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Neste capítulo foram discutidos e analisados os dados dos depoimentos dos alunos e dos pais/responsáveis, buscando entender como acontece a relação de pertencimento e interação entre os autores culturais com a BMRPB. Foram consideradas as seguintes unidades de análise: Motivação; Processos metafóricos; Experiências nas aprendizagens; Convivência; e Autoavaliação. Apesar de estas unidades terem sido discutidas separadamente, existem conexões e complementações, as quais serão discutidas a partir da Figura 19.

Além dos itens que motivaram a entrada dos integrantes na banda e que foram apontados na unidade de análise Motivação (convite, círculo de amizades, experiência anterior, amor pela música e aprender a toca um instrumento musical), as relações de amizade que surgem entre os integrantes da banda (discutidos na unidade de análise convivência), o vencer as dificuldades (discutido na unidade de análise experiências nas aprendizagens) também podem ser considerados aspectos motivadores para que os integrantes permaneçam na Banda. Da mesma forma, a motivação também é importante no desenvolvimento da marcha considerando-se a alegria presente na mesma e apontada por um dos alunos (unidade de análise: Processos metafóricos). Estes aspectos irão refletir positivamente em sua autoestima, conforme discutido na unidade de análise autoavaliação.

Na autoavaliação, presente em todo o processo, os sujeitos avaliam o antes e o depois da sua participação na banda, tanto em relação ao seu desenvolvimento enquanto integrante como também nos seus aprendizados e, nesse sentido, observamos que as habilidades adquiridas e as práticas de estudos/aprendizagem, presentes na unidade de análise “Experiências nas aprendizagens”, podem ser verificadas no processo pelos quais os sujeitos avaliam seus pressupostos a serem alcançados.

Esta forma como os sujeitos se autoavaliam faz com que eles reconheçam a sua imagem, metaforicamente, através da sua participação na banda, nas apresentações realizadas nos

 Ser a imagem  Novas experiências  Experiências sonoras  Convite  Círculo de amizades  Experiências anterior  Amor pela música  Aprender a tocar um instrumento musical  Compromisso e responsabilidade  Desenvolvimento da autoestima  Dificuldades em questões práticas  Habilidades adquiridas  Práticas de estudo/aprendizagem  A importância da marcha  Práticas de integração  Atuações colaborativas  Relações de amizade MOTIVAÇÃO PROCESSOS METAFÓRICOS EXPERIÊNCIAS NAS APRENDIZAGENS CONVIVÊNCIA AUTOAVALIAÇÃO

Figura 20 - Conexões entre as unidades de análise

Fonte: Elaborada pelo autor da pesquisa. Pertencimento

concertos, recitais e apresentações nos campeonatos. As apresentações nos recitais é um momento para que o aluno se sinta motivado para estudar e também observar seu desenvolvimento enquanto membro, mas também, é a oportunidade que ele tem para ser notado pelos amigos e familiares. Nestas apresentações artísticas, os alunos se tornam atores intérpretes da sua própria cultura e, mesmo diante da falta de espaços e apoio institucional para o desenvolvimento dessas suas práticas, buscam brilhantemente representar o nome da escola e da banda a qual pertence.

Desta maneira, podemos verificar elementos que conectam os sujeitos de forma a estabelecer vínculos de amizades duradouras que se estendem ao longo da vida; são conexões que vão além da participação enquanto integrantes da banda. As formas encontradas para as conversas entre eles acontecem através dos grupos formados no WhatsApp e nas rodas de conversa. Ainda neste aspecto observamos que a convivência representa os compromissos e responsabilidades que cada aluno tem consigo mesmo e também com o desenvolvimento do grupo que participa.

Por outro lado, a convivência estabelecida nas realizações das atividades diversas possibilita um despertar para novas experiências e estas experiências podem ser identificadas metaforicamente (na unidade de análise: Processos metafóricos) pelos integrantes da banda por meio da música, imagens e lugares.

O intervalo para o lanche coletivo se torna o momento para externar a afetividade nas relações de amizade, companheirismo e solidariedade; é a oportunidade para vivenciar a coletividade, mas, também, para se estabelecer as relações grupais, nas quais Maffesoli (2018) denomina de tribos. O ensaio individual, em grupo e geral, traduzem os modos de relações construídas pelos integrantes da banda e caracteriza-se como processos de aprendizagem.

No entanto, esta aprendizagem está relacionada às diversas práticas de estudo pelas quais o aluno obteve conhecimento (conforme discutido nesta unidade de análise), e também podem ser verificadas nas práticas de integração, discutidas na unidade de análise: Convivência, quando o aluno utiliza seus conhecimentos para ensinar os demais colegas da banda e, também, quando ele avalia os conhecimentos construídos dentro deste grupo. As interações com os amigos e professores da banda e estes aprendizados se tornam mais um elemento de motivação presente nas práticas de bandas, como bem observou Campos (2008) em seu estudo.

Os processos relacionados às experiências e vivências dos músicos de banda são determinantes para o fortalecimento e sustentação das práticas artísticas, como as viagens, as participações nos campeonatos de bandas, os passeios, as brincadeiras, os momentos difíceis e

a sua superação, são aspectos presentes que surgem como resultado do próprio desenvolvimento do grupo.

Assim, todas as sensações, observações, similaridades e dessemelhanças observadas descrevem o sentimento de pertencimento de seus integrantes nesta banda escolar, as quais, muitas vezes, foram apontadas com a utilização de metáforas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como palco investigativo a Banda Marcial da Escola Municipal de Educação Básica prof. Ranulpho Paes de Barros, situada no Bairro Santa Isabel na cidade de Cuiabá/MT, a presente pesquisa objetivou investigar os processos de ressignificação da cultura de banda, considerando as subjetividades que ocorrem no processo de interação e o sentimento de pertencimento de seus integrantes.

A escolha do contexto investigativo se deu em virtude das atuações do pesquisador com trabalhos de bandas escolares na cidade de Cuiabá desde o ano de 2005, e pelo fato de este ser o maestro da banda escolhida. A BMRPB é uma das bandas com mais tempo em atividade na rede municipal de ensino da cidade de Cuiabá, com importantes atuações em apresentação em seminários, desfiles cívicos de 7 de setembro, campeonato de bandas, regional, estadual e nacional, concerto no teatro da UFMT e concertos didáticos em outras cidades do estado de Mato Grosso. A banda também realiza recitais, apresentação em shopping e desenvolve um trabalho pedagógico empregado no desenvolvimento de conhecimentos musicais e sociais.

O segundo momento da pesquisa foi dedicado aos referenciais bibliográficos que permitiram compreender o conceito de cultura e a relação cultural nas práticas significativas em grupos. Também buscou-se discutir como se constrói a relação de pertencimento nos grupos compreendidos fundamentando-se em autores que tratam desta questão (CASTRO, 2011; BAUMAN, 2005; LAROSSA, 2002; MAFFESOLI, 2008). O conceito de banda, banda marcial, banda marcial escolar e prática pedagógica na banda escolar também foi discutido e ampliado a partir desta fundamentação.

Posteriormente, o contexto e as práticas de banda foram estudados, permitindo apresentar um breve panorama sobre o significado cultural das bandas da cidade de Cuiabá e o conceito de subjetividade discutido por Guattari (1992), aproximando esse entendimento à Banda Marcial Ranulpho. Em seguida, apresentou-se o bairro Santa Isabel como local onde se localiza o estudo e os ensejos para a constituição desta banda na EMEB Ranulpho Paes de Barros; a formação da banda atual, o ensino, a equipe de professores e a caracterização da banda.

No que corresponde às questões referentes as experiências nas aprendizagens dos músicos da banda, as dificuldades encontradas no aprendizado do instrumento, as habilidades adquiridas durante este processo de aprendizagem, as práticas de estudo/aprendizagem elaboradas por eles e pelos professores da banda, demostram os processos pelos quais esses alunos buscam a prática destes saberes para a construção cultural.

Os depoimentos dos entrevistados, apontados e discutidos no capítulo 4, pareceram ser elementos essenciais para a participação na banda, como o ingresso dos alunos a convite dos professores ou através das apresentações do grupo; o círculo de amizades entre os integrantes, alunos e familiares, fator determinante para o ingresso e permanência na banda; os aprendizados anteriores; o amor pela música e a oportunidade encontrada em aprender a tocar um instrumento musical. Todos esses elementos apresentam-se como os motivos principais no processo de interação dos alunos com a Banda.

Denota-se que tais mudanças relacionadas ao desenvolvimento nos diversos aspectos intrínsecos e organizacionais da banda, como a disponibilidade de tempo e a agenda de apresentações, ou mesmo mudanças nas fases de aprendizagens, constituem rupturas e extensões no desenvolvimento de qualquer trabalho, por ser um trabalho que envolve aspectos colaborativos e reinvenção de modos de sobrevivência ou existência, reafirmando o processo de caracterização cultural e as relações que se estabelecem nessas práticas culturais.

Mesmo a banda não tendo um espaço físico adequado para realização das suas atividades, o grupo tem buscado outros meios para o seu funcionamento neste ambiente. Nota- se que esta banda surge na escola como um instrumento socializador, possibilitando que crianças e jovens tenham acesso às práticas culturais e artísticas desenvolvidas no ambiente escolar de forma participativa e colaborativa. Eles acreditam que podem participar do processo colaborativo, e do momento de identificação com o grupo social a que pertencem.

Através das observações, foi possível perceber que na BMRPB, as crianças não só reproduzem as manifestações e representações do mundo dos adultos, mas também elaboram e produzem culturas a partir das relações, por meio de interações e socialização entre pares. Ou seja, crianças e adolescentes se ressignificam desses processos e por meio deles são capazes de produzirem culturas. Assim, eles aprendem a tocar seus instrumentos musicais, ressignificam- se no mundo de bandas, dos seus conceitos e do papel social que os cerca, interagindo entre si nas trocas de conhecimentos, informações e vivências.

Assim, as crianças e adolescentes aprendem a tocar seus instrumentos musicais, a expressarem-se por meio da arte, ressignificando-se do mundo de bandas, dos seus conceitos e do papel social que os cerca, trocando conhecimentos, informações e vivências a partir dos processos subjetivos nas relações sociais, nas formas de pensar e estabelecer a relação de pertença na BMRPB.

Pesquisar e, ao mesmo tempo, conduzir o grupo foi um trabalho desafiador que exigiu mais do que apenas trazer as percepções enquanto pesquisador, mas registrar, por exemplo, as imagens do grupo de modo que mostrasse de forma natural o cotidiano, as apresentações e os

aprendizados. Analisar o próprio grupo e compartilhar os momentos de dificuldades, felicidades, os resultados, os processos que circundam o contexto da banda, foi desafiador devido as questões que dependiam do pesquisador, enquanto líder do grupo, para a resolução de questões pontuais. Por outro lado, ser o próprio pesquisado possibilitou um olhar para as subjetividades e singularidades, ocorrências de acontecimentos e experiências vividas pela banda ao longo desta pesquisa.

Momentos de dificuldade também foram sentidos. Houve momentos em que a banda não iria mais continuar funcionando, pois o projeto precisava do aval técnico da SME para a sua aprovação. Além disso, o recurso destinado para a continuidade da banda era insuficiente e o projeto seguiu contando com a ajuda dos pais e da comunidade escolar por meio de ações colaborativas, como a venda de pizzas, doces e a realização de almoço para a manutenção do grupo. No mês de abril de 2018 a equipe gestora da escola conseguiu a aprovação do projeto através da SME.

Assim, este estudo surgiu em um momento crucial para que sejam divulgados os processos pelos quais emergem as construções sociais, culturais e educativas na BMRPB, tornando-se elemento motivador para o reconhecimento por parte das instituições de ensino na valorização desta banda. As bandas, sejam elas escolares ou não, possibilitam que crianças e jovens encontrem a abertura para outras perspectivas de inserções sociais e de atuações profissionais. A banda escolar oferece um ambiente acolhedor para os jovens que buscam por iniciativas próprias construir campos de relações sociais.

Aspectos encontrados nos depoimentos dos entrevistados, como “Eu entrei na banda

porque eu tenho um certo amor por música...”, “Um orgulho, porque a gente vai estar sempre representando um nome de peso...”, “Eu aprendia a ler partitura, tocar vários instrumentos, me comunicar e a me socializar com as pessoas”, bem como nas razões que motivaram a

criação da banda na escola, reforçam a importância destes grupos e vão ao encontro de pesquisas realizadas por outros estudiosos sobre a banda escolar (ALVES DA SILVA, 2018; CAMPOS, 2008; LIMA, 2000, 2005; SOUZA, 2010; SILVA, 2012). São estudos que demostram os processos resultantes de prática de banda no ambiente escolar, aspectos estes necessários para a construção de valores sociais, culturais e comportamentais em uma sociedade.

Em meio a tantos outros contextos também passíveis de ser notado pelas suas excelentes formas de trabalho, a BMRPB abre um caminho para ser observada, estudada e investigada em outros espaços acadêmicos e órgãos educacionais.

Considerou-se importante este estudo pelo fato das crescentes pesquisas que vêm sendo realizadas por pesquisadores, professores e maestros atuantes em bandas. A pesquisa, em especial, soma-se aos diversos estudos que vem sendo realizado ao longo dos tempos e contribui para o aprimoramento e compreensão acerca dos aspectos sociais relacionados aos estudos com as bandas escolares.

Os estudos realizados durante o percurso no mestrado foram fundamentais para o crescimento enquanto professor, maestro e pesquisador. Ao olhar a trajetória percorrida durante a graduação e passando pelo mestrado, percebe-se um crescimento profissional que vai além desta pesquisa. E neste percurso pelas “bandas da vida” foi possivel ver, viver, aprender e compartilhar conhecimentos. Assim, este estudo não se finda nestas experiências através das quais demostrou-se como se constitui a relação de pertencimento na Banda Marcial Ranulpho Paes de Barros, pois o sentimento de pertencer continuará a ser demostrado, também, em outros espaços de atuação mundo afora.

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