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4 O FEITO: EM ANÁLISE O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DOS

4.2 O QUE DIZEM OS ALUNOS E OS PROFESSORES?

4.2.3 Sobre as práticas pedagógicas

4.2.3.3 A prática do Projeto Integrador

P6: Então, a gente formulou um trabalho de pesquisa que se iniciou no ano de 2018, e ele tem 2 anos, que é um projeto de pesquisa que fala sobre discriminação no contexto escolar, esse projeto de pesquisa se iniciou pela livre, eu fui nas salas, convidei os alunos, perguntei quem gostaria de participar, os alunos se dispuseram a participar, estão comigo a 2 anos, sendo que no final de 2018 eu concorri no edital da FAPES e aprovei o projeto, então a gente está desde o início de 2019 até agora fazendo esse trabalho a partir do projeto, então o que a gente faz é discutir entre os alunos, a gente escolheu como sujeito de pesquisa os alunos, e a gente discute esses processos com os alunos.

4.2.3.3 A prática do Projeto Integrador

O projeto integrador é desenvolvido na turma do 4º ano do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, com o objetivo de possibilitar aos alunos a entregar, ao final do ano letivo, projetos que consolidem as competências e habilidades técnicas adquiridas ao longo do curso. Como forma de fortalecer esse objetivo, as seguintes disciplinas foram integradas em um único projeto: Aplicativos Gráficos para Web; Empreendedorismo; Ética e Legislação; Filosofia/Sociologia;

Geografia; Língua Portuguesa; Artes; Programação Web; Projeto de Redes e Projeto Integrador de Desenvolvimento.

Com o objetivo de identificar como essa prática pedagógica tem se materializado, perguntamos aos alunos sobre os pontos positivos e negativos do projeto. E aos professores sobre suas experiências com atividades interdisciplinares.

1) Nas vozes dos alunos

Os alunos levantaram como pontos positivos do projeto integrador os seguintes indicadores:

A1: Eu acho que desenvolver algo para a comunidade é um ponto positivo.

Não que todos os grupos façam isso, mas o meu por exemplo é no cenário real.

A3: pontos positivos que eu acho foi que realmente coloca em prática tudo que aprendemos. É você sabe fazer banco de dados, programação, mas de repente trabalhar, fazer eles funcionarem que é o difícil. Então o projeto integrador é muito bom para mostrar como é a prática mesmo de como é fazer um site.

A4: os pontos positivos é o desafio para a gente, de tentar resolver os problemas, trabalhar muito com a criatividade e resolução de problemas e o trabalho em equipe.

A16: acho que a ideia do projeto é muito boa, eu acho que a execução dela não acontece da forma como deveria ser, ou da forma como é passado, como os professores mesmo, eles idealizam ser, porque, um ponto positivo, seria exatamente essa integração das matérias e possibilitar que a gente como aluno que vai formar, aprenda, porque no mundo real você não vai usar uma matéria separada da outra, você vai ter que integrar elas, então você fazer um projeto que realmente integre essas matérias ajuda muito essa preparação, principalmente para as pessoas que querem seguir na área de informática, então eu acho uma ideia fantástica.

A25: Pontos positivos, eu acho que dá uma certa visão de como é, como funciona a maioria dos sites que você tem hoje em dia e aplicativos.

Dos pontos positivos destacados pelos alunos ressaltamos: o benefício de desenvolver um produto para comunidade; a aplicação dos conhecimentos técnicos em um produto final; a resolução dos problemas; o uso da criatividade e o trabalho em equipe. Os destaques dados para a resolução de problemas, a criatividade e o trabalho em equipe convergem com os estudos de Araújo e Frigotto (2015) para quem a ação didática integradora valoriza o trabalho coletivo, a problematização e auto-organização, como estratégias principais para a formação dos sujeitos solidários, críticos e autônomos.

Identificamos também, que o projeto integrador foi importante para formação profissional dos alunos no que tange aos conhecimentos técnicos da área de informática e sua aplicação prática gerando um produto final, o site. Identificamos o projeto mais como uma busca pela relação entre os conteúdos da área técnica, do que um projeto integrador, o qual articularia as disciplinas da base comum às da área técnica a partir das dimensões do currículo.

Como pontos negativos os alunos explicaram:

A1: Não acho que a gente aprende no projeto, fazendo o projeto. Porque o professor tá fazendo aquilo ali, você vê o que ele fez, você pode não entender o que ele fez, mas você vai aplicar no seu. É muito assim, é só ver e aplicar, ver e aplicar, então acho que foca muito em uma matéria só e não integra também, não é um projeto integrador. No início do ano, falaram que iria integrar várias matérias, mas isso acabou, foi por 1 mês, até uma matéria que era do técnico saiu na segunda semana do projeto, porque falou que não ia funcionar pra ele. [...] No primeiro bimestre foi um pouco mais claro, tinha análise sociológica do projeto, quando a gente escreveu o projeto, então você percebia ali, ah a professora de sociologia está ali, os professores do técnico tão ali. Agora depois, não mais. Você não percebe, fica mais em Programação Web e Empreendedorismo

A8: As disciplinas que a gente aprende para poder fazer um site são disciplinas que aprendemos boa parte no quarto ano. Então todo o projeto foi basicamente desenvolvido do final do primeiro semestre pra cá. Então, tecnicamente, não se tem tanto tempo de experiência com aquela disciplina, então não chega a integrar de fato os conhecimentos de todo o curso. São mais os conhecimentos do quarto ano. Tem uma disciplina só, é Banco de Dados, que vimos no terceiro ano, que ela é usada. Mas Programação Web, Designer Gráfico, fazemos o uso no quarto ano.

A11: E que eu considero positivo e negativo é que a gente acaba desenvolvendo um pouco de independência, porque às vezes não temos o professor o tempo todo e a gente tem que dá um jeito de resolver. Considero isso positivo porque acabo me esforçando, mas acho que é um pouco excessivo. A gente tem poucos professores que ajudam, só um pra falar a verdade e esse projeto engloba várias disciplinas

A12: Eu acho que é uma boa prática, só não vem sendo bem praticada.

Porque a ideia de você juntar várias matérias e de você conseguir fazer um projeto é interessante. Mas como eu disse, as matérias não se comunicam, os professores não conversam entre si, os professores se separam, discordam sobre notas, de como fazer.

Na percepção dos alunos, faltou comunicação, planejamento e organização por parte dos professores. Podemos identificar, a partir dos relatos, uma falta de clareza por parte dos alunos da proposta de trabalho apresentada pelos professores e dos critérios de avaliação. Assim como, a orientação dos grupos ficou prejudicada, ao

longo do desenvolvimento dos projetos, uma vez que ficou a cargo de um único professor. Identificamos que a falta do envolvimento dos demais professores, que, na apresentação do projeto compunham a equipe, foi um fator desestimulante para turma. Os alunos apontaram também, a questão da não integração entre as disciplinas.

A falta de planejamento coletiva entre os professores para execução do projeto pode ser identificada como a raiz de todos os pontos negativos ressaltados pelos alunos, quais sejam, a não integração, a falta de comunicação e colaboração dos professores.

O planejamento coletivo torna possível estabelecer as relações entre as disciplinas e organizar o projeto de forma que todos os professores participem da criação dos critérios e da forma de avaliação, assim como da fixação de seu objetivo, do seu processo de desenvolvimento e do seu produto final e, diante desse envolvimento, a colaboração do grupo, e não de um ou dois professores, poderá se efetivar de forma mais significativa para os alunos.

Baseado nos estudos de Filatro e Cavalcanti (2018) sobre a aprendizagem baseada em projetos, destacamos alguns pontos importantes: geralmente os estudantes são organizados em grupos; o professor apresenta a proposta de trabalho e é quem deve orientar os grupos, de forma a indicar prazos, escopo de trabalho, expectativas de resultados e critérios de avaliação. Geralmente tem por objetivo último a entrega de um produto final. A aprendizagem baseada em projeto instiga o aluno a construir seu próprio conhecimento e se assemelha a uma prática profissional futura, favorecendo o desenvolvimento do pensamento crítico e da visão sistêmica, facilita a associação da teoria com a prática e desafia o aluno a encontrar soluções para demandas do mundo real.

2) Nas vozes dos professores

Com a finalidade de ouvir os relatos sobre o projeto integrador, perguntamos aos professores: você já realizou algum trabalho interdisciplinar? Como foi essa experiência? Destacamos abaixo as respostas dos professores que, ao serem questionados sobre a realização de práticas interdisciplinares, relataram a experiência do projeto:

P4: A gente tentou fazer isso no nosso, nesse ano, nesse projeto integrador, mas não teve sucesso. Trazer a sociologia e a língua portuguesa e literatura para o projeto, mas a gente não conseguiu. Eu acho que faltou uma comunicação melhor, pra você ter integração entre as disciplinas você tem que comunicar, você tem que ter conversa, dialogo entre os professores e a gente não teve isso. A comunicação foi muito falha, então tinha coisa que a gente falava, eu falava na minha disciplina uma coisa, e outro professor da outra aula falava outra e aí o aluno ficava totalmente confuso, perdido. E isso acaba manchando a imagem do projeto. Você vê que não tem uma, obvio que vai ter discordância, isso é normal, mas você tem que ter pelo menos um direcionamento e esse direcionamento não aconteceu esse ano. A gente tentou integrar acho que 9 disciplinas ao mesmo tempo e eu não sei se isso é possível de maneira tão, sem planejamento como foi. A gente geralmente planeja isso em fevereiro. Só que quando você já tem o planejamento do ano anterior e apenas tenta ajustar alguns pontos em fevereiro é uma coisa. Só que você começar um planejamento com 9, 8 disciplinas que seja, já com o ano corrente não tem como dar certo, então eu acho que esses foram os principais problemas.

P5: eu acho que, esse semestre que passou, a ideia, la de fevereiro, era colocar o projeto integrado com todas as disciplinas. As únicas que a gente não iria trabalhar era química e educação física, mas todas as outras a gente viu que dava. Então, por exemplo, geografia, sociologia, mas as vezes você vê assim sociologia, você está fazendo um trabalho técnico ali, de criar um site. Mas tem tudo a ver. Sociologia esta onde hoje? Em todas as áreas. A geografia? Em todas as áreas. Se a gente conseguir passar isso para o aluno de forma que ele alcance essa associação, ele vai buscar. Então eu acho assim, que em todas as disciplinas se você parar para refletir e você quiser, você encaixa. Talvez uma disciplina menos e em outra mais. Por exemplo:

artes. É uma disciplina que eu tinha esperança de ter uma contribuição muito grande no projeto, porque tem associação de cores, de layout, de parte visual, então eu acho assim que dá pra relacionar. Então isso pra mim assim, ah eu não consigo associar, talvez não consiga porque eu não quero. Ou eu vou associar um pouco, 20% eu consigo associar, mas dá para fazer.

P6: Então, eu participei do projeto integrador esse ano. Eu entrei no projeto integrador pela primeira vez porque me convidaram pra participar. Eu sabia que ele existia há alguns anos na escola, mas eu não sabia muito bem como funcionava. E a proposta era que os professores contribuíssem com a disciplina deles dentro do projeto integrador, e, nesse projeto eu fiquei pensando muito em como eu poderia contribuir pra essa integração ou pra esse processo, mas no final das contas o que eu fiz foi dar um trabalho da minha disciplina dentro do projeto integrador. Ou seja, o que eu fiz foi pedir que eles avaliassem o que estavam fazendo, nos aspectos econômicos, políticos e sociais, ou seja, eles tinham que avaliar a proposta que eles estavam fazendo de site, de comércio ou de empreendedorismo, do que eles estavam desenvolvendo ali, daquele site dentro da disciplina. O resultado foi bem legal em relação à análise que eles fizeram, mas foi mais um trabalho pra eles, porque se você pensar, tem relação com o site que estavam fazendo, mas é uma coisa diferente de você fazer uma programação, então é um trabalho extra quando você pede isso, tem uma relação direta com o que eles estavam fazendo, mas ao mesmo tempo é um trabalho a mais além da disciplina.

Segundo Henrique e Nascimento (2015), as práticas pedagógicas integradoras devem mobilizar a integração entre os sujeitos e os saberes. Têm por objetivo relacionar os saberes proporcionando a compreensão do todo que se mostra imprescindível na

perspectiva da formação humana integral. Contudo, nas respostas dos docentes, percebemos alguns distanciamentos que impediriam a plena realização dessa prática.

Chamou-nos a atenção a falta do planejamento e de diálogo entre os professores.

Como planejar e executar um projeto integrador sem o diálogo entre as áreas?

Identificamos o projeto integrador como uma prática que tem a possibilidade de gerar ações que integrem as áreas de conhecimento, mas que, na sua materialização, precisa vencer os obstáculos da falta de planejamento e comunicação entre os professores. Diante dos apontamentos realizados pelos alunos e professores, com a finalidade de auxiliar no planejamento e integração entre as disciplinas, propomos, como um dos produtos educacionais, um guia de orientações para o projeto integrador.

Após essa discussão, é possível chegarmos às seguintes considerações em relação às aproximações e aos distanciamentos a partir das vozes dos alunos e professores.

Tendo em vista que abordamos, neste capítulo, a discussão das práticas pedagógicas presentes no processo de ensino-aprendizagem dos alunos através das categorias:

práticas pedagógicas vivenciadas durante o curso, a prática da pesquisa e a prática do projeto integrador, trazemos, nesse momento as aproximações e distanciamentos.

1) Sobre as práticas pedagógicas vivenciadas durante o curso

Identificamos, através das respostas dos alunos: poucas experiências em que as disciplinas buscaram se articular para desenvolver uma atividade e destaque para práticas pedagógicas tradicionais como aulas expositivas, aplicações de provas e de exercícios.

Identificamos, a partir dos relatos dos professores: a estratégia da interdisciplinaridade ainda é de difícil operacionalização dentro do curso. Extraímos das entrevistas os seguintes apontamentos: falta de comprometimento dos docentes ao se envolverem em projetos interdisciplinares, resistência do professor em sair da zona de conforto, dificuldade de trabalhar em grupo, a dificuldade do diálogo e a separação entre a área técnica/profissionalizante do núcleo comum.

O papel do professor no processo de integração constitui-se uma temática ampla de discussão. A partir dos resultados da pesquisa, anunciamos a necessidade desse estudo, contudo não realizaremos essa análise, uma vez que requer a constituição de um outro projeto de pesquisa que apontamos como sugestão de novas pesquisas tanto para essa pesquisadora quanto para outros.

Os relatos dos alunos e professores se aproximam e nos mostram que, as práticas citadas, estiveram mais próximas do estabelecimento de relação entre os conteúdos das disciplinas técnicas e a aplicação gerando um produto final, do que da perspectiva da integração, em que a partir de questões e problemas referentes a um fenômeno estudado fossem abordadas suas dimensões históricas, sociais, políticas, econômicas e culturais.

A partir desses apontamentos propomos:

 Que a instituição promova com frequência espaços de discussões conceituais sobre o Ensino Médio Integrado para os docentes do campus, as quais poderiam ser realizadas com grupos menores de professores para que fosse possível debater os conceitos. Sugerimos a realização de grupos de estudos para leitura e discussões de textos e convites aos pesquisadores da área de educação profissional para realizar os diálogos com o grupo.

 A reformulação do PPC do curso para que se apresente na matriz curricular os elementos integradores entre as disciplinas, a serem definidos, em conjunto, através do diálogo entre os diferentes saberes. Além disso, que seja instituída na matriz curricular, oficinas de integração, não devendo ser considerada uma disciplina, mas parte indissociável de cada área do conhecimento, da qual todos os professores deverão participar com o objetivo de integrar as diferentes unidades curriculares e estimular a pesquisa.

2) Sobre a prática da pesquisa

Identificamos, a partir dos relatos dos alunos, que a prática da pesquisa se mostrou, para 16 (dezesseis) dos entrevistados, reduzida à busca por informações de

determinado conteúdo e à apresentação destas informações para o professor. Nesse sentido, não cumpre seu papel em relação a desenvolver o pensamento crítico e à (re) construção dos conhecimentos. Pelo contrário, mostra-se como uma prática em que os alunos revelam dependência e falta de autonomia, uma vez que se resume em buscar informações sobre determinado assunto e apresentá-las para o professor para receber uma nota.

Nas respostas de 10 (dez) alunos que participaram de pesquisa de iniciação científica, identificamos potencialidade na construção do conhecimento, saberes e criticidade que podem melhorar as condições materiais da vida cotidiana. Serve de exemplo a pesquisa com máquinas hidráulicas, com a finalidade de fazer um combustível menos agressivo e o projeto sobre discriminação e preconceito na escola que tem utilidade social, ética e moral.

Em relação à prática da pesquisa, mediada pelo professor, guiada por questões investigativas, considerando as dimensões políticas, sociais, culturais e econômicas que permeiam o fenômeno a ser estudado, buscando elevar as condições do aluno para interpretar, analisar, criticar, refletir, rejeitar ideias fechadas, aprender, buscar soluções e propor alternativas com responsabilidade ética, como propõem as DCNEPTNM (2012), citamos o relato do A14 que trouxe considerações em relação à pesquisa seguida do debate ou de uma análise crítica no âmbito das disciplinas de Biologia, Sociologia e História. Notamos neste relato a presença do professor enquanto mediador e o papel do aluno em argumentar e criticar o que estuda.

A14: Acho que a pesquisa amplia nosso conhecimento sobre determinado assunto. Eu percebi isso muito nas aulas de biologia, em que a gente tinha que ampliar o conhecimento que era adquirido em sala de aula e às vezes tinha que procurar na internet, em outros livros e depois a gente debatia sobre aquilo. Nas aulas de sociologia também, propondo trabalho, pesquisas para a gente discutir depois. História, fizemos muitas atividades voltadas para a análise crítica mesmo. E geralmente a pesquisa era pra gente olhar na internet, procurar outras fontes, teve até casos da gente fazer entrevistas.

Nas aulas de História o professor propôs que fizéssemos um debate político.

Eu achei muito interessante. Foi uma coisa que fez com que eu pesquisasse mais sobre o candidato em que eu estava defendendo e mesmo que não compactasse com a minha ideologia, foi importante porque eu pude conhecer mais e comentar mais sobre isso.

Contudo, sentimos falta, tanto nos relatos, que trouxeram as experiências das pesquisas de iniciação científica, da articulação entre as disciplinas para realização

das pesquisas, e das discussões de suas proposições e resultados. Dessa forma, a prática da pesquisa pode ser ainda mais potencializada no currículo integrado.

Identificamos, através dos relatos dos professores que a pesquisa se apresentou muito mais como espaço de ampliação de informações sobre o conteúdo da disciplina do que princípio pedagógico.

Houve relatos que destacaram o desenvolvimento de pesquisas que se aproximaram e houve pesquisas que se distanciaram da finalidade de proporcionar ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e da autonomia. Nesse sentido, a pesquisa enquanto princípio pedagógico depende muito da postura do professor, enquanto mediador do processo de ensino-aprendizagem. Pesquisar, enquanto princípio pedagógico, é ir além de encontrar dados sobre um tema proposto. A pesquisa enquanto princípio pedagógico preocupa-se com o desenvolvimento da autonomia, do pensamento crítico da responsabilidade ética do aluno em relação à temática que é estudada. Dessa forma, a prática pedagógica da pesquisa precisa ser aprofundada junto aos docentes no sentido de discutir por que e para que fazê-la.

3) Sobre o projeto integrador

Identificamos, através dos relatos dos alunos que o projeto integrador foi importante para sua formação profissional no que tange aos conhecimentos técnicos da área de

Identificamos, através dos relatos dos alunos que o projeto integrador foi importante para sua formação profissional no que tange aos conhecimentos técnicos da área de