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Abaixo alguns dados estatísticos com base na ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) do mercado de pneus no Brasil, o volume de produção e de vendas por tipo de pneu, os reflexos da importação e exportação de pneus, a localização das fábricas brasileiras, e os principais canais de distribuição no país.

Tabela 1: Produção por Categoria de Pneus.

Fonte: ANIP (2017).

De acordo com os dados da tabela 1 e figura 3, a produção e as vendas totais tiveram um crescimento contínuo até 2008, a seguir um declínio para 2009. Para 2010 houve novamente um crescimento considerável que para os anos seguintes reduzem gradativamente, em 2013 cresce novamente mantendo-se estável até

2016, fechando com 67.870, 35 milhares de unidades na produção e 70,7 milhões de unidades nas vendas. Observa-se que nas categorias carga, camioneta, passeio, moto e agrícola houve crescimento no comparativo dos anos até 2016, salientando a linha passeio onde o crescimento final foi o mais significativo. Essas categorias citadas onde houve um avanço são onde concentra o público alvo da empresa Nene Pneus.

Figura 3: Vendas Totais no Brasil.

Fonte: ANIP (2017).

Figura 4: Principais Canais de Venda em 2015 e 2016 Respectivamente.

Fonte: ANIP (2017).

Conforme os dados da figura 4, os principais canais de venda de pneus no Brasil são as montadoras, exportação e reposição com o maior percentual de distribuição, ficando com 63,4% em 2016. Reposição são todos os outros meios de

vendas em comércio varejista ou atacado, loja física ou virtual. Vale salientar que a empresa Nene Pneus enquadra-se no canal de vendas de reposição, portanto, fazendo parte do principal meio de distribuição de pneus para o consumidor final no país.

Figura 5: Número de Fábricas no Brasil em 2014.

Fonte: ANIP (2017).

De acordo com o mapa da figura 5, tem-se 20 fábricas de pneus e câmaras no Brasil conforme dados de 2014. Sendo a maior quantidade em São Paulo com 9 fábricas, a seguir a Bahia e o Paraná com 3 fábricas, na sequência Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul com duas fábricas e por ultimo o Amazonas com uma 1 fábrica. As marcas variam entre: Neotec, Dunlop, Tortuga, Pirelli, Rinaldi, Bridgestone, Goodyear, Maggion, Levorin, Titan, Continental e Michelin, com exceção das marcas Pirelli que possui 3 fábricas e Bridgestone que possui 2 fábricas, as demais somente 1 fábrica para cada marca.

Tabela 2: Exportação X Importação - Unidades

Fonte: ANIP, 2017.

Figura 6: Balança Comercial de Pneus – Brasil (milhares de unidades).

Fonte: ANIP, 2017.

Segundo os dados que constam na tabela 2 e na figura 6, as exportações do Brasil sofreram no decorrer dos anos um declínio, no comparativo em 2006 estava com 21.097,75 milhares de unidades em exportação, em 2007 houve um crescimento para 24.107,34 milhares de unidades, na sequência reduziu nos anos seguintes, em 2010 houve um pequeno crescimento, após reduzindo gradativamente até 2016 ficando com 15.596,78 milhares de unidades exportadas. Já as importações de pneus estavam em 2006 em 14.804,92 milhares de unidades importadas, crescendo até 2008, a seguir uma leve redução para 2009, em 2010 dá um salto para 40.232,47 milhares de unidades importadas, que se apresentam estáveis até 2013, na sequência reduz gradativamente até 2016 ficando com 25.341,86 milhares de unidades importadas. Essas informações nos dizem que a importação apesar de reduzir no decorrer dos anos ganhou força e superou a exportação resultando na balança comercial negativa de – 9.745,08 para o país. Isso

se explica pelas políticas públicas que fomentaram as importações e frearam as exportações com enxurradas burocráticas inviabilizando o negócio.

Tabela 3: Importação X Exportação - Valores

Fonte: ANIP (2017).

Figura 7: Balança Comercial de Pneus – Brasil (milhares de US$)

Fonte: ANIP (2017).

Segundo ANIP a qualidade elevada dos pneus brasileiros é reconhecida no mundo todo, o que permite fornecer a compradores de outros países em vários continentes, favorecendo para a balança comercial brasileira do setor de pneumáticos se manterem com saldo positivo até 2010, conforme nos mostra a tabela 3 e a figura 7, ficando com US$ 377.703,11. Que nos anos seguintes apresenta saldo negativo até 2014, somente em 2015 e 2016 novamente apresenta saldo positivo, ficando com US$ 431.268,49. “O principal fator para o crescimento das importações é, dentre outros, o baixo preço, resultado dos custos menores de matéria prima, mão de obra, energia elétrica...” (ANIP, 2017)

Figura 8: Total de vendas (milhões de unidades) 1º Semestre de 2017.

Fonte: ANIP (2017).

“O balanço do primeiro semestre é negativo em 0,8%, muito devido às quedas nas vendas de pneus de passeio e de carga”. (ANIP, 2017)

Figura 9: Vendas por Canais de Distribuição 1º Semestre de 2017.

Fonte: ANIP (2017).

De acordo com a figura 8 e 9, mesmo resultando em saldo negativo de – 0,8% nas vendas comparada com o mesmo período de 2016 observa-se que o canal de venda de reposição onde a empresa Nene Pneus se encontra apresenta um crescimento de 1,0% equiparado ao mesmo período de 2016.

Tabela 4: Vendas de Pneus de Passeio 1º Semestre de 2017.

Fonte: ANIP (2017).

Tabela 5: Vendas de Pneus de Carga 1º Semestre de 2017.

Fonte: ANIP (2017).

“Apesar da maior venda para montadoras, reflexo do aumento de produção de veículos, a comercialização de pneus de passeio registrou queda de 2,1%. O índice negativo está relacionado ao desempenho do mercado de reposição e das exportações”. (ANIP, 2017)

“Mesmo com o crescimento no mercado de reposição, as vendas de pneus de carga no semestre fecharam em queda de 1,9%, puxadas pelas exportações no período”. (ANIP, 2017)

Figura 10: Produção de Pneus (milhões de unidades).

Fonte: ANIP (2017).

“O índice registrou alta de 2,6%, impulsionado principalmente por pneus agrícolas (33,2%), camionetas (11,7%) e fora de estrada (11,4%). A produção para veículos de passeio registrou queda de 0,2%”. (ANIP, 2017)

Figura 11: Balança Comercial 1º Semestre de 2017.

Fonte: ANIP (2017).

“A Indústria nacional de pneus manteve a balança comercial positiva no primeiro semestre em virtude das vendas para as montadoras”. (ANIP, 2017)

Conforme as tabelas 4 e 5 e as figuras 10 e 11 nos mostra, referente à venda de pneus de passeio, a reposição apresenta uma evolução negativa de - 2,6%. Quanto aos pneus de carga por outro lado uma evolução positiva de 3,1%. A produção de pneus totais aumentou 2,6% equiparado ao mesmo período de 2016, mantendo a balança comercial positiva US$ 200. 729.306, isso se deve principalmente pelo bom desempenho das montadoras.