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Sem retender entrar em ormenores técnicos, é imor tante discutir aguns roblemas criados na rática educa tiva ortuguesa eo actua conceito de cometências. Primeiramente, o uso de cometências como conceito uniicador e ubíquo tem vindo a romover a substituição da istagem recisa de objectivos educativos or ormula ções ambíguas, vagas e aavrosas. Percebese que haja essa tendência. Enquanto é inequívoco, reciso e áci, or exemo, dizer que o estudante deve saber resover equações do segundo grau, tornase muito diíci, ara não dizer imossíve, recisar esse objectivo num «sabe em acção», aém do mais contextuaizado e aicado, ou noutra categoria que contente as cometências genéicas. O resutado é a diuição e objectivos veriicáveis e men suráveis, acomanhaa o correativo axismo eucativo.

imortante questionar, or exemlo, se a concreti zação das «cometências» num sstema em que o currí culo desaarece ermite garanti que alguns conteúdos essenciais são cobertos. Parecenos que não e que a insis tência de alguns na incaacidade das escolas e dos ro- fessores ara a «oeracionalização das cometências» revela, afinal, o fracasso dessa teoria.

Em segundo lugar, há a tentação, que tem sido exlícita em muitos documentos e ráticas, de rocurar desenvolver os níveis sueriores de uma «cometência» rejudicando os níveis rimários e intermédios. Nomeadamente, há a ten- dência ara evitar a mecanização e a memorização e ara ultraassar a arendizagem de técnicas e o domínio de automatismos. Aesar de, mais recentemente, se ter assa do a insistir em que esses asectos estão incluídos nas «com- etências», a verdade, como mostraremos na secção se guinte, é que na sua frmulação se revela uma resistência  memorização,  mecanização e a outros asectos essen- ciais do ensino, com o retexto de que eles rejudicam graus de comreensão mais elevados.

Para erceber como as actuais teoria e rática das cometências se oõem aos objectivos educativos concre- tos e aos conteúdos recisos, e como os retendem diluir, é indisensável ler um documento intitulado Cuícul

Nacal d E Bác: Ceêca Eeca Este

documento foi aresentado em 2001, com grande aa

88 e, p eemp, a discssã em  Fancisc Cachapz et a

Saberes Básicos de todos os Cidados o Século XXI Lisba, Cn seh Nacina de Edcaçã, 24 em especia pp 113 e segs.

rato, e condensa de facto u trabalho longo e orfiado ara destruir os conteúdos curriculares e substituílos or rincíios gerais, não verificáveis ne ensuráveis Em nossa oinião, e contrariaente s já referidas boas as ingénuas intenções dos ue dize ue o al está no facto de os rofessores não tere arendido a trabalhar co as coetências e a traduzilas e conteúdos e acti vidades, os receitos desse docuento são iossíveis de trabalhar, a não ser ue interretados coo algo a ue se resta culto verbal, as não se usa coo refe- rência

A introdução deste docuento norativo criou ua abigudade legal Segundo os seus roósitos, deiarse- a de usar o currículo naconal do ensino básco de 10. Mas este não oi legalente revogado ne as «coetên- cas» era utlizáveis Iaginase ue o resultado rático seja uitos rofessores refugiarese nos anuais esco- lares Ou seja, a nstituição das «coetências» teve o efeito erverso de auentar o alo acrítco aos recursos sobrevventes, transforados e uletas do ensino

O melhor será ler cuidadosaente o docuento ue se encontra disonível na Internet  Aui aresentaos aenas alguns etractos

A

saída da educação ásica, o aluno deverá ser capaz de:

1 . Moilizar saeres culturais, cientíicos e tecnoló

gicos para compreender a realidade e para aor dar prolemas e situações do quotidiano;

89 ttp:/www. sitismi u s . pt/im primiveis/imagens/pais_imp/

cmpetencias.pdf.

2. Usar adequadaente linguagens das diferentes

áreas do saber ultural, ientífio e tenológio para se expressar;

. . .]

10. Relaionar haroniosaente o orpo o o es

paço . . .]

Estatística e probabilidades

No doínio da estatístia e probabilidades, a opetê ia ateátia que todos deve desenvolver ilui os se guintes aspetos:

Ao longo de todos os ilos .]

O sentido rítio fae ao odo oo a iforação é apresetada

. . .]

2.º ilo

A sensibilidade para ritia arguentos baseados e dados de atureza quantitativa90

O ocumento rossegue na mesma forma ao longo e uas centenas e ágnas

mossível reroduzlo aqu

90 Po bn coodndo iniéio d Edcção Dp

mno d Edcção Bic rrílo Naional do Ensino Básio: ompeênias Esseniais 200

integramente como é evidente mas vae a ena êo ara erceber que o estio não é dierente do atenteado acima.

É

notoriamente vazio e tavez sobretudo em matemática.

Um exercício que se ode azer quando se anaisa um documento deste tio é veriicar se o que ee diz não se aica,  vb noutras circunstâncias. Pensese, or exemo num curso e actuaização ara gestores e emresas e vejase, do citado acima se tudo, até mesmo a harmonia corora, não ode ser aicado na deinição das metas desse curso. Ou ensese numa escoa de detectives ou num retiro de meditação... Quando o que se diz é tão gera que nada restringe, então o que se diz é inúti. Mas eiase o texto integral e avaiese o roblema.

O

fascíno pea motivação