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Direito das Obrigaçõe.s, p 6 A prcsíaçào pode consistir na entrega ik uma coiau m

Pode scr:

V. obrigações de dar compreendem as de entregar e de restituir a coisa As prestações de Jazer podem consistir na prática dc um atu estriü

7 Direito das Obrigaçõe.s, p 6 A prcsíaçào pode consistir na entrega ik uma coiau m

perlenccnlc ao ciedor, dc coisa que pas&a a lhe pcrtcnccr: dc coi sa que conliriua .< pci tenccr ao devedor, dc coisa que é rcstitukla. cm outras puljw.iv A pii \I.k-io «U um a quepa.*ttráapcrtciKeriiocricdar«òiMÍrniiccxcciKÍiocoativiiM'Hor<i>ii , ■ *i, .n >1 ludica^-iio compulsória) nu proim .tn iririmlâvcl «Ir uimIm ... . n |i>>u.mIh H Vou t iiIm. oh cn p l>

Obrigações 49

•|h> que por outrem podem scr cumpridas, à custa do devedor. O poder do

t •«-«!■ »i nas obrigações de dar c mais extenso, nào se detendo. sequer, diante il*i msolvência do devedor.

Quanto á possibilidade de cumprimento da obrigação por intermédio <W ii rceiro. existe nonnalmente se a prestação é de coisas. Ao credor nào mu 11 s.i que o bem seja entregue pelo devedor ou por outrem. Nas obriga- fftes de fazer ocorre, dc regra, o contrário. Importa ao credor que a ativida- lk K|a desenvolvida pelo devedor, pois que contratou em consideração á pr sm m deste, isto c. intui tu ftersonae. Assim, contudo, não c sempre. Ou- lins \ e/es interessa-lhe, apenas, o serviço. Neste caso. a prestação pode scr |Hlisl< il.i |x»r terceiro, seja porque admitida essa possibilidade, seja porque

i ii lotma de execução mais útil.

I\>r fim.som ente as o b n g a ç ò e s de dar se transm item poi su cessã o he-

tvdiiAria.

As prestações de coisas podem ser determinadas ou determinávvix, N" piimciro caso, a obrigação c de dar coisa certa. No outro, de dar coisa

In* r>1a.

Aplicam-se-lhes regras distintas. Nas obrigações de dar coisa certa, o 0 i iti .i i i,Vn pode ser constrangido a receber outra. A prestação só se satisfaz W m ii .i entrega do corpo certo, individualizado ao ser contraída a obrigação.

I m consequência, vigoram, em caso de perda ou deterioração da coi-

• i i i «cguintes normas: v

I“) sc a coisa se perder, sem culpa do devedor, a obriga-

I çào fica resolvida para ambas as partes;

2“ ) se a coisa se deteriorar, sem culpa do devedor. abre-se para o credor a alternativa de resolver a obrigação ou aceitar a coisa, abatido do seu preço o valor que perder;

V) se a coisa se perder, sendo culpado o devedor, res­ ponde este pelo equivalente, mais as perdas e danos;

4*) se a coisa se deteriorar, sendo culpado o devedor, o credor pode exigir o equivalente acrescido de perdas e danos ou aceitar a coisa no estado em que se encontra, mais a inde­ nização dos prejuízos.

Ki ) i i i , | i i i n n s r e g u l a m a s o b r i g a ç õ e s q u e t è n i p o r o b j e t o a restitui- ■ iti u m a i m s ii I mi u i m i d c p c i d u . ni c u l p a d o d e v e d o r , o c r e d o r a s o -

fUtii i «'i i i ti.»<.• !>• li> i 1111mi i>i I, ' . i|mi u'-.piMiili' p e l o e q u i v a l e n t e m a i s , j U * *' d a n i K I iii i ii'i<i ili ili u «i-•«.o ,...m i u i l p . i d o d c v c t U u , o c t c d o i

50 Orlando Gomc\

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pode exigir o equivalente ou aceitar a coisa no estado em que se uchc. com direito a reclamar, cm um ou cm outro caso. perdas e danos.

Nas obrigações de dar coisa inccrta, da espécie das genéricas, o de­ vedor nào pude, antes da escolha, alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. Mas, feita a escolha, a obriga­ ção passa a sc reger pelas normas próprias das obrigações de dar coisa cer­ ta. A prestação pode scr de coisa futura, isto é. que ainda nào tenha existência no momento em que a obrigação é contraída, mesmo que haja apenas a possibilidade de que venham a existir.

A prestação de fatos pode ser personalíssima, ou não. Para exprimir a natureza pessoal ou impessoal do serviço contratado, fala-se cm fatos fu n ­

gíveis e não-Jungíveis. Mas até o serviço que pode ser prestado por outrem

que não o devedor comporta a restrição contratual de que por este o seja. A rigor é personalíssimo sempre que deva ser executado somente pelo deve­ dor, porque depende de suas qualidades pessoais. Admitc-sc cm certos ca­ sos que, sob sua direção e responsabilidade, outras pessoas o auxiliem

Cumpre distinguir as prestações sob o ponto de vista da possibilidade de serem satisfeitas ou nào por terceiro. As regras são diversas. Quando es­ tipulado que o devedor preste o fato pessoalmente, o credor não é obrigado a aceitar dc outrem a prestação. Se resulta do contrato, independentemente dc cláusula expressa de que deve ser prestado exclusivamente pelo deve­ dor, como a pintura de um quadro, por artista de fuma, a obrigação é, do mesmo modo. personalíssima, mas, se o fato pode ser cumprido por tercei­ ro, o credor, cm caso dc recusa, pode mandá-lo executar à custa do devedor. A prestação também pode scr satisfeita ainda por outrem, consentindo o credor. Nos casos de impossibilidade superveniente, aplicam-se as seguin­

tes regras: ^ tf* i /fm &A

/ j 1*) nào ha\ endo culpa do devedor, resolve-se a obrigação; 2“) sendo culpado o devedor, responde por perdas e danos A responsabilidade do devedor por perdas c danos ocorre ainda quaii do sc recusa a satisfa/cr prestação a cie só imposta, ou só por ele exeqüível, e quando o credor, embora possa mandar executar o serviço por terceiro, prefere pedir indenização.'* (RA) O novo texto do Código Civil estabelece

Obrigações 51

i p« issibilidade de o credor, em caso de urgência, executar ou mandar exe- i utar o fato. independentemente da autorização judicial, com direito a pos- ii nor ressarcimento (RA).

0 fato, que constitua o objeto da prestação, pode ser de terceiro como, por exemplo, o consentimento da esposa, mas o promitente respon­ de vr este nào cumpre, eis que o contrato não obriga a quem não for parte.

U Prestações Negativas. A sprestações negativas constituem objeto das

obrigações de não fazer.

Menos freqüentes do que as prestações positivas, podem ter como ob- |i m abstenções economicamente importantes, que lhes emprestam relevo

im v ula jurídica, como. dentre outras, a proibição de concorrência, o impe

dliiiento de alienar determinado bem, algumas limitações ao exercício do direito de propriedade,

A obrigação de nào fazer tem por fim impedir que o devedor pratique Mi* que tona o direito dc realizar se não tivesse sc obrigado a abster-se. 1 m111. iria auto-restrição mais enérgica à liberdade pessoal, admitindo-se que ini.i valem as que ultrapassam as fronteiras da liberdade jurídica.

A prestação negativa ptxie consistir numa abstenção ou num ato de tole-

ftJ»< 1,1 \ rigor, a obrigação de nào tazer exige do dev edor uma omissão. com-

pm tuIcndo-M nesta a tolerância, entendida como abstenção dc resistência ou upnMi,,in a que estaria autorizado, se a obrigação não proibisse.10

1 nquadram-se entre as prestações negativas, para alguns, as que têm inh obictn detenninadapermissão. Considera-se esta como uma das moda- li.lni i da tolerância, admitindo-se, cm conseqüência, como obrigações i>- >i.i!r. .is as que encerram os deveres perm issivos, a que sc refere Von

lu lu "

Ao contrário das prestações positivas, que somente se satisfazem me- .ii mi ,no evpcciflco do devedor, as prestações negativas caracterizam-se l»t i > , ondul.i omissiva, de modo que o inadimplcmcnto da obrigação sc « s n l i n iii ii.i prática do ato proibido.

( nino, porém, a abstenção pode tomar-se impossível sem culpa do *1* \. ilui i ntende se que. nesse caso, a obrigação sc extingue.

V . m | itfci h i i l t f t'1 Wi/ii;,ji H U U \ l I (■ I ! I'. < ie .iu M li> p n ifirii'U n ii«| U « s « ob n - 04 (•-••• iMi m v,, iii|t. i iii ih 11 ■ i|m > 1.1 ,ji) .1. »u ii ' obre o seu terreno M OI» « m I I, |i ' A •» < • »»//#•• •/*• ftoMwm ( tvii, uri 2H7

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Sc i» devcdoi piatu.11 i> ai»«. pode sei compelido a desfazé-lo, sob pena dc se desfa/er á sua custa, *• indcm/ar as perdas e danos.

\ pn\ta<,>io ntyatiwi tcsiilln «l<> contrato, da sentença, ou da lei. 'S. IVfütaçfte» Instantâneas v C niifinuus. Dizcni-sc/mftíHfJMeaç as pres­ tações que se realizam de unia >0 vc/, etn determinado momento, como a entrega de uma coisa.

( ontinuas. as prestações cuja execução compreende uma serie dc atos ou abstenções. Observa

Von

Tuhr1 que. rigorosamente, só as presta­ ções negativas poderiam scr continuas, pois toda conduta positiva se de­ compõe em uma serie de atos isolados no tempo; contudo, o conceito de continuidade nào se refere aos atos materiais, de modo que. se os diversos atos podem ser interpretados como conduta única, a prestação é contínua.11

Dentre as prestações continuas salientam-se as que se caracterizam pela prática de atos reiterados, periódicos ou nào. Nas relações obrigacio- nais que os exigem, a obrigação é única, mas concorrem vários créditos, cada qual com a sua própria prestação.14

Quando a obrigação sc desdobra em prestações repetidas, o contrato dc que se origina denomina-se contrato de execução continuada ou de tra­

to sucessivo, sujeito a regras particulares.”

As prestações instantâneas são também chamadas prestações transi­

tórias'* ou prestações isoladas 7 Usando-sç essa terminologia, as presta­

ções continuas podem scr denominadas permanentes ou duradouras.

th. Prestações Simples e Complexas. Há prestações destinadas à produ­ ziu 1 de efeito único, como. por exemplo, o pagamento dc uma divida con­ traída por empréstimo. São as prestações simples. Na sua caracterização. O numero de atos praticados pelo devedor nào tem importância. A simplici­ dade decorre da unidade de efeito. Quando, porém, a atividade do devedor

12 h a i.iJ iiJ , lm íM>!igacúmes, I. I, p 17.

I ' ( orno exemplo dc prcntnçAit cuntinuii, Von Tuhr invoca n que cnmtiiiii objeto dc « m i t iâ lo do Ira huithn i u i4i(igav.Ui Jtera P*,r “ o r m p f C (i:n lo

M V i m t u h r , u h 1 11 |> IU

11 ( i<iti iui“ \ iln itaiiiK iHMoh »ii , iictti

I f t s . r i | j i n iH i 1 , , | mi.' W i m I h I i v u I , i» * . I V I I 17 \ imi I u l u, i l l 1 |i * '

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«c desenvolve mediante diversas ações, cada qual com efeito distinto, a («estação é complexa.

Nào é de se confundir a prestação complexa com a pluralidade de

prtstctçôes. hsclarece Windscheid que a prestação complexa consta de uma

pluralidade dc prestações, mas essa pluralidade c concebida como uma

unidade sob o ponto de vista dc conexão. " Assim, è complexa a prestação

dix partes do contrato de sociedade.

Conquanto as prestações singulares constitutivas de uma prestação

fitmplcxa nào possam scr juridicamente isoladas, a fim dc que não sc desa-

t»««\ inculo dc conexão. sào eventualmente consideradas: a) partes eonsti- luii\.ts dc uma prestação; h) prestações singulares e. ao mesmo tempo,

C a p itu lo 5