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2016 2015 2014 Modelo Interno de risco

No documento Banco Santander (Brasil) S.A. (páginas 106-109)

Baixo 207.922.810 211.645.463 199.200.968

Médio-baixo 32.104.167 29.500.790 27.043.995

Médio 10.940.879 8.638.914 7.934.964

Médio-alto 6.976.969 8.552.474 5.899.116

Alto 10.492.731 8.928.808 9.031.838

Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto 268.437.556 267.266.449 249.110.881

b.3) Perdas observadas: medidas de custo de crédito

b.4) Ciclo de risco de crédito

• Pós-venda: contempla os processos de monitoramento, mensuração e controle, além da gestão do processo de recuperação

Planejamento e estabelecimento de limites de risco

Análise de risco e processo de rating

Tomada de decisão sobre operações

O Banco estima mensalmente as perdas relacionadas ao risco de crédito e, posteriormente as comparações dos valores estimados com as perdas efetivas

do mês. Periodicamente é realizado análises com o objetivo de monitorar e manter o controle sobre o risco de crédito.

O custo de crédito é medido pela soma das perdas de crédito do exercício e a média da carteira de crédito do exercício.

O processo de gerenciamento do risco de crédito consiste na identificação, mensuração, análise, controle, negociação, mitigação e decisão sobre os riscos incorridos nas operações do Banco e sociedades do Conglomerado. O ciclo de crédito prevê três fases distintas:

Para os riscos de clientes com gestão estandarizada, os limites das carteiras são planejados mediante programas de gestão de crédito (PEC), documento previamente acordado pelas áreas de negócios e riscos, e aprovado pelo Comitê Executivo. Esse documento contém os resultados esperados para o negócio em termos de risco e retorno, além dos limites a que estão sujeitas a atividade e a gestão de riscos. Este grupo de clientes possui um tratamento mais automatizado em Riscos.

O Banco utiliza modelos próprios de rating interno para medir a qualidade de crédito de um determinado cliente ou transação. Cada rating relaciona-se com uma certa probabilidade de default ou não pagamento, determinada com base no histórico do cliente, com exceção de algumas carteiras classificadas como "low default portfolios " ou “carteriras de baixa inadimplência”. Estas classificações e modelos são utilizados nos processos de aprovação de empréstimos e monitoramento de riscos.

A tabela a seguir mostra o portfólio pelos os níveis internos de rating de risco e sua probabilidade de default :

Essa análise de risco é realizada no mínimo anualmente, podendo ser revisado com maior periodicidade se o perfil de risco do cliente o requerer (em função de sistemas de alerta centralizadas ou visitas do gerente ou analista de crédito) ou se existirem operações pontuais fora da pré-classificação.

O processo de tomada de decisão sobre operações tem por objetivo analisá-las e adotar resoluções em relação a elas, tendo em conta o apetite de risco e quaisquer elementos da operação importantes para contrabalançar risco e retorno.

O Banco utiliza, entre outras, a metodologia RORAC (retorno ajustado ao risco) para a análise e a precificação no processo de tomada de decisão sobre operações e negócios.

Para complementar a utilização dos modelos de admissão e rating , o Banco Santander utiliza outras medidas que apoiam a gestão prudente e eficaz do risco de crédito, com base na perda observada.

É o processo que identifica o interesse por risco do Banco mediante a avaliação de propostas de negócio e a posição de risco. É definido no plano global de limites de risco, um documento previamente acordado para a gestão integrada do balanço e dos riscos inerentes. Os limites são baseados em duas estruturas básicas: clientes/segmentos e produtos.

Para os demais grupos de empresas, utiliza-se um modelo de pré-classificação simplificado, em valores nominais máximos de crédito, por cada prazo.

No caso dos riscos individualizados, são estabelecidos limites individuais (pré-classificação) que definem o nível máximo de risco de credito aceitável com o cliente e retorno mínimo requerido em função do capital alocado.

Para os grandes grupos econômicos é utilizado um modelo de pré-classificação em função do capital econômico alocado.

O Banco Santander possui uma visão global de sua carteira de crédito ao longo das várias fases do ciclo de risco, com um nível de detalhamento que permite avaliar a situação atual do risco e de eventuais movimentações. Este mapeamento é acompanhado pelo Conselho de Administração e pela Comissão Executiva do banco que estabelece as políticas e os procedimentos de riscos, os limites e as delegações de alçadas, além de aprovar e supervisionar a atuação da área.

• Pré-venda: inclui os processos de planejamento, fixação de metas, apuração do interesse por risco do Banco Santander, aprovação de novos produtos, análise de risco e processo de rating de créditos e definição de limites;

• Venda: trata-se da tomada de decisão para operações pré-classificadas e específicas; e

A análise de risco é um pré-requisito de aprovação de crédito a clientes por parte do Banco. Essa análise consiste em examinar a capacidade da contraparte para fazer frente a seus compromissos contratuais com o Banco, o que inclui analisar a qualidade do crédito do cliente, suas operações de risco, sua solvência e o retorno pretendido tendo em vista o risco assumido.

Dentro do planejamento estratégico do Banco, toma se por base os limites de apetite ao risco. As propostas de negócios tem que estar alinhada com os limites estabelecidos pela direção. É definido um documento com os limites previamente acordado com a gestão, esses limites tem que ser observados para a elaboração das propostas de negócio.

Monitoramento e controle de risco

Função de controle de risco

b.5) Recuperação de Crédito

b.6) Risco de crédito de outras perspectivas

Risco de concentração

Do ponto de vista setorial, a distribuição da carteira de clientes corporativos é adequadamente diversificada.

Risco de crédito das operações no mercado financeiro

Risco Socioambiental

O gerenciamento de risco socioambiental para o Banco de Atacado é realizado através da análise das práticas socioambientais dos clientes que possuem limites ou risco de crédito acima de R$1 milhão. Essa análise considera itens como terrenos contaminados, desmatamento, condições de trabalho e outros possíveis pontos de atenção socioambiental nos quais há possibilidade de penalidades e perdas. O procedimento é realizado por uma equipe especializada, com formação em Biologia, Engenharia de Saúde e Segurança, Geologia e Engenharia Química. A equipe de análise financeira considera o potencial de danos e impactos que situações socioambientais desfavoráveis podem causar à condição financeira e às garantias dos clientes. A análise foca em preservar o capital e reputação no mercado e a disseminação da prática é obtida através do treinamento constante das áreas comerciais e de crédito sobre a aplicação de padrões de risco socioambiental no processo de aprovação de crédito para pessoa jurídica no Banco de Atacado.

O risco de concentração é um fator essencial na área de gestão do risco de crédito. O Banco monitora continuamente o grau de concentração do risco de crédito de suas carteiras, por localidade geográfica/país, setor econômico e grupos de clientes e de produtos.

A função de controle é realizada através da avaliação de riscos a partir de várias perspectivas complementares, cujos principais pilares são o controle por localidade, área de negócios, modelo de gestão, produto e processo, facilitando, dessa forma, a detecção de áreas específicas requerendo medidas e para as quais decisões devem ser tomadas. Obter uma visão global da carteira de crédito do banco ao longo das várias fases do ciclo de crédito, com um nível de detalhamento que permita a avaliação da situação atual do risco e de eventuais movimentações.

São utilizadas ferramentas como pontuação comportamental para estudar o desempenho de cobrança de certos grupos, no intuito de diminuir custos e aumentar as recuperações. Estes modelos procuram medir a probabilidade dos clientes ficarem inadimplentes ajustando os esforços de cobrança de modo que os clientes, com menor probabilidade de recuperação, recebam ações tempestivas. Nos casos de maior probabilidade de pagamento, o foco é dado na manutenção de um saudável relacionamento com os clientes. Todos os clientes com valores em atraso mais severos ou créditos reescalonados possuem restrições internas.

O risco de crédito é mensurado a valor atual de mercado e a seu valor potencial (valor da exposição, considerando a variação futura nos respectivos fatores de mercado). Portanto, o risco de crédito equivalente (CRE) é definido como o somatório do valor de reposição líquido mais o valor potencial máximo dos contratos no futuro.

Clientes com maiores volumes em Risco possuem modelo de recuperação Carteirizado, com acompanhamento comercial e especialista de recuperação. No caso dos riscos de clientes com características similares, os indicadores-chave são monitorados com o objetivo de detectar variações no desempenho da carteira de crédito em relação às previsões realizadas nos programas de gestão de crédito.

Além das funções exercidas pela área de Auditoria Interna, a Vice- Presidência Executiva de Risco tem uma área específica de monitoramento dos riscos formada por equipes locais e globais com recursos e responsáveis específicos para o adequado controle da qualidade do crédito.

A Divisão de Riscos do Banco atua juntamente com a Divisão Financeira na gestão das carteiras de crédito, o que inclui reduzir a concentração das exposições através de várias técnicas, entre as quais a manutenção de derivativos para fins de proteção (hedge) ou a execução de transações de securitização a fim de otimizar a taxa de risco/retorno da carteira como um todo.

O Comitê de Risco estabelece as políticas de risco e analisa os limites de exposição requeridos para a gestão adequada da concentração do risco de crédito da carteira.

As estratégias e os canais de atuação são definidos de acordo com os dias de atraso no pagamento e com os respectivos montantes, que resultam em um Mapa de Responsabilidades e buscam sempre como a primeira alternativa, a recuperação do cliente.

Este tópico inclui o risco de crédito proveniente das operações de tesouraria realizadas com clientes, sobretudo instituições de crédito. Tais operações são executadas via produtos de financiamento no mercado monetário com diferentes instituições financeiras e via instrumentos mantidos com a finalidade de atender aos clientes.

O controle do risco é efetuado com o auxílio de um sistema integrado de tempo real que permite ao Banco saber, a qualquer momento, o limite de exposição não utilizado com relação a qualquer contraparte, qualquer produto e qualquer vencimento em qualquer unidade do Banco.

As mudanças na exposição do Banco ao risco de crédito são controladas de forma contínua e sistemática. Os impactos dessas mudanças em certas situações futuras, de natureza exógena, e os decorrentes de decisões estratégicas são avaliados com o intuito de estabelecer medidas que devolvam o perfil e o valor da carteira de crédito aos parâmetros estabelecidos pela Comissão Executiva.

A área baseia-se em um processo de observação permanente, que permite a detecção antecipada de incidentes que possam decorrer da evolução do risco, das operações, dos clientes e de seu ambiente, de forma a que se tomem ações de atenuação. Essa área de monitoramento é especializada por segmento de clientes.

Para isso, foi criado um sistema de classificação denominado “firmas em vigilância especial” (FEVE) que diferencia quatro categorias baseadas no nível de preocupação gerado pelas circunstâncias observadas (extinguir, garantir, reduzir e acompanhar). A inclusão de uma empresa no Sistema FEVE não significa que ocorreu uma inadimplência, mas que, neste caso, é aconselhável um acompanhamento mais próximo, com o intuito de tomar medidas oportunas para prevenção e correção, alocando um responsável e definindo o prazo de implementação da ação.

Os clientes classificados no FEVE são revisados semestralmente ou a cada trimestre, no caso de categorias mais graves. A classificação de uma empresa no FEVE decorre do próprio monitoramento, da revisão realizada pela auditoria interna, da decisão do gerente responsável pela empresa ou do acionamento do sistema de alerta automático. O rating atribuído é revisado pelo menos uma vez ao ano.

b.7) Gestão de Crédito - Principais variações em 2016 (não auditado)

Abaixo o quadro (auditado) que representa a evolução dos principais indicadores de crédito.

2016 2015 2014

Exposição ao risco de Crédito - clientes (Milhares de Reais) 301.702.586 310.877.166 288.445.198 Empréstimos e adiantamentos a clientes, brutos (nota 10) 268.437.556 267.266.449 249.110.881 Passivos contingentes - Garantias e compromissos (nota 44) 33.265.030 43.610.717 39.334.317

Índice de empréstimos inadimplentes (%) 7,04% 7,00% 5,62%

Índice de cobertura impairment (perda do valor recuperável) (%) 96,31% 82,86% 96,80%

Provisão específica para perda sobre crédito líquida de RAWO (*) (Milhares de Reais) 18.191.126 15.411.760 13.562.809

Custo do crédito (% do risco) 4,52% 5,07% 3,79%

Dados preparados de acordo com o critério de gestão de acordo com o critério contábil da unidade do controlador. (*) RAWO = Recoveries of Assets Written Off (Recuperação de Ativos Baixados).

c) Risco de Mercado

Para isso, desenvolveu seu próprio modelo de Gestão de Riscos, seguindo os seguintes princípios: - Independência funcional;

- Capacidade executiva sustentada no conhecimento e na proximidade do cliente; - Alcance global da função (diferentes tipos de risco);

- Gestão e otimização da equação de risco/retorno; e

c.1) Atividades sujeitas a risco de mercado

As atividades são segmentadas por tipo de risco, conforme segue:

- Riscos estruturais:

A área de Tesouraria é responsável por gerenciar as posições tomadas na atividade de intermediação financeira.

O envolvimento da Administração na tomada de decisão, e estas, realizadas de forma colegiada em nossos Comitês, além da independência de Riscos em relação à área de negócios, permitem decisões mais assertivas e a redução do risco de crédito.

Risco de mercado é a exposição a fatores de riscos tais como taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços no mercado de ações e outros valores, em função do tipo de produto, do montante das operações, do prazo, das condições do contrato e da volatilidade subjacente.

- Decisões colegiadas, que avaliem todos os cenários possíveis e não comprometam os resultados com decisões individuais, incluindo o Comitê Executivo de Riscos Brasil, que fixa limites e aprova operações e o Comitê Executivo de Ativos e Passivos, que responde pela gestão do capital e riscos estruturais, o que inclui o risco-país, a liquidez e as taxas de juros;

O gerenciamento de risco socioambiental em fornecedores é realizado ao longo do processo de compras e está fundamentado nos 10 princípios do Pacto Global das Nações Unidas que considera itens como: direitos humanos, condições de trabalho, questões socioambientais e éticas. Para participar de um processo de concorrência, a empresa deve manifestar que respeita estes princípios. Durante a homologação é realizada uma avaliação técnica que inclui critérios sociais e ambientais. Além desta etapa, os fornecedores classificados na categoria de alto impacto, passam por uma avaliação mais detalhada sobre os aspectos operacionais, administrativos financeiros, fiscais, legais, de governança, sociais e ambientais. Esta etapa inclui uma visita para verificar as evidências e respostas fornecidas durante a avaliação.

- Metodologias avançadas de gestão de riscos, como o Value At Risk - VaR (simulação histórica de 521 dias, com um nível de confiança de 99% e horizonte temporal de um dia), cenários, sensibilidade da margem financeira, sensibilidade do valor patrimonial e plano de contingência.

i. Risco estrutural de câmbio/cobertura de resultados: risco cambial decorrente da moeda na qual os investimentos em empresas consolidáveis e não consolidáveis forem efetuados (taxa de câmbio estrutural). Este item também inclui as posições tomadas para proteger o risco cambial em resultados futuros gerados em outras moedas que não o Real (cobertura de resultados).

Esse resultado foi possível graças a uma combinação de fatores. Entre eles, um mix de crédito focado em linhas mais seguras; as parcerias; o profundo conhecimento e acompanhamento da vida financeira do cliente; e a realização de fortes campanhas de renegociação de dívidas.

As análises de crédito para projetos e empresas, no segmento Atacado, continuam integrando pareceres da nossa área de Risco Socioambiental.

O Banco opera de acordo com as políticas globais, enquadradas na perspectiva de risco tolerado pelo Banco e alinhado aos objetivos no Brasil e no mundo. As tendências observadas em 2016 foram consistentes com as de 2015, onde em um cenário econômico desafiador, o modelo do Banco se mostrou eficaz. O Banco conseguiu preservar a boa qualidade dos negócios e reduziu o índice de inadimplência. Em dezembro de 2016, esse índice era de 6,2% ante 7,0% em dezembro de 2015 .

A estrutura de Riscos de Mercado é parte da Vice-Presidência de Riscos de Crédito e Mercado, área independente que aplica as políticas de risco, levando em consideração as instruções do Conselho de Administração e da Divisão de Riscos do Grupo Santander Espanha.

A medição, o controle e o monitoramento da área de risco do mercado incluem todas as operações nas quais se assume risco patrimonial. Esse risco decorre de variações nos fatores de risco - taxa de juros, taxa de câmbio, ações, preços de commodities e volatilidade desses fatores - e do risco de solvência e liquidez dos vários produtos e mercados nos quais o Banco opera.

- Intermediação financeira: esse item inclui serviços financeiros para clientes, operações de intermediação financeira e posicionamento, principalmente em produtos de renda fixa, moeda estrangeira e ações.

- Gestão de balanço: a gestão do risco de balanço visa dar estabilidade à margem financeira da área comercial e ao valor econômico do Banco, mantendo- se níveis adequados de liquidez e solvência. O risco é medido através da exposição do balanço à movimentos da taxa de juros e nível de liquidez.

A área de Gestão Financeira é responsável por gerenciar o risco da gestão de balanço e os riscos estruturais centralmente através da aplicação de ii. Risco estrutural de ações: este item inclui participações acionárias em empresas não financeiras e financeiras não consolidadas que possam apresentar risco de ações.

Risco de Taxa de Juros

Posição de Contas Sujeitas a Risco de Taxa de Juros

No documento Banco Santander (Brasil) S.A. (páginas 106-109)