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CONTINGÊNCIAS E COMPROMISSOS

Em 31 de dezembro de 2012, a reserva por fundo de comércio de abertis ascende a 95 milhares de euros (72 milhares de euros ao encerramento de 31 de dezembro de 2011) Dessa

21. CONTINGÊNCIAS E COMPROMISSOS

i) Contingências

Em 31 de dezembro de 2012, o Grupo tem avais perante terceiros prestados por entidades financeiras pelo valor de 490.917 milhares de euros (430.358 milhares de euros em 2011). Destes, 255.692 milhares de euros (180.826 milhares de euros em 2011) correspondem a avais contraídos por compromissos de exploração das distintas sociedades do Grupo. O restante, correspondem a certos compromissos contraídos pelas sociedades participadas (investimentos, financiamento, etc.). Não é estimado que seja possível derivar custos significativos por estes conceitos.

juros e outros Instru mento s financ eiros deriva dos: Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido em moeda diferente do euro Dividendos

Impactos em valorização ativo financeiro CINIIF 12 (ver Nota 11)

Impacto reconhecimento juros demora (ver Nota 11) Diferenças positivas de câmbio 52.669 14.861 24.378 22.719 19.725 73.624 7.702 33.221 39.111 16.633 12.077 8.509 27.170 73.522 29.471 19.922 2011

A supressão das receitas e gastos financeiros por conceitos é o seguinte:

A sociedade dependente aumar possui subscritos compromissos de garantia a favor de sua sociedade participada Ciralsa por um valor de 4.987 milhares de euros (da mesma maneira que em 2011). Dessa mesma maneira, a abertis tem subscritos compromissos de garantia a favor de sua sociedade dependente aulesa por 38 milhões de euros com relação a certo contrato de financiamento mantido por esta (40 milhões de euros em 2011).

Adicionalmente, os contratos de financiamento da sociedade associada Alazor incluem o compromisso por parte de seus sócios de realizar entregas adicionais em função da ocorrência de determinados eventos relativos à manutenção de ratios financeiros e para cobrir o serviço da dívida e determinados custos adicionais não financiáveis. Neste sentido, o Grupo gerou durante o presente exercício de 2012 os eventuais passivos associados aos compromissos assumidos e garantias outorgadas por um valor total de 43,6 milhões de euros (ver Nota 19). Tal como se indicava na Nota 21 das contas anuais consolidadas do exercício de 2011, com relação à concessionária Accesos de Madrid, S.A.C.E (dependente de Alazor), a abertis dentro dos prazos previstos no exercício de 2011, apresentou a correspondente documentação para realizar a execução, de acordo com o recolhido em certos pactos com o restante de acionistas de Alazor, de diversas opções de venda e/ou compra cruzadas de participações acionárias sobre a mencionada sociedade com os restantes acionistas (algum dos quais era, naquele momento, parte vinculada com o Grupo), em umas condições determinadas, sem que ao encerramento de 31 de dezembro 2012 tivesse sido resolvida ainda sua execução (da mesma maneira que ocorria ao encerramento de 2011). Em qualquer caso, da análise e avaliação dos acordos anteriormente mencionados, não se desprende a existência de impactos significativos com relação às presentes contas anuais consolidadas.

Com data de 2 de março de 2012, a abertis telecom interpôs recurso de cassação perante o Tribunal Supremo contra a sentença da Audiência Nacional de 16 de fevereiro de 2012 pela qual se desestimou o recurso contencioso administrativo apresentado pela abertis telecom frente à Resolução datada de 19 de maio de 2009 do Conselho da Comissão Nacional da Competência (CNC) pela qual impunha uma multa de 22,7 milhões de euros à abertis

telecom, por considerar que esta ostentava abuso de posição de domínio em determinados

contratos do 2006 e 2008. Adicionalmente, com data de 21 de março de 2012, a abertis telecom apresentou recurso contencioso administrativo perante a Audiência Nacional contra a Resolução do 8 de fevereiro de 2012, do Conselho da Comissão Nacional da Competência (CNC) pela qual se impunha uma multa de 13,7 milhões de euros a abertis telecom, por considerar que esta incorreu em estreitamento de margens em determinados contratos.

Com relação aos citados expedientes e tendo interposto os correspondentes recursos, a

abertis telecom obteve da Audiência Nacional medidas cautelares que suspendem o

pagamento das duas sanções. Em qualquer caso, da mesma maneira que no encerramento do exercício de 2011, não se estima que da resolução final de ambos os processos seja derivado um impacto patrimonial significativo para a abertis com relação às presentes contas anuais consolidadas.

Finalmente indicar que, em 31 de dezembro de 2012, as sociedades concessionárias do subgrupo Arteris dependentes do governo federal do Brasil mantém abertas com o correspondente ente concedente uma série de notificações e/ou outras negociações, com relação principalmente à responsabilidade normal destas sociedades no marco da licitação, execução e término de seus contratos de concessão por um valor total conjunto de 111 milhões de reais brasileiros (equivalentes ao encerramento aproximadamente a 40 milhões de euros), assim como outros passivos por um valor de 87 milhões de reais (equivalentes ao encerramento aproximadamente a 32 milhões de euros), estimando-se que não existem outros passivos contingentes na data de formulação destas contas anuais consolidadas que puderam supor uns desembolsos relevantes de efetivo adicionais aos descritos na Nota 19.

Adicionalmente, caberia considerar as contingências detalhadas na Nota 17 com relação ao imposto sobre os lucros.

ii) Compromissos

Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a abertis mantém compromissos de compra contingentes sobre ações de Hispasat cujo eventual preço de execução seria o valor de mercado das citadas ações.

Por outro lado, indicar que não existem compromissos de investimentos adicionais em ativos materiais e intangíveis aos indicados na Nota 6 e 7 respectivamente.

Finalmente indicar que, como é indicado na Nota 2.h, a abertis e a Brookfield adquiriram em conjunto o controle da sociedade arteris (anteriormente denominada OHL Brasil) a princípios de dezembro 2012 e que, como consequência deste câmbio de controle, deverão formular uma Oferta Pública de Aquisição de todas as ações da arteris que cotam em mercado (40%) nos termos que a Comissão de Valores Mobiliários brasileira (CVM) e a Bolsa de Valores, Mercados e Futuros de São Paulo (BM&BOVESPA) finalmente aprovem. Com relação a isso, a abertis e a Brookfield acordaram que uma sociedade do grupo desta última, Brookfield Aylesbury, se faça responsável pelo primeiro trecho de aceitações da oferta, até 14,9% do total do capital social da arteris. O restante seria coberto pela sociedade Partícipes en Brasil, S.L., participada pela

abertis em 51% e por Brookfield em 49%.

Em todo o caso, a referida oferta pública de aquisição deverá assegurar que todos os acionistas que a aceitem recebam uma contraprestação em condições similares e um trato equivalente aos recebidos por OHL Concessões por cada ação da arteris. Deverão, portanto, oferecer o equivalente de 0,391 ações da abertis por cada ação de arteris e uma quantia em dinheiro equivalente ao valor dos passivos assumidos frente a Partícipes en Brasil, S.L.

Dessa maneira, neste cenário, é estimado que no caso de que a aceitação da oferta fora de 100%, se deveriam entregar 17.375.288 ações de Abertis Infraestructuras, S.A. (equivalentes a 2,1% de seu capital social) e um valor aproximado de efetivo de 113 milhões de euros, ao tipo de câmbio atual.