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M arcelo Frota Bcnvcnuti

ix/c-sr

Esta artig o de screve alg un s trab alh os qu e bu scara m inve stiga r o efeito da c o n tig ú d a d e en tre resp osta s e refo rço s na aquisiçã o e m an ute nçã o do que ficou con h e cid o com o c om p ortam e nto ‘ supersticioso*. Os trab alh os sAo de scritos com o ob jetivo de ilustrar com o o trab alh o de pe squ isa básica pode con tribu ir para au m en tar a c om p re en são do c om p ortam e nto hum ano. Para ta nto , sAo discu tida s a lg um as cara cte rística s do com p ortam e nto "su p e rsticio so * estu d a d o em situa çõo s con trola da s de lab oratório com pa rticip an te s ou suieitos infra-hum anos. C om o exe m p lo da s p o ssíve is extra p o la çõ e s do trabalho exp erim en tal com com p ortam e nto ‘ sup ersticioso’ para o com p ortam e nto h u m an o sAo discu tida s a lg um as relações entre sup erstiçõ es e c om p ortam e nto sup ersticioso , bem c om o alg um as c on tribu içõ es d e ste s trab alh os para » com p re en são do papel da c o n tigü lda de na a q u ls lç io e m an ute nçã o do com p ortam e nto

P a la v ra s -c h a v e : com p ortam e nto sup ersticioso , pe squ isa b á sica. com p o rta m e n to h u m a n o , con tin g ê n cia , con tigü ida de . The present p a po r d e scrib es a sam ple o f stu dies that attem p t to inventlgate th e effects o f con tigu lty be tw ee n resp on se and reinforcerB in the acq u isitlo n an d m a in te n a n ce o f w ha t has be com e kno w n as s u p e rstitio u s be ha vior. T he stu dies are de scrlb ed wlth tho o b jectlve o f illu stratin g how the basic research can con tribu to to In cre asln g the com p re h e n sio n of hum an behavlor. S o m e cha ra cte ristics o f su p e rstitio u s be h a vio r stu died under c on trolled sltua tlon n w ith hu m a n o r no n-h um an sub jects are dlscu ssed in the p resent p aper. In ord er to v erify the po ssible e xten sio n o f exp erim en tal stu dies w ith superstitious behavlor to hum an behavior, exa m ples o f relatio ns b e tw ee n sup erstltio ns and sup erstitio us beha vior are pre sen tod here. A ddltlonally, con trlbu tlon s from th e e xp erim en tal w ork that lead to the unde rstan din g o f the role o f con tlgu ity In th e acq ulsitlo n and m ainten an ce of beha vior are also presented.

K e y w o rd s : sup erstitio us behavlor, basic research, hu m an behavior, contingency, contigulty.

A análise experim ental do com portam ento investiga o com portam ento de organismos diversos em situações experimentais controladas. O trabalho de análise, de decom posição do com portam ento em aspectos m enores, traz a possibilidade de conhecermos os processos mais básicos que regulam nossas interações com o ambiente. Freqüentemente, uma questão que surge a partir desta proposta de trabalho cientifico é em relação às possíveis extensões das descobertas feitas no ambiente simples do laboratório para a compreensão do comportamento humano em seu ambiente cotidiano extremamente complexo. Esta questão tem assum ido a seguinte forma: Podemos compreender melhor a complexidade das relações que caracterizam o comportamento humano a partir de estudos de processos básicos estudados nas condições simplificadas do laboratório, freqüentemente com organismos mais simples que o homem?

A decomposição do comportamento em aspectos menores para estudo não é uma via de mão única. Na medida em que já conhecemos os processos mais básicos que regulam certas interações entre organismo e ambiente, podemos dar um passo além, com plexificar o trabalho e com eçar a fa lar e agir, com segurança, em relação a

comportamentos mais e mais complexos. Este modo de produzir conhecimento em Psicologia é lento e trabalhoso, e freqüentemente se argumenta que o trabalho de laboratório não pode revelar mais do que ó obvio a respeito do que determina o nosso comportamento. Contudo, o trabalho experimental tem contribuído para colocar em xeque muitas concepções antigas a respeito de porque as pessoas se comportam da maneira como o fazem. Ao discutir o papel da análise experimental do comportamento para a compreensão do comportamento, Skinner (1969) afirmou:

"É bem possível que tantas pessoas tenham dito tantas coisas diferentes sobre o mundo afora apenas porque nenhuma delas tenha sido capaz de confirmar o que ela pensa que ela viu. Nós [analistas experimentais do comportamento] extrapolamos de condições relativamente simples para relativamente complexas, não para confirmar o que alguém clama ter visto no caso complexo, mas para começar pela primeira vez a ver sob uma nova luz” (p. 103).

Em 1948, Skinner publicou um artigo com o sugestivo título d e " S uperstição” no

pombo (Skinner, 1948/1972). O desenvolvimento em torno da área do que ficou conhecido

como comportamento "supersticioso" ilustra bem como a investigação de processos básicos permite uma série de extrapolações do trabalho de laboratório para o comportamento humano, e, ao mesmo tempo, também ilustra como estas extrapolações podem contribuir para podermos entender o comportamento humano a partir de novas perspectivas.

O termo "supersticioso" já sugere uma possibilidade de extensão dos dados de laboratório para o comportamento humano, e, possivelmente, uma das maiores contribuições do trabalho com esse tema tenha sido justamente explorar cada vez melhor a possibilidade dessas extensões.

Skinner, em 1948, trabalhou com pombos, privados de alimento, e apresentou alimento a eles de tempos em tempos, independentemente do que os pombos estivessem fazendo. Embora os pombos não precisassem fazer nada para que o alimento fosse

apresentado, Skinner observou que vários pombos passaram a se com portar como se

houvesse uma relação causai entre algo que estavam fazendo e as apresentações do alimento. Para Skinner, este resultado poderia ser explicado por reforçamento acidental do comportamento do pombo, e sugeriu que a mera proximidade temporal entre respostas e reforçadores poderia ser suficiente para o fortalecimento do comportamento. Um pombo que recebesse o alimento em seguida a uma resposta de dar uma volta pelo próprio corpo, por exemplo, voltava a em itir uma resposta semelhante. Conforme a ocorrência das respostas de dar voltas pelo próprio corpo aumentava de freqüência, novas relações acidentais entre respostas e reforçamento eram cada vez mais prováveis, o que tornava o comportamento cada vez mais freqüente.

Skinner sugeriu que o resultado do experimento de 1948 poderia ser entendido como "um tipo de superstição" (Skinner, 1948/1972 p. 527) e que o pombo "não era excepcionalmente crédulo" (Skinner, 1953 p. 86), pois poderiam ser encontradas muitas analogias entre os resultados deste experimento e o comportamento humano. Contudo, seria uma extrapolação exagerada entendermos todas as superstições no comportamento humano como comportamentos “supersticiosos". Comportamentos “supersticiosos" surgem por relação acidental com reforçamento e superstições são práticas culturais que podem ou não envolver comportamentos mantidos por relação acidental com reforçamento (cf. Ono, 1994). Contudo, relações acidentais entre respostas e reforçamento podem estar

presentes em algumas superstições, e alguns trabalhos em análise experimental do

comportamento buscaram explorar em que medida isto pode acontecer. O comportamento “supersticioso” observado por Skinner também levantava uma série de outras questões mais gerais a respeito do comportamento: por exemplo, a respeito do papel da proximidade entre o que fazemos e as conseqüências de nossas ações, e ainda como este papel pode ser diferente caso estejamos falando de aquisição ou manutenção do comportamento.

No trabalho de Skinner de 1948, duas características do com portam ento "supersticioso" devem ser mencionadas para se começar a pensar sobre as possíveis relações entre o "supersticioso" do laboratório e as superstições humanas:

1. O comportamento fortalecido acidentalmente em cada pombo foi sempre idiossincrático: a resposta acidentalmente reforçada dependia do que o pombo estivesse fazendo no momento, de maneira que cada pombo desenvolveu um comportamento “supersticioso" diferente.

2. As respostas reforçadas acidentalm ente apresentavam uma considerável mudança na sua topografia ao longo das apresentações do alimento. Sempre que havia variabilidade no comportamento, o reforço selecionava novas respostas, enquanto as antigas se tornavam m enos prováveis. Assim , o padrão in icialm e n te ide n tifica do com o "supersticioso" logo deixava de ocorrer.

Um trabalho realizado por Ono (1987) ilustra estas duas características do comportamento "supersticioso” no comportamento humano. Durante uma única sessão experimental, 20 participantes sentavam-se à frente de três alavancas. Respostas a estas alavancas náo produziam qualquer conseqüência program ada. Durante a sessão experimental, pontos eram programados para serem apresentados aos participantes independentemente do que eles fizessem. A maioria dos participantes apresentou um padrão de respostas diferente que se repetiu durante algum tempo e pode ser explicado em termos de reforçamento acidental: pressionar uma alavanca um determinado número de vezes, com determinada força, velocidade, ou ainda com a mão em uma certa posição. Estes foram alguns dos padrões que surgiam e desapareceram ao longo da sessão e puderam ser cham ados de "superstições" transitórias. Apenas dois participantes apresentaram comportamentos “supersticiosos" que perduraram até o final da sessão. Para estes dois participantes, como para os outros, a resposta acidentalmente selecionada também foi idiossincrática: o primeiro passou a dar pulos antes de pressionar a alavanca a sua frente e-o segundo sistematicamente tocava o contador em que os pontos eram apresentados. A resposta de dar pulos deixou de ser emitida perto do final da sessão, e provavelmente, a resposta de tocar o contador também teria deixado de ocorrer caso a sessão fosse mais longa ou fossem realizadas mais sessões.

Estas duas características dos comportamentos “supersticiosos" - o fato de estes serem necessariamente idiossincráticos e terem “vida curta"- podem conter o nosso entusiasmo inicial em explicarmos as superstições no comportamento humano a partir de reforçamento acidental. Afinal, o que conhecemos como superstição no comportamento humano envolve comportamentos compartilhados por muitas pessoas e que perduram por muito tempo.

Até o momento, os comportamentos “supersticiosos" descritos foram aqueles cuja aquisição e manutenção dependiam de reforçamento acidental. Tendo este ponto em

vista, pode haver distinção entre aquisição "supersticiosa" e manutenção "supersticiosa"? Uma questão que tem ocupado alguns pesquisadores é: e se ensinarmos uma resposta a um sujeito por reforçamento contingente e, depois, passarmos a apresentar reforçamento independente das respostas do sujeito? Neste caso, seria possível a manutenção "supersticiosa" do comportamento depois de uma aquisição "não supersticiosa”?

Uma série de experimentos tem demonstrado que a transição de uma situação de reforçamento dependente para uma de apresentação independente de reforços pode produzir um comportamento "supersticioso" muito persistente. Um resultado bastante interessante com um procedimento desse tipo foi obtido por Neuringer em um experimento com pombos (Neuringer, 1970). Neste trabalho, as três primeiras respostas dos pombos de bicar um disco ioram reforçadas com alimento. Portanto, a aquisição do comportamento se deu em função de reforçamento dependente. Em seguida, o alimento passou a ser apresentado independente do que os pombos fizessem. A partir do terceiro reforço os pombos não precisavam mais responder para que o alimento fosse apresentado, mas continuavam a fazô-lo “supersticiosamente", sessões a fio. Apresentações de alimento eram contíguas às respostas de bicar e assim mantinham a freqüência de emissão destas respostas.

O com portam ento "supersticioso" produzido na transição de um esquema dependente para um independente não é idiossincrático e pode ser muito persistente. Contudo, mesmo nesses casos, o comportamento mantido por reforçamento acidental não é igual a quando o comportamento é mantido por reforçamento dependente (cf. Catania &Keller, 1981). O trabalho experimental extenso de Lattal e colaboradores, por exemplo, vem demonstrando que o comportamento dos organismos é muito mais sensível às mudanças nas situações de contigüidade versus contingência ou vice versa do que poderíamos imaginar à luz dos resultados descritos por Skinner em 1948. Quando a apresentação de alimento exige a emissão de respostas como bicar um disco, no caso de pombos, a freqüência destas respostas costuma ser alta. Na medida em que parte do alimento programado para a sessão passa a ser apresentado independente destas respostas, a freqüência de respostas diminui na proporção em que diminui a exigência das respostas (Lattal, 1974).

Entretanto, podemos "construir" experimentalmente certas situações que tornam o com portam ento “supersticioso" mais ou menos provável e isso tem implicações importantes: a partir da investigação destas situações, podemos ter mais claro quais as situações dg nossa vida cotidiana que nos tornam mais ou menos suscetíveis às armadilhas das coincidências entre o que fazem os e eventos que não dependem do nosso comportamento. Por exemplo, os resultados obtidos pelos procedimentos nos quais apenas a manutenção do comportamento é supersticiosa fazem pensar em uma série de situações em que aprendemos algo em função de certas relações de reforçamento dependente e, depois, continuamos a nos comportar da mesma maneira por reforçamento acidental ocasional quando a relação de dependência não existe mais.

Higgins, Morris e Johnson (1989) examinaram o efeito de instrução ou de aprendizagem por modelação sobre o comportamento emitido em uma situação de reforçamento independente. Estes pesquisadores trabalharam com crianças para as quais descreviam uma instrução "falsa", que não correspondia às contingências dispostas ao longo do experimento: os pesquisadores diziam que as crianças poderiam ganhar bolinhas de gude caso pressionassem o nariz de um boneco na forma de palhaço pelo qual as

bolinhas eram apresentadas. Estas crianças passaram por várias sessões nas quais períodos sinalizados de reforçamento independente eram intercalados a períodos sinalizados de ausência de reforçamento (múltiplo VT Extinção). Várias das crianças começaram as sessões respondendo nos dois períodos do esquema múltiplo, mas logo passaram a responder apenas no período de reforçamento independente e continuavam a fazê-lo por muitas sessões. Em seguida, outras crianças assistiam a um filme que mostrava as crianças que haviam se comportado "supersticiosamente". As crianças que assistiram o filme também passaram a pressionar o nariz do palhaço, como se houvesse uma relação entre esta resposta e a apresentação das bolinhas de gude. Os resultados deste trabalho não podem ser atribuídos apenas ao efeito da regra ou da modelação - o que poderia sugerir “insensibilidade" às contingências. O responder “supersticioso" produzido nesse experimento deve ser entendido necessariamente como um produto da instrução ou modelação combinado a reforçamento acidental.

"Regras falsas” também podem surgir quando pessoas têm de resolver tarefas experimentais. Quando conseqüências de acerto ou erro são previamente programadas, muitas pessoas podem descrever que certos padrões de respostas são mais eficientes do que outros, quando na verdade não o são (Heltzer & Vyse, 1994; Rudski, Lischner, & Albert, 1999). Heltzer e Vyse (1994) mostraram que a formulação de regras "supersticiosas" é mais provável quando "acerto” e "erro1’ são previamente programados de forma randõmica, ou seja, quanto mais "confusas" são as contingências pró-programadas, mais provável é que alguém descreva uma regra que não tem qualquer relação com o que foi programado independente do que ela estava fazendo. É importante nessa altura do desenvolvimento da área não confundir regras "supersticiosas" com o comportamento “supersticioso". O primeiro diz respeito a descrições ou auto-descrições que não correspondem às contingências em vigor, enquanto o segundo é o comportamento mantido ou adquirido por reforçamento acidental, e cada um destes dois casos merece um tratamento diferenciado. Contudo, regras ou auto-regras "supersticiosas" podem contribuir para a manutenção do padrão não verbal “supersticioso" (Ninnes & Ninnes, 1999). Ainda não é clara a relação entre estas “auto-regras-supersticiosas" com reforçamento acidental, mas provavelmente a relação pode ser semelhante ao que foi demonstrado pelo experimento de Higgins e colaboradores (1989): o controle da regra "falsa" sobre o comportamento pode depender de reforçamento ocasional pela apresentação de algo que não depende do comportamento.

O que foi dito até o momento ilustra uma série de condições diferentes nas quais pode ser observado o mesmo princípio comportamental: o fortalecimento do comportamento por relações de contigüidade entre respostas e reforçadores. Estas condições ilustram uma grande amplitude de situações nas quais é possível que alguém se comporte como se estivesse produzindo certas modificações que não dependem de seu comportamento.

O trabalho de pesquisa básica ajudou a estabelecer algumas das diferenças entre superstição e comportamento "supersticioso", ao mesmo tempo em que ajudou também a levantar outras questões para nossas explicações para o comportamento humano. Os trabalhos que buscam explorar a relação entre reforçamento acidental e regras ou auto- regras podem estabelecer importantes relações entre superstição e comportamento "supersticioso", e muitas questões envolvendo esta relação ainda estão abertas dentro da análise do comportamento. O trabalho de pesquisa básica tem demonstrado que ao falar de "supersticioso" não estamos falando exatamente das superstições humanas, mas de diferentes características de nossa interação com o ambiente relacionadas com a aquisição

e manutenção do comportamento. A discussão em torno do comportamento "supersticioso" nos mostra o papel da contigüidade na determinação do comportamento e, assim, mostra- nos um aspecto fundam ental do m ecanism o do processo que conhecem os como reforçamento. O trabalho com "supersticioso" perm ite-nos discutir a relação entre contingência e contigüidade no processo de variação e seleção presentes no reforçamento, certamente um dos processos mais básicos e mais importantes na nossa interação com o ambiente.

A descrição de processos básicos aguça nosso olhar para certas direções quando nos deparamos com o comportamento mais complexo. Possivelmente, esta seja a maior contribuição da pesquisa básica para quem tem interesse no comportamento humano, aonde quer que ele possa se dar. Muitas relações do homem com o mundo parecem refletir uma falsa noção de "causa e efeito", ou ainda, a força de crenças irracionais que parecem desafiar nossas explicações tradicionais para o comportamento. Uma descrição comportamental destas relações, na qual são enfatizadas as respostas e a incoerência entre o que se faz e a exigência do ambiente é um passo importante e necessário, mas não suficiente. Um passo seguinte deve ser identificar o reforço que mantém alguém

fazendo o que faz. Neste caso, buscar pela possibilidade de relações acidentais entre o

que se faz e o ambiente pode ser um bom ponto de partida.

R eferências

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Capítulo 4

Da queixa espontânea à descrição de