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3 POLÍTICA E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO GOVERNO LULA COM OS DEMAIS PAÍSES MEMBROS DOS BRICS

3.2 POLÍTICA E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO BRASIL COM A ÍNDIA DURANTE O GOVERNO LULA

As relações bilaterais do Brasil com a Índia não vinham sendo historicamente importantes, embora existissem de longa data, até a década de 1990, segundo Lessa (2010). Em ambos os lados, para Lessa, houve falta de dinamismo e estabelecimento de prioridade. As relações diplomáticas entre Brasil e Índia foram estabelecidas em 1948, logo após a independência indiana. Mas a história de cooperação política entre ambos os países data da década de 1960. As suas relações econômicas foram decisivamente marginais na segunda metade do século 20 até a década de 2000.

A Índia entrou no debate político sobre as escolhas internacionais do Brasil a partir da década de 1990, quando percebeu a necessidade de reorganizar sua presença na Ásia e, em particular, suas relações com países de tamanho continental que começaram a surgir política e economicamente. A primeira aproximação sistemática com o objetivo de priorizar laços bilaterais, além da potencial cooperação em fóruns multilaterais, foi iniciada pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Essa abordagem teve um componente econômico, que não se desenvolveu corretamente, bem como um mecanismo de coordenação política, que também não foi muito maior (LESSA, 2010).

Assim, a partir da década de 1990, quando ambos os países empreenderam reformas com vistas a uma maior abertura de suas economias, o relacionamento político e econômico tornou-se mais intenso. Para Rodrigues (2010), haveria uma semelhança entre os objetivos da política externa de ambos os países durante o período Lula. A semelhança estaria na busca de se tornarem atores internacionais relevantes. Assim,

A política externa indiana costura suas alianças e projeta seus interesses de forma a alcançar o status de grande potência no ambiente internacional. Um ponto também semelhante com o brasileiro, visto que suas elites formuladoras de política externa também projetam seus interesses e costuram alianças com esse fim. Todavia, ainda que exista um movimento por alçar os países ao status de potências globais, existe um contra-movimento que restringe essa inclusão (RODRIGUES, 2010).

Os contatos políticos de autoridades de alto nível multiplicaram-se desde a década de 2000, com a participação conjunta em organismos e foros internacionais. De acordo com Haffner e Monteiro (2011, p. 17),

[...] as relações tanto econômicas quanto políticas estabelecidas entre Brasil e Índia têm se expandido de forma crescente. Cada dia mais, os dois países têm transcendido sua mera condição de semelhança (subdesenvolvimento, posição sul, tamanho, população, etc.) para atingir uma identificação e complementaridade bastante grande.

Durante o governo Lula, não só se observa essa crescente aproximação destacada por Haffner e Monteiro, mas há também importantes criações de acordos multilaterais, como a do G-20, do IBAS e dos BRICS, além de G4, G20 e BASIC. No relatório final do governo Lula, a Índia aparece como país prioritário:

A Índia também foi um importante parceiro das ações da diplomacia brasileira. A primeira delas, nascida nos dias que se seguiram à posse do Presidente da República em 2003, deu origem ao bloco IBAS (Índia-Brasil-África do Sul), um dos principais instrumentos da cooperação e negociação Sul-Sul pretendida pelo Governo brasileiro. Para o País, além da união das três maiores democracias do Hemisfério Sul, representou a concretização do plano de selar parcerias com os países em desenvolvimento para, por meio de uma participação ativa e articulada nos foros internacionais de comércio, reduzir a histórica dependência criada pelas decisões tomadas em conjunto pela União Europeia e os Estados Unidos. A realização, em abril de 2010, das cúpulas de Chefes de Estado e de Governo do IBAS e do BRIC transformou Brasília em capital diplomática do mundo por 24 horas (BRASIL, 2016c, p. 262).

A aproximação entre o governo de Lula e a Índia é notada, também, pela cronologia de encontros, reuniões e visitas entre os países, conforme Quadro 3.

Quadro 3 – Relações Bilaterais (visitas/reuniões) Brasil X Índia – Governo Lula (continua)

Ano Título

2003 Criação do G-20 e do IBAS

Visita a Nova Délhi do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para reunião do G-20

(continuação)

Ano Título

2004 Visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Índia

Criação do G-4

2006 II Reunião da Comissão Mista, em Brasília; visita do primeiro-ministro, Manmohan Singh, ao Brasil

I Cúpula do IBAS – Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Brasília, setembro)

2007 III Reunião da Comissão Mista Brasil-Índia (Nova Délhi)

Visita do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, à Índia I Reunião do Diálogo Estratégico Brasil-Índia (Nova Délhi)

Visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Índia IV Reunião da Comissão Mista do IBAS (Nova Délhi)

II Cúpula do IBAS – Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Pretória, outubro) 2008 Visita oficial ao Brasil do ministro dos Negócios Externos, Pranab Mukherjee

I Reunião de Vice-Ministros dos BRICS (Rio de Janeiro)

Visita oficial ao Brasil da presidente da República da Índia, Pratibha Patil

III Cúpula do IBAS – Fórum de diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Nova Délhi, outubro)

I Reunião Ministerial dos BRICS (Rússia)

2009 Abertura da Adidância Militar do Brasil em Nova Délhi

Entrada em vigor do Acordo de Comércio Preferencial MERCOSUL-Índia IV Reunião da Comissão Mista Brasil-Índia (Brasília)

(conclusão) 2010 Visita à Índia do ministro da Defesa, Nelson Jobim

Visita do primeiro-ministro, Singh; IV Reunião do IBAS; II Reunião Ministerial do BRIC (Brasília)

II Reunião do Diálogo Estratégico Brasil-Índia (Brasília)

Visita ao Brasil do comandante da Força Aérea indiana, P.V. Naik

Visita à Índia do comandante da Marinha do Brasil, almirante Júlio Soares de Moura Neto

I Reunião do Comitê Conjunto de Defesa (Nova Délhi)

Visita à Índia do secretário-geral das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota (Nova Délhi)

Fonte: Elaborado pela autora com base em Brasil (2017g).

A importância dada à Índia, durante o governo Lula, aparece na clara intenção de estabelecer uma parceria estratégica entre Brasil e Índia, conforme discurso do presidente brasileiro na Cerimônia de Assinatura de Atos e Declaração à Imprensa, por ocasião da Visita Oficial ao Brasil do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, em 2006:

Esta é a primeira visita de um chefe de governo da Índia desde que, em 1968, Indira Ghandi veio ao nosso País. Esse fato é revelador da importância que nossos governos têm atribuído à renovação e ao aprofundamento das relações entre Índia e Brasil. Desde os primeiros dias do meu governo, já em meu discurso de posse no Congresso Nacional, deixei claro que daríamos especial atenção às relações com os grandes países do Sul, em particular com a Índia. Sempre encontramos, do lado das autoridades indianas, grande entusiasmo com essa aproximação. Minha viagem a Nova Délhi, em 2004, como convidado de honra para a cerimônia do Dia da República, sinalizou a disposição mútua de dar conteúdo e dinamismo renovados ao nosso relacionamento. Desde então, temos trabalhado intensamente, em diversas frentes, para aprofundar nossa aliança política e econômica, que decidimos agora elevar à condição de parceria estratégica (SILVA, 2006, p. 120).

No mesmo discurso, o presidente Lula também afirmou que “nossa cooperação educacional já é uma realidade. Aprofundamos nossos vínculos nas áreas de pesquisa, ensino à distância e educação profissionalizante em nível de pós-graduação” (SILVA, 2006, p. 120). Reforçou ainda o esforço em promover uma estreita relação industrial e tecnológica, sobretudo no setor de energia e combustíveis renováveis, em particular o etanol.

Durante a visita do primeiro-ministro indiano, foram firmados os seguintes atos bilaterais:

a) Acordo Bilateral de Cooperação Científica e Tecnológica; b) Acordo sobre Serviços Aéreos;

c) Memorando de Entendimento sobre Cooperação em matéria de Assentamentos Humanos;

d) Memorando de Entendimento sobre Proteção Fitossanitária;

e) Memorando de Entendimento sobre as “ emanas de Cultura ndiana no rasil” e “ emanas de Cultura rasileira na Índia”;

f) Memorando de Entendimento entre a A NT e o “ ureau of ndian tandards”; g) Memorando de Entendimento entre a “ harat Earth Movers” e a Companhia de

Comércio e Construções (CCC);

h) Memorando de Entendimento entre a Petrobras e a “ONGC-OVL” (BRASIL, 2006).

Segundo o presidente Lula, esses atos deram “novo impulso nossa aliança nos mais diversos campos, da pesquisa agrícola ao turismo, dos serviços aéreos ao sistema de defesa, da energia à cooperação científica e tecnológica, passando pelo reforço das atividades culturais” (SILVA, 2006, p. 120).

De acordo com Stuenkel (2010), em 2006, a Índia tornou-se, assim, “Parceiro Estratégico” do rasil, sendo que as principais áreas de interesse bilateral eram pautadas em comércio, questões políticas e suas posições análogas quanto à governança global (democracia e Direitos Humanos). Lembra, em parte, a mesma classificação de parceria estratégica usada por Lessa (2010).

Esses acordos indicam disposição de ambos os países para a cooperação universitária, embora não tenham denominado assim. Em outras palavras, havia ações de cooperação na área de educação, na área científica e tecnológica entre ambos os países, mas tais ações são encontradas em programas firmados cujos títulos não estão vinculados diretamente ao tema como no “Memorando de entendimento entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República da Índia sobre cooperação em esportes e assuntos da juventude"6. Foi necessário ler e percorrer os artigos dos programas com vistas a identificar o teor desses acordos.

Nos artigos dos acordos está assinalado que as atividades poderão ser executadas por universidades, centros de pesquisas, instituições privadas e públicas e outras organizações de pesquisa e desenvolvimento. Tais acordos, neste caso, eram amplos o suficiente para abarcar

qualquer iniciativa que surgisse entre ambos os países. O artigo 3 do “Programa de Intercâmbio entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia de Cooperação no Campo da Educação”7 é importante porque está explicitado que no Brasil o órgão competente para facilitar a implementação sua acordo é o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Ao longo do governo Lula, foram assinados 22 documentos de cooperação do Brasil com a Índia, sendo 9 acordos, 8 protocolos de intenções ou memorandos de entendimento, 3 programas, 1 tratado e 1 aditivo, conforme pode ser observado no Quadro 4.

Quadro 4 – Acordos, tratados e memorando de entendimentos Bilaterais Brasil X Índia – Governo Lula (continua)

Data Título Área

01/12/2003 Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação em Assuntos Relativos à Defesa anexo I- L -1

Defesa e Assuntos Militares

25/01/2004

Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Isenção de Vistos para Portadores de Passaportes Diplomáticos, Oficiais e de Serviço anexo I- L -2

Vistos Diplomáticos

Programa Executivo Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia para os Anos 2004-2005 anexo I- L -3

Cultura: biblioteca, fotografia, cinema, artes, museus

Acordo de Cooperação na Área do Turismo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia anexo I- L -4

Turismo, Feira e Exposições

Acordo-Quadro entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da índia sobre a Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior anexo I- L -5

Espaço Exterior – prevê intercâmbio de cientistas e técnicos

01/02/2006 Programa de Intercâmbio entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia de Cooperação no Campo da Educação anexo I- L -6

Cooperação Acadêmica, Científica e Tecnológica

02/02/2006 Programa Executivo Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia para os Anos 2006-2007 anexo I- L -7

Cultura: biblioteca, fotografia, cinema, artes, museus

(continua)

Data Título Área

02/02/2006 Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre o Exercício de Atividades Remuneradas por Parte dos Dependentes do Pessoal Diplomático e Consular anexo I- L -8

Diplomacia

12/09/2006 Acordo sobre Serviços Aéreos entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Índia anexo I- L -9

Transporte aéreo

12/09/2006 Acordo entre a República Federativa do Brasil e a República da Índia em Cooperação Científica e Tecnológica anexo I- L -10

Cooperação Acadêmica, Científica e Tecnológica

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia para Cooperação na Área de Assentamentos Humanos anexo I- L -11

Assentamentos humanos

Memorandum de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia com Vistas à Implementação das "Semanas de Cultura Brasileira na Índia" e das "Semanas de Cultura Indiana no Brasil" anexo I- L - 12

Semana Cultural

04/05/2007 Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Assistência Mútua em Matéria Aduaneira anexo I- L -13

Aduanas, Impostos e Tarifas

04/06/2007

Acordo de Co-produção Audiovisual entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia anexo I- L -14

Audiovisual

Ajuste Complementar entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação para a Ampliação da Estação Brasileira Terrestre de Recepção e Processamento de Dados dos Satélites de Sensoriamento Remoto da Índia anexo I- L -15

Espaço Exterior

12/09/2007 Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação Mútua entre as Academias Diplomáticas anexo I- L -16

Intercâmbio academias diplomáticas

18/02/2008

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação em Esportes e Assuntos de Juventude anexo I- L -17

Cooperação Educacional (juventude) e Esportiva

(conclusão)

Data Título Área

18/02/2008 Memorando de Entendimento entre a República Federativa do Brasil e a República da Índia sobre Cooperação no Setor de Infra-Estrutura anexo I- L - 18

Infra-estrutura

16/04/2008

Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República da Índia anexo I- L -19

Extradição

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia na Área de Defesa Civil e Assistência Humanitária anexo I- L – 20

Direitos Humanos

Memorando de Entendimento para Cooperação no Setor de Petróleo e Gás Natural entre o Ministério de Minas e Energia do Governo da República Federativa do Brasil e o Ministério do Petróleo e Gás Natural do Governo da República Da Índia anexo I- L -21

Petróleo e Gás Natural – treinamento de especialistas, intercâmbio de conhecimento e assitência técnica

Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República da Índia para a Cooperação em Agricultura e Setores Afins anexo I- L -22

Agricultura

Fonte: Elaborado pela autora, com base em Brasil (2003-2016).

No âmbito de cooperação acadêmica, o destaque encontrado é o Programa de Intercâmbio entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia de Cooperação no Campo da Educação8

. Esse programa prevê o intercâmbio acadêmico e científico entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa da Índia e do Brasil, em reciprocidade, nas seguintes áreas: matemática; engenharia, informática e ciências da computação; biotecnologia; saúde; tecnologias apropriadas para o desenvolvimento sustentável; educação; ciências sociais e transculturais; economia; história; língua e literatura. As áreas de pós-graduação, pesquisa, educação profissional e cursos de educação a distância foram citadas como áreas prioritárias no acordo firmado durante a Reunião da Comissão Mista em janeiro de 2006. Foi registrada a “satisfação com o fortalecimento das relações entre as universidades dos dois países, o qual ‘será’ aprimorado na primeira reunião do Grupo de Trabalho Conjunto” (BRASIL, 2006, p. 288).

Na mesma ocasião, foi anunciada como ação de cooperação cultural entre Índia e Brasil a abertura de Centros Culturais em São Paulo e em Nova Délhi e a organização de

Semanas de Cultura Indiana no Brasil e Semanas de Cultura Brasileira na Índia. Os dois países iriam, igualmente, cooperar na promoção do intercâmbio em matéria de futebol e de treinamento de jogadores e técnicos indianos. Os dois lados buscariam estimular, de forma sistematizada, os contatos pessoais e os vínculos institucionais e acadêmicos (BRASIL, 2006, p. 288).

Pode-se mencionar, também, o intercâmbio entre academias diplomáticas, conforme Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação Mútua entre as Academias Diplomáticas9. Por último, pode-se referir também, no âmbito de cooperação acadêmica, o Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação em Esportes e Assuntos de Juventude10, que previa o intercâmbio de pessoas e de conhecimentos técnicos.

No âmbito de cooperação científica e tecnológica, destaca-se o Acordo entre o Brasil e a Índia em Cooperação Científica e Tecnológica11

, no qual as áreas focadas inicialmente foram as seguintes: biotecnologia; química; pesquisa climática; ciências marítimas; novos materiais; matemática; física; fontes de energia sustentável e renovável; espaço; e parceria indústria-pesquisa.

Percebe-se, assim, que existiram ações de internacionalização do ensino superior entre Brasil e Índia durante o governo Lula, uma vez que foram realizadas ações de cooperação acadêmica, científica e tecnológica. No entanto, essas ações, a partir dos documentos consultados, não apresentam detalhamento em termos da aplicação do acordo, seja por número de bolsas discentes, seja por outras formas de cooperação.

3.3 POLÍTICA E AÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO BRASIL

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