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3 POLÍTICA E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO GOVERNO LULA COM OS DEMAIS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS

4 POLÍTICAS E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO GOVERNO DILMA COM OS DEMAIS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS

4.3 AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO BRASIL COM A CHINA DURANTE O GOVERNO DILMA

Durante o governo Dilma, a China tornou-se o principal fornecedor de produtos importados pelo Brasil. Em 2010, foi assinado o Plano de Ação Conjunta 2010-2014 (PAC) e sua versão atualizada, com vigência de 2015 a 2021, foi firmada pela presidente Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro Li Keqiang em maio de 2015. Em 2012, por ocasião da visita ao Brasil do então primeiro-ministro Wen Jiabao, as relações foram elevadas ao nível de Parceria Estratégica Global e firmou-se o Plano Decenal de Cooperação (2012-2021). Em 2015, o Brasil exportou para a China um total de 35,6 bilhões de dólares e importou daquele país 30,7 bilhões (contra 40,6 bilhões e 37,3 bilhões em 2014, respectivamente), obtendo, como resultado, superávit no comércio bilateral de 4,9 bilhões de dólares (BRASIL, 2017j).

Por ocasião da visita da presidente Dilma Rousseff à República Popular da China, em abril de 2011, foram assinados vários atos de cooperação, tanto em áreas como defesa e recursos hídricos como para a cooperação na área de ciência e tecnologia. Destacam-se o Memorando de Entendimento para Estabelecimento do Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia e o Memorando de entendimento em ciência e tecnologia na área de desenvolvimento em bambu. A cronologia de visitas e do relacionamento bilateral entre Brasil e China pode ser observada no Quadro 16.

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Quadro 16 – Relações Bilaterais (Visitas, reuniões, encontros) Brasil e China – Governo Dilma (2011-2016)

(continua)

Ano Título

2011 Visita do ministro das Relações Exteriores Antônio Patriota à China

Visita da presidente Dilma Rousseff à China, para a Cúpula dos BRICS em Sanya

Visita ao Brasil do ministro do Comércio da República Popular da China, Chen Deming Reunião de Ministros do Brasil, da África do Sul, da Índia e da China (BASIC): Mudança do Clima

Assinatura do Plano de Ação Conjunta Brasil-China em Saúde 2011-2014 (outubro)

Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Hu Jintao à margem da 6ª Cúpula do G-20, em Cannes, França (dezembro)

2012 II Reunião da COSBAN, presidida, do lado brasileiro, pelo vice-presidente Michel Temer e, do lado chinês, pelo vice-primeiro-ministro Wang Qishan, em Brasília (fevereiro)

Visita do vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Nacional Popular, Wang Zhaoguo, ao Brasil (março)

Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Hu Jintao à margem da IV Cúpula dos BRICS, em Nova Délhi, Índia (março)

Visita do primeiro-ministro Wen Jiabao ao Brasil, conjuntamente à Conferência Rio+20. Assinatura do Plano Decenal de Cooperação 2012-2021, elevação das relações ao nível de Parceria Estratégica Global e criação do Diálogo Estratégico Global entre Chanceleres Encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente Hu Jintao à margem da 7ª Cúpula do G-20, em Los Cabos, México (junho)

Visita do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, à China (junho) Reunião de Ministros do Brasil, da África do Sul, da Índia e da China (BASIC): Mudança do Clima

Visita da vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), Zhang Meiying, ao Brasil (dezembro)

(continua)

Ano Título

2013 Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Xi Jinping à margem da V Cúpula dos BRICS, em Durban, África do Sul (março)

III Reunião de Consultas Brasil-China sobre Temas Migratórios e Consulares (Brasília, 22 de maio)

Visita do membro do Birô Político do Partido Comunista da China e secretário do Comitê Municipal do Partido em Pequim, Guo Jinlong, ao Brasil (junho)

Missão da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, à China (agosto) XVI Reunião de Ministros do Brasil, da África do Sul, da Índia e da China (BASIC) sobre Mudança do Clima (Foz do Iguaçu, 15 e 16 de setembro)

Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Xi Jinping à margem da 8ª Cúpula do G-20, em São Petersburgo, Rússia (setembro)

Mês do Brasil na China (setembro) e da China no Brasil (outubro)

Visita do vice-presidente Michel Temer à China: participação na cerimônia de abertura da IV Conferência Ministerial do Fórum de Macau, realização da III Reunião da COSBAN em Cantão e encontros com o presidente Xi Jinping e o vice-presidente Li Yuanchao (4 a 9 de novembro)

2014 Visita do ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, ao Brasil, e realização da I Reunião do Diálogo Estratégico Global (25 de abril)

Visita oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, à China (abril) Visita de Estado do presidente Xi Jinping ao Brasil e participação na VI Cúpula dos BRICS (Fortaleza e Brasília, julho)

Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Xi Jinping à margem da 9ª Cúpula do G20, em Brisbane, Austrália (novembro)

2015

Visita do vice-presidente Li Yuanchao ao Brasil, para participação nas cerimônias de posse da presidente da República (janeiro)

(conclusão)

Ano Título

2015 Visita do ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira à China para participar da I Reunião Ministerial do Foro CELAC-China, em Pequim (8 e 9 de janeiro)

Visita do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, à China (março/abril)

Visita do primeiro-ministro Li Keqiang ao Brasil. Assinatura do Plano de Ação Conjunta Brasil-China 2015-2021 (18 a 21 de maio)

II Diálogo de Alto Nível Brasil-China em CT&I (Brasília, 19 de junho)

Visita do vice-primeiro-ministro Wang Yang ao Brasil e realização da IV Sessão Plenária da COSBAN (26 de junho)

20ª Reunião Ministerial do BASIC sobre Mudança do Clima (Nova York, 28 de junho)

Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Xi Jinping à margem da VII Cúpula dos BRICS (julho)

Reunião dos ministros das Relações Exteriores dos BRICS em Nova York, à margem da 70ª Sessão Anual da Assembleia Geral das Nações Unidas (29 de setembro)

Visita do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, à China (outubro/novembro)

Reunião dos Mandatários dos BRICS em Antália, Turquia, à margem da Cúpula do G20 (15 de novembro)

Encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Xi Jinping à margem da COP 21 (novembro)

2016 Visita do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, à China (fevereiro)

22ª Reunião Ministerial do BASIC sobre Mudança do Clima (Nova Délhi, 7 de abril) Fonte: Elaborado pela autora com base em Brasil (2003-2016).

No Quadro 16, nota-se que a maioria das visitas se deu entre ministros e altos representantes dos governos. A presidente Dilma apresentou uma significativa redução do número de viagens internacionais em comparação ao presidente Lula.

Durante essas visitas, sejam da presidente, sejam de ministros, foram celebrados acordos gerais de cooperação do Brasil com a China, conforme pode ser observado no Quadro 17.

Quadro 17 – Acordos, tratados e memorando de entendimentos Bilaterais Brasil e China – Governo Dilma (2011-2015)

(continua)

Data Título Área do acordo

12/04/2011 Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China sobre Cooperação em Matéria de Defesa

Defesa e Assuntos Militares

21/06/2012 Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China sobre o Estabelecimento Recíproco de Centros Culturais

Cooperação Cultural

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China de Assistência Mútua Administrativa em Matéria Aduaneira

Segurança Aduaneira

Plano Decenal de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China (ANEXO U) Plano para cooperação em diversas áreas, incluindo mobilidade acadêmica, científica e tecnológica 16/07/2014 Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e

o Governo da República Popular da China sobre a Facilitação da Concessão de Vistos para Homens de Negócios

Vistos/Turismo /Segurança Aduaneira Protocolo Complementar ao Acordo de Cooperação em

Matéria de Defesa entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, na Área de Sensoriamento Remoto, Telecomunicações e Tecnologia da Informação

Defesa e Assuntos Militares

19/05/2015

Plano de Ação Conjunta entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China 2015-2021

(conclusão)

Data Título Área do acordo

Protocolo Complementar para o Desenvolvimento Conjunto do CBERS – 4 A entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China ao Acordo- Quadro entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China sobre Cooperação em Aplicações Pacíficas de Ciência e Tecnologia do Espaço Exterior

Espaço Exterior

Fonte: Elaborado pela autora com base em Brasil (2003-2016).

Ao analisarem-se os documentos de acordos, memorandos de entendimento e plano de ações citados no Quadro 17, notou-se que não houve um acordo específico sobre cooperação acadêmica, científica e tecnológica entre Brasil e China durante o governo Dilma. Entretanto, apesar de não constarem claramente nos documentos de acordos e memorandos de entendimento, as ações gerais de cooperação acadêmica, científica e tecnológica são notadas nos planos de ação – Plano Decenal de Cooperação entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China23 e Plano de Ação Conjunta entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China 2015-2021.

De forma pontual e específica, no II Diálogo de Alto Nível Brasil-China sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado em Brasília, em 19 de junho de 2015, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (MCTI) e o Ministério da Ciência e Tecnologia da China (MOST) assinaram o Memorando de Entendimento sobre Cooperação Bilateral em Ciência, Tecnologia e Inovação na Área de Parques Científicos e Tecnológicos (BRASIL, 2017j).

Por ocasião da Quarta Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), que ocorreu Brasília, no dia 26 de junho de 2015, ambas as partes felicitaram-se pelos avanços alcançados por projetos de colaboração, a citar: Centro Brasil-China de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia e Laboratórios Conjuntos Brasil- China de Ciências Agrárias. Ambas as partes acordaram aprofundar e expandir a cooperação em áreas como as de energias renováveis e biocombustíveis, aeroespacial, cidades inteligentes, novos materiais, nanotecnologia, ciências florestais e agrárias, ciência e

tecnologia do bambu e do ratã, biotecnologia, astronomia, meteorologia e prevenção e mitigação de desastres naturais, manifestando sua disposição de fortalecer seus contatos em matéria de política de inovação e de estabelecer um mecanismo de intercâmbio sobre parques científicos e tecnológicos (BRASIL, 2015c).

Na mesma oportunidade, as partes reforçaram a necessidade de estabelecer Centros Culturais entre a China e o Brasil. Além disso, foi mencionado que estimulariam o intercâmbio entre bibliotecas dos dois países, mediante a troca e o oferecimento de livros e de obras digitalizadas e a cooperação nos campos de técnicas de digitalização e preservação digital. Encorajariam, igualmente, a participação de instituições culturais, editoras e autores em festivais literários e feiras de livro realizados no território da outra parte e estimulariam a apresentação, a tradução e a publicação em seus idiomas de obras literárias da outra parte (BRASIL, 2015b).

Na mesma reunião, sobre cooperação educacional, os participantes concordaram em explorar oportunidades recíprocas de trocas de bolsas de estudo governamentais. No decorrer da validade do Plano de Ação Conjunta 2015-2021 entre o Governo do Brasil e o Governo da China, a China continuaria a disponibilizar Bolsas de Estudo Governamentais Chinesas para o Brasil na quantidade total de 22 pessoas por ano. O Brasil comprometeu-se a disponibilizar Bolsas de Estudo Governamentais Brasileiras para a China, a partir do ano de 2015, com base na reciprocidade, observando os respectivos limites legais e institucionais dos seus programas de bolsas de estudos (BRASIL, 2015c).

Ambos os países acordaram em dar apoio no âmbito da designação de professores de línguas chinesa e portuguesa e no fornecimento de materiais de ensino para aprendizado do idioma da outra parte. A China comprometeu-se, ainda, a apoiar na construção de Institutos Confúcio no Brasil, bem como na implementação de estudos chineses em universidades e instituições brasileiras. O Brasil, por sua vez, deveria apoiar o desenvolvimento de estudos brasileiros e latino-americanos em universidades e instituições chinesas (BRASIL, 2015c).

Em relação ao processo de internacionalização universitária, os participantes da Quarta Reunião das COSBAN concordaram em facilitar a cooperação entre universidades brasileiras e chinesas nas modalidades de intercâmbio de estudantes e incentivo ao desenvolvimento de pesquisa científica, disciplinas acadêmicas e eventos e atividades acadêmicas, científicas e culturais. Por fim, concordaram em continuar a colaborar na implementação do Ciência sem Fronteiras na China (BRASIL, 2015b).

Na visita ao Brasil do presidente da República Popular da China, Xi Jinping, em 17 de julho de 2014, foram assinados diversos atos internacionais, que aprofundaram as parcerias e a cooperação entre os dois países. Entre eles, ressaltam-se alguns que estão diretamente ligados à política de internacionalização universitária entre os dois países:

a) Memorando de Entendimento entre o Ministério da Educação da República Federativa do Brasil e a sede do Instituto Confúcio da China, relativo à aprendizagem do mandarim no Brasil;

b) Memorando de Entendimento entre o Ministério da Educação da República Federativa do Brasil e a Sede do Instituto Confúcio da China, com vistas à ampliação do estabelecimento de Institutos Confúcio em universidades federais brasileiras;

c) Memorando de Entendimento entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Brasil e o China Schoolarship Council (CSC), da China, sobre oportunidades de estágio a estudantes do programa ciência sem fronteiras; e

d) Acordo entre a Sede do Instituto Confúcio e a UNICAMP do Brasil para o estabelecimento do instituto na Universidade (BRASIL, 2014b).

Percebe-se assim, mais uma vez, a intenção dos governos em possibilitar o intercâmbio acadêmico, científico e tecnológico entre alunos e professores de ambos os países, enfocando principalmente os bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. No total, até o fim de 2015, a China recebeu pelo programa 296 alunos bolsistas brasileiros, sendo 280 para graduação sanduíche, dois para doutorado pleno, oito para doutorado sanduíche e seis para pós-doutorado (BRASIL, 2017b). Apesar de as relações comerciais entre Brasil e China serem relevantes, o mesmo ainda não ocorre no âmbito acadêmico, pois a China recebeu um montante inferior a 10% do total de alunos que foram estudar nos Estados Unidos.

Em entrevista dada para esta pesquisa, Chen Hao (2017, informação verbal24), diretor do Escritório de Relações Internacionais da Universidade Tecnológica de Shangai, afirmou que, “no momento a instituição não mantém convênios com universidades brasileiras, sendo as principais parcerias com instituições norte-americanas e europeias (alemãs e francesas), mas há sim a possibilidade e o interesse de estabelecer relações mais próximas com o Brasil”.

Ao analisarem-se as ações de internacionalização universitária propostas pelo governo brasileiro em relação à China, percebe-se que, por haver uma intensificação das relações

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diplomáticas e comerciais, o referido país vem atraindo mais estudantes brasileiros, mas ainda não é um dos principais parceiros de cooperação acadêmica do Brasil.

No âmbito nacional e setorial, o Programa Ciência sem Fronteiras enviou aproximadamente 300 alunos bolsistas para mais de 40 IES chinesas, com destaque para as seguintes: Tongji University (28 alunos), Tianjin University (24 alunos), Huazhong University of Science and Technology (23 alunos), Dalian University of Technology (17 alunos), Beijing Institute of Technology e Shanghai Jiao Tong University (15 alunos cada). No âmbito institucional, as IES brasileiras mantêm convênios e acordos bilaterais com as IES chinesas, conforme pode ser observado no Quadro 18.

Quadro 18 – Convênios das IES brasileiras com IES Chinesas

(continua)

IES brasileiras Nº convênios com

IES China

IES chinesas

USP 33 1)Beijing Normal University

2)Zhejiang University

3)Sichuan International Studies University 4)Sun Yat-Sen University

5)Shanghai International Studies University 6)Chongqing University

7)Fudan University

8)Shanghai University of Finance and Economics 9)The Hong Kong University of Science and Technology 10)University of Lanzhou

11)Kiang Wu Nursing College of Macau 12)The University of Hong Kong 13)East China Normal University 14)Shandong University

15)Beihang University

16)Business School of Hohai University - Hohai University 17)Universidade de Macau

18)Yangzhou University

19)Zhejiang International Studies University 20)Xi'an International Studies University 21)The Changjiang Civilization Museum

22)Kunming University of Science and Technology (Kust) 23)College Of Foreign Languages Of Nankai University 24)Guangdong University Of Foreign Studies

25)South China University of Technology 26)Beijing Foreign Studies University 27)Instituto Politécnico de Macau 28)Nankai University

29)Shanghai Jiao Tong University

30)National University of Defense Technology (Nudt) 31)Hubei University

32)Yunnan Academy of Forestry 33)Beijing Foreign Studies University

(conclusão) IES Brasileiras Nº convênios com IES China IES chinesas

UNICAMP 21 1)Beijing Institute of Technology

2)Beijing Jiaotong University 3)Beijing Sport University

4)Beijing University of Chemical Technology 5)Harbin Institute of Technology

6)Huazhong University of Science and Technology 7)North China Electric Power University

8)Shanghai University 9)Sun Yat-Sen University 10)Zhejiang University 11)Instituto Confúcio 12)Beihang University

13)Peking University HSBC Business School 14)Lanzhou Jiaotong University

15)Shenyang University 16)Chang'an University

17)Southwestern University of Finance and Economics (SWUFE) 18)Tianjin University

19)Peking University

20)Nankai University - College of Foreign Languages 21)Capital University of Economics and Business (CUEB)

UFRJ 3 1)Beijing Institute of Technology

2)Harbin Institute of Technology

3)Hebei Professional College of Political Science and Law

UFRGS 10 1)Party School of CPC Central Committee

2)China Conservatory

3)Shangai Jiao Tong University 4)Beijing Jiaotong University 5)Harbin Normal University

6)College of Economics and Management of the Nanjing Agricultural University

7)Beijing Foreign Studies University 8)Universidade de Comunicação da China

9)Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim

10)Sichuan University (State Key Lab of Polymer Materials Engineering)

UNB 6 1)Communication University of China

2)University of Macau 3)Instituto Confúcio - Matriz

4)Universidade de Linguas Estrangeiras de Dalian 5)South China Normal University

6)Universidade Normal de Nanyang

PUC-RIO 2 1)Beijing Foreign Studies University (BFSU)

2)Heibei University

PUC-SP 1 Central China Normal University

Ao observarem-se as ações de internacionalização universitária propostas pelo governo chinês, no nível nacional e setorial, tampouco notou-se um esforço para colocar as universidades brasileiras como destino para estudantes e pesquisadores chineses.

No âmbito institucional, ao analisarem-se as cinco principais IES chinesas, sendo elas Tsinghua University, Peking University, Fudan University, University of Science and Technology of China e Shanghai Jiao Tong University, percebe-se que somente a Tsinghua University mantém convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Por fim, vale mencionar que a China mantém relações com todos os países membros dos BRICS e credita-se esse fato ao número de IES chinesas e pelos interesses comerciais do país com cada membro dos BRICS. Conclui-se assim que a China é o país dos BRICS com que o Brasil tem aumentado relações de cooperação acadêmica, impulsionado por interesses comerciais e empresariais tanto por parte dos chineses no Brasil quanto dos brasileiros na China. Notam-se ainda, claramente, os esforços de ambos os países para a promoção de intercâmbio acadêmico, científico e tecnológico, ou seja, para estabelecer uma política e ações de internacionalização universitária.

4.4 AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO BRASIL COM A

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