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O fenômeno bullying pode ocorrer em muitas situações sociais: na família, na escola, no trabalho, na sociedade de maneira geral. Entretanto, aumentaram as formas em que ele se manifesta, acompanhando as mudanças da sociedade contemporânea com mais requintes de crueldade, por meio da utilização de multimídias: facebook, telefonia, imagens, sons e outros aparatos. O homem parece perdido, só, com outros valores, do consumo, da competição, do individualismo e fluidez das coisas e pessoas. Tudo parece descartável, inclusive as relações sociais. Famílias se desestruturam com violências múltiplas. A escola, como não podia ser diferente, reflete esta sociedade. O que nela existe, existe na escola em maior ou menor proporção, inclusive as violências, entre elas o bullying.

O bullying pode estar presente em qualquer instituição de ensino, seja pública ou particular, em maior ou menor quantidade, dependendo das atitudes e medidas que a escola adota com relação à violência: fechar-se e ignorar o problema ou abrir-se ao debate, à discussão do assunto com toda a comunidade escolar. A importância do conhecimento do tema, da abertura do debate no ambiente escolar, constitui para o grupo pesquisado um dos aspectos mais positivos do projeto.

Após o relato das entrevistas dos professores, funcionários e dos grupos focais de que os alunos participaram foi constatado que na escola existia uma grande quantidade de violências: físicas, verbais, bullying, casos de maus tratos contra crianças e inclusive, abusos sexuais. A escola não estava alheia a tudo isso, todos estavam se empenhando da sua forma para reduzir e erradicar aquelas violências do ambiente escolar. O professor, a direção, os funcionários, todos à sua maneira, alguns com pouco preparo para lidar com a questão na prática, aprendiam, estudavam e se aperfeiçoavam para agir nestas situações.

Observou-se que tanto professores quanto gestores relataram que sempre existe um motivo para o bullying, culpando a vítima pela sua ocorrência. Todavia, não existe um motivo para que o agressor (bullie) pratique bullying contra a vítima. Isto é um agravante para a vítima que sempre se pergunta o porquê de tais insultos e violência, o que fez para provocar o seu agressor. Para o bullie basta sentir a vítima como ‘presa fácil’, qualquer característica física, intelectual ou até mesmo uma certa inveja pode ocasionar as investidas. Ele nasce da recusa de uma diferença, do desrespeito ao outro.

A escola pesquisada possui um diferencial em relação a outras, possui um projeto pedagógico construído pelo grupo docente, fator determinante na procura de soluções para os problemas encontrados no seu interior e outros que afetam diretamente ou indiretamente o

clima escolar, o que se concretizou no projeto aqui avaliado. Segundo Demo (1996), cada escola necessita de uma proposta pedagógica para não ser qualquer escola, onde se faz qualquer ensino. Deve incluir aspectos da sua clientela, levar em conta o alunado, as famílias de origem, suas carências, estímulos curriculares, etc.

A instituição aqui pesquisada possui um histórico de violências contra alunos e de pais contra professores, por outro lado, durante anos tem procurado estabelecer melhores relações com a comunidade e descobrir saídas para os problemas de violência através de projetos. A iniciativa do projeto antibullying e de outros associados evidencia a importância do trabalho desenvolvido pelo grupo desta escola. Reforça-se o que foi ressaltado na literatura, a importância de projetos na escola para diminuir e erradicar a violência do estabelecimento escolar.

As diferenças linguísticas, culturais, étnicas, econômicas, físicas, etc, não podem ser convertidas em desigualdades de desempenho. As práticas educativas devem refletir as diversidades, a escola necessita de um projeto político pedagógico que contemple todos os alunos, o que não impede que se pense em atendimento e serviços diferenciados de acordo com as necessidades.

Esta escola precisa se organizar para se adequar ao mundo de hoje, que vive em período de grandes e profundas transformações em todos os setores e lugares. A sociedade mudou seus valores, a organização da família, as novas tecnologias, as novas exigências de conhecimentos, de convivência e sustentabilidade do planeta.

A identidade deste aluno é construída não só na escola, mas em todos os círculos em que eles convivem. É um trabalho construído em condutas individuais e coletivas. A escola precisa descobrir e se adequar a pós-modernidade (DUBET, 2003). O professor também necessita organizar suas tarefas e suas experiências (GOMES, 2005). Na aplicação desse projeto torna-se necessário que esse professor mude as suas práticas de ensino e disciplinares, adotando aulas mais participativas, interativas, onde o aluno contribua com suas ideias e opiniões, utilizando multimeios tecnológicos e instruindo este aluno na utilização da internet e outros recursos como aliados para atualizar-se e forma-se e não como meio de violências.

Os professores, gestores e demais funcionários declararam não estar preparados para lidar com estas novas situações, por isso, os currículos dos cursos de formação precisam ser revistos, visando a adequar-se aos temas como: violências, drogas, sustentabilidade do planeta, inclusão, entre outros. Estes profissionais necessitam de uma aprendizagem permanente (aprender a aprender). Nas palavras de Anísio Teixeira (2006), os professores são os mestres do amanhã, mestres da civilização, necessitam aprender sempre, não serem os

detentores do saber, mas os estimuladores do estudante, guiando-os na aquisição de estruturas, de modo de pensar a cultura contemporânea com fundamentos de base científica em seus aspectos físicos e humanos. Este professor necessita de preparo técnico, psicológico e social, ser valorizado com condições dignas de trabalho e remuneração condizente. Com sua autoestima elevada, poderá fazer diferença na vida dessas crianças e jovens.

Muitas vezes o professor e outros profissionais quando não preparados para lidar com determinadas situações, ao invés de resolver os conflitos, geram outros e mais violências, ou mesmo dificultam o diálogo sobre o assunto. É importante a adoção de práticas do diálogo, de respeito às diferenças, utilização da mediação de conflitos, valorização da autoestima do aluno e dos profissionais da escola, abertura ao debate contribui para a redução da violência.

Quando todos se unem em função de um ideal, com certeza um projeto escolar, o sucesso é garantido. Como aqui pesquisado, o Antibullying. Houve uma integração entre todos os segmentos: cada um contribuindo à sua maneira. O aluno aprendeu de forma lúdica, brincando, dançando, desenhando, escrevendo, dialogando, repartindo sensações e ideias, todos juntos num só objetivo: diminuiu a ocorrência de bullying na escola e em consequência a melhoria do clima escolar, das relações com o outro, o sucesso na aprendizagem que só acontece em um clima propício, sem tensões, violências, sofrimentos. Observou-se que as crianças aprendem mais quando se associa o saber a outras atividades de que elas gostam e quando são ouvidas, valorizadas e se sentem parte do processo.

O esporte, a arte, a dança, a religiosidade e outras atividades ajudam o aluno a respeitar regras, a compartilhar, dividir, ter disciplina, participar do trabalho em equipe, ter companheirismo, colaboração, solidariedade, inclusão, autossuperação e aceitar as vitórias, derrotas e frustrações, ser cidadão. Essas atividades auxiliam não só a redução da violência e indisciplina, como a formação do verdadeiro cidadão, dando um sentido especial à vida e ao ambiente escolar, as crianças e os adolescentes se sentem mais felizes elevando a sua autoestima.

Vale ressaltar, como destacado por gestores e professores, a importância da valorização do aluno pela elevação da sua autoestima, todavia, o efeito do bullying para a pessoa vai depender das suas defesas interiores. Se ela tiver sua autoestima elevada, pode até sofrer, mas limitará o alcance deste sentimento, sabendo defender-se, reagir, procurar a ajuda de professores, familiares e outras pessoas para ajudá-la. O reforço do agressor está na fraqueza da vítima, em algum aspecto que o torna forte. Se a vítima se mostrar forte, ele perde o interesse.

Outro ponto marcante é a importância que o aluno dedica a escola. O projeto os ajudou a ter uma visão positiva da instituição. Acredita-se que na continuidade do projeto devem ser incluídas as sugestões deles, pois é muito importante perceber o que eles gostam e aprovam. Que a educação seja calcada no respeito à autonomia e dignidade do aluno (FREIRE, 2011).

O recreio deveria ser o momento de estabelecer relações e amizades. Todavia transformou-se num momento de acerto de contas, de violências e bullying. Foi evidenciado a necessidade de maior monitoramento dos alunos no intervalo, devendo ser os monitores adultos ou funcionários. Ressalta a importância de um recreio dirigido com atividades e brinquedos que direcionem o aluno.

Ao analisar a escola pesquisada observa-se a importância da construção de projetos para a prevenção de violências no ambiente escolar. Ao implantar o projeto Antibullying a escola diminuiu não só a incidência de casos de bullying como também outras violências no seu interior, físicas, verbais, agressões a professores. Indiretamente a família foi atingida pelo aluno, o adulto aprende através da criança e esta por ter internalizado comportamentos positivos, transferirá o aprendizado para sua vida futura, sendo defensora de uma cultura de paz.

Muitos são os fatores que podem levar uma criança a violência. Vários autores falam que quando essa criança tem a intervenção de um adulto no seu comportamento, isto pode ser um referencial de mudanças. Muitas crianças ao receber carinho e orientação e sentirem-se valorizadas mudam suas atitudes. Nessa condição o papel da escola, do professor, do gestor torna-se vital para sua integração a vida social.

No entanto, sabe-se que mudanças de hábito é um processo que precisa ser construído dia a dia, todos os dias, todos os momentos. A conscientização e incorporação de uma cultura de paz não se conquista apenas falando do dia para a noite, tem que ser construída aos poucos, na incorporação dos novos valores já ressaltados: solidariedade, dignidade, respeito, colaboração, afetividade, entre outros, que se aprendem na prática diária, no entendimento dos professores, gestores e funcionários, pontos a serem visualizados com a continuidade do projeto.

Em conformidade com Debarbieux (2006) os programas de intervenção eficazes são trabalhados em dois níveis: universal, com toda a escola, e o especifico com determinados alunos que necessitam de tratamento. A escola pesquisada trabalhou o primeiro nível de intervenção, o universal, todavia nesse nível faltou maior envolvimento dos pais e comunidade. Necessita de uma maior abordagem onde seja incluído toda a comunidade escolar e seja trabalhado o nível especifico com estes alunos que ainda não mudaram seu

comportamento em três frentes: família, sala de aula e recreio. Além dessas intervenções acredita-se ser necessário o atendimento da equipe psicopedagógica. Nenhuma prevenção é adequada para todos os jovens, as intervenções eficazes são as centradas no ambiente escolar com ênfase no sucesso e não no individuo.

Houve unanimidade em relação à continuação do projeto por todos os envolvidos, com várias sugestões, como: realizado no início do período letivo, com ações para o ano todo; inclusão da comunidade/ família; ações pensadas para atingir os agressores, através de orientação pedagógica/ psicológica/ disciplinar, com o envolvimento da família; projetos práticos com ação na sala de aula. Foi ressaltada também a importância do feedback através da audiência de todos os envolvidos. Outro ponto é buscar parcerias com a comunidade, órgãos e profissionais especializados que possam contribuir para melhoria da qualidade da escola e a diminuição/ erradicação de todos os tipos de violência. Na construção de parcerias com a polícia, justiça, Conselhos Tutelares, psicólogos, pesquisadores e outras entidades que possam auxiliar com outras atividades extracurriculares: curso, esportes, artes, etc.

Vale ressaltar a postura democrática da escola, envolvendo a todos no debate de soluções de problemas encontrados, não só com relação à violência, mas em relação a conflitos internos, proposta pedagógica, recursos financeiros e materiais. A gestão participativa constitui um referencial ao trabalho da escola, só através de uma escola democrática se reduz a violência.

Verificou-se após análise dos resultados e do levantamento de ocorrências da escola, antes e depois do Projeto Antibullying que as violências mais evidenciadas eram as violências físicas, bullying e a indisciplina. Após o Projeto houve uma redução significativa em ambos os turnos, não só nos casos de bullying, mas de todas as violências, inclusive em relação a pais e professores. Foi evidenciado pelos alunos, professores, funcionários e gestores a melhora do clima escolar e a diminuição da violência de maneira geral. Pelos dados levantados na análise do livro de ocorrências da escola, de 207 casos passou para 75, representando uma redução de 63,8%; o bullying de 43 casos reduziu para 26 casos, representando 39.5% de redução. No vespertino eram 221 casos e após o projeto diminuiu para 62, representando uma redução de 71.9%; o bullying de 42 casos diminuiu para 15, tendo 64,3% de redução.

Constatou-se que houve uma redução bastante significativa nos casos de bullying, entretanto,este ainda continua sendo uma violência bastante praticada, destaca-se que este tipo de violência mesmo com o projeto apresenta notável resistência, razão de se continuar o projeto, e debate sobre o tema em todas as vertentes.

Ressalta-se também que a responsabilidade pelo bullying e a violência de modo geral, é da sociedade como um todo. Ações precisam ser levadas a efeito em várias frentes pelos governos, Estado, pais, escola e comunidade. Todos contra a violência, unidos, por uma cultura de paz e sustentabilidade do planeta, só assim se terá um mundo melhor, mas considera-se que a escola, educadores, profissionais de educação e comunidade são importantes, sim, fazem a diferença: projetos antibullying, aliados a outros, com certeza reduzem a violência e auxiliam a construção desta cultura de paz, contribuindo para o sucesso escolar, a diminuição da evasão, o acesso com igualdade de diferentes. E o mais importante: salva vidas, recupera a autoestima, traz alegria e felicidade a crianças e adolescentes que ainda acreditam na escola, na educação e seus professores. A democracia tão esperada se constrói com uma gestão democrática onde todos participam, se sentem valorizados e responsáveis pela escola, formando cidadãos que consequentemente serão responsáveis pela mudança e transformação do planeta.

Conclui-se após a análise dos resultados a necessidade de se trabalhar a intervenção universal e específica mais centralizada na comunidade e no trabalho com vítimas e agressores. Além da reformulação do recreio com a introdução de monitoramento adulto e outras atividades que direcionem o aluno. Uma modificação nas práticas pedagógicas adotadas pelos professores com ênfase no diálogo, na mediação de conflitos, participação e escuta dos alunos, utilizando meios tecnológicos como aliados ao processo ensino/aprendizagem. Para isso, é vital que seja trabalhada a valorização do professor e aluno, onde todos se sintam incluídos e respeitados. Tornando-se necessária a capacitação constante destes profissionais, no sentido de aprender, aprender, incorporando suas práticas às necessidades da modernidade. Na construção de uma escola democrática, onde todos se respeitem mutuamente buscando uma cultura de paz.

Os projetos de prevenção e intervenção na violência no ambiente escolar, aliados a outras ações, constituem medidas eficazes à diminuição da violência, um caminho para o combate e superação do bullying e outras violências. Independente da escola ser pública ou privada, o que fará a diferença será a postura adotada em frente ao problema, em busca da internalização de uma cultura de paz e inclusão de todos. Um direito a ser reivindicado. Não obstante, o problema da violência escolar não se reduz só à escola e violência, mas, em conformidade com Abramovay e Rua (2002), as práticas sociais que, para serem compreendidas, precisam de mudanças de atitudes da sociedade como um todo, um fenômeno singular, multifacetado (DEBARBIEUX, 2002). É preciso buscar uma real mudança de atitude da sociedade, visando a uma verdadeira democracia (TEIXEIRA, 2006), o que só se

consegue através da educação. Então, numa sociedade mais solidária, voltada para o respeito e tolerância, a figura do bullying e outras violências não mais existiria.

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