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O ponto de partida desta pesquisa foi o meu interesse em refletir sobre a formação de professoras para a educação infantil no projeto Pedagogia Cidadã, de uma maneira que considerasse as perspectivas dessas profissionais.

O projeto Pedagogia Cidadã foi implantado no estado de São Paulo, em 2002, pela Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), e gerou muitas discussões entre os profissionais da educação e os docentes das universidades públicas. Esse projeto se trata de um Programa Especial de Formação Pedagógica Superior, direcionado às professoras que trabalham na educação infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental das redes municipais de educação do estado de São Paulo. O seu formato se caracteriza por trabalhos monitorados e pelo uso de tecnologias da informação e comunicação (teleconferência e videoconfência). A primeira turma desse curso teve uma carga horária de 3582 horas, que foram distribuídas em 2 anos e meio (outubro de 2002 até maio de 2005).

A justificativa para a criação do Pedagogia Cidadã, segundo os seus defensores, seria a necessidade de formar, em nível superior, cerca de 40.000 professoras que atuam na educação infantil e no ensino fundamental do estado. Essa necessidade foi explicada através de uma interpretação equivocada do artigo 87 da LDB (1996), ou seja, acreditava-se que até 2007 essas profissionais precisariam ter formação em nível superior para continuarem exercendo as suas funções. A interpretação correta, na verdade, é que, após 2007, somente poderão ser contratadas professoras com formação

em nível superior para a educação básica. As profissionais que já estiverem trabalhando e forem concursadas não serão demitidas após essa data.

Essa interpretação equivocada da LDB de 1996 foi incentivada pelo MEC, que seguindo as determinações do Banco Mundial, objetivava aumentar as estatísticas das professoras com formação em nível superior no país rapidamente, sem investir a quantia que o curso tradicional de Pedagogia (de 4 anos) exige.

Devido ao seu formato e a sua curta duração, o projeto Pedagogia Cidadã foi muito criticado, em especial por alguns docentes da própria Unesp, que não acreditavam que um esse curso poderia oferecer uma formação adequada para as professoras da educação infantil e do ensino fundamental.

A partir desse contexto de debates e discussões, tentei conhecer as perspectivas de professoras da educação infantil que cursaram a primeira turma do projeto Pedagogia Cidadã em um município do interior de São Paulo, a respeito da formação oferecida pelo curso para o trabalho na educação infantil.

Por essa razão, este estudo foi embasado no campo teórico da Psicologia Sócio- Histórica, que interpreta os fenômenos como construções históricas resultantes da relação do sujeito com o seu meio social e cultural.

Para a coleta de informações, utilizei como instrumentos um questionário, a análise de documentos oficiais do projeto Pedagogia Cidadã e entrevistas. As entrevistas foram realizadas com 4 professoras/alunas da educação infantil que participaram do projeto, com as coordenadoras pedagógicas da educação infantil do município pesquisado e com o coordenador geral do projeto Pedagogia Cidadã.

formação de suas profissionais no país se pautou pelo pressuposto de que as perspectivas das professoras participantes desta pesquisa estão inseridas em um contexto social, com a sua própria história.

Desse modo, compreendi que o atendimento à criança pequena no Brasil sempre esteve atrelado aos interesses políticos e econômicos do país que, devido as suas dívidas externas, rendeu-se à política imposta pelas organizações internacionais de financiamento, que valorizam o lucro econômico, em detrimento da qualidade de ensino.

Apesar da transferência do atendimento da assistência social para a educação, de fato, muitas das antigas concepções permaneceram na educação infantil, o que foi reforçado pelas políticas neoliberais e globalizantes adotadas pelos governos federal e estadual a partir da década de 1990.

A formação das professoras para a educação infantil também foi influenciada

por essas organizações internacionais, especialmente pelo Banco Mundial. A ‘universitarização’/profissionalização (formação tecnicista), a ênfase na formação

prática/validação das experiências, a formação continuada, a educação a distância e a pedagogia das competências seriam os principais efeitos dessa influência, segundo Maués (2003). Desde a década de 1990, muitos cursos de formação de professoras têm sido criados nesses moldes, priorizando a certificação frente à formação.

O perfil das profissionais da educação infantil brasileira é marcado por uma extensa presença feminina, baixos salários e condições precárias de trabalho. Essas características demonstram a desvalorização sofrida por essas profissionais, causada pela histórica desqualificação da especificidade da idade das crianças por elas

atendidas.

O conceito de “professor reflexivo” tem sido muito utilizado nos cursos de formação de professoras para a educação básica, e também foi explorado no projeto Pedagogia Cidadã. Esse conceito valoriza mais a experiência profissional do que o conhecimento teórico. Neste trabalho, no entanto, defendi a utilização do conceito do “professor intelectual transformador” como sendo aquele mais adequado para os cursos de formação. Isso porque a professora deve compreender a natureza política e ideológica de seu trabalho e, para tanto, deve possuir a instrumentação teórica necessária para compreender a conjuntura social das comunidades em que atua, podendo, então, promover a transformação dos seus alunos em cidadãos críticos.

Acredito que uma formação adequada não deve privilegiar somente a experiência ou a teoria, mas sim relacionar as duas de maneira a formar professoras críticas de seu fazer e capazes de contribuir para a mudança social no país.

O projeto Pedagogia Cidadã tem por objetivo formar as suas professoras/alunas para o trabalho na educação infantil, nas primeiras séries do ensino fundamental e na gestão escolar. Para isso, foram firmados convênios com prefeituras do estado de São Paulo. Apesar da Unesp ser responsável pela parte pedagógica do projeto, em cada município o curso transcorreu de forma diferenciada, porque nem sempre as prefeituras compraram os equipamentos necessários para as teleconferências e videoconferências, comprometendo o andamento previsto para o curso.

No município pesquisado, todas as atividades do projeto se desenvolveram plenamente. Mas, por se tratar de um contexto bastante particular (histórico de formação anterior de suas professoras/alunas), os resultados deste estudo não podem

ser generalizados para outras turmas do projeto. Apesar disso, a contribuição desta pesquisa se encontra no questionamento de alguns aspectos importantes a respeito desse modelo de programa de formação de professoras, que cresceu bastante nos últimos anos, sendo que, apenas no estado de São Paulo, já se formaram mais de 11.000 professoras da educação básica, entre as que cursaram o PEC e o Pedagogia Cidadã.

Realizar essa contextualização do atendimento da criança pequena, a história da formação das professoras da educação infantil e o processo de implantação do projeto Pedagogia Cidadã permitiu que a análise das entrevistas desta pesquisa fosse mais aprofundada e contextualizada no cenário de discussões sobre a formação das professoras da educação infantil brasileira.

No início deste texto, levantei um problema para esta pesquisa: a possibilidade das professoras/alunas não conseguirem realizar uma análise crítica da formação que tiveram no projeto Pedagogia Cidadã. Com o decorrer dos trabalhos, percebi que isso não aconteceu, principalmente porque, no município pesquisado, havia um histórico de investimento na formação das profissionais da educação infantil. Na ocasião em que essas professoras/alunas começaram a freqüentar o projeto Pedagogia Cidadã, já possuíam conhecimentos teórico-práticos prévios sobre o trabalho na educação infantil, o que as instrumentalizou para criticar a formação que receberam no projeto.

As perspectivas quanto ao projeto Pedagogia Cidadã que as professoras/alunas participantes desta pesquisa apontaram foram reunidas em 5 eixos: 1) a certificação das professoras de educação infantil e as políticas neoliberais para a educação, 2) a relação entre professoras/alunas e o projeto Pedagogia Cidadã, 3) a formação para a

educação infantil oferecida pelo projeto Pedagogia Cidadã, 4) as mídias interativas

versus a presença de professores especialistas e 5) as contribuições do projeto para a

formação de professoras.

No primeiro eixo, a certificação das professoras de educação infantil e as

políticas neoliberais para a educação, percebi que as professoras/alunas desta

pesquisa foram induzidas a participar do projeto Pedagogia Cidadã, através do discurso da necessidade de certificação para continuar trabalhando após 2007. Esse discurso foi adotado pelo Departamento de Educação do município que, então, o transmitiu às suas professoras, conforme o relato das professoras/alunas e das coordenadoras pedagógicas entrevistadas.

Outro indício dessa maior preocupação do projeto com a certificação do que com a formação percebido pelas professoras/alunas foi o aligeiramento do curso, que privilegiou mais a quantidade de atividades do que a qualidade delas. As professoras/alunas relataram que o curso não levou em conta o fato de que elas trabalhavam 40h semanais e, por isso, não teriam tempo disponível para a realização dos estágios, da monografia e dos outros trabalhos solicitados pelo projeto, que teve uma duração curta (2 anos e meio).

Ao analisar os documentos oficiais do projeto e o discurso do coordenador geral, notei, ainda, que havia um interesse inicial da coordenação do projeto em democratizar o acesso ao ensino superior, para receber professoras da educação infantil e do ensino fundamental excluídas das universidades públicas de São Paulo. No entanto, para isso, o projeto se alinhou aos interesses políticos neoliberais adotados pelos governos federal e estadual, privilegiando, assim, a certificação ao invés da

formação.

No âmbito da segunda unidade de análise, a relação entre professoras/alunas e

o projeto Pedagogia Cidadã, as professoras/alunas apontaram três momentos dessa

relação. O primeiro momento foi marcado pela idealização do curso, o segundo momento se caracterizou pelas incertezas em relação às regras do projeto e o terceiro foi composto pelo sentimento de injustiça, devido à imposição do regimento interno. É possível perceber, dessa forma, que a relação entre as professoras/alunas e projeto Pedagogia Cidadã foi pautada por determinações elaboradas sem qualquer participação das alunas.

Esse tipo de relação se enquadra na perspectiva das políticas de atendimento dos países em desenvolvimento. Segundo Jonsson apud Rosset-Ferreira (2002), nessa concepção, a formação é vista prioritariamente como uma necessidade, e não como um direito da professora de educação infantil. Acredito, de outra forma, que essas educadoras devem participar ativamente da estruturação curricular dos cursos de formação, pois isso, além de constituir um direito delas, denota a consciência sobre a responsabilidade envolvida no processo de formação.

A terceira perspectiva está relacionada à formação para a educação infantil

oferecida no projeto Pedagogia Cidadã. Essa formação foi considerada pelas

professoras/alunas insuficiente, pois dedicou pouco tempo e material para os conteúdos da educação infantil. Além disso, foi tida como inadequada, porque transmitiu a idéia de que os conteúdos da educação infantil são semelhantes aos das primeiras séries do ensino fundamental. Desconsiderou-se, assim, a especificidade da aprendizagem das crianças de 0 a 6 anos.

Percebi que, ao final do curso, as professoras/alunas tinham uma perspectiva de infância como um ser em desenvolvimento, que precisa ser preparado para o futuro, e que a melhor maneira de educá-la seria através de atividades direcionadas ao seu nível de desenvolvimento. Essa perspectiva, segundo as coordenadoras pedagógicas da educação infantil, foi construída pelas professoras através das suas participações nas capacitações oferecidas pelo município.

O próprio coordenador geral do projeto Pedagogia Cidadã reconheceu, em sua entrevista, que a formação oferecida no projeto para o trabalho na educação infantil foi insuficiente. O Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho disse, ainda, que devido à especificidade do trabalho da educação infantil, talvez não seja adequado continuar formando as professoras das primeiras séries do ensino fundamental juntamente com as da educação infantil. Com isso, foi possível constatar que a formação para a educação infantil oferecida à primeira turma do projeto Pedagogia Cidadã não foi adequada.

O quarto eixo de análise, as mídias interativas versus a presença de professores

especialistas, constitui-se na constatação de que as professoras/alunas participantes

desta pesquisa sentiram a necessidade da presença física de professores especialistas na sala de aula, por não considerarem suficiente a formação realizada através das teleconferências e videoconferências. Essa dificuldade apontada pelas alunas pode se referir à relação de aprendizagem imprópria estabelecida entre professores e alunas do projeto Pedagogia Cidadã através do uso inadequado das mídias interativas. O tempo e o espaço midiáticos, da forma como foram organizados no projeto Pedagogia Cidadã, não possibilitaram uma relação de aprendizagem adequada.

O uso das tecnologias de informação e comunicação tem sido justificado como uma forma de diminuir as distâncias dessas professoras dos centros universitários. No entanto, essa justificativa parece incoerente no caso de São Paulo, o estado com maior número de centros universitários do país (ver quadro 3).

Barreto (2001), Pretto (2001) e Belloni (2002) denunciaram que as tecnologias de informação e comunicação no Brasil têm sido utilizadas para justificar a falta de investimento na educação pelo poder público, ao invés de assegurar a aprendizagem dos alunos.

Já no último eixo de análise, as contribuições do projeto Pedagogia Cidadã

para a formação de professoras, as professoras/alunas relataram que participar do

projeto possibilitou contribuições significativas para as suas vidas pessoais e profissionais. Essas contribuições foram: a valorização profissional e social, tanto por parte das colegas de profissão como pelos pais de seus alunos; as trocas de experiências profissionais entre as professoras de diversas escolas, a aquisição de hábitos de estudo e, por fim, a construção de um olhar mais crítico a respeito do trabalho nas instituições em que elas atuam.

Essas mudanças foram percebidas, também, pelas coordenadoras pedagógicas da educação infantil do município pesquisado. Segundo elas, as professoras/alunas do Pedagogia Cidadã tiveram a auto-estima elevada, e isso fez com que elas participassem mais ativamente das discussões quanto ao trabalho na educação infantil no município e, ainda, melhorassem o relacionamento com os pais de alunos, pois elas passaram a conhecer os direitos das crianças e suas famílias.

alunas, que passaram a ler e a escrever melhor, chegando inclusive a serem aprovadas em alguns concursos públicos.

Essas contribuições do projeto Pedagogia Cidadã foram observadas, da mesma forma, em pesquisas em relação ao PEC, mostrando, então, que iniciativas de formação de professoras como essas não podem ser desconsideradas.

Analisando as informações levantadas por esta pesquisa, penso que se faz urgente o investimento público (do governo e das universidades) na formação das professoras que fazem a educação infantil brasileira.

Acredito que não será através do aligeiramento dessa certificação que as deficiências na formação dessas professoras serão resolvidas. Por outro lado, creio que a estrutura atual das universidades públicas do país não permite a realização dessa tarefa. Ainda é preciso descobrir como oferecer uma formação de qualidade a essas professoras. Não me parece justo que o poder público e as universidades públicas invistam apenas na formação das “professoras do futuro” e se esqueçam das professoras que fazem a educação hoje.

Também avaliei através desta pesquisa que a educação infantil ainda se encontra em construção no país, e que o projeto Pedagogia Cidadã constitui uma tentativa de formação das professoras desse nível da educação básica no estado de São Paulo. Acredito que as contribuições desse projeto para o trabalho na educação infantil devem ser avaliadas em pesquisas futuras, para que a formação dessas profissionais possa ter ainda mais contribuições.

Este trabalho contribuiu para revelar as perspectivas de professoras que atuam na educação infantil, as quais geralmente não são ouvidas pelo poder público

brasileiro. Além disso, esta pesquisa trouxe contribuições para o pensar quanto à formação dessas profissionais. É importante avaliar o que já foi feito, para que não se repita os mesmos erros, e lutar por uma educação infantil que valorize a formação crítica de suas professoras.

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