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CONCLUSÃO/RE FLEXÃO

Capítulo 8 Conclusão/Reflexão

8.2 A educação de infância Um lugar para 4 Rs

Embora aparentemente autónomo, o jardim de infância, enquanto depositário das produções, transformações, naturalizações e classificações que tiveram lugar ao longo da sua história, mantém uma dialogicidade constante com os paradigmas em questão, apresentando-se como um lugar de paradoxos e ambiguidades, cuja resolução passa pela reflexão conjunta das práticas. Essa reflexão necessita, por isso, de uma base teórica que permita a desconstrução dos neologismos que vão do conceito de educar ao conceito de cuidar. Através dessa reflexão será possível, "desocultar o currículo oculto" (Silva, 2000, p. 84) tornando-o menos eficaz, reduzindo os seus efeitos, o que provavelmente permitirá alguma mudança. Neste contexto esperamos que os resultados do nosso estudo possam ser um contributo útil para todos os agentes sociais implicados na educação de infância ,em particular para as educadoras de infância, no sentido da reafirmação do jardim de infância, que hoje se apresenta descaracterizado pelo arranjo sistemático a que tem sido sujeito, responsável pela selecção de experiências que conduzem à perda da sua especificidade - de lugar de perguntas, de curiosidade que alimentam necessidades e interesses das crianças. Assim sendo talvez seja oportuno apontar para a realização de trabalhos de investigação no âmbito da educação de infância através dos quais se procure resultados que desocultem o tipo de aprendizagens que as crianças realizam através dos vários currículos, particularmente do currículo oculto, partindo da interrogação sobre o que é que as crianças (des)aprendem no jardim de infância, tendo em conta as pressões que as

educadoras sentem e os constrangimentos do sistema, particularmente no novo modelo de gestão.

Na mesma linha de pensamento apontamos para a necessidade de ressignificar os neologismos responsáveis por ambiguidades e paradoxos que contribuem tanto para a miopia da praxis como para a instalação de uma prática rotineira, procurando dar-lhes sentido. Neste processo, parece- nos oportuno seguir o conselho de João dos Santos (1983) procedendo à reedição de algumas obras: Faria de Vasconcelos, António Sérgio, João de Barros, entre outros, e ao reencontro com os fundadores da Escola Nova.

Será necessário reabilitar o valor da brincadeira livre e da curiosidade como motivação endógena: da actividade espontânea da criança, como meio de desenvolvimento e aprendizagem. Trazê-las para o centro dos currículos da educação de infância reafirmando a sua importância desde o passado até ao presente e para o futuro. Esta reafirmação está em conformidade com A Carta dos Direitos Internacionais da Criança (1989), que diz que toda a criança do mundo tem o direito de brincar (in Bruce,1991). Se o direito de brincar é para ser traduzido na prática, precisamos de fazer duas coisas: "Proporcionar às crianças as condições e os meios para que se desenvolvam de acordo com os seus interesses, de preferência em contacto com a natureza a vida real" (Barros, 1999, p. 59), e assegurar que as crianças tenham acesso a essas oportunidades. Esta combinação complexa parece ter resposta na "velha" metodologia de projectos que as educadoras A e D usam para resolver a diversidade e pluralidade de interesses normalmente acompanhados pela imensa curiosidade que assenta numa agenda de perguntas e não de resposta.

Reflectir, Resignificar, Reabilitar e Reeditar são os 4 Rs que nos parecem importantes no âmbito da educação e particularmente a educação de infância, aquela que em nossa convicção, deve estar eternamente comprometida com o paradigma da autonomia concordante com uma cultura de direitos. O direito à realização pessoal expresso na '"experimentação de limites', através do qual se realiza a compreensão critica do mundo e se

descobrem novas possibilidades" (Sarmento, 2000, p.1 37), "o direito à inclusão social, intelectual cultural e social, que permite a cada criança ser autónoma no interior da respectiva comunidade, e o direito à participação na prática e decisões colectivas" (ibidem). Esta lógica de direitos encerra alguns desafios propostos aos educadores, sendo o principal a relação paradoxal anunciada por Perrenoud que consiste em "servir-se do seu poder para emancipar o aprendente". É nesta lógica de direitos que o jardim de infância deve lutar pelo "oficio de criança", procurando que este lugar seja um espaço de oportunidade, dada à criança, de levar uma vida que a satisfaça na "curiosidade de todas as coisas; deve ver tudo que houver de singular à sua volta - é muito agradável ver estas coisas e muito útil sabê-las", (Montaigne in Grácio,s/d,p.11),pela interrogação crítica do mundo.

Neste quadro muitas são as competências do educador que necessariamente terá de saber gerir as tomadas de decisão; como, quando e que competências usar em determinado momento. Tal como um artista, ele necessitará de liberdade, de sensibilidade e de conhecimentos de competências técnica, porque educar é uma arte nécessitante não só de técnica adquirida, "mas também de algo que provém das crenças mais profundas de cada um de nós e da nossa paixão pelas crianças e pelo Mundo" (Walsh,1994, in Vasconcelos, 1997, p. 251), e que nos devolve a lembrança de que só temos uma infância.

Então "Deixem estar as crianças nó jardim: A escola pode esperar (Ribeiro, 1997).

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