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a 5 anos Acima de 5 anos Total

No documento Banco Santander (Brasil) S.A. (páginas 113-115)

2.831 4.125 7.031 24.032 16.623 54.642 1.226 1.860 4.761 15.430 13.151 36.428 1.605 2.265 2.270 8.602 3.472 18.214 1.048 3.185 9.475 41.894 55.640 111.242 1.048 3.185 9.475 41.894 55.640 111.242 38 12 48 427 893 1.418 38 12 48 427 893 1.418 80 163 219 2.360 10.358 13.180 52.183 52.183 22.717 89.907 51.196 110.204 73.132 347.156 Total 78.897 97.392 67.969 178.917 156.646 579.821 116.525 40.676 40.453 128.627 8.594 334.875 297 113 8.845 12.606 - 21.861 8.093 25.732 13.900 67.049 116 114.890 1.230 1.937 1.265 6.915 2.604 13.951 20.899 - - - - 20.899 Total 147.044 68.458 64.463 215.197 11.314 506.476 Análise de cenário/plano de contingência

O Teste de Stress avalia a estrutura financeira da instituição e sua capacidade de resistir e reagir a situações mais extremas.

Principais funções do Plano de Contingência de Liquidez:

c.5) Risco estrutural de câmbio/cobertura de resultados/risco estrutural de ações

Essas atividades são monitoradas medindo posições, VaR e resultados.

c.5.1) Medidas complementares Medidas de teste e calibragem

de 0 a 30 dias de 31 a 180 dias de 181 a 365 dias

Derivativos

O back-testing consiste numa análise comparativa entre as estimativas do Valor em Risco (VaR) e os resultados diários “limpos” (resultado das carteiras no fechamento do dia anterior, avaliadas aos preços do dia seguinte) e “sujos” (resultado gerencial levando em conta também os custos, resultados intradia e carregamento). O objetivo desses testes é verificar e proporcionar uma medida da precisão dos modelos utilizados no cálculo do VaR.

Investimentos Mantidos até o Vencimento Reservas no Banco Central

Empréstimos e Recebíveis

Passivos Remunerados:

O objetivo do Teste de Stress para liquidez é permitir a simulação de condições adversas de mercado, possibilitando a avaliação dos impactos na liquidez e na capacidade de pagamentos da instituição, dessa forma, procura-se antecipar as soluções ou mesmo evitar posições que prejudiquem excessivamente a liquidez em cenários conturbados.

Os cenários são definidos a partir da análise do comportamento do mercado durante as crises anteriores, bem como estimativas futuras. São elaborados quatro cenários de crises, com intensidades distintas.

• Comunicação Interna - Após identificada a crise, é necessário estabelecer uma clara comunicação capaz de mitigar os problemas originados. As pessoas envolvidas na execução das ações de contingência devem ser avisadas tanto do grau quanto das medidas a serem tomadas.

A partir da análise dos modelos de stress definiu-se o conceito de liquidez mínima, que é aquela suficiente para suportar as perdas de liquidez de até 90% por 90 dias em todos os cenários de crises simuladas.

• Identificação de Crise - A elaboração do Plano de Contingência de Liquidez requer a prévia definição de um parâmetro mensurável que defina a condição e estrutura de liquidez da instituição. Esse parâmetro é o Limite Mínimo de Liquidez definido no Teste de Stress para Liquidez. A violação desse limite caracteriza um ambiente de crise de liquidez e, consequentemente, acionando o Plano de Contingência.

Derivativos

- Avaliar o tipo e a gravidade da crise; Posições vendidas

- Identificar qual o segmento mais impactado;

Com base nos resultados obtidos no Teste de Stress , o Banco elabora o Plano de Contingência de Liquidez, que se constitui em um conjunto formal de ações preventivas e corretivas a serem acionadas em momentos de crise de liquidez.

- Acionar as medidas que gerem recursos, levando-se em conta o valor necessário e o custo do recurso adicional, quer seja, custo financeiro ou custo de imagem.

O ALCO faz a revisão e aprovação dos modelos de stress , da Liquidez Mínima e do Plano de Contingência semestralmente.

Se ocorrerem condições de mercados adversas, o ALCO pode revisar e aprovar novos modelos, Liquidez Mínima e Plano de Contingência a qualquer momento que se faça necessário.

A gestão da liquidez requer a análise dos cenários financeiros nos quais são avaliados possíveis problemas com a liquidez, para tanto são necessários a construção e o estudo de cenários em situações de crises. O modelo utilizado para essa análise é o Teste de Stress .

Instrumentos de Dívida

Obrigações por títulos e valores mobiliários

• Ações Corretivas - São as ações que efetivamente serão capazes de gerar recursos para solucionar ou mitigar os efeitos da crise:

Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado

Instrumentos de Dívida

Ativos Remunerados:

Ativos Financeiros para Negociação

Instrumentos de Dívida

Depósitos de clientes e Instituições de Crédito

Dívidas Subordinadas / Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

2015 Em milhões de Reais

c.6) Sistema de controle Definição de limites

A estrutura de limites consiste em desenvolver um processo que considera, entre outros, os seguintes aspectos:

4. Permitir aos geradores de negócio assumir riscos em volume prudente e suficiente para alcançar os resultados orçados.

c.7) Riscos e resultados em 2016

Atividades de Intermediação Financeira

c.7.1) Gestão de balanço (1) Risco dos juros

Moedas conversíveis

Análise quantitativa do risco

Em milhões de Reais

Em milhares de Reais 2016 2015 2014

Sensibilidades

Margem Financeira 385 525 490

Valor Patrimonial 1.680 1.800 1.846

Risco de Gestão do Balanço

VaR 804 926 605

(1) Inclui o total do balanço patrimonial, exceto quanto aos ativos e passivos financeiros mantidos para negociação.

Gestão da liquidez estrutural

As principais características da gestão da liquidez estrutural em 2016 foram as seguintes:

O risco de juros nas carteiras de gestão de balanço, medido em termos de sensibilidade da margem financeira, por um ano em uma alta paralela de 100 pontos básicos da curva das taxas de juros, diminuiu R$140 milhões ao longo do ano de 2016, atingindo o máximo de R$569 milhões no mês de abril. A sensibilidade de valor diminuiu R$120 milhões durante o ano de 2016, obtendo o nível máximo de R$2.204 milhões no mês de julho. Os principais fatores que ocorreram no ano de 2016 e influenciaram nas sensibilidades foram a volatilidade da curva de juros (efeito convexidade), decaimento da carteira, atualização das metodologias implícitas nos fluxos de caixa dos produtos do banco e liquidez do Banco Santander.

• O balanço local deve ser “autofinanciável”.

• Posição confortável de liquidez estrutural. Como o Banco Santander é um banco essencialmente comercial, os depósitos dos clientes constituem a principal fonte de obtenção de liquidez na sua estrutura de financiamento. Esses depósitos, somados ao capital e outros instrumentos similares, permitem ao Banco cobrir a maior parte de suas necessidades de liquidez. Como resultado, as captações no mercado de atacado são moderadas com relação ao tamanho de seu balanço.

2. Quantificar e comunicar às áreas de negócio quais os níveis e perfis de risco considerados aceitáveis, pela Administração, a fim de evitar riscos não desejados.

As análises de back-testing realizadas pelo Banco Santander cumprem, no mínimo, com as recomendações do BIS no que diz respeito à verificação dos sistemas internos utilizados na medição e gestão dos riscos financeiros. O Banco também realiza testes de hipóteses: testes de excessos, testes de normalidade, correlação de Spearman , medidas de excesso médio, etc.

Os modelos de avaliação são calibrados e testados regularmente por uma unidade especializada.

O processo de definição de limites é executado juntamente com a atividade de elaboração de orçamentos e é uma ferramenta utilizada para estabelecer os ativos e passivos disponíveis para cada atividade de negócios. A definição de limites é um processo dinâmico que responde ao nível de risco considerado aceitável pela Administração.

1. Identificar e delimitar, de forma eficiente e abrangente, os principais tipos de riscos financeiros gerados, para que sejam consistentes com a gestão do negócio e com a estratégia definida.

3. Dar flexibilidade às áreas de negócio para assumir riscos financeiros de forma eficiente e oportuna, em virtude das mudanças do mercado e das estratégias de negócio, e sempre dentro dos níveis de risco considerados aceitáveis pela instituição.

5. Delimitar a faixa de produtos e underlyings em que cada unidade de Tesouraria pode operar, considerando características como modelos e sistemas de avaliação, liquidez dos instrumentos envolvidos, etc.

O VaR médio da carteira de negociação do Banco em 2016 ficou em R$804 milhões (2015 - R$525 milhões e 2014 - R$32,3 milhões). A gestão dinâmica desse perfil permite ao Banco mudar sua estratégia a fim de capitalizar as oportunidades oferecidas por um ambiente de incertezas.

No final de 2016, o risco de juros medido em termos da sensibilidade da margem financeira por um ano, em uma alta paralela de 100 pontos básicos aplicados às carteiras do Banco Santander, ficou concentrado na curva da taxa de juros em reais, que ficou positiva em R$385 milhões.

A gestão da liquidez estrutural tem como objetivo financiar as atividades recorrentes do Banco em condições ótimas de prazos e custos, assegurando ao Banco fontes de financiamento adequadas e alinhadas ao plano estratégico e perfil de riscos assumido.

• Com base nos resultados do teste de stress, mantém-se uma reserva mínima de liquidez.

• No Brasil, a obrigatoriedade de constituir reserva legal absorve uma parcela considerável da captação.

Também no encerramento de 2016, o risco dos juros medido em termos da sensibilidade do valor justo da empresa, em uma alta paralela de 100 pontos básicos aplicados ao Banco Santander na curva da taxa de juros em reais, ficou positiva em R$1.680 milhões

c.8) Análise de sensibilidade

Em milhares de Reais 2016

Carteira Negociação

Fatores de Risco Descrição Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Taxa de Juros em Reais Exposições sujeitas à Variação de Taxas de Juros Pré - Fixadas (6.274) (242.001) (484.003)

Cupom de Taxa de Juros (3.458) (39.970) (79.939)

Inflação (5.428) (88.258) (176.515)

Cupom de Dólar Exposições sujeitas à Variação da Taxa do Cupom de Dólar (21) (5.106) (10.212)

Cupom de Outras Moedas (357) (6.048) (12.097)

Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à Variação Cambial (6.547) (163.687) (327.373)

Eurobond/Treasury/Global (2) (90) (179) Ações e Índices Exposições sujeitas à Variação do Preço de Ações (618) (15.458) (30.915) Outros Exposições que não se Enquadram nas Definições Anteriores (17.786) (2.276) (4.551)

Total (1) (40.491) (562.894) (1.125.784)

(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.

No documento Banco Santander (Brasil) S.A. (páginas 113-115)