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A scola paa todos, assocada a uma «scola inclusva» é uma das palavas d odm da dologa domnant. Alguém podá dscoda? Vjamos mlho o qu s tm scto.

Têm então grande influência na Sociologia da Educação as teorias Marxistas e Neo-Marxistas ... . A Escola ...  assa a ser considerada como um instrumento ao serviço das classes dominantes ... .

O insucesso escolar é agora interretado como rocesso e consequência de fenómenos de estratificação social e económica ... .

A esquisa vai-se entretanto enriquecendo com outra vertente de análise ...  com o conceito de violência simbó lica de Bourdieu e Passeron chamase a atenção ara quanto

o fnionameno a eoa é eonáe elo ineo e gro oiai qe no aiham o abere, noma, a loe iilegiao ea a e ae ominane e qe o o únio aeie elo meanimo eagógio a iniiço E analiae omo o gro ominane êm aim o oe e imo na Soieae o e aoe or meio, no ó o oneúo eeionao na eola omo imoane, ma ambém a meoologia aa, o meio a eaço eabeleia e o eoineo qe aí ela.

 ... ] Enfaiza-e qe não há la eriore e in feriore ... ] eerá eer-e a alação ee gr o obre o e abee, o e ineee e o e alo re ... ].

Ea eoaçõe fazem om qe os eenho e rojeo eaio ea éoa já não osam e rígio ... a] reiênia à inoaço ... ] erá agora inerreaa omo relao a leira qe fazem a realiade o ife renes aore oiai ...  iniiaias omaa à Periferia o Siema no eerão er inerreaa elo Cenro omo fenómeno e eiênia à inoaço e orar-e-á analisar e aé or eze aloriza o e ignifiao.28

Apacm aq váas das cntas: o nsucsso é dctamnt atbuído à statfcação socal; a scola, ao tansmt o sab  a cultua, não stá a chama todos

28 Liza otso, ontxto  poctos d mdança m edca

ço», m Stphn R Sto og, Educação Ciências Sociais e Rea idade Portuguea Uma bordagem Puridiscipinar, Poto, Afontamnto, 11 pp 13810

a patlha ssa cultua, mas a polonga a opssão; não há cultuas nfos (nm msmo a da class dom nant? ); a scola dva valoza ( ? ) os sabs populas. A msma tónca, d foma apantmnt mnos polt zada, tm sdo sustntada po sponsávs máxmos do sstma ducatvo:

Os modelos escolares doinates de «cultura», de «sa ber», de «sucesso», de «bo aluno», o modelo dominante de escola, afinal, criam dificuldades e constituem obstáculo ao sucesso dos aluos que pertencem a meios de cultura não letrada.29

E anda:

Ultrapassar esta situação supõe abandonar o conceito formal de «igualdade de oportunidades» reconhecedo que a «indiferença às diferenças», que esse conceito implicita mente contém, é produtora de insucesso, é necessário reco nhecer que a heterogeneidade social presente na Escola exige a diversificação das práticas escolares e pedagógicas.

29 Ana Benavente, «Dos obstáclos ao scesso ao niveso sim

bólico das pofessoas. Mdança e esistência' à mdança», em Ste phen . Stoe (og.), Educação Ciências Sociais e Reaidade Portu guesa Uma Abordagem Puridiscipinar, Poto, Afontamento, 11, p. 173.

  Ana Benavente, «evisitando das ideias», Confeência no PofMat88, agoa em Heniqe Manel Gimaães, Dez Anos de Pro(Mat Intervenções Associação de Pofessoes de Matemática,

1 6, p 26.

Daqui ssaltam duas idias impotants Pimiamnt, como a scola é stanha aos mios d cultua não ltada, a culpa do insucsso dos hos dsss mios é atibuída p cisamnt a ss afastamnto Consquntmnt, m vz d pocua lva os jovns d mios não ltados ao conh cimnto  à cultua (dos mios tados, clao), popõs qu a scola tnha páticas difnciadas (polongando o afastamnto dos filhos da cultua não ltada?) A idia é ptida à xaustão, com maio ou mno adicalismo:

A abertura à comunidade [  ] sendo que não é possível fazer uma educação ambiental no meio rural com temas de um universo desconhecido, assim como, no meio urbano ou à beira mar, será absurdo fazer educação ambiental com temas de uma outra realidade31

Lvando stas idias às suas natuais consquências, não s dvia fala da dstuição da flosta amazónica, poqu s tata «d um univso dsconhcido». Em vz d um sfço pa abtua d pspctivas cultuais dos stu dants, dfnds pois a sua limitação ao «univso» qu conhcm  Pouco falta paa qu s diga qu os j ovns

3 An Benvente, «Intervenção d Secretári de Estdo d Edc ção e Inovção», in Escoa Diversidade e Curruo Deprtmento de Edcção Básic, Ministério d Edcção, 1, p. 2

3 Bsil Bernstein (1242000) revoltrsei cd vez qe os ses escritos são citdos em pretenso poio  est tese retrógrd e nti cltrl. Deste sociólogo, eise, por eempo, Cass Codes and Contr Nov orqe, Schocken, 1 74, em especil «A critiqe of the concept of compenstory edction», pp 10201, onde se torn

oriundos d mios mnos favorcidos não dvm ultrapas- sar o método d contagm plos ddos. Tudo isto como mio d os dfndr da oprssão da cultura dominant .. . Prcbs, pois, o qu s  advoga subliminarmnt m txtos como o sguint:

A ecessidade de aumentar as oportuidades de sucesso das criaças proveietes de culturas ou de sectores sociais mais despotegidos implica que, em vez da escola oocul tural que «reforça as posturas uiformes e uiformizates da cultura domiante e cosidera as culturas populares deicitárias» (Leite, 1997: 145), se promova «a educação

itercultual ...  » 33

Contrasts st rtrocsso d fachada progrssista com a visão d um marxista sclarcdo, o taliano An- tonio Gramsci, um dos pnsadors d squrda qu cdo prcbram qu a scola romântica condnava as classs trabalhadoras à ignorância.

O coceito de escola ova está a sua fase româtica, com um exagero a sustituição dos métodos 'mecâicos pelos 'aturais  ]Atigamete, os aluos ao meos alca çavam uma certa agagem de factos cocretos Agora, já ão há ehuma agagem para pôr em ordem ] O aspecto mais paradoxal de tudo isto é que a escola ova é aprese-

clara a necessidade de chamar os estudantes a códigos mais elabora dos ( « elaborated codes give access to universalistic orders of meaning»,

  197)

3 3 Margarida amires Fernandes, Mudança e Inovação na PósMo

dernidade: Perspectivas Curricuares Porto, Porto Editora, 2000,  132

tada como democrática, uando na eaidade está destinada a perpetuar as difeenças sociai34

Ouças ainda um pnsado libal, o inglês Michal Oakshott (19011990). Povnint d um quadant político compltamnt divso, faz também a apologia da lvação do studant às conquistas cultuais da hu manidad.

paticulamnt fliz o su logio à duca ção clássica.

«Aprender» estava pois identificado com atingi a com preensão do ue é sugerido pela vida humana espehada numa cutura histórica de notáve esplendo e lucidez, era o convite para se reconhecer a si próprio em termos dessa cutura Era uma educação ue prometia e trazia a liberta ção do lugar e do momento, das restrições imediatas, da lama, da crueza, do sentimentalismo, da pobreza inteectual e dos pntanos emocionais da vida vulgar E assim continua a ser até aos dias de hoje35

Igualmnt intssant é a insstncia d Oakshott na chamada dos jovns à cvçã com a cultua.

  ] o convite da educação liberal, ou seja, o convite para se abstair por algum tempo das pressões do momento e do

34 Antonio Gramsci Cadernos da Prisão,  1 32, citado po Hisch op. cit., p  Paa pecebe melhor o pensamento deste ato pode le-se Haod Entwiste Antonio Gramsci Conservative Schooing for Radica Poitics Londes Rotede 17

3 5 Ensaio « A pace of earning» de 1975, in Michael Oakeshott

he Voice of Liberal Learning, Indianápolis Liber t Fund 2 00 1 , p 1 8 .

lugar e para ouvr a conversação em que o ser humano, desde sempre e para sempre, tem procurado compreender-se a s própro. 36

 Idem ibidem  3