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Discutir o cangaço com liberdade É saber da viola da violência Descobrir nos cabelos inocência É saber da fatal fertilidade

Zé Ramalho A exemplo do que ocorreu com a narrativa da história mundial, na qual os feitos masculinos foram destacados e a presença feminina foi negligenciada, nas histórias relatadas sobre o movimento do cangaço no Brasil, as bravatas dos cangaceiros foram contadas e recontadas, enquanto as cangaceiras ficaram à margem, por décadas. Esse aspecto historiográfico a respeito do cangaço vai influir diretamente no primeiro texto estudado nesta dissertação: Lampião (1953) de Rachel de Queiroz. A autora inicia o projeto com o intuito de escrever uma peça sobre Maria Bonita, mas muda o rumo de sua escrita e retrata, como o próprio nome da obra indica, o cangaceiro Lampião como o principal protagonista. Não é possível afirmar com precisão o motivo pelo qual Rachel modificou o seu plano inicial, mas se sabe que a escritora fez uma vasta pesquisa historiográfica sobre o cangaço e encontrou títulos que destacavam as proezas, crimes e façanhas realizadas por Lampião e o cangaceiros. As mulheres cangaceiras, por sua vez, não eram quase mencionadas nesses livros.

A personagem Maria Bonita da peça Lampião (1953) pode ser considerada uma exceção em relação às personagens femininas construídas por Rachel de Queiroz ao longo de sua carreira. A escritora costumava criar “mulheres danadas”, como ela mesma se referia às suas personagens, mulheres que desafiavam os padrões femininos alicerçados em seu tempo; mulheres, fruto da modernidade, quando o espaço doméstico deixa de ser suficiente para suas ambições. Por esse motivo, a forma como Rachel de Queiroz concebe Maria Bonita em Lampião(1953) parece causar incômodo nas pesquisadoras que se debruçam sobre a sua obra.

É bem verdade que a dramaturgia racheliana apresenta inúmeras cenas em que a personagem de Maria Bonita é humilhada e maltratada por Lampião.

Entretanto, ao estudar a obra em suas entrelinhas, percebemos que a cangaceira apresenta, em alguns momentos de seu discurso e ações, resistência às atitudes

autoritárias e machistas de seu companheiro. Ou seja, se olharmos para a personagem de forma mais complexa, percebemos que existe ali alguma fagulha de resistência, coragem e destemor.

O fato de Maria Bonita ser retratada de uma forma submissa, sob certos aspectos, vai incomodar não somente as pesquisadoras contemporâneas da área de letras, por ser um ponto “fora da curva” em Rachel de Queiroz, mas também as investigadoras que se debruçam sobre a temática das mulheres cangaceiras. A subjugação de Maria Bonita em Rachel de Queiroz se torna ainda mais crítica, para algumas estudiosas, devido a discrepância entre a personagem ficcional e os relatos sobre a ex-cangaceira.

Suzana Santana de Souza e Caroline de Araújo Lima (2013), por exemplo, tecem duras críticas ao texto de Rachel de Queiroz, enfatizando, sempre que possível, a discrepância entre a dramaturgia racheliana e a realidade vivida pela personagem histórica Maria Déa no cangaço ao lado se seu companheiro Lampião.

Para realizar essas analogias entre ficção e vida real, elas se utilizam, principalmente, de relatos da ex-cangaceira Dadá no documentário A Musa do Cangaço(1982) de e José Umberto.

Parte significativa do trabalho de Souza e Lima (2013) consiste em comparar as divergências entre a personagem Maria Bonita do texto Lampião (1953) e a vida real de Maria Déa e das mulheres no cangaço. As autoras não poupam críticas ao trabalho de Rachel, entendendo que a escritora apresenta uma Maria Deá

“desumana e louca por abandonar seus filhos a fim de seguir o bando” (SOUZA;

LIMA, 2013, p. 7-8),realçada em seu papel de ser reprodutor.

O comentário de que Raquel de Queiroz representa Maria Bonita como uma desertora dos filhos e do lar para reforçar o seu lado desumano e também para destacar a função reprodutora da mulher naquele período é bastante rígido, principalmente, quando se leva em consideração a obra da autora como um todo.

Rachel, ao longo de sua carreira, construiu personagens femininas que romperam com os padrões de feminilidade vigentes, não é justo, portanto, que apoiando-se apenas numa personagem, a sua visão sobre o papel da mulher na sociedade seja restringida a uma concepção tão conservadora e retrógrada. Há que se considerar ainda as fontes de pesquisa disponíveis na época acerca da personagem histórica que inspirou a personagem.

Cangaceiras (2018), de Maria Cristina Siqueira, produzido num contexto histórico em que as ideias feministas já estão mais desenvolvidas, aprofundadas e disseminadas, se utiliza de outros referenciais bibliográficos e concede a voz a várias mulheres que participaram do cangaço, atitude rara quando se trata de obras teatrais onde mulheres cangaceiras são retratadas. Na maior parte dos textos dramáticos encontrados sobre a temática, quando há alguma figura feminina retratada relacionada ao movimento do cangaço, é reportada a figura de Maria Bonita. Além disso, o texto vem fazer coro com outros trabalhos teatrais que enfocam questões femininas e feministas nas artes da cena, comuns na última década no Brasil, como reflexo de uma, assim considerada, quarta onda feminista.

Essa nova onda de feminismo que transbordou para as artes da cena abriu novos horizontes e estimulou que artistas abordassem o feminino de forma mais particular e íntima. A efervescência dos conteúdos feministas possibilitou que fossem criadas narrativas, peças, em que figuras femininas invisibilizadas pela história, pela sociedade, tivessem vez e voz. O cangaço, por exemplo, visto anteriormente na arte dramatúrgica brasileira sob a ótica masculina, enfatizando a história de Lampião, passa, a partir das últimas décadas, por um movimento em que as personagens femininas ganham cada vez mais força e espaço nos textos1.

O trabalho de Siqueira possui vários méritos. Ela compõe suas cangaceiras de forma mais humana e menos estereotipada, isto é, elas não são representadas, simplesmente, como amazonas sertanejas fortemente caracterizadas com elementos e atitudes bélicas como, muitas vezes, são associadas às figuras femininas relacionadas ao cangaço. Por meio de relatos apaixonados, em tom de confissão, a força e resiliência dessas mulheres são destacadas. São as cangaceiras que ocupam, na produção de Siqueira, o centro da narrativa: há somente referências a personagens femininas no texto; na cena, só atrizes. As escolhas feitas por Maria Cristina e o Grupo Cínicas de Teatro Cia de Mulheres apontam o caminho político e ideológico proposto emCangaceiras(2018).

No entanto, é importante destacar que há momentos no texto nos quais a proposta de refletir sobre a condição feminina na sociedade de forma mais ampla, a partir das históricas das cangaceiras, poderia ter sido mais potencializada. As cenas

1 Em 1994, Renata Melo cria Bonita Lampião. Em 2014, temosBonita de Dione Carlos; Em 2017 A peleja do Maria Bonita pelo amor de Lampião de Laura Tomé; Em 2018, Cangaceiras de Maria Cristina Siqueira e em 2019,Cangaceiras Guerreiras do Sertãode Newton Moreno.

que tratam dos estupros das meninas e dos feminicídios de Lídia e Cristina, por exemplo, possuem potencial poético e reflexivo para considerações mais contundentes sobre essas opressões e violências que perduram em nossa sociedade. Entretanto, os relatos de feminicídios, em particular, ficam somente no nível da denúncia, sem apresentar uma análise mais aprofundada sobre essa temática ao longo da história e/ou na conjuntura atual.

O par de textos estudados aqui apresentam inúmeras diferenças entre si , como discutido no Capítulo 3 . No entanto, também identificamos semelhanças entre as duas produções.

A primeira delas é que tanto Rachel de Queiroz quanto Maria Cristina empreenderam pesquisas historiográficas para a produção de suas obras. Tal perspectiva, provavelmente, resultou em peças com um tom mais realista e menos fantasioso. Muitas vezes, a temática do cangaço no teatro vai se remeter ao universo mítico e sobrenatural do sertão relacionado à literatura de cordel e à cultura popular, no qual os personagens transitam entre mundos extraterrenos, como o céu e o inferno.

O outro ponto de aproximação entre os dois escritos, como já apontado aqui, é a presença dos relatos de violência contra as cangaceiras. Sobre esse aspecto, foi muito difícil estudar sobre as histórias dessas mulheres. Nos primeiros meses de mestrado, me aproximei de obras historiográficas e sociológicas que narravam fatos relacionados ao cangaço, evidenciando, algumas vezes, acontecimentos e crimes com os requintes de crueldade utilizados pelos cangaceiros e pelos policiais.

Algumas dessas histórias são muito cruéis, de modo que o mal-estar chegava até mesmo a se instaurar em meu corpo e, algumas vezes, precisei interromper a leitura por me sentir nauseada. No segundo momento, dediquei-me a estudar os textos escolhidos como objetos de estudo de minha pesquisa. Nesse momento, percebi que, nessas obras, as cangaceiras eram retratadas em contextos de extrema violência. Em Rachel de Queiroz, a personagem de Maria Bonita era “calada e colocada no seu canto” por ser mulher. Em Cristina Siqueira, nas falas das cangaceiras encontramos relatos de estupros, misoginias e feminicídios.

A violência contra as mulheres, infelizmente, não foi um fenômeno restrito a sociedade das primeiras décadas do século XX, época em que viveram as cangaceiras. Ou seja, ao longo de toda a história da humanidade, esse comportamento se fez presente.

Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, o Brasil experimentou nos meses de isolamento social um aumento no número de feminicídios. Em pleno feriado do natal do referido ano, seis casos de feminicídio foram bastante noticiados na mídia: Anna Paula Porfírio2, Evelaine Aparecida Ricardo3, Thalia Ferraz4, Antônia Leuda de Sousa5, Viviane Vieira do Amaral Arronenzi6. Esses assassinatos revelam que a violência contra a mulher está presente em todas as classes sociais. O feminicídio atinge mulheres dos mais variados níveis de escolaridade, crenças e faixas etárias.

Foi também em setembro do mesmo ano que foram divulgadas imagens do julgamento do Caso Mariana Ferrer pelo site Intercept Brasil. As cenas mostram Mariana, que acusou o empresário André de Camargo Aranha de estupro, sendo humilhada pelo advogado de defesa do réu.

Estamos em 2021, início da segunda década do século XXI, e nós mulheres ainda precisamos lutar para poder nos vestirmos da forma como queremos sem sermos julgadas de promíscuas ou oferidas; precisamos ainda falar que a vítima de estupro não é a culpada pelo crime; que as mulheres não são propriedades do seu marido ou companheiro e ainda que vida de uma mulher é mais preciosa que o bem imaterial e abstrato como a honra do seu marido.

O movimento feminista, além de outras pautas, luta pelo fim dessas violências e abusos. São inúmeros discursos e vozes que ecoam denunciando essas situações no intuito de que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária para mulheres e homens. Uma sociedade menos machista e misógina.

No entanto, mesmo com esses múltiplos discursos, movimentos, campanhas e produções, as mulheres continuam sendo vítimas dos mais diversos tipos de violência: agressões físicas e verbais, assédios, e, até mesmo, morte. Assim sendo, por mais que essas ações e falas se multipliquem, sejam diversas, contundentes e

6 Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi morta a facadas pelo ex-marido Paulo José Arronenzi, na frente das três filhas.

5Antônia Leuda de Sousa, de 34 anos, foi vitimada pelo próprio marido com 20 facadas em Leme-SP.

4Thalia Ferraz, de 23 anos, foi morta pelo ex-companheiro Paulo Rener na frente de seus familiares, entre eles os sobrinhos de 14 e 8 anos, em Jaraguá do Sul-SC.

3 O namorado de Evelaine Aparecida Ricardo, de 29 anos, foi acusado de assassiná-la em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba-PR.

2Anna Paula Porfírio dos Santos, de 45 anos, foi morta pelo companheiro Ademir Tavares de Oliveira em Recife-PE.

significativas, ainda não são suficientes para promover uma mudança mais substancial na sociedade para que as mulheres, de uma forma geral, tenham vidas mais dignas. Precisamos muito de feminismo!

Os textos estudados nesta dissertação são apenas amostras da representação da mulher cangaceira no teatro, um pontapé de um estudo que pode se desenvolver sob as mais diversas perspectivas. Tratar sobre a representação da mulher cangaceira nos fornece subsídios para pensarmos esse papel de subalternidade atribuído às mulheres nas mais diversas narrativas, de forma que esses discursos se transformem em potenciais reflexões que resultem em mudanças estruturais tanto no âmbito das artes cênicas quanto na sociedade.

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