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Considerações finais: um balanço da aplicação do modelo

Analisando a dimensão doméstica, do ponto de vista metodoló- gico, uma das contribuições do teste empírico para o modelo pro- posto ocorre quando se tenta mapear o Executivo e seus interesses dentro da conjuntura da crise venezuelana. Fica claro que atores coletivos podem funcionar como arenas quando se tenta compre- ender seus interesses. Essa relação depende principalmente do grau de hierarquização das decisões dentro desses atores coletivos e de quanta centralidade decisória eles possuem.

No caso analisado, devido à dificuldade do governo Maduro de manter o centralismo, por conta das divergências de preferên- cias dentro do GPPSB, suas decisões ficaram menos centraliza- das na figura do Presidente, apesar das políticas preferidas pelo governo serem, em última instância, auferidas como decisões dele. Desse modo, considerando o interior do Executivo como uma arena, são observados resultados altamente ligados às demais arenas domésticas, uma vez que essas decisões afetam e são afe- tadas por todas as demais arenas da conjuntura. Ainda assim, a caracterização do Executivo como uma arena, depende da con- juntura observada. No caso visto, essa opção foi feita justamente pela comparação entre o centralismo das decisões e protagonismo do presidente Chávez com a falta dos mesmos elementos na con- juntura do governo Maduro.

Após a esquematização do nível internacional, a partir da con- juntura venezuelana, a seguinte e importante observação sobre o caso e o modelo pode ser feita: o ambiente internacional possui menos arenas fixas, visto o menor grau de institucionalização de organismos formais em que diferentes preferências possam compe- tir. Isto é, a lógica da assimetria e anarquia internacional não ofe- rece arenas propícias para um processo decisório contínuo formal em curto prazo. Encontros da OEA, sessões de debate na ONU ou articulações por meio da Opep simplesmente não ocorrem na mes- ma frequência em que ocorrem votações e decisões no Executivo e na Assembleia Nacional da Venezuela. Isso não implica que não ocorram jogos em arenas internacionais, mas significa que os jogos são mais complexos de entender, dada a menor normatividade dos fenômenos do âmbito internacional. Essa conclusão leva à necessi- dade de um cuidado mais minucioso em se estabelecer as relações de influência entre as arenas.

Nesse sentido, é preciso se atentar para os possíveis mecanis- mos que os atores utilizam para pressionar por preferências no nível internacional. Expandir o conceito das múltiplas arenas para os ambientes doméstico e internacional na análise de conjuntu- ra, mostra como é necessário se identificar os meios de influência dos atores nos dois ambientes. A relação entre a influência mútua

dos jogos de dois níveis de Putnam (2010) é lógica, porém não é tão clara quanto pode parecer, visto as diferenças evidentes entre a institucionalização de arenas no doméstico e a de arenas no inter- nacional. Assim, os jogos por resultados e mudanças de regras no nível internacional são mais complexos de se entender.

A dependência da economia venezuelana à volatilidade imprevi- sível do preço do petróleo mostra como os fenômenos da economia internacional podem se caracterizar como uma grande arena intan- gível, com baixíssimo grau de institucionalização e regras, o que faz com que atores com preferências intensas no preço do petróleo – como os países participantes da Opep – tenham dificuldade em criar uma estratégia de longo prazo menos suscetível a elementos imprevisíveis da economia mundial. Por conseguinte, a participa- ção de Estados em organizações institucionalizadas como a Opep é justamente um esforço de criar uma arena institucionalizada, a fim de tentar minimizar a imprevisibilidade do ambiente internacional.

A conclusão disso em termos da contribuição metodológi- ca pretendida por este estudo é a premissa, para o pesquisador, de delimitar aquilo que se caracteriza como arena na conjuntura observada. Verifica-se que é mais fácil visualizar jogos claros entre preferências de atores em arenas com algum grau de institucionali- zação, mas também que existem ambientes maiores e menos tangí- veis – especialmente no âmbito internacional – que constrangem e condicionam os atores, estimulando-os a buscar arenas com algum grau de institucionalização para projetarem suas preferências por meio de mecanismos mais tangíveis. Assim, o ambiente internacio- nal oferece um desafio estrutural mais desorganizado, o que torna a tarefa de mapear as preferências que transpassam os dois níveis mais complexa, caso o observador queira se aprofundar nos meca- nismos de influência dessas preferências.

Considerando a intangibilidade de fenômenos e arenas no nível internacional, o exemplo do mapeamento da conjuntura venezue- lana demonstra como é difícil dimensionar a projeção internacio- nal de um Estado. O conceito de arenas serve para compreender jogos nos quais ocorrem embates diretos de preferências políticas e que geram resultados. Contudo, no nível internacional, diante

da baixa institucionalização de arenas, o que se tem são diversas preferências que não são explicitadas por meio de jogos, mas que ainda assim estão presentes. Portanto, pensando na projeção inter- nacional, compreender todo o emaranhado de preferências em sua estratégia de política externa é uma tarefa menos simples do que compreender as preferências de atores envolvidos em um processo decisório formal e normativo.

Nesse sentido, foi possível verificar que o fenômeno da “onda rosa” foi influenciado pela política venezuelana (interna e externa), mas também impacta diretamente no ambiente doméstico do país, sobretudo tendo em vista que as mudanças internas no arranjo governamental desses países enfraquecem o posicionamento regio- nal do governo da Venezuela. Combinados a perda de influência relativa da Opep na economia internacional com o esvaziamento gradual de aliados regionais, ocorre uma diminuição da capacidade do governo venezuelano de influenciar o nível internacional, em contraste com um aumento do impacto de fenômenos internacio- nais no espaço doméstico.

Todavia, não é possível atribuir essa nova dinâmica somente à mudança externa. A conjuntura doméstica da Venezuela também cumpre um papel nesse fenômeno. Curiosamente, é possível obser- var que o Estado venezuelano vem perdendo força e espaço de pro- jeção internacional, dada a inserção gradativa das forças opositoras domésticas nesse âmbito. Logo, não bastasse a complexidade de compreender o fenômeno da projeção internacional de um país e como ele está associado às preferências dos atores que tradicional- mente participam de jogos nesse nível, no caso Venezuelano parece haver uma ruptura no monopólio total da projeção internacional por parte do Executivo, com uma “invasão” de atores da oposição, como no caso da OEA protagonizado por Maria Corina Machado.

Tudo isso torna ainda mais robusta a explicação dos jogos de dois níveis, já que na estrutura mapeada se encontra uma forte influência de um fenômeno internacional (o preço do petróleo), que repercute na crise econômica venezuelana e é um dos elemen- tos que molda o contexto político doméstico. A crise impõe desa- fios, ameaças e oportunidades para os atores internos, fazendo com

que esses tentem se articular dentro desse contexto. Isso reforça os argumentos apresentados no modelo analítico proposto de que: i) os níveis se afetam e ii) a experiência, o contexto e a informação dos atores acerca das arenas em que participam afetam suas prefe- rências e, portanto, decisões que, por sua vez, afetam os resultados dos jogos nas arenas.

Considerando as conclusões sobre a aplicação do modelo de mapeamento de conjuntura proposto, cabe colocar que a vantagem do sistema das múltiplas arenas está em que se assume que, uma vez construída a rede de arenas e identificados os atores e variáveis que afetam suas decisões, se alguma decisão ainda parecer ilógica ou, eventualmente, aparecerem evidências que apontem para novas arenas e variáveis, basta adicionar os novos elementos ao mape- amento já feito e adequar a análise. Isso concede ao modelo um caráter cumulativo de conhecimento, visto que nada é desperdi- çado ou perdido, novos elementos só agregam valor e conteúdo à rede das múltiplas arenas, falseando premissas e hipóteses anterio- res que se provaram ineficazes e/ou insuficientes, e dando espaço para explicações mais completas.

Assim, uma vez feito o mapeamento, ele não necessariamente será exaustivo. Na verdade, sempre é possível ampliar a quantida- de de arenas e completar a rede panorâmica que elas, conectadas, formam. Essas características concedem ao modelo proposto para análise de conjuntura a possibilidade de automelhoria. Além disso, quanto mais crescer o mapeamento, mais possibilidades de recortes e enfoques analíticos podem ser geradas a partir de uma única con- juntura bem estruturada. O caso venezuelano deixa claro também a capacidade do modelo de oferecer diversos recortes possíveis para a conjuntura mapeada. Análises mais aprofundadas poderiam estar focadas na influência regional do país ou na configuração de prefe- rências dentro do Executivo. A ideia de mapear a conjuntura ofe- rece um panorama que facilite a escolha de recorte do observador, apontando os principais Atores, Arenas e Interesses/Preferências que estruturam o fenômeno observado. Depois de mapeado, ficam mais claras as relações entre as variáveis e cabe ao observador esco- lher qual objeto merece um olhar sob uma lente mais focada, dada sua relevância na rede montada.

O objetivo do presente ensaio foi identificar elementos mais gerais do contexto internacional e doméstico da realidade venezue- lana pós-Chávez, a fim de entender a conjuntura sul-americana de enfraquecimento do ciclo de governos à esquerda. No entanto, isso não significa que o mapeamento realizado não pode ser amplia- do, mas que, por ora, foi possível evidenciar a relação da crise com aspectos estruturais que combinam elementos domésticos, regio- nais e internacionais. O contexto doméstico da Venezuela contri- buiu para o enfraquecimento da “onda rosa”, mas ao mesmo tem- po foi afetado por esse fenômeno.

Dessa forma, acredita-se que para ampliar ainda mais o mape- amento conjuntural sul-americano, o próximo passo dentro da abordagem das múltiplas arenas seria replicar o mapeamento de dois níveis em países como o Brasil e a Argentina, que também enfrentam reconfigurações na política doméstica e foram essenciais para a constituição da “onda rosa”. A junção desses mapeamen- tos ofereceria uma rede explicativa cada vez maior para entender a conjuntura internacional da região.

Já do ponto de vista doméstico, o mapeamento da conjuntura da Venezuela também poderia ser expandido para contemplar mais arenas, atores e variáveis relevantes, a depender do recorte do pesquisador e de que objeto ele tem interesse em compreender melhor. Um exemplo disso seriam os dois Poderes constitucionais que ficaram de fora desse mapeamento inicial, o Eleitoral e o Popular, que para uma análise mais focada nas questões domésticas venezuelanas, seriam importantes arenas e atores coletivos a serem mapeados para a compressão das dinâmicas políticas internas, tais como a qualidade da democracia no país. Sem embargo, para a compreensão da conjuntura sul-americana, o papel desses outros Poderes não se revelou significativo o suficiente para fazer parte do mapeamento, já que as decisões que afetam os níveis domésti- co e internacional da Venezuela continuam concentradas nos três Poderes tradicionais (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Porém, considerando o propósito deste estudo de testar o recor- te metodológico das Múltiplas Arenas para o mapeamento con- juntural, se faz premente refletir sobre os desafios encontrados na aplicação empírica e na capacidade dessa abordagem em lidar com elementos inesperados da realidade. Assim, pensando nas limita- ções do modelo aplicado, é válido discutir a eficácia das múltiplas arenas para mapear o ambiente internacional. Como foi dito no início da construção teórica, essa abordagem originalmente foi concebida para explicar decisões em arenas com regras formais. Considerando a falta de institucionalização do internacional em comparação com ambientes domésticos, delimitar as arenas é, de fato, mais complexo. Até Tsebelis assume que identificar todas as infinitas variáveis de um fenômeno social é uma tarefa quase impossível. Todavia, o propósito da abordagem é superar essas difi- culdades, oferecendo um modelo conceitual que admite uma cons- trução gradativa do contexto, adicionado arenas e variáveis confor- me for possível identificar as mesmas.

Além disso, a racionalidade que circunda o modelo proposto assume a premissa de que lidar com variáveis difíceis de mensurar é algo esperado. Na elaboração do modelo teórico, foi abordado o tema de variáveis que possam ser “irracionais”, sendo o irracional principalmente aspectos que o observador identifica como desco- nhecidos. É especificamente no reconhecimento da existência de elementos desconhecidos e difíceis de mensurar, que está o mérito da abordagem proposta para lidar com o ambiente internacional e os desafios que esse nível apresenta. Portanto, é justamente por se tratar de uma abordagem de mapeamento cumulativa, com capaci- dade para identificar e contemplar a presença de elementos desco- nhecidos e/ou difíceis de mensurar, que a abordagem das Múltiplas Arenas, combinada com os dois níveis de Putnam, pode ser um modelo robusto e constantemente aperfeiçoado para o mapeamen- to de conjuntura internacional.

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DE MAURICIO MACRI E AS