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Depois de finalizadas as análises das vinte e três teses e dissertações encontradas, constituintes do corpus documental desta pesquisa, é possível tecer algumas considerações sobre tais textos e a questão norteadora da pesquisa, e principalmente afirmar que o debate Modernidade/ Pós-Modernidade e sua relação com a crise socioambiental é contemplado na pesquisa acadêmica sobre Educação Ambiental no país (teses e dissertações).

Os trabalhos analisados indicam que existe um consenso de que essa crise, nomeada como ecológica, ambiental ou socioambiental, é uma crise ampla, e que já não pode ser reduzida a fatores da escassez ou finitude de recursos naturais caso se queira, de fato, alcançar êxito em sua superação. visto que todos os trabalhos analisados apontam para um ou mais fatores que tornam a crise complexa, e voltam-se para características ou formas de enxergar/atuar no mundo do projeto de civilização moderno, direta ou indiretamente.

A Modernidade como constituinte preciso da crise socioambiental, e a crise socioambiental como parte indissociável das condições da Modernidade, conformam um movimento que pode ser considerado como aporte teórico das pesquisas em Educação Ambiental analisadas, pois 60% dos trabalhos estabeleceram este nexo teórico de forma explícita, chegando até mesmo a estabelecer uma direta relação entre os dois elementos quando se afirma enfaticamente que “[...] a crise ambiental é a crise da Modernidade”. E, ainda, em todas as publicações foi possível observar que, de forma latente, a crise ambiental e a crise da Modernidade estão relacionadas.

No entanto, não consideramos ser possível, nesse sentido, traçar resultados sobre o campo de pesquisa em Educação do Brasil como um todo. Tampouco, estabelecer “considerações finais”, no sentido de orações com sujeito, predicado, complemento e ponto final, ou mesmo “conclusões”, isto é, relações de desenlace, acabadas, terminadas, sobre esta temática. Primeiro, porque tais considerações limitam-se às interpretações que fizemos dos textos selecionados para análise, e dependendo dos critérios para a seleção e da fonte do banco de dados, o corpus poderia ser infinitamente acrescentado de outros trabalhos, com a atualização da data de defesa, por exemplo, ou por novas buscas com termos diferenciados. Segundo, porque a partir da revisão bibliográfica e das análises dos trabalhos, percebemos que uma pesquisa que se fundamenta no debate Modernidade/Pós-Modernidade, por coerência, deve ser uma pesquisa em constante movimento, de ir e vir, de “construção destrutiva”, e simultaneamente, de “destruição criativa”, que dê condições para organizar o texto em caráter

espiralado, menos linear. Constatamos nesse movimento pendular a procura pelo conhecer, pelo dedilhar encantado da leitura dos trabalhos científicos, das teses e dissertações, e da Filosofia, complementada pelo aprender estético e sensível das artes.

Assim, nesta seção, sintetizamos e sistematizamos algumas interpretações, a partir das análises realizadas e da revisão bibliográfica, com o intuito de responder aos objetivos da investigação:

1. Quais aspectos do debate Modernidade/Pós-Modernidade, autores, conceitos ou categorias são privilegiados?

2. Quais articulações são estabelecidas entre o debate Modernidade/ Pós-Modernidade e a crise socioambiental nas teses e dissertações brasileiras sobre Educação Ambiental? Os trabalhos analisados, confirmando a tendência nesse campo de pesquisa, se interessam em criticar o paradigma da Modernidade, identificando nele fundamentos da crise socioambiental. Os elementos da Modernidade indicados como fundamentos profundos da crise socioambiental são variados, no entanto, identificamos que alguns deles são privilegiados, provocando maior interesse nas pesquisas: as dualidades corpo e espírito; natureza e ser humano; a fragmentação da realidade; a superespecialização do conhecimento, a “mercadorização da natureza”; e principalmente, o reducionismo e o mito da verdade envolvendo a Ciência Moderna.

Em todos os vinte e três trabalhos analisados, existe uma preocupação latente e/ou expressa em criticar, de forma a apontar claramente as contradições ou as incoerências, a forma moderna de produzir conhecimentos. Tais falhas, segundo tais trabalhos, tornam o conhecimento científico moderno, disciplinar e positivista, insuficiente para resolver problemas causados pela crise socioambiental. Contudo, por mais que a Ciência Moderna seja apontada como um dos principais elementos da Modernidade que sustentam a relação de exploração entre homem - natureza, uma vez que “dessacraliza” a natureza, tornando-a um objeto do conhecimento e da intervenção humanos, contraditoriamente, existe uma extrema confiança na Ciência como instrumento do conhecer, e do compreender a realidade, para intervir assim nos problemas ambientais.

Nesse sentido, fomos surpreendidos pelos resultados da análise dos trabalhos, pois no conjunto de documentos, não foi identificado nenhum que defenda o descrédito da razão, ou a irracionalidade, para combater a objetificação da natureza. Assim, consideramos pertinente ressaltar o cuidado dos trabalhos em tentar atingir a coerência de não limitar a tradição do pensamento moderno a um ou outro homem, para não criticar o reducionismo científico moderno de forma reducionista. Isto é, sabe-se que o filósofo René Descartes figura no

imaginário dos ambientalistas acadêmicos como um “marco”, um “símbolo” da lógica dicotomizante que o mundo moderno aprofundou. De fato, como defende Bornheim (1985), sua contribuição é uma “esquina” no pensamento ocidental, mas apenas se for vista como inserida no bojo da tradição humanista ascendente de sua época.

Antes de realizar esta pesquisa, pairava sobre nós uma falsa ideia homogeneizante de que as pesquisas em Educação Ambiental costumavam negligenciar a contextualização do pensamento dentro da lógica de uma determinada época, acusando um ou outro homem (Descartes, ou Bacon, ou Galileu) pela crise socioambiental, e que, por leituras de artigos em periódicos ou de participação em eventos acadêmicos, imaginamos que a dualidade moderna seria criticada por uma racionalidade dual, e seu reducionismo seria repreendido por um discurso reducionista, recriando desta forma, um “círculo vicioso” de críticas rasas e problemas estruturais profundos nesse campo de pesquisa.

Havia essa expectativa porque a maioria de nós que estamos praticando o pensar sobre a Educação Ambiental fomos formados, ao menos inicialmente, na educação pautada no cientificismo cartesiano, na escola e na universidade. Esta preocupação de tentar fugir da realização de uma crítica “esquizofrênica” também aparece em outros dois trabalhos, que indicam a urgência de mudanças estruturais na educação ambiental escolar.

Esse foi o motivo pelo qual a temática nos impressionou. Pensávamos nós, quais possibilidades tinham a pesquisa em Educação Ambiental de superar o reducionismo, sem deixar os recursos e liberdades adquiridas por meio da Ciência Moderna? Quais caminhos? Quais alternativas? Existem bases profundas para estabelecer as críticas ao modelo de exploração contemporâneo que ultrapassem as utopias já desacreditadas? Estaríamos todos nós fadados a permanecer presos ao angustiante presente, esperando pela concretização dos trágicos cenários anunciados? De nada adianta pensar a crise ambiental, que é definitivamente aprofundada pelo modelo moderno de viver, se nós só a reconhecemos pelo fato de enxergarmos a realidade de forma moderna, porque a partir da hiperespecialização do saber hoje temos mais conhecimentos sobre a crise ecológica? Então, como podemos pensar a crise socioambiental a partir de outros parâmetros, pré, pós, ou antimodernos? Como poderia a Educação Ambiental “garimpar”, nesse “mergulho de dúvidas” sobre a fundamentação da crise socioambiental, concretos caminhos para situar nosso real problema ambiental da sociedade contemporânea, predominantemente ocidentalizada e urbana?

Claro que não pretendemos dar respostas prontas a todos esses questionamentos, apenas estão eles demarcando um processo de inquietação, e que motivou a realização desta investigação.

Dessa forma, entendemos ser o debate Modernidade/Pós-Modernidade uma fonte valiosa de discussões para contextualizar a crise socioambiental contemporânea, e a investigação realizada possibilitou afirmar a relação existente entre a crise socioambiental e a crise da Modernidade.

No conjunto dos trabalhos analisados, a crítica realizada varia de branda a intensa, e fundamenta-se em diferentes correntes epistemológicas e em diferentes autores. Em somente dois trabalhos, a Modernidade é tida com um “mal sem cura”, na maioria deles são apontadas contribuições e oportunidades geradas por este paradigma.

Identificamos que os trabalhos analisados procuraram fincar bases nas correntes de pensamento – modernas é importante frisar – da Fenomenologia, da Hermenêutica, da Teoria Crítica, do Materialismo Histórico. Cumpre destacar que um trabalho, dentre os vinte e três analisados, explicitou a escolha do Positivismo - Neopositivismo como possibilidade teórica e metodológica, em que pesem as severas críticas que essas correntes filosóficas têm sofrido nos últimos tempos.

Em conjunto, a Fenomenologia e a Hermenêutica, contribuíram para as reflexões dos trabalhos com os conceitos de mundo-de-vida, da corporeidade e da educação estética- ambiental. Estes conceitos têm em comum a pretensão de serem capazes de desconstruir a lógica moderna dicotomizante. Husserl é o filósofo que mais foi citado para explicar tais conceitos.

No Materialismo Histórico Dialético, a análise da problemática ambiental faz-se dentro das engrenagens do modo de produção capitalista (por si baseado nas contradições intrínsecas deste sistema econômico), e permite que os trabalhos discutam os conceitos de justiça ambiental e propriedade privada como elementos da crise socioambiental, sendo Marx e Engels, e mais recentemente Harvey, autores nos quais os trabalhos buscaram fundamentação teórica.

Já as pesquisas que focaram a racionalidade, a Ciência Moderna, a tecnociência e suas influências para a sociedade encontraram na Teoria Crítica da Escola de Frankfurt aparato conceitual, principalmente a partir de Jurgen Habermas, de Adorno e de Horkheimer. Diante deste aporte teórico, os trabalhos encontraram condições para discutir aspectos do “mito” da verdade científica (e da desvalorização de outros mitos como explicações de mundo) e da “angústia” que a sobrevalorização da razão impôs a sociedade.

Quando à intenção das pesquisas analisadas, verificamos certa tendência de fundamentar suas considerações em aportes complementares à Modernidade, para tanto, serviram-se das “teorias emergentes” da Complexidade (um terço dos trabalhos), da

Multirreferencialidade de Jacques Ardoino (apenas dois trabalhos), da Autopoeiese (dois trabalhos), de Humberto Maturana, e do híbrido de Bruno Latour (um trabalho).

A contribuição teórica dada por Edgard Morin sobre a sua formulação da Complexidade parece ser muito cara aos trabalhos analisados, visto que cerca de um quarto do total do corpus documental fundamenta-se nas ideias do autor. No entanto, mesmo diante de uma preferência teórica pela Complexidade trabalhada em Morin, outros trabalhos adotaram as contribuições sobre os modelos complexos propostos por Capra, Prigogine, Nicolescu e Leff.

Cumpre destacar a atenção dada às contribuições do pensador Enrique Leff por três trabalhos analisados sobre a “Racionalidade Ambiental”, na qual o autor mexicano delimita a crise socioambiental como “crise do conhecimento humano sobre a natureza”, ideia que cada vez mais se torna um ponto de partida importante para a compreensão da problemática ambiental e da Educação Ambiental.

As teses e dissertações analisadas também se inspiram na Pós-Modernidade, pois se o ambiente é compreendido como complexo, a inspiração pós-moderna pode “temperar as trajetórias da pesquisa” com outras dimensões não-racionais, como a poesia, o prazer, os desejos, conjuntamente com as contribuições da Ciência Moderna e suas ricas disciplinas, e com outras formas do saber.

Assim, a maneira de trazer a discussão da Pós-Modernidade para a pesquisa em Educação Ambiental, especificamente nos trabalhos analisados, caminhou ao lado das discussões sobre a Modernidade, pois encarar a Pós-Modernidade como algo independente do moderno não faria sentido a nosso ver, visto que são noções interdependentes.

As críticas a “perda do fio histórico” a “descrença do fio histórico”, frequentemente direcionadas à Pós-Modernidade pelas Ciências Humanas, são relativizadas nas pesquisas analisadas, de forma que nesses trabalhos percebem-se ingênuas tais formas de atacar a Pós- Modernidade. O pós-moderno não quer necessariamente refutar todos os elementos modernos, quer priorizar outros temas e outras lógicas de pensamento, mesmo que estas tenham se originado dentro das contradições modernas. Por exemplo, os trabalhos analisados propõem a abertura das formas heterogêneas, da diversidade, a partir da sensibilização e educação estética, e do ensino/aprendizagem transdisciplinar.

Mesmo que, no geral, os trabalhos tenham sido cuidadosos em criticar tal abordagem, não houve grande adesão dos pesquisadores à Pós-Modernidade como referencial teórico de suas pesquisas.

Sete trabalhos discutem claramente o debate Modernidade/Pós-Modernidade, cinco promovem o debate de forma latente e onze trabalhos não tematizam o debate em suas pesquisas, mas preocupam-se em descrever uma possível transição paradigmática que estaria ocorrendo entre o paradigma da Modernidade e seu sucessor, o qual varia bastante de um trabalho para outro.

Os trabalhos que se propuseram a estabelecer relações entre a crise socioambiental e o debate da Modernidade/ Pós-Modernidade não pretendem apontar a Pós-Modernidade como o único caminho para a solução dos problemas relativos à questão ambiental. O debate da Modernidade/ Pós-Modernidade é trabalhado nessas pesquisas como uma das contribuições para minimizar os problemas ambientais.

O debate Modernidade/Pós-Modernidade está posto no campo da pesquisa em educação ambiental no Brasil, mas, no grupo dos trabalhos analisados vê-se que este debate é trabalhado sempre da perspectiva moderna. Fato este que nos leva a refletir se o campo da pesquisa em educação ambiental no Brasil tem estabelecido conexões teóricas e metodológicas fundamentadas com as pesquisas de orientação pós-moderna e pós- estruturalista.

Referencias de “revalorizar o sagrado”, “apreciar o pensamento oriental”, “uma volta ao passado” e conceber “uma visão holística” foram encontradas nos trabalhos analisados. Uma pequena parcela dos trabalhos entendeu ser este o processo de negação do estado atual da sociedade brasileira contemporânea de “capitalismo tardio”, hipermoderna, fundamentada em relações de consumo, um retorno em certo grau a um primitivismo idílico, como modo de confrontar a crise socioambiental. Em seis trabalhos aparecem tendências que se aproximam do ideal “salvacionista”. No entanto, a maioria dos trabalhos analisados tece críticas contundentes à essa “volta a um estado pré-moderno”, estabelecendo-a como ingênua, e até mesmo apontam que existe o perigo de “abrir mão” de uma civilização incompleta para valorizar a barbárie.

Enfatizamos, então, as críticas direcionadas ao pensamento pós-moderno que entendemos serem mais importantes: a “imprudência” de “ignorar a esfera política”, pois para a Educação Ambiental, a dimensão da participação política é absolutamente necessária para que se faça frente aos impasses da injustiça ambiental e social que estão intimamente relacionados à crise socioambiental; e o “limiar epistemológico” que a desconstrução temporal trouxe à Pós-Modernidade, uma vez que se deve recuperar a dimensão histórica das relações entre as sociedades e o meio ambiente, como profundo embate à crise socioambiental.

Ressalva-se, ainda, que não houve nas pesquisas analisadas nenhuma referência à “Hipermodernidade”, ou à discussão sobre o tema realizada por Lipovetsky (2004), indicando ser este, até o momento, um espaço interessante para futuramente ser abordado. Interessa para a pesquisa em Educação Ambiental brasileira essa compreensão da realidade, pois se aproxima do momento histórico nacional, da sensação de realidade vivenciada nas grandes cidades brasileiras, para onde as práticas de Educação Ambiental costumeiramente são direcionadas.

Nota-se nos trabalhos analisados a dificuldade encontrada pelos autores para conceituar e contextualizar o tempo presente. Para tanto, a generalização terminológica foi preferida e muitos trabalhos denominaram-no de “a sociedade contemporânea” ou “realidade contemporânea”. Quatro trabalhos situaram “o hoje” no conceito de “Modernização reflexiva”, trabalhado por Giddens e Beck. Dois trabalhos contextualizam-se no presente pós- moderno, e um entende estar hoje em transição paradigmática. Nós entendemos ser a noção de “modernidade reflexiva” interessante para se apoiar enquanto presente, pois traz em si o jogo de contradições entre tradição e futuro contido na Modernidade, que reflexivamente evolui e regressa temporalmente para desenvolver-se.

Se alguns dos trabalhos apontam para a existência real ou futura de um processo de “revolução científica” ou “transição paradigmática”, mesmo assim, há discordâncias em relação ao caminho a ser percorrido. Isto é, um grupo de três trabalhos analisados afirma que essa transição dar-se-ia dentro da própria Modernidade, por meio de suas metamorfoses, e outro grupo de três trabalhos crê que a transição do paradigma moderno será finalizada por outro paradigma, completamente novo.

A partir da análise desses textos foi possível perceber que existe um movimento, mesmo que possivelmente pequeno diante da expressiva produção na área, de reverter a fragilidade teórica tão comentada do campo da pesquisa em Educação Ambiental brasileira, buscando com afinco defender seus referenciais teóricos, e consequentemente, suas opções metodológicas.

Assim sendo, o desenvolvimento da Educação Ambiental, enquanto dimensão fundamental da educação contemporânea poderá contribuir para a construção crítica do conhecimento, intervindo então na “crise do conhecimento” atual, ou crise socioambiental.

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