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Considerações Finais

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A cristologia quenótica com freqüência é estudada por vias indiretas. Poucas são as obras que dedicam tempo a analisar o pensamento cristológico de Gottfried Thomasius diretamente da sua produção acadêmica. O conceito principal da quênosis do Logos por vezes é e foi apreendido por meios secundários. Nosso primeiro intuito foi tratar este profícuo teólogo com presteza devida, ou seja, os seus conceitos por ele mesmo. No entanto, com toda certeza muito haveria para ser analisado desta cristologia, bem como há muito ainda a ser superado diante das propostas efetuadas por Thomasius. Reconhecemos, portanto, que nosso trabalho cumpriu o objetivo primeiro, o de trazer à tona a existência desta teoria que encontra respaldo em muitos âmbitos teológicos na atualidade, mas sem a devida referência ao proponente inicial.

A atenção primeira deste trabalho encontra suporte nos questionamentos históricos a respeito da encarnação do Verbo e da união das duas naturezas distintas, uma divina e outra humana, numa única pessoa, Jesus Cristo. Thomasius mediante o uso do seu conceito de quenose tentou responder ao questionamento do século XIX a respeito da relação entre a pessoa do Jesus Histórico e o Cristo da fé como uma e a mesma pessoa. Procurando, porém, enfatizar a humanidade do redentor. Este desejo em mostrar evidências da humanidade de Jesus é freqüente em nossos dias atuais. Por isto a obra de Thomasius não pode ser tomada pelo esquecimento.

A teoria quenótica de Thomasius surgiu em um contexto caracterizado por diversas e novas descobertas intelectuais. Momento que ocorreu superação e desenvolvimento do pensamento humano. Observando este período, destacam-se nomes como Hegel e Schleiermacher. Portanto, estudar este período e este autor, mais especificamente, se constitui em uma contribuição histórica importante para o desenvolvimento do entendimento do dogma cristológico. Oportunidade para observar como o teólogo e sua teologia foram moldados diante do pensamento cultural de sua época.

Na história do dogma embates doutrinários foram freqüentes. Este período não é diferente dos demais. A despeito das dificuldades e problemas produzidos nestes conflitos,a maturação do pensamento teológico sempre ocorreu. Mesmo alguns proponentes permanecendo nos extremos, vários outros optaram pelo equilíbrio e pela moderação. Thomasius formula sua teoria em meio a divergências, o que somente prova a insistência do

seu pensamento em manter-se firmado nas premissas que estabeleceu anteriormente. A abordagem do quenoticismo, levando em consideração estes aspectos, se constitui numa contribuição acadêmica pertinente para a compreensão cristológica do século XIX na Alemanha.

Nesta pesquisa nos propusemos mostrar que o Concílio ecumênico de Calcedônia em 351, não fecha a questão das duas naturezas (a divina e a humana) na pessoa histórica de Jesus de Nazaré. Nossa tese é de que este concílio possuía o propósito de apenas estabelecer limites para as possíveis construções teológicas posteriores acerca das duas naturezas em Jesus Cristo. Desta forma, o produto final deste concílio, ou seja, a Fórmula de Calcedônia, não impede o desenvolvimento da compreensão do dogma das duas naturezas, somente tenciona salva-guardar o mistério envolvido nesta relação. Deixa sim, campo amplo e aberto para que sejam produzidas superações e reações posteriormente no desenvolvimento da história do dogma. A teoria quenótica de Thomasius é exemplo desta expressão de desenvolvimento do dogma. E o Concílio de Calcedônia é a base para a construção da teoria que Thomasius propôs. Assim, estabelecemos o fundamento primordial sobre o qual Thomasius construiu o seu pensamento teológico com respeito à cristologia.

Mostramos as influências diretas que Thomasius sofreu. Para tanto defendemos que Hegel tendo recuperado e exaltado o conceito de encarnação, tornou o assunto pertinente no século XIX. Assim Thomasius trata de assunto tal, a encarnação, que faz parte da pauta teológica deste período aqui estudado. O método dialético de Hegel é o meio usado por ele para expressar o dogma da encarnação do Logos, na tentativa de enquadrar-se ao modelo científico do criticismo histórico do período em questão. Desta feita, mostramos os pressupostos hegelianos influenciadores da cristologia quenótica.

A teoria quenótica foi um dos diversos esforços empreendidos no século XIX com o propósito de mediar a fé bíblica e o pensamento científico moderno. Schleiermacher foi o principal expoente no campo da teologia neste período que tencionou fazer uma mediação entre a teologia e a ciência. Apresentamos como o Cristo de Schleiermacher é uma expressão desta tentativa de síntese. E que também, este desejo de elaboração teológica sintética foi também fator motivador para Thomasius.

Apontamos que Thomasius desenvolveu uma formulação do dogma cristológico das duas naturezas de Jesus Cristo conforme os princípios de Calcedônia. No entanto, sua construção

teológica se expressa como resultado de sua tentativa de adequação da doutrina da encarnação aos moldes de compreensão e às estruturas de pensamento de sua época. O pensamento de Thomasius, conforme está sustentado pela dialética hegeliana em seu propósito de mediação entre ciência e teologia, foi influenciado claramente pela síntese teológica de Schleiermacher.

Também apresentamos a tese de que a questão pertinente para Thomasius dizia respeito ao problema metafísico da pergunta sobre o ser de Deus na pessoa histórica de Jesus Cristo. Ou seja, a união de Deus e homem no Deus-homem Jesus de Nazaré. Em nossa exposição do pensamento teológico de Thomasius, a teoria quenótica, partimos da idéia de que ele estava envolvido na tentativa de responder de modo inteligível à pergunta teológica de seu tempo: “Como é possível relacionar o Jesus histórico (como expresso pelo criticismo moderno) com o dogma das duas naturezas de Cristo (conforme expresso pelo Concílio de Calcedônia)?”

Diante desta questão metafísica, a humanidade de Cristo torna-se o pivô para a elaboração teológica do período. Outra pergunta surge então: “determinada a integridade da existência humana de Cristo, como é possível falar da presença do divino nele?” Mostramos como Thomasius responde esta pergunta expondo sua cristologia quenótica. No entanto, de modo resumido, podemos dizer que para Thomasius a resposta é uma quenose do Logos, uma perda voluntária de poder da segunda pessoa da Trindade para que a vida encarnada dele (do Logos) pudesse ser idêntica a existência genuinamente humana. Para ele o Logos quando da encarnação abriu mão de alguns atributos não-essenciais ou metafísicos, aqueles que possuem relação direta com o mundo criado, ou seja, a onipotência, a onipresença e a onisciência. Apontaremos que nesta quênose consiste o conceito primordial de auto-esvaziamento do Logos, o Filho eterno de Deus.

Concluímos que o objetivo principal de Thomasius foi reafirmar e restabelecer a doutrina clássica da encarnação do Logos, mas desejando ao mesmo tempo uma renovação positiva do desenvolvimento desta doutrina. Seu desejo maior foi combinar a fidelidade às confissões de fé luteranas ao academicismo de seu tempo.

Mostramos o desenvolvimento posterior da teoria quenótica. Primeiramente, para Ebrard o Logos eterno de Deus esvaziou-se ao tornar-se homem, mas não deixou de lado qualquer dos seus atributos, metafísicos ou morais, diferentemente de Thomasius. Para ele o problema do projeto quenótico de Thomasius está basicamente no fato de Cristo não possuir uma consciência infinita neste mundo, mas somente permanecer em completa perfeição nas relações com a Trindade. Tal questão foi por Ebrard resolvida afirmando que Jesus possuiu

apenas uma consciência humana. Desta forma o Logos despiu-se de sua autoconsciência divina quando da encarnação. Quanto a Gess apresentamos sua idéia de que na encarnação o Logos auto-esvaziou-se de todos os seus atributos, diferentemente de Thomasius que afirmava apenas o esvaziamento dos atributos metafísicos. Para Gess o Logos esvaziou-se também dos atributos morais, estendendo-se a quênosis a todos os atributos. Desta forma defendia uma completa metamorfose do Logos quando da encarnação. Já o quenoticismo de Martensen defendia uma pessoa com dois centros de consciência. Apresentava o redentor como uma pessoa dupla ou duas pessoas distintas, como se fosse possível logicamente tal coisa. Para ele o esvaziamento foi real, mas apenas na vida em carne. Como implicação do seu pensamento, o Logos não encarnou-se realmente, poderiamos concluir. Gore apresenta-se como o teólogo que advogou uma teoria quenótica mais próxima à de Thomasius. Para ele o esvaziamento do Logos constitui-se na abdicação dos atributos não-essenciais. Defendia que esta posição é a forma mais coerente e bíblica de interpretar o hino cristológico compilado na carta aos filipenses.

Também demonstramos idéias cristológicas de nosso tempo presente. Hick defende que a abordagem à doutrina da encarnação deve ser diferente daquela que tradicionalmente é apresentada. Mas não quer dizer que por isto o dogma deve ser descartado, e sim, submetê-lo a uma hermenêutica coerente com a linguagem teológica. Mostraremos que para Hick um dos problemas mais freqüentes da teologia é interpretar metafisicamente o que deve ser entendido metaforicamente. Ou seja, não se pode tratar a metáfora religiosa como metafísica literal. Assim propõe Hick sua abordagem interpretativa à encarnação do Logos. Quanto a Haight apresentamos que para ele a proposta cristológica deve ser construída na linha da recuperação de Jesus de Nazaré como um ser humano autêntico. Mostramos que Haight deseja recuperar o sentido mais positivo do Concílio de Calcedônia, mais inteligível no presente tempo, a consubstancialidade de Jesus Cristo com a natureza humana. Para ele a chave interpretativa de Calcedônia é o símbolo, pois, toda linguagem teológica é simbólica. Em consonância com o pensamento de Thomasius, Haight propõe uma reinterpretação de Calcedônia de modo a ser compreendido no tempo presente. Assim nós chegamos ao fim de nossa empreitada.

Neste trabalho levantamos elementos no decorrer da história do dogma pautados nos problemas da síntese entre Deus e homem e também com respeito à cristologia da encarnação do Logos. Observamos que consenso não houve e ao que parece jamais haverá. Portanto, a

conclusão que chegamos é que a teologia, ou a cristologia neste caso, é uma longa estrada a ser percorrida por muito tempo até chegarmos ao seu fim, se é que ele existe.

Segundo Thomasius, o amor foi o fator motivador do auto-esvaziamento do Logos. O tema do amor ao próximo é pertinente na atualidade. Como metáfora do amor divino o ser humano pode encontrar uma força propulsora para modificar as relações de comunhão dentro e fora de suas comunidades.

A ênfase na humanidade de Cristo enfatizada por Thomasius serve ao propósito de relembrar ao próprio ser humano seu grau de valor. Pois, se Deus se fez carne, então ser carne não é pejorativo. Ser homem não é tão deplorável como alguns pensam que é. E,se ser homem não é algo depreciativo, então nossa responsabilidade quanto ao outro é pertinente.

Portanto, o conceito de quenose não está fadado ao passado, mais precisamente ao século XIX ou ao início do século XX. Encontramos teólogos modernos utilizando este tema em suas construções teológicas. Conforme já observamos, John Hick é um destes que vêem uma possibilidade de uso do conceito quenótico. Enxergamos outros como Karl Rahner, Jürgen Moltamnn, Jon Sobrino, Jacques Dupuis, entre tanto que de uma forma ou outra incorporaram o conceito de quênosis ás suas construções teológicas.

Enfim, nenhuma tarefa teológica está completa. Uma das características da teologia é o seu dinamismo. Algumas perguntas ficaram sem resposta por Thomasius. Será que aquele hino de filipenses 2 ensinou mesmo o esvaziamento de atributos não-essenciais pelo Logos quando da encarnação? Thomasius procura defender o dogma metafísico da encarnação com a teoria do esvaziamento (quenosis), onde o Logos pré-existente abre mão dos atributos metafísicos da divindade (ou aqueles que o relacionam com a criação), no entanto, os atributos morais permanecem. Mas para que os atributos morais de Deus se tornem completamente encarnados em um homem, este homem teria estes mesmos atributos na medida em que a divindade os possui, ou seja, em uma medida infinita. Como um homem (finito) teria tais qualidades que devem ser infinitas? Ou seja, estas duas perguntas permanecem e as discussões continuarão. Mas ainda temos o mistério como saída.

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