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Alguns escritores admitem sua cxicn.vão ás obrigações cxirnciHitraluats ik r.n Fiutdu c Dcnsu cm notas a Windschcid

TEORIA DO PAGAMENTO

5 Alguns escritores admitem sua cxicn.vão ás obrigações cxirnciHitraluats ik r.n Fiutdu c Dcnsu cm notas a Windschcid

6 Cód. Civil alemão, ort. 242; Cód. italiano, art. 1.375, l od ('iiil (mniiptc* NmliirilQ alemão, oio se emprega a expressão Ixui/i- < X /.;, w ,i <• ■ t»tfm/tf*

reciprocas: tm t und gtaubem (KA) Novo texto il» t ( ivil. art 122 iMM

7 liardssi, ob cil , p. 795. ( onMiltar ..... Stninh < f..*... ... ticl Ra/i/torti i< onomni Mn.ihelli /Vi ... tun Ini. ti" >

■An ( 11 itlnilin

( f t n r n i i o 113

0 princ ipio da diligência normal aplica-se a todas as obrigações.

N o adimplemcnto Ja obrigação, o devedor está adstrito a compor-

h r » c c o m o bom pai dc fami/ia. isto é, com a diligência usual do hoincni

ijtu > o i d a d c seus interesses com exação.

hxige-se esse ilever de diligência. Nem gradação, dos dev edores em

fvi.il. m a s certas obrigações reclamam-na mediante apreciação in concre-

b, lia qual se considerem as condições pessoais do devedor, ou a natureza Rn «tos que devem ser praticados. Assim, obrigações como as do deposi* U«i" i do comodatário sempre demandaram, no cumprimento, diligência H fcp t tonal. O adimplcmcnto de determinadas obrigações dc profissionais do devedor comportamento mais atento c cuidadoso, a ser apreciado

#»••>« 'ciamente.

No ato de executar a prestação o devedor tem de agir igualmente com fl diligência do bom pai de fam ília, evitando pagar a outrem que nào o cre- ||t •* • • 11 ii pessoa que o não represente ou nào tenha qual idade para receber.

Importa agir diligentemente, porque, de conduta leviana ou impru- *!• mi i. sulta responsabilidade.

1 > dever dc diligàiu ta nào é prescrito explicitamente em muitos Códi-

H | , nui-> subentendido como corolário do principio geral de que os contra- p i ib*vcni ser executados de boa-fê.

' I Nüliire/n do Pagamento. ( onforme a qualidade da prestação o paga-

con siste na dação de uma coisa, na prestação de um serviço, na pniti-

M«l> d< terminado ato ou numa abstenção. Quando a prestação tem corno ■ t f l u u ti adição de uma coisa pai-a a transmissão de sua propriedade c h i de poss< a nature/a jurídica do pagamento è controvertida. Indagam os

c negócio jurídico.

Nu fm<1 iição desse problema, duas correntes enfrentam-se, dando res- ■ l i i nfiniialiva e negativa. Entre os que consideram o /Higamento negócio n / | i «• sustentam alguns que ê bilateral e outros, unilateral. Nas posição ■Mtftl""" • lambêm há divergência Para alguns ê atojuridico stricto \en- ■ l |m m i outros, ato devido. Tais são as posições radicais. Há, contudo,

■|MM • nii nd.i que ura e negócio, ora ato.

A < m r t « leri/açAo do pagamento como contrato deve-se aos pandec-

M* SN iii.Im lieid o deliniu como um acordo de vontades com finalidade j^tõliM " \ doiiliina u in mJo rrilii iidii tom m/ào. O contraio exige acei-

114 OrUmdo (rumi-s

tação do oblato e, portanto, sua cooperação; o pagamento a dispensa. Sou efeito extintivo poduz-se independentemente de aceitação desde que efetu ado de modo exato. Se aparenta, as mais das vezes, um acordo, verdadeira mente nào o é. nem mesmo quando consiste numa prestação dc dar.

Para outros, constitui negócio jurídico unilateral. Ruggiero admiU que pode ser bilateral ou unilateral, conforme a natureza específica da pres­ tação. sustentando que se trata de verdadeiro e próprio negócio jurídico, cm face das condições que a lei exige para a sua validade, do elemento iii tcncional que sc requer no xolvens, c da manifestação dc vontade que im plica.1" Di/-se que requer o anintus solvendi a revelar um intento qm constitui a característica do negócio jurídico, possuindo, ademais, os ou tros requisitos tipicos da espécie negocial.

Objeta-se que não é um ato psicológico c juridicamente voluntário, faltando-lhe. assim, o pressuposto básico dos negócios jurídicos, que s.u■ atos de livre vontade. Por isso, inclina-se parte da doutrina para classili cá-lo como ato devido, isto é, ato vinculado que precisa scr praticado p.n.i extinguir uma relação jurídica. A atividade do sujeito tende a esse tim Tem. pois. necessidade jurídica de realizá-lo. por estar preso a um devei, n cujo cumprimento pode ser compelido judicialmente. O pagamento é um ato de vontade consistente na realização de uma prestação. Não sc p<Mli afirmar, assim, que seja ato livre. Sua inclusão na categoria dos atos tia i

dos não decide entretanto sua natureza estrutural, na justa ponderação <U

Darbero." Descreve-o, mas não diz o que é.

F.ntre os que afirmam e os que negam a natureza negocial do puyn

menro colocam-se, na posição intermediária, quantos o consideram, .ilt«i

nativamente, um negócio jurídico c um fato jurídico, admitindo que *t inclui na primeira categoria sc tiver função translativa, c na segunda se tm meramente extintivo dc uma obrigação.12

Não é possível qualificar uniformemente o pagamento, Sua nalim /* depende da qualidade da prestação c dc quem o efetua. Feito por ten .-... um negócio ju rídico e. igualmente, sc. aletn dc extinguir a obrigaç;... .. porta transferência de propriedade da coisa dada pelo solvens ao <u <

10 lifctiruírftn Jt' thrruo < '/« /. vol III. p 87

t l Swema IxtituzkNHÚt dei mritto tUihiW" ■ < M lu

Obrixações 115

fihittiiiii cm algumas legislações.. Lm outras modalidades, é ato jurídico

*t<u'ta sensu}*

Trata-se, em suma, de um ato de natureza variável.

A questão nào tem apenas interesse dogmático. Admitindo-se o pa- lamento como negócio jurídico, liã dc sc exigir, para sua validade, a obscr-

• iMieiu dc todos os requisitos que o aperfeiçoam. Será nulo se efetuado por I k iH M incapaz, e anulável se feito com vicio da vontade. Não se anula, no

pagamento defeituoso por erro. dolo ou coação; a ação è de repeti

do indébito. Acrescente-se que a viabilidade dc certos meios dc prova

irpciule. conforme regras limitativas de alguns Códigos, dc nào ser negó- Jurídico.1 '

Por tais razões, o pagamento e tido por alguns como um ato jurídico

to xn.su. categoria a que melhor se adaptam as disposições legais que

( pdltciplumm. ressalvadas as paiiiculaiidades que impedem solução única [ Mii intiblcma.

Discutc-se. afinal, sc c ato formai ou abstrato, inc linando-se a maio-

ft« pura a lese de que tem necessariamente uma causa, visto que se efetua

rfcftfM rxtmguir u obrigação, t . portanto, um ato causal (causa solvendij.

Sc tem causa própria e especifica, isto e. independente da causa do

I^miiImIo gerador da obrigação, e questão que se resol\ e em sentido negati- ! ■ 1'ndi ser invalidado por defeito na causa do neuócio jurídico a que se

• I l‘m uu|>iittiK. O pagamento pressupõe:

a) um vinculo obrigacional, b) a satisfação exata da prestação.

I I «»•••!•• I . i r . i r » , I I SffltH k» Jurídico, p . .14

| I I I inI ( iv il jiiDrlu n â o M ilm icie o pugam cnU ) á.-> tenras a lin c n te s m u au>» ju r íd ico » c •iIi»ik i . |- i , h i>|M 'ikiii «obre u m {iftivii ('< m f I sp ln n la, Garantia r Extinção da» itMl*lj(<ik a * « |» I ' S u b ir o u k k c i I o ilr «In |url<fcco stricto u nsu, con su ltar, d o autor,

i*i.t\ •>«■» <«'<iii.% il<‘ Pin-iti«./a* i \ t M irah clli, / Aiinrum \cgttzialc

l l d i i iiil. H u ,i|iH t(.it|u i u q i » t M t i i I t s c i r m i l t u '.« ( i o » i i i l l d i » i l i ' i | i i r . c m n . y i . i l> i( s U4i> i" ' ...nu rmiM prnpiM * mp*\llW*. mau l«ml^*n cxcive influência n* 11.1 ..I < . . . I . m | i > II. K<>1 >!• I u i » l ' i " iiIh I .!• i t | 4K l m | u . ,i m i l l d o d r d c i l i » |»iiUr U l u ... 1• i ' M > | « i i i »• •/*»»! >■ N u . i m 11. i i 1 11 . m i m ...

116 Oriunda Gomes

O vinculo obrigacional pode provir de negócio jurídico ou detemu

nação da lei. Pouco importa sua origem. Desde que válido, deve scr desata do pelo cumprimento da prestação. Todo pagamento supòc uma dívida.

Ao poder do credor dc exigi-la corresponde a necessidade jurídica dc salisfazê-la por parte do devedor. A satisfação está sujeita a regras comuns j a todas as obrigações. Tais são:

A satisfação da prestação devida é indispensável ao cumprimento j exato da obrigação. Sc consiste em dar coisa certa, há de entregar prccis.i- i mente essa coisa, e nào outra. Nas obrigações de fazer, está adstrito a pres I tar o serviço ou praticar o ato a que estritamente sc obrigou. F. assim pof

Nas obrigações de dar, o devedor nào pode substituir a coisa p ante dação em pagamento - datio in solutum . que produz o mesmo t como ocorre quando o devedor, nào podendo saldar uma dívida pecui oferece ao credor, em troca, um bem imóvel. Se este aceita a substitui obrigação extingue-se.

No Direito moderno nào se admite a daçào em pagamento c< que. sob a forma dc beneficio, era aceita no Direito romano. O betie)

dationis in solutum consistia na faculdade dc substituição concedida i

vedor que nào possuísse dinheiro ou móveis. Permitia-se que pagasse

da pecuniária, transmitindo ao credor bem imóvel, paru o qual ... 1 Nào se tolera, outrossim, o pagamento parcelado da dívida exigiN el | inteiro, amda que a prestação seja d ivisiw l A execução há de sei muym

Contudo, a regra não e absoluta. Dentre outi as cxccçõckque eoi»»| >•

ta. assinalam-se:

lJ ) o devedor só sc desobriga se satisfizer ngorosamen te a prestação;

2 *) o devedor nào pode exigir do credor que receba por partes uma divida que deve ser paga por inteiro;

.V) a prestação deve ser satisfeita ao destinatário da obrigação pelo modo devido, pontualmente, no lugar dele» minado.

diante.

tra, somente por acordo entre as partes sc admitindo a substituição.

houv esse encontrado justo preço.

a \ a que c im posta pelo i>i»« m<« ><miinlo o qual o> h<

deimfl d o devedor, leita » partilha. -ó M i|N tm km . i adu qu em proporçfto da parte, que im !>■ muçn II u* to u lx

ObrtKUçâfi 117

b) a que decorre da insuficiência dos bens do devedor executado judicialmente; se nào são bastantes, o credor rece­ be a parte cobrável. remanescendo o crédito na pane restante. Ao devedor nào é licilo ofcrccer o pagamento cm condições mais foviis do que as estipuladas.

I malmente, a prestação deve ser satisfeita, cm principio, pelo deve- N in i crcdor ou a quem faça as sua* vezes. Necessário, ainda, para scr exa-

* completo, que o pagamento sc execute pelo modo. no tempo e lugar \ pmfusáo das disposições legais concernentes a esses aspectos do HpHpnmcnto da prestação c a complexidade dos problemas contidos na H péria recomendam tratamento circunstanciado á parte. Para facilidade

U^dobrá-la n<is seguintes pai.n ;ilo>

a) quem deve pagar; b) quem />ode ftagar; c) a quem se deve pagar; d) a quem se pode pagar; e) quando se deve pagar;

/) onde se deve pagar;

g) a quem incumbem as despesas do pagamento.

C a p ítu lo 1 0