17 Tni» u s i l c 1 n m v t c n i v / n i M i i i i i i r / V X ' 'm l i>>/ > II l I p 4 I h ,« « <li It. ili <>/>/• g u : i i u i ) A « « t m , n tiN irla f W r p i M o n n p r ln |i> il > •»<I• t|* \ >nIim t h iitlm iUi ill v l i l n
Obrigações 83
MtfHtcoobrigado. D e s t a d i s t i n ç ã o , r e s u l t o u a s u p o s i ç ã o . p o r m u i t o s a d m i t i
•l.i, p a r t i c u l a r m e n t e na Alemanha. dc que na co-realidade havia u m a s o
Mlvi|fação e na solidariedade, v á r i a s . Como s i m p l e s r e s i d u o dessa s u t i l
f t m i c t u r u , permanente a divergência entre unicecias e pluralistas O s p r i -
(tH n o » e n t e n d e n d o que a s o l i d a r i e d a d e d e v e s e r admitida de acordo com a
« M in vpvào unitária, própria da co-rcalidade. Os outros n o sentido da suh-
éttn. d a d e simples, isto é. como pluralidade de obrigações.
C o n t r a a s o l u ç ã o d e K e l l e r e R i b c n t r o p p i n s u r g i r a m - s e A s c o l i e t i s e l e , E ( H t|M .ii', d e m o n s t r a m a i n e x i s t ê n c i a d a d i s t i n ç ã o n o I ) i r c i t o r o m a n o e l a s s i e o , « I d l l l l n d o - a a i n t e r p o l a ç õ e s d o s c o m p i l a d o r e s d o ( orpus ./uns, c o m o e o n s e - i j t k i ii la d a e x t i n ç ã o d o e f e i t o h b e r a t ó n o d a litis contestado \ l i b e r a ç ã o p a s - • m u <i * u e l e i t o c L i peneptio. i s t o é . d o p a g a m e n t o e f e t i v o . M a s . p e l a m e s m a j- K W â o , v n t e n d e u - s e q u e s e t r a t a v a d e o b r i g a ç ã o ú n i c a , d e f e n d e n d o a l g u n s c i - t l l M t f i n t o d e m o s a t e s e d e q u e “ a n a l u r e / a i n t r í n s e c a d a s o l i d a n e d a d e e d a d a H U itnidtlde d a o b r i g a ç ã o , q u e s e a p r e s e n t a c o m o v í n c u l o ú n i c o " . O u i i o s . p o r é m , e m m a i o r n u m e r o , s u s t e n t a m q u e h a pluralidade d e
j i« ii, ^es
f w e c i t a p o s i ç ã o e a d o s q u e p r e c o n i z a m a e x i s t ê n c i a d e u m a relação M / l i i i unificada ( B i n d e r ) , n a q u a l s e r e ú n e m , c m u m a t o t a l i d a d e , v á r i a s r | É i l K . i s i V s d o m e s m o c o n t e ú d o . I l á . p o c ú l t i m o , q u e m e x p l i q u e a n a t u r e z a N H M 4 ilu d a o b r i g a ç ã o s o l i d á r i a , a f i r m a n d o q u e c o n t é m u m s ó d é b i t o c o m E p l l N i i l t d m l e d e r e s p o n s a b i l i d a d e s , i s t o é , dehitum s i n g u l a r e nbligatio p l u r a l A l e s e d a pluralidade r e u n e m a i o r e s s u f r á g i o s P a r a s e u s p a r t i d á r i o s . i u i i mi t a n t a s o b r i g a ç õ e s q u a n t o s d e v e d o r e s o u c r e d o r e s , o u . c o m o c s c l a - b M t n d e r . ‘ ' t a n t a s o b r i g a ç õ e s q u a n t a s v e / e s u m d e v e d o r f o r o b r i g a d o a
I |H» .i ii ti um credor’’.
I i,i e » c , l é n e i a d a p l u r a l i d a d e d e v í n c u l o s d e d u z - s e a p o s s i b i l i d a d e d e Ü f | i u m a o b r i g a ç ã o d e u m d o s c o o b r i g a d o s e c o n d i c i o n a l o u a t e r m o a d e ■ M i t o A d e m a i s , a t e s e p l u r a l i s t a e x p l i c a a d e s n e c e s s i d a d e d o l i t i s c o n s ó r - P r U I U * v c / q u e o t l e d o i e o m u m p o d e d i r i g i r - s e a u m s o d o s c o o b r i g a d o s l l u n p r e s t a ç ã o p o i m i e i i o ( i i i l i o s s i m . s o a p l u r a l i d a d e d e v í n c u l o s ü i X i l i i a a s l e j / r a s i e l a l i \ a s á i e \ | M * i i s u b i l i d a d e i n d i v i d u a l p e l o s a t o s p r e j u -84 Orlando Gomes
diciats. inclusive no que diz respeito à mora. como. dc resto, outras que as sentam nesse pressuposto.
Os Códigos modernos inclinam-sc no sentido de admiti-la. No entan to, o Código Civil pátrio adotou a teoria da unidade, como se infere da lei tura dos (RA) arts. 264. 265, 266 e 275 (RA), nos quais se refere à mesma obrigação c á divida comum, sem embargo dc aceitar conseqüências da tese pluralista, como, v. g.. a dispensa dc identidade dc modalidade entre as obrigações. identidade, aliás, que alguns consideram irrelevante para a uni dade.10
48. Solidariedade Ativa. O concurso dc credores na mesma obrigação, tendo todos o mesmo direito à divida por inteiro, configura a solidariedade
ativa.
Nào é usual constitui-la. A solidariedade ativa apresenta alguns in convenientes de ordem prática, que se produzem em razão da disciplina a que está subordinada sua relação interna. Paga a divida toda a um dos crc dores. cumprc*lhc rateá-la entre os demais, uma ve/ que a cada qual corres ponde uma parte da prestação, após ter sido satisfeita. Assim, cumprida .i obrigação, os credores que nào receberam a divida passam a ter direito dc crédito contra aquele a quem foi paga. O risco dc que nào queira ou nào possa fazer a divisão da quantia recebida determina a raridade da solidai i,
dade ativa.
Caracteriza-se pelo direito atribuído a cada um dos credores solitln rios de exigir do devedor comum o cumprimento integral da obrigaçào Desta particularidade resultam importantes conseqüências, dentre as quai* sc salientam as seguintes faculdades de qualquer dos credores:
I*) promover medidas assecuratórias do direito de cnS dito:
2") constituir em mora o devedor sem o concurso do* outros:
3*) interromper a prescrição, prorrogando a existiu* m
da ação correspondente ao direito de crédito.
Obneacties 85
Cabe ao devedor a escolha do credor, a menos que um deles haja ido a pretensão, propondo a ação de cobrança. Neste caso. opera-se a
ju dicial, não podendo o devedor pagar senão ao credor que o
Monou Necessário, porém, que a ação tenha sido proposta. As medidas |M u ntivas ou preparatórias da ação não têm esse efeito preventivo.
I te qualquer sorte, efetuado o pagamento, extingue-se a obrigação O HfVdiii também se libera por qualquer dos modos indiretos de extinção
f h i*l*i ilações, tais como a novação e a remissão, desde que abranjam a to-
Ul<.l ..I. da divida, nos casos exemplificados.
\ Ict estatui regras especiais na disciplina da solidariedade ativa.
M M Iión situações, oferecendo as seguintes soluções: l*) morte dc um dos credores;
2J) conversão da pivstação cm perdas c danos. 3a) remissão da divida /*>r um dos credores.
Se falece um dos credores, deixando herdeiros, o direito de cada qual H ft a ii' .i uma quota correspondente a seu quinhão hereditário, a menos
prrstiiçào seja indivisível.
K« n pi estação se converte em perdas e danos, subsiste a solidariedade
S§ iiiii dos credores houver remitido a div ida, responderá aos outros
|»l« |mi ii que lhes caiba.
A «•hilariedade ativa se presume, até nas legislações t.|iie admitem a ... na solidariedade passiva. Há de resultar, portanto, da vontade ■ H e * Nu campo do Direito Civil, as obrigações solidárias com plura- ^ ^ B |.C rc d i ui-v quer contratuais, quer legais, são raras, o que nào se dá
mm ial
H < *»<•« «li Solidariedade Ativa. As hipóteses mais comuns dc solidari- !#*••>' H > oiitialualmenle constituída ocorrem, com efeito, neste terre- ■HlMiiiin i habituais os contratos bancários de conta conjunta c de
iwi iiiunio i in i ofre <le segurança. Pelo primeiro, dois ou mais dc-
•Mcgumin se o direito de movimentar indistintamente a conta
m u i <iiii k11iili * quando lhes aprouver. Difundiu-se, igualmente, a prática
P t * 1* ""' v nloii ou jóia > em colies de segurança mantidos pelos Ban- • n|ii Mlili/<i*,> pode soi li it.i |•• ii \ í i h o s locatários, desde que assim sc
|%ii|Mil iiln I ii iilu • ii nesta liipoii .< ha ■olidancdade ativa.
%*«||il m «li iI.hIi I'ii««Ivm \ .1 imi in., 1 1 r .ii.iiit ia que as obrigações sol i Mt«li>iii im im i.ii. i iiini ii i ili < •« iniiiiii,,iii . .«iin iniiii.mi paia -i i ' ||l ...tu.. I’... ■ 11i i, i . Iii .|in uh , n.i i .mu i. io Jtiildu o
86 Orlando Gomes
Apesar da sua aparente complexidade, o mecanismo das obrigações solídanas passivas é simples. Mais de um devedor concorre na mesma obri gação. cada um adstrito ao pagamento dc toda a dívida. Diz-se que são coo
brigados.
Estabelecida a solidariedade passha, pela vontade das partes, ou por lei. o credor tem direito a exigir e receber de qualquer dos devedores u divi da comum. Pode reclamá-la no todo ou em parte. Se recebe apenas uma fração, os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo res to. dando-se a extinção parcial da divida em relação ao que pagou. Com efeito, o pagamento parcial feito por um dos devedores só aproveita aos dc mais até a concorrência da quantia paga.
Cabe a escolha ao credor A pretensão pode ser exercida, no entanto, contra todos os devedores ou contra alguns, sc o credor nào quiser dirigi -Ia apenas contra um. A escolha não implica, de modo algum, concentração do débito Se o escolhido nào satisfizer o pagamento integral da dívida, o cre dor tem direito a voltar-se contra os outros, conjunta ou isoladamente.
A relação interna, a solidariedade passiva, rege-se pelo princípio d> que o devedor que paga tem direito regressivo contra os demais, para ha ver, de cada qual, a parte que lhe corresponde na obligatio. A lei presume i igualdade dc quotas. Opera-se, desse modo. uma espécie dc sub-rogaçã<>
pleno jure. Justifica-se o direito de regresso pela idéia de fim comum, que
preside a constituição da solidariedade passiva. Outros entendem que sc explica pela identidade da prestação1*' Qualquer que seja, porém, o funda mento desse direito de reversão, é por todos reconhecido que participa d.i essência da solidariedade passiva, tal como a concebe o direito moderno
A solidariedade passiva está regulada, como a ativa, por disposiçi >*••» legais dc natureza particular. Determinadas situações, que ocorrem mal» freqüentemente, acham-se previstas na lei, que oferece solução nos segum tes casos:
1*) culpa dc um dos devedores; 2") mora solvendi;
3*) morte de um dos devedores; 4“) renúncia à solidariedade;
obrigaço** K7
5“) novaçâo; 6“) compensação; 7“) transação; 8“) confusão;
9a) cessão do crédito.
Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores soh- jfpiiiv subsiste para todos o dever dc pagar o equivalente, mas pelas perdas léniios somente responde o culpado. A estas a solidariedade nào sc esten- J|fc tomo sustentam alguns Bem ede ver que. se a impossibilidade decorre ■ llMi fortuito, a obrigação extingue-se para todos.
QlMnto aos juros dc mora. a responsabilidade é comum Respondem H l » p o i seu pagamento, ainda que a ação tenha sido proposta somente
«iniim um Se. no entanto, a culpa do retardamento couber a um dos dures, responde aos outros pelo acréscimo.
Se morrer um dos devedores solidários, deixando herdeiros, cada um ■ t o « mi scrú obrigado a pagar a quota correspondente ao seu quinhão hc- HnIh.ii In. Salvo se a prestação for indivisível, fcm relação aos demais deve- iftiHV», f . herdeiros são considerados em bloco.
1'cnmle a lei que o credor renuncie a solidariedade em favor dc um, Bhtn». ou todos os devedores. É intuitivo, uma vez que a solidariedade Í9 MUIH111 paruntia, e toda garantia pode ser dispensada. Mas. se a renúncia HÉtt em fnvor
apenas
de um ou de alguns devedores, diminui na propor- ||ii 111 lucilo de acionar os outros, pois deve ser abatida no débito a parte pwn <|i« >ndrntc aos favorecidos. Do contrário, estaria agravando a respon- dos outros devedores. A renúncia pode scr induzida dc circuns- «l|icunia a noi-ação entre o credor e um dos devedores solidários, as BAptiMt'11111 ir garantias do crédito novado recaem somente nos bens dom k 1 iniii.ni n nova obrigação, ficando exonerados os outros devedores.
I ( d e v e d o r solidário pode fa/cr 1 ‘ompensução, mas ate .10 equivalente
■ m i i que. na relação interna, cabe àquele devedor que é concomitante- Winii D tu credor
|(i nli/.iit.i a tranjtaçào entie um dos devedores solidários c o credor, a IiIm r s 1 myui > em relação aos oiltros
íuh onliann, »1 mc ,1 . >1 <m ,■içctoati a concorrência da »(i. 1 |• n 1. dn duula .ubsislimlii t|iiaiiln >i<>, dcnuiin a solidariedade
I hiiiIiik iii' pula qut »■ > '»•)■> th 1 m dir> tenha valoi é preciso que o u 11 il-111. uolilli|iic 11 Imli 1 ■ ■ dl \ 1'ilnu 'i «iilldaiu> ■
88 Orlando Gomes
A daçào em pagamento tem efeito hberatóno, nào subsistindo o vin culo.
Regra importante, que atesta a pluralidade dc obrigações na solidarie dade. é a que permite a cada devedor opor ao credor as exceções pessoais,
as quais, entretanto, nào aproveitam aos outros co-devedores. O vocábulo exceção tem aqui sentido amplo, compreendido toda a defesa, fundada cm
direito, que possa ser argüida pelo réu. Sc a exceção for comum a todos, evidentemente a todos aproveita.
5 1. Casos de Solidariedade Passha A solidariedade passiva resulta de lei ou da vontade das partes.
Numerosos sào os casos de solidariedade legal. Para orientação e e* clarecimento. é interessante enunciá-los.
Ilá solidariedade: a) entre comentários da mesma coisa, emprest.uU ao mesmo tempo; hj entre procuradores in solidam: c) entre gestores dc ne gócio que sc fi/crcm substituir por outrem; d) entre os sócios, pelas divido» da sociedade para com terceiro, após a dissolução da sociedade; e) entre li- adores, se excluído o beneficio de divisão, ou entre o fiador e o devedor principal, sc afastado o benefício de ordem.
F.ntrc ccdenlcs e cessionários do contrato dc promessa irrevogável dc venda, que nâo obtiveram anuência do proprietário, há solidariedade passi
va (Decreto-Lei n° 58, art. 13).
Seria fastidiosa a enumeração dc outros casos de solidanedade. tan tos são na legislação extravagante, seja de direito civil, seja dc direitoio mercial.21
52. Solidariedade Mista. A solidariedade mista verifica-se quando c o ii*
correm na mesma obrigação vários credores c vários devedores. Há pluiu lidade de sujeitos, tanto do lado ativo como do passivo.
21 (i>n*ignanw*os.<ieiiire outros: Dec.-Lein" I 344,ik* IV6 1939; |>cc. I n" '
26.9 1940; Dec.-I.ei n“ 7661. de 26.6.1945; 1 ci n* 187. ik- 15 1 1936; U . I .i II* 9.328, de 10AJ946; Dec.-Lei o* 483. «le 8,6 I
Sào cvcnipliw muis icttftiles: Ltl h" S T -t> l> •" '■* I, < ' I • • n MI7H *lf II 9.90, uri, 7", pju.im.iln iiniio. I ci »r «• Mil ■ t< ( I ' ’*• « u II " . r I'» I I ci n" 7 t57. ik- ; <1 NV 411 51. I il >•' ' ♦ 4 I« • i'K . o |N • U . I mliiiii» .U ( ienrtna (IVt n"'Tw>l,ii. .*•! I i.*>i mt < • ><
A solidariedade mista nào é prevista na lei. Nada impede, sem em- ■M|i" que sc constitua pela vontade das partes. Submete-se. íntuitnamen-
UL fct regras que regulam a solidariedade ativa c passiva, aplicáveis
H-i" i li vãmente.
• < Hiri|>t)ções Disjuntivas. Conexas c Dependentes. A doutrina refere a ien. ia de outros casos de pluralidade de sujeitos numa relação obriga* inl de menor importância. Registra as seguintes modalidades:
a) obrigações disjuntivas: h) obrigações conexas; c) obrigações dependentes.
\.i itbrigaçâo disjuntiva, liá pluralidade de devedores que se obrigam Hiativ.intente. Satisfeita a prestação por um deles, os outros são exclui- II" i .indo-se da obrigação. Esclarece Hduardo bspinola que os deve- • * separados pela partícula disjuntiva ou.11 Há um concurso de
que se extingue pela opção dc um dentre os vários devedores. nllndo que seja. a ele se dirige unicamente o direito de crédito. Ao cre-
• iiIh >i escolha.
\ .»ihiigações disjuntivas nào se confundem com as solidárias, por Irtli.n ii rcluçáo interna, que ó própria do mecanismo da solidariedade. JMIIVui o direito regressivo do devedor que paga. Os devedores disjun- hAo |h 'di-m scr demandados conjuntamente, nem deles cabe exigir cum- ^jvnlo (Min.d da obrigação.
t * i '.indo dus obrigações disjuntivas carece de interesse prático por- • i i i i i i o niro seu uso.
|)isein se conexas as obrigações oriundas de uma causa comum, pe- tfUrii» v .it ios devedores devem satisfazer prestações distintas ao mesmo •i I *.i I. ii Io .Itivo. a conexão de obrigações verifica-se quando um só iliN. pelo mesmo titulo, tem que pagar a vários credores, prestando
* < ldu Ipllll
Admitido que as prestações sáo distintas, lui concurso dc obrigações. |in, por i o n s c g i i i n t c . us ohtty,tn,nc\ i »ne\a\ nào devem ser incluídas
ti* ... d p ln i ii lit l. id c d. s u j e i i o ii.i u l ição obrigacional.
90 Orlando Ganuít
Nâo há concurso de sujeitos quando a uma obrigação principal sc liga uma acessória, como no caso dc fiança. Sem dúvida, há dois devcdo res. um efetivo c outro potcncial. A prestação que devem satisfazer é a mes ma, desde que um deva substituir ao outro, mas as duas obrigações, oriundas de atos constitutivos distintos, têm cansa diversa. Dependendo uma da outra, a obrigação acessória só se toma exigivel com o inadimplc mento da principal. Assim, embora haja dois devedores para que o interes se do credor seja satisfeito, um dos quais é chamado a atende-lo sc o outrn falha, não se pode enquadrar a situação entre as formas de pluralidade dc
devedores, pois, verdadeiramente, há obrigações sucessivas.
A ordem de vocação dc devedores estabelecida na lei para o cumpri mento da obrigação dc prestar alimentos, pela qual sào chamados sucessi
vamente certos parentes da pessoa necessitada, não constitui modalidade
do fenômeno da pluralidade de sujeitos Para este se configurar é mister ha ver simultaneidade, No caso, há sucessividade, tal como se verifica na1»