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A família surpreendida e a escola que não fala

CAPÍTULO 4 – QUANTO AO LUGAR DO JOVEM NOS CÍRCULOS

4. A família surpreendida e a escola que não fala

Em todos os círculos acompanhados existe algum elemento que surpreende a família, seja pelo Personagem desempenhado ou atribuído ao jovem na escola, que não conheciam, seja pelo próprio conflito, que não foi informado à família.

No primeiro círculo, a mãe do adolescente é surpreendida pela convocação para a audiência, pois não havia sido informada pela escola do conflito que ocorrera envolvendo seu filho. Fica surpresa com o fato da escola não a ter chamado para uma conversa.

No Círculo 2, tanto a família quanto a escola são surpreendidos pelo conflito, pois nem o jovem e nem a professora relatavam as agressões ocorridas entre eles. A irmã, que não conhecia o Personagem aluno “silenciado”, cobra que o irmão deveria ter contado antes, para que pudessem tomar providências e que a situação não se agravasse.

No Círculo 3, o elemento surpresa refere-se à intimação do pai para audiência, visto que nem ele nem sua família sabia, até o dia da audiência, que o rapaz havia feito um Boletim de Ocorrência de ameaça contra ele.

Entretanto, é no Círculo 4 que os elementos surpresas estão mais presentes. Em relação aos Personagens aluno “problema” e aluno “violento”, atribuídos ao jovem e que a família não conhece; e em relação ao conflito entre o jovem e o professor, de que a família não tinha sido comunicada pela escola.

Av – Não teve um comunicado, que eu acho errado, porque a obrigação da escola era chamar a mãe, o pai, tem que comparecer, vamos ver o que é. Não foi comunicado, quando eu vi já veio pra ir na audiência, até o Juiz falou, tem que comunicar, ele achou errado, a escola tem que comunicar, ninguém sabia, foi de supetão. Porque ele trabalha, ele trabalha com meu marido, chegou lá ele até assustou, meu marido ficou que quase dá um troço nele.

E completa em outro momento do círculo:

Av – Tem só uma coisinha que eu quero saber, não quero nem pensar em defender ele, eu só quero... por que que tudo que ele fez, como o senhor tá falando, não é comunicado aos pais, por que não chama a mãe? Vamos conversar, ele tá fazendo isso? Então vai expulsar, vamos fazer qualquer coisa, porque que não é chamado? A mãe foi chamada pras reuniões, ela foi. Mas essas coisas que o senhor tá falando não falou não. Aí eles mandam ela assinar lá na hora. A escola também tem muito erro. Aliás, eles nem saem, né, eles fazem tudo que não presta na escola, então tem que ver tudo isso.

Em relação aos Personagens aluno “problema” e aluno “violento” que são apresentados à avó, ela não reconhece nele essas características, pois o jovem que ela conhece é o que trabalha, não sai de casa e é esse que ela tenta proteger de influências negativas, como segue:

Av – Olha, ele apronta só se for dentro da escola, só se for lá dentro que eu não to vendo. Mas ele não sai pra nada, ele trabalha, ele não tem nem lazer, porque ele fica já lá dentro de casa mesmo de tanto medo que eu tenho, que eu que cuido, eu tenho medo dele sair por aí, droga que mais rola na porta de escola, isso eu sei, eu morro de medo é disso, a coisa que eu mais peço pra ele é isso, droga. Então eu falo pra ele, você não vai brincar, na festa não deixo, quer ir aqui, não deixo, até o Juiz falou, ele não pode, ele tem que ter lazer também, mas o meu medo dele sair e aprontar. Se ele apronta é só dentro da escola. Porque fora dali até o caminho de escola, eu vou levar, eu vou buscar, os 4, tem mais 3. Eu cuido dele, vou levar na escola e busco. Ele não faz nada? Eu não sei, só se for na escola, ele não sai de casa.

Ao ser surpreendida pelos Personagens atribuídos ao jovem pela escola, a avó sente-se ofendida e cobrada no seu papel de responsável pelo jovem, porém também percebe suas limitações e as da escola, que não se comunica com a família.

Av – A família dele é decente, não é pilantra, não é sem vergonha, a gente educa ele, não vou passar a mão na cabeça dele não, nem vou dizer que ele é santo, mas a escola devia ter informado a gente, é obrigação, ele tá lá dentro, ele não tava na rua, ele tava lá dentro, tinha que comunicar a gente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo Mas, se a gente quiser, Vai dar para mudar o final! Elisa Lucinda

De forma geral, os jovens constroem suas identidades com base no que está estabelecido no mundo adulto, com suas normas e formas socialmente adequadas de comportar-se. Entretanto, uma parcela dos jovens questiona as normas impostas das mais diferentes formas e nos mais diferentes espaços. Muitas vezes, esses atos de resistência e de manutenção de sua dignidade, da sua subjetividade, são criminalizados pela sociedade, como se pode perceber em muitos dos casos encaminhados à Justiça Restaurativa, em que conflitos relacionais escolares, entre jovens ou entre jovens e adultos, são encaminhados à Justiça. Tornam-se, portanto, objetos de intervenção policial e legal, ao invés de se buscar a construção de soluções no próprio contexto escolar.

O que pudemos perceber é que o conflito segue os caminhos institucionais até chegar ao círculo restaurativo. Mesmo nesse contexto percebemos, por parte da escola, uma falta de envolvimento na resolução dos conflitos, pois, de forma geral, não comparecem ao círculo.

“Assujeitados”, os professores têm demonstrado atitude defensiva e acuada diante de situações em que não se percebem capazes de enfrentar a relação pessoal com seus alunos, sobretudo se eles são adolescentes e transgridem a norma. [...] mecanismos defensivos de uma ameaça ao não reconhecimento do profissional da educação como “sujeito” ativo na condição educativa.272

A escola, apesar de resistir, tem a função de socialização de crianças e jovens na contemporaneidade, visto que os outros espaços de socialização foram se restringindo, produzindo um afastamento destes da “vida real”, em sociedade. O que se vê é que os impasses e conflitos de convivência passam a ser mais freqüentes no contexto escolar.273

272 Grandino, p. 149, 2001. 273 Castro e Correa (2005).

Conflitos e divergências são, em geral, contidos e abafados, visto que geram dispersão em relação ao que deve ser alcançado: a reprodução dos conteúdos escolares do mestre para o aluno e a internalização das regras de conduta.274

O que se percebe, inclusive nos conflitos que chegam aos círculos restaurativos, é a dificuldade de lidar com os conflitos no próprio contexto escolar.

Pudemos perceber que muitos facilitadores capacitados se afastaram da prática. Este fator sobrecarrega os facilitadores que estão atuando e enfraquece a possibilidade de transformação comunitária por meio da Justiça Restaurativa. Destacamos que, se não houver um investimento, com novas capacitações, e, principalmente, com valorização dos facilitadores, a continuidade e potência das práticas podem ser afetadas.

Além das ausências da escola e de facilitadores nos círculos restaurativos, pudemos perceber, também, que algumas pessoas diretamente ligadas ao conflito não estiveram presentes, em especial a pessoa que registrou o Boletim de Ocorrência, identificada como “vítima” no Sistema Judicial Tradicional. Por isso, consideramos essencial desenvolver estratégias que possam favorecer a participação da “vítima”, visto que as pesquisas até então realizadas parecem apontar certa resistência destas em participar dos processos restaurativos. Além disso, no transcorrer dos círculos, ficou evidente a necessidade da presença de outras pessoas relacionadas ao conflito, que, porém, não foram convidadas. Essas ausências dificultaram a condução dos círculos e a real problematização dos conflitos.

Castro e Correa, ao analisarem processos participativos de jovens no contexto escolar, observaram a dificuldade de ouvir e ser ouvido pelo outro, pelo colega:

Ao se propiciar aos jovens um espaço livre de fala e reflexão, parece “vir à tona” uma massa virulenta de emoções que entope as vias de comunicação: são queixas, ódios e ressentimentos, desconfianças e hostilidades.275

As pesquisadoras consideram ainda importante, antes da construção de ações coletivas, “construírem uma sentimentalidade propícia à troca de idéias.” Afirmando, ainda, a importância dos adultos propiciarem esse movimento.

O suporte institucional da escola é fundamental nesse processo, quando professores e a direção acreditam na capacidade dos alunos e lhes dão

274 Castro e Correa, p.20, 2005. 275 Castro e Correa, p. 21, 2005.

crédito. Significa um investimento paciente nas tentativas que os jovens ensaiam, tímida e canhestramente, de assumir responsabilidades de sentir e dizer.276

Destacamos esses processos essenciais também nos processos restaurativos, onde a percepção do outro e a possibilidade de colocar-se no lugar do outro, para além de racionalizações, potencializam os processos de mudança inter- relacional a que se propõem as práticas restaurativas.

Outro aspecto relevante é que o círculo, de forma geral, é conduzido visando a explicitação dos fatos, a verdade concreta e racionalizada do fato. O que pudemos perceber é que não há uma condução visando uma aproximação afetiva entre os participantes, para que se possam colocar emocionalmente no lugar do outro. Tal tarefa exigiria maiores investimentos no tocante à formação dos facilitadores.

Em relação à imparcialidade do facilitador no processo restaurativo, pudemos perceber que este é um processo complexo, visto que os facilitadores estão atravessados por outros Papéis sociais e, deixá-los de lado para desempenhar apenas o Papel de facilitador, requer capacitação e prática. O que percebemos é que, em diversos momentos, a atuação do facilitador dizia de outro Papel social, de mãe ou de educadora, principalmente em momentos de aconselhamento aos jovens. O que percebemos é o estereótipo do jovem se estender desde as relações nos contextos escolares e comunitários até o do círculo restaurativo, até porque se dá como um desdobramento desses contextos. Assim, aos jovens que estiveram nos círculos restaurativos foram atribuídos Personagens, estereótipos de comportamentos que perpassavam, principalmente, a relação professor-aluno. Seja no contexto do conflito ou no próprio círculo, foram-lhes atribuídos Personagens: “problemático”, “silenciado”, “violento”, “homossexual”. Todos com forte carga de pré-conceito. Em alguns momentos, pudemos perceber que os jovens aceitam o Personagem, em outros, que o rejeitam e têm movimentos de não assujeitamento, de resistência. Do lugar de quem se preocupa com a transformação do outro, o drama se dá quando o jovem incorpora o Personagem atribuído ou vive a agonia de lutar contra, de resistir.

Nesse sentido, as ações consideradas violentas, no interior dos espaços escolares, podem ser compreendidas como sinais de alerta, como manifestações pouco elaboradas, mas contundentes, de alunos pretendendo ser ouvidos e pleiteando, de alguma maneira, esse pertencimento nas agências de socialização e o reconhecimento de sua condição de sujeitos.277

276 Castro e Correa, p. 21, 2005 277 Grandino, p. 145, 2001.

A participação dos jovens nos círculos restaurativos mostrou-se como um aspecto que deve ser problematizado pelas práticas restaurativas, pois visa, muitas vezes, a confissão do jovem, seu pedido de desculpas e a promessa de que mudará seus comportamentos.

Em relação aos acordos, percebe-se uma forte condução por parte dos adultos presentes no círculo, sejam eles professores, facilitadores ou familiares. Acordos feitos sem a efetiva problematização do conflito e de seus desdobramentos para as pessoas e relações envolvidas. Acordos unilaterais, impostos aos jovens. Acordos que visaram o afastamento das partes e que buscaram silenciar o conflito. Em apenas um dos círculos o acordo foi realizado entre os jovens, pois estavam presentes as duas partes do conflito e a relação entre eles era, a princípio, horizontalizada; referia-se a um conflito entre colegas de sala.

As famílias aparecem em algumas situações como causa do conflito ou dos comportamentos dos jovens. Muitas vezes são surpreendidas pelos Personagens atribuídos aos seus filhos, irmãos ou netos, afirmando que a escola não comunica a elas fatos que ocorrem no contexto escolar. Nos círculos que acompanhamos, em sua maioria, são as mulheres da família (mães, avós e irmãs) que acompanham os jovens nos círculos.

De forma geral, o aspecto protetor e defensor da família em relação ao jovem se destaca. Porém, pudemos ver, por exemplo, uma avó que busca ser imparcial no círculo, não desempenhando imediatamente a função de proteção e defesa do jovem, mas, ao perceber que o mesmo estava sofrendo acusações e sendo assujeitado, revolta-se e passa a defendê-lo, buscando encerrar a situação de sujeição.

Os círculos restaurativos, se comparados ao Sistema Judicial Tradicional, possibilitam um espaço de diálogo. Entretanto, não deixam de ser fortemente atravessados pelas relações de poder adulto-jovem e, em específico, pela relação professor-aluno. Relações verticalizadas e de dominação, onde os jovens são objetos da ação e proteção dos adultos. Dessa forma, repetem-se no contexto do círculo as práticas e mecanismos utilizados em diversos contextos para a sua educação, controle e formação pois, também nesse espaço, o foco prioritário é a mudança dos comportamentos “inadequados” dos jovens

Com isso, vemo-nos diante de um dos numerosos paradoxos da atualidade: quanto mais se alargam e se reconhecem as especificidades do ciclo vital da infância, dos direitos a ela assegurados em leis e documentos, tanto mais se

criam práticas de coerção e controle, sob argumento de proteção, e tanto mais, também, se acirram os conflitos entre adultos e crianças e as situações de violência a que os mais jovens estão expostos.278

Pudemos perceber que a proposta restaurativa de proporcionar um espaço diferenciado, valorizando a participação de todas as pessoas não consegue, ainda, possibilitar a participação efetiva do jovem para além dos Personagens que lhe são atribuídos. No espaço dos círculos são reproduzidos os modos sociais dos adultos relacionarem-se com os jovens. Ora, essas mudanças devem ocorrer no cotidiano das diversas instituições vinculadas ao atendimento aos jovens, além da reflexão dos adultos de seu Papel frente aos jovens contemporâneos.

Na sociedade contemporânea democrática, a nova concepção de crianças e adolescentes como sujeitos de direito, convocados à participação em relações simétricas e bidirecionais, esbarra nos limites de recursos dos adultos para reconhecê-los como tal.

As gerações anteriores se constituíram como sujeitos em uma ordem e referências distintas das atuais, em que direitos individuais e civis não eram reconhecidos, tanto pela condição menorizada que crianças e adolescentes viviam antes, como também, de maneira mais ampla, durante o período do regime autoritário.279

Destaca-se a importância da desconstrução dos Papéis conservados dos adultos, pois são convocados a relacionarem-se com o jovem contemporâneo. Neste novo contexto, de diálogo e de relações horizontalizadas, exigem-se modificações e maior espontaneidade no desempenho dos Papéis. “Fortalecer os adultos pode significar o fortalecimento das ações que devem tomar nos lugares de referência, tais como a família, a escola e a comunidade em geral.”280

Sabe-se que este é um processo complexo e que inclui toda uma mudança nos relacionamentos entre jovens e adultos, visto que, no contexto brasileiro, por se terem constituídos como sujeitos em um contexto ditatorial, muitos adultos de hoje têm dificuldades de acolher as mudanças que ocorreram nos últimos anos nas relações entre adultos e jovens. Vivenciaram tão fortemente, inclusive nas relações jovem-adulto, aspectos punitivos e de assujeitamento, que a reconstrução dos Papéis sociais adultos e dos modos de relacionar-se com as novas gerações exigem esforço. 278 Grandino, p. 98, 2007. 279 Grandino, p. 46, 2007. 280 Grandino, p. 108, 2006.

São evidentes e destacados, por diversos autores, os ganhos que têm sido proporcionados pelas práticas restaurativas em relação às da Justiça Retributiva, inclusive já destacado em pesquisas anteriores do NEVIS.281 Entretanto, buscamos aprofundar as discussões em relação às práticas restaurativas e como têm se dado no contexto comunitário, principalmente no que refere à participação dos jovens nos círculos restaurativos, visto que se propõem a um “acertamento horizontal do justo, de um modo pluralista e participativo, mas também crítico e com um chamamento pessoal à responsabilidade.”282

Do lugar de quem se preocupa com a transformação social e do outro, se as práticas restaurativas apontam para a experimentação de formas jurídicas com base na co-responsabilização e na consideração da alteridade, é importante que essas práticas possam ser problematizadas sempre que produzam a normalização dos conflitos e a heteronomia dos jovens. É importante garantirmos espaços de expressão, autonomia e não assujeitamento aos jovens.

281 Anunciação, C.C.P. Figuras de justiça: trajetórias de jovens em práticas de Justiça Restaurativa, 2009. 282 Melo, p. 56, 2005.

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