• Nenhum resultado encontrado

Com a presente pesquisa, buscou-se descrever o conceito de Banalidade do Mal de Hannah Arendt sustentado também por Zygmunt Bauman em “Modernidade e o Holocausto” e, com isso, analisar a forma com que o mesmo é representado no cinema internacional, em destaque no clássico documentário propagandístico alemão “O Triunfo da Vontade” e no conceituado e reconhecido “A Lista de Schindler”, dos Estados Unidos. Com base na pergunta central da pesquisa e utilizando os objetos decorridos ao longo da monografia, entende-se de maneira mais aprofundada a forma com que conceitos-chaves no estudo do nazismo e do holocausto é apresentada no cinema internacional ao notar a riqueza da análise na abordagem da ideologia nazista através de uma clássica obra realizada e financiada pelo Ministério da Propaganda de Adolf Hitler.

Quanto o argumento de Hannah Arendt acerca das finalidades do Holocausto, a ‘solução final’ de Hitler seria uma eloquente demonstração de como liquidar os problemas relativos às minorias e aos apátridas, afirmação esta que se confirma nos documentários e longas nazistas ao constatar o caráter de obediência e louvação durante seus roteiros ou discursos, como presenciado em “O Triunfo da Vontade”. Também se descobre com a análise dos filmes americanos a incompatibilidade com os ensinamentos de Arendt e Bauman, em especial com a americanização do problema judeu e com a segregação entre bem e mal durante seus reconhecidos filmes, que afastaram do imaginário popular os reais perigos de um regime totalitário como o de Adolf Hitler, transformando a questão em um embate simplista entre vilões sanguinários e vítimas indefesas que caminhavam para a morte. Como apontado por Arendt ao analisar Adolf Eichmann, sua culpa provinha de sua obediência e, no cenário nazista, a obediência era louvada como virtude, virtude esta que havia sido abusada pelos líderes nazistas e, com a observação de grande parte dos filmes norte-americanos, como “A Lista de Schindler”, a abordagem do tema é feita de forma adversa ao conceito de Banalidade do Mal.

Em grande parte, a maior conclusão da presente pesquisa se dá no reconhecimento de que o cinema como objeto de estudo consegue fornecer as necessárias interpretações de fatos históricos, mas que esta abordagem é suscetível à ideologia, ao tempo e à conjuntura do governo, oscilando entre a propaganda totalitária como forma de reconhecer as inclinações do regime e os longas-metragens de diversos gêneros que focarão seus roteiros em uma humanização regada com os pensamentos e ideais do governo e do responsável que o dirigirão.

Mesmo com considerável número de estudos acerca do governo nazista e do holocausto como fato histórico, a pesquisa salienta a necessidade em compreender a visão moderna pautada

muitas vezes nas recontagens históricas de grandes obras cinematográficas e a forma com que estas obras montarão no imaginário popular as visões vigentes quanto ao tema. É de grande interesse para a academia de Relações Internacionais o uso da visão arendtiana para a quebra de uma falsa idealização do holocausto não apenas como uma teoria política ou filosófica, mas como uma interpretação que irá contestar as certezas e as crenças frente ao verdadeiro perigo que se mostrou presente durante os anos sob o governo de Adolf Hitler na Alemanha.

Durante a realização da pesquisa, a ideologia nazista foi descrita desde as interpretações quanto as origens do antissemitismo até a tomada de Hitler ao poder, navegando entre a ideologia nazista e as inclinações do líder do partido. A aplicação da ideologia nazista foi juntamente observada e analisada, demonstrando a crença de uma Alemanha reunificada e forte após a assolação advinda do Tratado de Versalhes no fim da Primeira Guerra Mundial.

Em sequência, foi evidenciado o pensamento de Hannah Arendt quanto ao tema assim como sua história pessoal e acadêmica que de muito serve para a compreensão de suas ideias. Para embasar e fortalecer os grandes aprendizados da filósofa política, usou-se Zygmunt Bauman, o qual sua abordagem da modernidade e do holocausto irão dialogar de forma direta com as crenças de Arendt na questão. Com o aprofundamento do pensamento de ambos os autores, conseguiu-se compreender melhor a ideologia de Hitler apresentada anteriormente, alçando a pesquisa para a sua fase final: Entender como o holocausto pautado nas afirmações de Arendt e Bauman é representado na máquina cinematográfica ao redor do globo.

Com a identificação da Banalidade do Mal nos filmes propostos, assim como uma leve apresentação de outros trabalhos do cinema que se relacionam com as obras escolhidas, tornou- se possível a análise deste conceito não apenas em ambas as obras abordadas, mas também em toda a questão cinematográfica internacional que abraça a questão do holocausto.

Na construção da presente monografia alguns obstáculos foram encontrados. Entre os fatores de maior dificuldade ressalta-se a escassez de trabalhos que buscam interligar diferentes áreas que tão bem se complementam como a Ciência Política, a história do Holocausto, a Banalidade do Mal de Hannah Arendt, a Modernidade de Zygmunt Bauman e o cinema. Além do número reduzido de trabalhos que abordem os temas aqui buscados em conjunto, encontrou- se também obstáculos na busca por filmes propagandísticos alemães perdidos com o tempo, destruídos ao fim da guerra ou presentes apenas em grandes museus alemães, assim como documentos e discursos de acesso dificultado.

Com a presente pesquisa, abre-se também a possibilidade de futuras contribuições para o entendimento da forma com que o governo de Adolf Hitler perpetuou o holocausto e como este momento histórico é retratado no imaginário popular através de outros trabalhos do cinema.

Ademais, busca-se também o entendimento quanto ao evento em adicionais meios de comunicação, como o rádio, a televisão, os jornais, as novelas, entre outros. Entende-se que é de extrema importância trabalhos que busquem compreender e analisar as formas de entretenimento que idealizam e perpetuam um evento histórico e como isso pode influenciar a população, além também do uso do cinema como arma de softpower dos Estados.

REFERÊNCIAS

ADEUS, Meninos. Direção: Louis Malle. Intérpretes: Gaspard Manesse, Raphael Fejtö, Francine Racette e outros. Roteiro: Louis Malle. Versátil Home Video, 1987. 105 min., son., color. País: França, Alemanha Ocidental e Itália. Título Original: Au revoir les enfants.

ALEMANHA, mãe pálida. Direção: Helma Sanders-Brahms. Intérpretes: Eva Mattes, Ernst Jacobi, Elisabeth Stepanek e outros. Roteiro: Helma Sanders-Brahms. 1980. 123 min., son., color., País: Alemanha Ocidental. Título Original: Deutchland bleiche Mutter.

ANDERSON, Mark M.. The Child Victim as Witness to the Holocaust. In: BLOOM, Harold (Ed.). Anne Frank's The Diary of Anne Frank: Bloom's modern critical interpretations. New York: Infobase, 2010. p. 143-163.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Trad José Rubens Siqueira São Paulo: Companhia das Letras. 1999. 336 p.

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia de Bolso, 2014. 827 p.

AVILA, Carlos Federico Dominguéz. A primeira guerra mundial, 1914-1918: Ensaio bibliográfico. UNIEURO, Brasília, número 17, 2016, 227-236 p.

BASTARDOS inglórios. Direção: Quentin Tarantino. Intérpretes: Brad Pitt, Diane Kruger, Eli Roth e outros. Roteiro: Quentin Tarantino. Universal Filmes, 2009. 153 min. son., color. País: Estados Unidos e Alemanha. Título Original: Inglourious Basterds.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. 253 p.

BELLEI, Ricardo J.; BUZINARO, Délcio Marques. O livre-arbítrio e o mal em Santo

Agostinho. Mirabilia: Revista Eletrônica de História Antiga e Medieval, Barcelona, v. 11, n. 2, p.80-98, jun. 2010.

BERGEN, Bernard J. The Banality of Evil: Hannah Arendt and 'The Final Solution'. Boston: Rowman & Littlefield Publishers, 1998. 171 p.

BERTONHA, João Fábio A questão da “Internacional Fascista” no mundo das relações

internacionais: a extrema direita entre solidariedade ideológica e rivalidade nacionalista.

Rev. Bras. Polít. Int. vol. 43 no.1: Brasília, Janeiro/Junho, 2000. P. 99-118.

BEZERRA, Julio. A moral da memória: quando o cinema vai ao Holocausto. Fronteiras, Rio de Janeiro, v. 1, n. 12, p.14-22, jan. 2010.

BILSKY, Leora. Between Justice and Politics. The Competition of Storytellers in the

BOYERO, Carlos. Como os judeus inventaram Hollywood: Livro conta como judeus emigrados aos EUA tornaram indústria o artefato dos irmãos Lumière. 2016. Jornal El Pais. Disponível em:

<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/22/cultura/1461314533_666406.html>. Acesso em: 28 set. 2016.

CAPELATO, Helena Rolim. O nazismo e a produção da guerra. Revista USP, São Paulo (26): 82-93, junho/agosto 1995.

CASTILLO, Daniel. German Economy in the 1920s. 2003. Disponível em:

<http://www.history.ucsb.edu/faculty/marcuse/classes/33d/projects/1920s/Econ20s.htm>. Acesso em: 28 nov. 2016.

CHANES, Jerome A. Antisemitism: A reference handbook. ABC-CLIO, California, 1ª ed, 2004.

CLARK, Christopher. Os sonâmbulos: como eclodiu a primeira guerra mundial: Companhia das Letras, São Paulo, 2014.

CORREIA, Adriano. Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Disponível

em: <https://www.lectio.com.br/dashboard/midia/detalhe/1102>. Acesso em: 05 set. 2016. Acesso restrito via Zahar.

COSTA, Marcos Roberto Nunes. O Problema do Mal na Polêmica Antimaniquéia de

Santo Agostinho. Porto Alegre: Unicap, 2002. 423 p.

DIÁRIO de Anne Frank, O. Direção: George Stevens. Intérpretes: Millie Perkins, Shelley Winters, Joseph Schildkraut e outros. Roteiro: Frances Goodrich e Albert Hackett. FOX Filmes, 1959. 180 min. son., preto e branco. País: Estados Unidos. Título Original: The diary of Anne Frank.

DOS SANTOS, Paulo Roberto Candido. Ensaio sobre o antissemitismo: 2.000 anos de intolerância. Clube dos Autores, Joinville, 2009.

EICHLER, Juliane Lassarotte. O Triunfo da Vontade e a Estética Nazista: O Nacional- Socialismo como Modernidade Alternativa. 2007. 145 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

ESPIÃ, A. Direção: Paul Verhoeven. Intérpretes: Carice van Houten, Sebastian Koch, Thom Hoffmann, Waldemar Kobus e outros. Roteiro: Gerard Soeteman, Paul Verhoeven. Europa Filmes, 2006. 145 min, son., color. País: Holanda, Alemanha, Reino Unido e Bélgica. Título Original: Zwartboek.

ETERNO judeu, O. Direção: Fritz Hippler. Roteiro: Eberhard Taubert. 1940. 65 min. País: Alemanha. Título Original: Der ewige Jude.

EZRA, Michael. The Eichmann Polemics: Hannah Arendt and Her Critics. Dissent

Magazine, Nova Iorque, p.141-165, 2007. Disponível em:

<https://www.dissentmagazine.org/wp-content/files_mf/1390334198d9Ezra.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2016.

FAUSTO, Boris. A interpretação do nazismo, na visão de Norbert Elias. Rio de Janeiro: Mana, vol. 4 n.1. 141-152, 1998. Ensaio.

FRITZSCHE, Peter. Germans into nazis. 6 ed. Londres: Harvard University Press, 2003.

GABLER, Neal. An Empire of their Own: How the Jews Invented Hollywood. New York: Anchor Books, 1989.

GALINDO, Cleusy Araújo. Nazismo alemão e as leis de Nuremberg: Sentimento de poder ou ódio?. Revista Don Domênico - Periódico de Divulgação Científica da Faculdade Don Domênico. Ano 2013, n. 7, Agosto.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Rio Grande do Sul: UFRGS Editora, 2009.

GIL, Antônio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2008.

GODOY, Arilda Schmidt, Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. São Paulo: Revista de Administração de Empresas, v. 35, n.3, p. 20-29, 1995.

GORDON, Sarah. Hitler, Germans, and the Jewish Question. Princeton: Princeston University Press, 1984.

GRAVER, Lawrence. Levin's Anne Frank. In: GRAVER, Lawrence. An Obsession with

Anne Fran: Meyer Levin and the "Diary". Los Angeles: University Of California Press,

1995. p. 104-152.

HANNAH ARENDT STUDIES CENTER. Linha do tempo. Disponível em:

<http://www.hannaharendt.org.br/#!hannah-arendt/cm9z>. Acesso em: 16 ago. 2016.

HEUER, Wolfgang. Ways of Narrating Memory: Hannah Arendt’s “Eichmann in Jerusalem“ and Steven Spielberg’s “Schindler’s List“. Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 04, n. 01, p.184-199, jul. 2012.

HITLER, Adolf. Minha Luta. São Paulo: Centauro, 2016. 508 p.

HOBBES, Thomas. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad Rosina D’Angina. Martin Claret. 2009.

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. 1941-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

JUDEU Süss, O. Direção: Veit Harlan. Intérpretes: Ferdinand Marian, Kristina Söderbaum, Heinrich George e outros. Roteiro: Veit Harlan e Wolfgang Eberhard Möller. 1940. 98 min. País: Alemanha. Título Original: Jud Süß.

KERSHAW, Ian. Hitler. Londres: Penguin, 2009. 1065 p.

KEYNES, John Maynard. (1919). As consequências econômicas da paz. Trad. Sérgio Bath. Imprensa Oficial do Estado, Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de

Relações Internacionais, São Paulo, 2002.

KOLBERG. Direção: Veit Harlan. Intérpretes: Heinrich George, Kristina Söderbaum, Horst Caspar e outros. Roteiro: Alfred Braun. 1945. 111 min. País: Alemanha. Título Original: Kolberg.

LEE, Stephen J. Imperial germany 1871 – 1918: questions and analysis in history: Routledge, Nova Iorque e Londres, 1999. 132 p.

LEE, Stephen J. The weimar republic: questions and analysis in history: Routledge, Nova Iorque e Londres, 1998. 148 p.

LEIBOVITZ, Liel. Listless: Steven Spielberg’s Schindler’s List is both a moral and an aesthetic disaster, an embodiment of much that is wrong with American-Jewish life. 2011. Disponível em: <http://www.tabletmag.com/jewish-arts-and-culture/85945/listless>. Acesso em: 10 set. 2016.

LEITOR, O. Direção: Stephen Daldry. Intérpretes: Kate Winslet, Ralph Fiennes, Brunos Ganz, David Kross e outros. Roteiro: David Hare. Imagem Filmes, 2008. 124 min., son., color. País: Estados Unidos e Alemanha. Título Original: The Reader.

LIMA, Francisco Jozivan Guedes de. Reflexões sobre a modernidade e o holocausto a partir de Zygmunt Bauman.Argumentos, Fortaleza, v. 6, n. 11, p.281-297, jan. 2014.

LIMA, Telma Cristiane Sasso de; MIOTO, Regina Celia Tamaso. Procedimentos

metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica.

Florianópolis: Revista Katál, v. 10 n. esp. P. 37-45, 2007.

LINDEMANN, Albert S.; LEVY, Richard S. Antisemitism: a history. Oxford University Press, Nova Iorque, 1ª ed, 2010.

LISTA de Schindler, A. Direção: Steven Spielberg. Intérpretes: Liam Neeson, Bem Kingsley, Ralph Fiennes, Caroline Goodall e outros. Roteiro: Steven Zaillian. Universal Filmes, 1993. 195 min, son, preto e branco / cor. País: Estados Unidos. Título Original: Schindler’s List.

LOPES, Anchyses Jobim. Arendt contra Freud: a banalidade do mal contra a

radicalidade do mal. Estud. psicanal. 2014, n.42, pp. 15-30.

MANDELBAUM, Enrique. Algumas considerações sobre judeus, judaísmo e

antissemitismo. Revista USP, São Paulo, n. 93, p. 225-237, Março/abril/maio, 2012.

MCBRIDE, Joseph. Frank Capra: The Catastrophe of Success. Mississippi: The University Press Of Mississippi, 2011. 763 p.

MEMORIAL AND MUSEUM AUSCHWITZ-BIRKENAU. História e presente. Disponível em:

<http://www.auschwitz.org/gfx/auschwitz/userfiles/auschwitz/historia_terazniejszosc/auschwi tz_historia_i_terazniejszosc_wer_portugalska_2010.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2016.

MENINA que roubava livros, A. Direção: Brian Percival. Intérpretes: Roger Allam, Geoffrey Rush, Emily Watson e outros. Roteiro: Michael Petroni. FOX Filmes, 2013. 88 min., son., color. País: Estados Unidos e Alemanha. Título Original: The Book Thief.

MENINO do pijama listrado, O. Direção: Mark Herman. Intépretes: Vera Farmiga, Asa Butterfield, Cara Horgan e outros. Roteiro: Mark Herman. Miramax Filmes, 2008. 94 min., son., color. País: Estados Unidos e Reino Unido. Título Original: The boy in the striped pyjamas.

MICHAELIS. Dicionário de português online. Disponível em:

<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues- portugues&palavra=mal> Acesso em 14 de Mar. 2016.

NOVA, Cristiane. O cinema e o conhecimento da História. O Olho da História, n. 3, dez. 1996.

OLIVEIRA, Dennis de. Entrevista – Zygmunt Bauman. Disponível em:

<http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/entrevis-zygmunt-bauman/>. Acesso em: 02 set. 2016.

PAXTON, Robert Owen. Anatomia do Fascismo. São Paulo: Paz e Terra. 2007.

PEREIRA, Wagner Pinheiro. O poder das imagens: cinema e política nos governos de Adolf Hitler e de Franklin D. Roosevelt (1933-1945). São Paulo: Alameda, 2012. 699 p.

PERRONE-MOISÉS, Cláudia. Cem anos de Hannah Arendt. 2013. Centro de Estudos Hannah Arendt. Disponível em: <https://hannaharendt.wordpress.com/2013/05/23/cem-anos- de-hannah-arendt/>. Acesso em: 16 ago. 2016.

PIANISTA, O. Direção: Roman Polanski. Intérpretes: Adrien Brody, Thomas Kretschamann, Frank Finlay e outros. Roteiro: Ronald Harwood. Europa Filmes, 2002. 150 min., son., color. País: França, Polônia, Alemanha e Reino Unido. Título Original: The Pianist.

PINHEIRO, Machado L. Kant e o mal moral: a insuficiência da lei como móbil para o arbítrio. Studia Kantiana, UFRGS Porto Alegre, N.8, p.141-153, 2009.

PORAT, Dina. Anne Frank: 1929 - 1945. Jewish Woman's Archive. Disponível em: <http://jwa.org/encyclopedia/article/frank-anne>. Acesso em: 30 set. 2016.

PORCHEDDU, Alba. ZYGMUNT BAUMAN: ENTREVISTA SOBRE A EDUCAÇÃO: DESAFIOS PEDAGÓGICOS E MODERNIDADE LÍQUIDA. Espaço Plural, Paraná, v. 39, n. 137, p.661-684, maio/ago, 2009. Disponível em:

RABINOVITCH, Gérard. Preocupa o teu próximo como a ti mesmo: Notas críticas a Modernidade e Holocausto, de Zygmunt Bauman. Ágora, Espírito Santo, v. VI, n. 2, p. 301- 320, jul/dez, 2003. Semestral. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/agora/v6n2/v6n2a08.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2016.

RIBEIRO, Guilherme da Silva. Luta pela autonomia e pelo território: geografia e os estados alemão e francês na virada do século XIX ao século XX. Mercator – Revista de Geografia da UFC, ano 08, número 15. Rio de Janeiro, 2009.

ROBIN, Corey. The Trials of Hannah Arendt. The Nation, Nova Iorque, jun. 2015. Disponível em: <https://www.thenation.com/article/trials-hannah-arendt/>. Acesso em: 17 ago. 2016.

ROSEMAN, Mark. Os nazistas e a solução final: A conspiração de Wannsee: do assassinato em massa ao genocídio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 161 p. Tradução de: Maria Luiza X. de A. Borges.

ROTHSCHILDS, Os. Direção: Erich Waschneck. Roteiro: Mirko Jelusich, C.M. Köhn e Gerhard T. Buchholz. 1940. 97 min. País: Alemanha. Título Original: Die Rothschilds.

ROVAI, Mauro Luiz. Imagem, tempo e movimento: os afetos "alegres" no filme O TRIUNFO DA VONTADE de Leni Riefenstahl. São Paulo: Humanitas, 2005. 358 p.

SANTOS, Valéria Cristiane Moura dos. Luz, câmera, Hitler!: Cinema e propaganda a serviço do nazismo. In: VI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL ESCRITAS DA HISTÓRIA: VER – SENTIR – NARRAR, 2012, Teresina. Artigo. Teresina: Universidade Federal do Piauí, 2012. p. 1 - 10.

SÁ-SILVA, Jackson Ronie; ALMEIDA, Cristóvão Domingos; GUINDANI, Joel Felipe.

Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista brasileira de história &

ciências sociais. Ano I. Número I, 2009.

SCHICKEL, Richard. The Reader: Love and the Banality of Evil. 2008. TIME magazine. Disponível em: <http://content.time.com/time/arts/article/0,8599,1865533,00.html>. Acesso em: 04 out. 2016.

SENNA, Alecrides J.r.c.b. de. Reflexões sobre anti-semitismo: O elemento português em Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre. Revista de Humanidades: MNEME, Caicó, v. 11, n. 27, p.148-161, mar. 2010. Semestral. Disponível em:

<http://www.periodicos.ufrn.br/ojs/index.php/mneme>. Acesso em: 08 nov. 2016.

SIQUEIRA, Fabio et al. Como elaborar projeto de pesquisa: linguagem e método. Editora FGV, 2008.

SONDHAUS, Lawrence. A primeira guerra mundial: história completa: Contexto, São Paulo, 2013.

TESTEMUNHAS imaginárias: Hollywood e o holocausto. Direção: Daniel Anker. 2004. 92 min. País: Estados Unidos. Título Original: Imaginary Witness: Hollywood and the

THE HOLOCAUST CHRONICLES. Appendices. Disponível em:

<http://www.holocaustchronicle.org/holocaustappendices.html>. Acesso em: 28 jun. 2016.

THIERRY. Programa do NSDAP. In: BURON, Thierry; GAUCHON, Pascal. Os

Fascismos. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. p. 87-91.

TREATY of Peace with Germany: Treay of Versailles. Paris, 1919. Disponível em: <

https://www.loc.gov/law/help/us-treaties/bevans/m-ust000002-0043.pdf> Acesso em 23 Mai. 2016.

TRIUNFO da vontade, O. Direção: Leni Rienfenstahl. Roteiro: Leni Riefenstahl, Walter Ruttmann e Eberhard Taubert. 1934. 124 min. País: Alemanha. Título Original: Triumph des willens.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL. A propaganda política nazista – Filme: Goebbles declara que os judeus destruirão a cultura ocidental. Disponível em: <

https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/media_fi.php?ModuleId=10005202&MediaId=182>. Acesso em: 24 jun. 2016.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL. A propaganda política nazista.

Disponível em: <https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005202>. Acesso em: 24 jun. 2016.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL. As crianças durante o holocausto. Disponível em: < https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005142>. Acesso em: 27 jun. 2016.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL. O holocausto. Disponível em: < https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005143>. Acesso em: 27 jun. 2016.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL. Operação de asfixia por gás. Disponível em: < https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005220>. Acesso em: 27 jun. 2016.

VÁ e veja. Direção: Elem Klimov. Intérpretes: Aleksey Kravchenko, Olga Mironova, Liubomiras Laucevicius e outros. Roteiro: Ales Adamovich e Elem Klimov. 1985. 142 min. País: União Soviética. Título Original: Idi i smotri.

VALIM, Alexandre Busko. História e Cinema. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org.). Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Cap. 15. p. 283-300.

VICENTE, José João Neves Barbosa. Hannah Arendt: antissemitismo, imperialismo e totalitarismo. Ensaios filosóficos, volume VI, p. 144-154, outubro, 2012.

VIDA é bela, A. Direção: Roberto Benigni. Intérpretes: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini e outros. Roteiro: Vincenzo Cerami e Roberto Benigni. Imagem Filmes,