros que se transformam em erros graves  or exemlo, concluir que não há transmissão de conhecimeno, mas aenas construção do aluno. O construtivismo modera do é mais raro nestes debates. E esse, como dizia Quintana referindose à teoria de Piaget, «ao fim e ao cabo é o que semre se havia dito e ensado  .. . ] o que ensinou a filosofia tradicional (e medieval), já desde Aristóteles (doutrina do lc cv)» . Ou, como defendem

 Magaida Ramies Fenandes, udança e Inovação na Pós odernidade: Perspectivas Curriculares Pt, Pt Edita, 2 , p. 6  

 Cm já  ecnhecia, p exempl, Kal Pppe. Cmentand a apendizagem p «epetiçã u «pática dizia ue «thee is n genuine epetitin', but athe (b) change thugh e eliminatin (fllwing they fmatin). V. Kal Pppe, Unended Quest Ln des, Rutledge, 22, p. 52. Tatase de ma eediçã de

«utbigaphy by Kal Pppe, in P. . Schilpp (g.), The Philo sophy of Karl Poppe Open Cut, La Salle, IL, 1974.

 Op cit. p. 59.

alguns, críticos, « a afirmação construtvsta de que o conhecimento é activo é menos radical do que arece, uma vez que todo o conhecimento (tanto fisicamente activo como assivo) é activo no sentido construtivista». De onde se oderia concluir que «as afirmações constru tivistas têm ouco interesse edagógico».

De forma radical ou moderada, as consequências da visão da matemática como algo centrado nos alunos reer cutemse nos discursos de muitos intervenientes no deae sore educação. Leiase outro autor.

[



algumas coisas importantes: tentar adaptar a Mate mática aos interesses dos alunos (em última análise, o ideal seria haver uma Matemática para cada aluno) e aos cursos que frequentam [

68

Aqui surge uma ideia que arece consensual: é imor- tante ir ao encontro dos interesses dos alunos. De uma forma moderada, tem alguma razão de ser: é de facto imortante tentar chegar aos assuntos que interessam aos jovens. Mas uma coisa é tentar erceer os estudantes

6 «t is said that the claim that learning is active is less radical

than it appears, since all learning ( whether physically active r passive) is active in the cnstructivist sense. Hence little f pedaggical inte rest can arise fm cnstructivist claims, Christpher Wirch e Jhn Gingell, Key Concepts in the Philosophy of Education Lndres, Rutledge, 1999, p. 43

68 Fernand Nunes, «encer  insucess, entrevista a Maria