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CONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DO LUCRO LÍQUIDO BRGAAP X IFRS

No documento Banco Santander (Brasil) S.A. (páginas 120-122)

Em milhares de Reais Nota explicativa 2016 2015 2014

Patrimônio líquido atribuído à Controladora em BR GAAP 57.771.524 54.819.073 57.320.685

Ajustes de IFRS, líquidos de impostos, quando aplicável:

Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis a 124.787 132.878 128.080

Transferências de categoria b 650.109 704.519 -

c 216.192 138.314 114.780

Reversão da amortização do ágio d 25.123.410 23.344.320 20.560.813

Realização dos ajustes do preço de compra e 778.882 798.776 874.738

f 112.052 112.052 112.052 g (1.017.000) (1.017.000) (950.000) h 52.686 - -

Outros 274.413 367.290 141.972

Patrimônio líquido atribuível à Controladora em IFRS 84.087.055 79.400.222 78.303.120

Participações não-controladoras em IFRS 725.504 435.062 380.173

Patrimônio líquido (incluindo participações não-controladoras) em IFRS 84.812.559 79.835.284 78.683.293

Deságio PSA

Estão apresentados abaixo os quadros com a conciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido atribuído à Controladora entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) e o IFRS, com a descrição conceitual dos principais ajustes:

Diferimento de tarifas bancárias, comissões e outros custos financeiros pelo método de taxa de juros efetiva

Reconhecimento do Valor Justo na alienação parcial em participações em controladas Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio

Entre essas variáveis temos:

Ainda assim, por ser um banco comercial, o Crédito é a principal fonte de risco do Banco Santander e a evolução de sua carteira um dos principais fatores para sua oscilação.

O retorno sobre o capital é determinado pelo custo de capital. Para criar valor para os acionistas, o retorno mínimo da operação deve ser superior ao custo de capital do Banco Santander.

O perfil de risco no Brasil é distribuído pelos riscos de Crédito, Mercado, ALM, Negócio, Operacional e Imobilizado. Entretanto, visando antecipar as mudanças propostas em Basiléia III, foram incorporados novos riscos ao modelo: Intangíveis, Fundos de Pensão (benefício definido) e Créditos Tributários, que permitem ao Banco adotar um posicionamento ainda mais conservador e prudente.

O Banco Santander também faz o planejamento do capital visando obter projeções futuras de capital econômico e regulamentar. As previsões obtidas para o Banco são incorporadas aos diferentes cenários de forma coerente, incluindo seus objetivos estratégicos (crescimento orgânico, M&A, índice de pay-out , créditos, etc.). São identificadas estratégias possíveis de gestão de capital que permitam otimizar a solvência e o retorno do Banco.

2 - Estimar o consumo de capital de cada cliente, grupos econômicos, carteira ou segmento de negócio, a fim de otimizar a alocação do capital econômico, maximizando a eficiência do Banco.

O Banco Santander avalia periodicamente o nível e a evolução do RORAC (retorno ajustado ao risco) das principais unidades de negócios. O RORAC é o quociente do lucro gerado sobre o capital econômico alocado, utilizando a seguinte fórmula:

Para avaliar as operações dos clientes globais, o cálculo do capital econômico leva em consideração algumas variáveis utilizadas no cálculo dos prejuízos esperados e imprevistos.

Em milhares de Reais Nota explicativa 2016 2015 2014

Lucro líquido atribuído à Controladora em BR GAAP 5.532.962 6.998.196 2.161.170

Ajustes de IFRS, líquidos de impostos, quando aplicável:

Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis a (8.091) 4.798 36.998

77.878

23.534 (11.053)

Reversão da amortização do ágio d 1.756.587 2.783.507 3.683.391

Realização dos ajustes do preço de compra e (76.247) (75.962) (75.151)

h 52.686 - -

Outros (1.212) 49.667 (165.332)

Lucro líquido atribuído à Controladora em IFRS 7.334.563 9.783.740 5.630.023

Participações não-controladoras em IFRS 130.355 50.086 77.753

Lucro líquido (incluindo participações não-controladoras) em IFRS 7.464.918 9.833.826 5.707.776

a) Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis:

b) Transferências de categorias

c) Diferimento de tarifas bancárias, comissões e outros custos financeiros pelo método da taxa de juros efetiva:

d) Reversão da amortização do ágio:

e) Realização dos ajustes do preço de compra:

f) Reconhecimento do Valor Justo na alienação parcial em participações em controladas

g) Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio

No contexto da operação, o Banco Santander outorgou aos sócios da Getnet S.A. e do Banco Bonsucesso uma opção de venda tendo por objeto todas as ações de emissão da Getnet S.A. e do Banco Bonsucesso por eles detidas. Conforme estabelecido no IAS 32, foi reconhecido um passivo financeiro pelo compromisso assumido, tendo como contrapartida conta específica do Patrimônio Líquido, no montante de R$950 milhões e R$67 milhões respectivamente. Deságio PSA

Diferimento de tarifas bancárias, comissões e outros custos financeiros pelo método de taxa de juros

efetiva c

No resultado refere-se ao ajuste decorrente da estimativa de perdas sobre a carteira de empréstimos e recebíveis, que foi apurada com base no histórico de perda de valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação, de acordo com a orientação fornecida pelo IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”. Tais critérios diferem em determinados aspectos dos critérios adotados segundo o BRGAAP, que usa determinados limites regulatórios definidos pelo Bacen.

A norma internacional IAS 39 permite a reclassificação da categoria “disponível para venda” para “mantido até o vencimento” e “disponível para venda” para "empréstimos e recebiveis" a qualquer momento, desde de que a entidade tenha a intenção e a capacidade de manter o ativo financeiro nessa categoria. No entanto, para fins de livros locais (BRGAAP), conforme dispõe o art. 5º da Circular BACEN 3.068, a reavaliação quanto à classificação em categorias dos títulos e valores mobiliários somente poderá ser efetuada por ocasião da elaboração das Demonstrações Financeiras semestrais e anuais. Para fins das demonstrações financeiras em IFRS de dezembro de 2015, o Banco Santander realizou a reclassificação da categoria com a data base de 1 de julho de 2015 e para fins de BRGAAP de acordo com a norma citada acima, esta alteração ocorreu com a data base de 31 de dezembro de 2015.

Segundo o IFRS, em consonância com o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, as tarifas bancárias, comissões e custos financeiros inerentes que integram a taxa de juros efetiva de instrumentos financeiros calculada ao custo amortizado são reconhecidos no resultado durante o período de validade dos respectivos contratos. Segundo o BRGAAP, essas taxas e despesas são reconhecidas diretamente no resultado quando recebidas ou pagas.

Segundo o BRGAAP, o ágio é amortizado sistematicamente durante um período de até 10 anos e o ágio registrado está sujeito ao teste de recuperabilidade pelo menos uma vez por ano ou em menor período, no caso de alguma indicação de redução do valor recuperável do ativo. Segundo o IFRS, em conformidade com o IAS 38 “Ativos Intangíveis”, o ágio não é amortizado, mas testado para fins de determinação de seu valor recuperável, ao menos uma vez por ano, e sempre que houver indicação de que o ágio possa sofrer redução no valor recuperável; comparando-se seu valor recuperável a seu valor contábil. A amortização fiscal do ágio do Banco Real representa uma diferença entre a base contábil e fiscal de natureza permanente e definitiva pois a possibilidade de utilização de recursos futuros para liquidação de uma obrigação fiscal é considerada remota pela Administração, corroborada por opinião de assessores externos especializados. A amortização fiscal do ágio é permanente e definitiva e, portanto, não se aplica o reconhecimento de um passivo fiscal diferido nos termos do disposto no IAS 12 - Imposto sobre a renda, relativo às diferenças temporárias.

Como parte da alocação do preço de compra na aquisição do Banco Real, seguindo as exigências do IFRS 3 “Combinações de Negócios”, o Banco reavaliou os ativos e passivos da adquirida a valor justo, incluindo ativos intangíveis identificáveis com vida útil definida. Segundo o BRGAAP, em uma combinação de empresas, os ativos e passivos são mantidos pelo seu valor contábil. Os ajustes da alocação do preço de compra referem-se, substancialmente, aos seguintes itens:

• Apropriação relativa ao valor dos ativos na carteira de empréstimos. O registro inicial do valor dos empréstimos a valor justo resultou em um ajuste na curva de remuneração da carteira em comparação com o seu valor nominal, o qual é apropriado pelo respectivo prazo médio de realização.

• Amortização dos ativos intangíveis identificados com vida útil definida em relação à vida útil estimada desses ativos.

Segundo o IFRS, em consonância com o IFRS 10 “Demonstrações Financeiras Consolidadas”, na alienação parcial de uma participação permanente, é reconhecido o valor justo sobre a parcela remanescente (Webmotors). Segundo o BRGAAP, neste tipo de operação, a participação permanente é mantida pelo seu valor contábil.

h) Deságio PSA Leasing

No documento Banco Santander (Brasil) S.A. (páginas 120-122)