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Em termos metodológicos de ensino, o desenvolvimento do projeto “Circuito da Ciência” no contexto da formação de professores de química, organizado na forma de aula de campo, se constituiu em um desafio para efetivar as práticas pedagógicas adotadas no curso de licenciatura em Química do Ifes e no currículo escolar do Espírito Santo, articulando principalmente as ciências naturais com a educação não formal e a educação CTS/CTSA. O desafio se dá em virtude das dificuldades de articulação com a disponibilidade dos discentes em participar das atividades extraclasse, bem como a garantia de recursos financeiro para custeio das despesas decorrente da aula de campo.

A educação CTS/CTSA possibilitou perpassar por aspectos tecnológicos, científicos, culturais, sociais, econômicos e ambientais a partir das aulas de campo. A proposta educacional tentou superar a perspectiva da educação realizada na Rede da Educação Básica do Estado do Espírito Santo, inclusive o CBC (ESPÍRITO SANTO, 2008), que muitas vezes é resultante de políticas educacionais tradicionais, que não valorizam a educação, em que o currículo deve ser seguido de forma fiel e hermética, não dando abertura para realizar diferentes práticas que ultrapassem os muros da escola e promova uma educação cidadã.

A estratégia de articular a formação de professores em educação não formal com a educação básica, utilizando os pressupostos e fundamentos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (BRASIL, 2013), permitiu observar indícios da promoção dos pressupostos de (1) trabalho, ciência, tecnologia e cultura: dimensões da formação humana; (2) trabalho como princípio educativo; (3) pesquisa como princípio pedagógico; (4) direitos humanos como princípio norteador; e (5) sustentabilidade ambiental como meta universal.

A organização do projeto “Circuito da Ciência” na forma de aula de campo permitiu perpassar por diversas discussões sobre a educação não formal de Gohn (2010), o conceito de aculturação científica, a perspectiva da pedagogia da Práxis de Gadotti (2010), o conceito de sustentabilidade defendido por Sachs (1997) e a perspectiva da educação CTS/CTSA com influência da pedagogia Libertadora de Freire (1987), defendido por Santos e Auler (2011).

A organização do curso de formação de professores na forma de aula de campo, baseada em Pires (2012) e Seniciato e Cavassan (2004), foi fundamental para estabelecer diálogos entre a

educação não formal proposta por Gohn (2010), promovendo uma educação em direitos humanos perpassando por aspectos como consciência e organização de como agir em grupos coletivos, e propiciar condições aos indivíduos para desenvolver sentimentos de autovalorização, de rejeição dos preconceitos que lhes são dirigidos, o desejo de lutarem para ser reconhecidos como iguais (enquanto seres humanos), dentro de suas diferenças (raciais, étnicas, religiosas, culturais etc.).

Neste sentido, com relação às visitas realizadas aos espaços de educação não formal da cidade de Aracruz-ES, percebeu-se que a intervenção pedagógica proposta neste trabalho teve momentos de reflexão, quanto às potencialidades pedagógicas dos espaços para o ensino de Ciências e para a educação em direitos humanos.

No que diz respeito à perspectiva pedagógica com base na aprendizagem colaborativa, baseado em Gokhale (1995) e Calderano, Marques e Martins (2013), ao analisar as etapas do projeto de ensino foi possível encontrar indícios dos benefícios da aprendizagem colaborativa, cuja prática pedagógica promoveu o protagonismo dos estudantes, centrada no estudante, a atuação docente como orientador, com ênfase no processo educacional e na produção de saberes de forma coletiva, aproveitando toda experiência do grupo de trabalho.

No que diz respeito ao estudo sobre a educação CTS/CTSA, a partir da relação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura, foi possível produzir saberes sobre a construção social da Ciência & Tecnologia, perpassando por aspectos tecnológicos, científicos, econômicos, culturais, culturais e ambientais, partindo de temáticas relacionadas à vida cotidiana, articulando teoria e prática docente e os debates com pessoas de notório saber – quando foram realizadas algumas entrevistas e palestras com profissionais atuantes nos espaços visitados.

De acordo com Aikenhead (1997), ao se referir da produção de conhecimento a partir de uma ciência transcultural, assume-se uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar, promovendo conexões de saberes na fronteira do conhecimento, ampliando a visão de mundo, contribuindo para eliminar preconceitos existentes na humanidade e conscientizar a população sobre o papel da ciência.

Ao conduzir o trabalho desta maneira, foi possível afirmar que o projeto “Circuito da Ciência” se aproximou da perspectiva da educação CTS/CTSA, formando professores capazes de

promover cidadania, emancipação e autonomia, podendo intervir os processos da vida pessoal e profissional e buscar novos conhecimentos para compreender novas temáticas relacionadas.

Então, o desenvolvimento da intervenção pedagógica pode vir como alternativa para superar o ensino tradicional no cenário estadual, considerando a realização de um projeto ensino no contra turno escolar, de acordo com a perspectiva do trabalho pedagógico aqui apresentado, que evidenciou diferentes potencialidades pedagógicas para o ensino de ciências naturais e ciências correlatas, incluindo a abordagem de temas transversais por meio de práticas interdisciplinares e transdisciplinares.

Por fim, as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2013) preconizam, entre outras coisas, a relação entre o trabalho, ciência, tecnologia e cultura, os direitos humanos e a sustentabilidade como princípio pedagógico. Com a recente publicação da Medida Provisória No. 746/2016 (BRASIL, 2016), parece ser fundamental a realização de atividades interdisciplinares nos espaços escolares. Nesse sentido, a realização deste estudo buscou inovar práticas pedagógicas, no âmbito das Ciências Naturais, promovendo a articulação da ciência, tecnologia, cultura e trabalho, e, talvez, isso possa fazer diferença na vida dos jovens na Educação Básica.

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APÊNDICE A. TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA NA INSTITUIÇÃO

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA

DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA NA INSTITUIÇÃO

Ilustríssimo Senhor,

Eu, Elvina Maria de Sousa Arruda, responsável principal pelo projeto de Pesquisa de Mestrado em Educação em Ciências e Matemática, venho pelo presente, solicitar vossa autorização para realizar este projeto de pesquisa no Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Aracruz, para o trabalho de pesquisa sob o título

potencialidades pedagógicas dos espaços de educação não formal do município de Aracruz: contribuições para formação inicial de professores de Química, visando a divulgação das potencialidades existentes nestes

espaços, a partir do estudo de Temas Socioambientais em Espaços de Educação não Formal, Orientado pelo Professor(a) Dr. Sidnei Quezada Meireles Leite. Esta atividade apresenta riscos mínimos que se referem aos diminutos desconfortos aos sujeitos participantes e se realizará entre o período de ________________ de _________ a _________de _______.

A qualquer momento vossa senhoria poderá solicitar esclarecimento sobre o desenvolvimento do projeto de pesquisa que está sendo realizado e, sem qualquer tipo de cobrança, poderá retirar sua autorização. Os pesquisadores aptos a esclarecer estes pontos e, em caso de necessidade, dar indicações para solucionar ou contornar qualquer mal-estar que possa surgir em decorrência da pesquisa.

Os dados obtidos nesta pesquisa serão utilizados na publicação de artigos científicos e que, assumimos a total responsabilidade de não publicar qualquer dado que comprometa o sigilo da participação dos integrantes de vossa instituição como nome, endereço e outras informações pessoais não serão em hipótese alguma publicados. A participação será voluntária, não fornecemos por ela qualquer tipo de pagamento.

_________________________________________________________________________________

Autorização Institucional

Eu, __________________________________________________ responsável pelo Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Aracruz, declaro que fui informado dos objetivos da pesquisa acima, e concordo em autorizar a execução da mesma nesta instituição. Caso necessário, a qualquer momento como entidade CO-PARTICIPANTE desta pesquisa poderemos revogar esta autorização, se comprovada atividades que causem algum prejuízo à esta instituição ou ainda, a qualquer dado que comprometa o sigilo da participação dos integrantes desta instituição. Declaro também, que não recebemos qualquer pagamento por esta autorização bem como os participantes também não receberão qualquer tipo de pagamento.

Data: _____ de _______________ de ________.

_______________________________________ Pesquisador

_______________________________________ Responsável pela Instituição

_______________________________________ Orientador

APÊNDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA MAIORES DE IDADE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA MAIORES DE IDADE - TCLE

O (a) Senhor (a) está sendo convidado a participar da pesquisa Potencialidades pedagógicas dos espaços de

educação não formal do município de Aracruz-ES: contribuições para formação inicial de professores de Química, de responsabilidade da pesquisadora Elvina Maria de Sousa Arruda, a qual pretende analisar as

potencialidades pedagógicas dos espaços de educação não formal do município de Aracruz, estado do Espírito Santo e as contribuições para formação inicial de professores de Química, com estudantes do curso de Licenciatura em Química do Ifes Campus Aracruz-ES. Essa intervenção será realizada tendo em vista os pressupostos e fundamentos das DCN 2015, na perspectiva da educação científica, numa aprendizagem colaborativa, com Educação CTS/CTSA e analisada a luz da Pedagogia da Práxis.

O Projeto acima citado, tem caráter interdisciplinar e colaborativo. Você terá a oportunidade de participar de um projeto que oferece uma metodologia de ensino diferenciada, a utilização dos espaços de educação não formal. Entre as atividades propostas estão visitas mediadas, questionários, filmagem, fotografias e reuniões.

Para o desenvolvimento do projeto de ensino, foram planejadas três etapas, sendo que a primeira é denominada pré-campo, a qual precede a saída a campo, momento em que constará de recomendações e esclarecimentos quanto aos possíveis riscos existentes na respectiva visita a ser realizada. Por exemplo, para participar de trilhas nas matas, os participantes serão instruídos quanto aos cuidados essenciais como o uso de protetor solar, repelentes, roupas, calçados e acessórios adequados ao ambiente, água para beber e outras recomendações pertinentes à ocasião. Considerando que para cada visita agendada, as quais serão cinco, contará com a instrução de um guia e quando o