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De “menos gramatical” a “mais gramatical”

No documento Para a história do português brasileiro (páginas 127-137)

A EVOLUÇÃO DO SE REFLEXIVO EM PORTUGUÊS NA PERSPECTIVA DA GRAMATICALIZAÇÃO

5. A análise de gramaticalização da forma se

5.3 De “menos gramatical” a “mais gramatical”

Como vimos, a expansão da forma se inclui dois percursos: a partir do se reflexivo, a língua inovou criando uma trajetória que apresenta os estágios do se estilístico e do se que ocorre com verbos pronominais; e outra que inclui o se apassivador (com dois

subtipos, isto é, o se médio passivo e a passiva sintética) e o se indeterminador do sujeito. (7), retomado abaixo, permite visualizar o que dissemos:

(7) a) se estilístico > se com verbos pronominais se reflexivo >

b) se apassivador > se indeterminador do sujeito

Já que queremos tratar a expansão dessa forma pronominal como um caso de gramaticalização, a pergunta que se coloca é: como caracterizar os estágios da expansão de se de maneira a estabelecer que usos são “mais gramaticais” que outros?

Na verdade, é difícil encontrar sentido para essa pergunta no que concerne ao percurso (a) de (7). Embora, de acordo com nossos resultados quantitativos, o se estilístico pareça ter surgido primeiro do que o se com verbos pronominais, não é claro que esses dois tipos sejam distintos do ponto de vista da “gramaticalidade”. Ora, como vimos, a forma se nesses dois tipos pode ser vista como parte do radical, ou seja, são afixos, sem representação sintática, que, em momentos pregressos da língua, indicavam reflexividade, ou tinham uma incidência de significado sobre o sujeito da oração. É razoável pensar, assim, que o se com verbos pronominais é uma extensão do uso do se estilístico em contextos transitivos. Nesse percurso então, podemos considerar que o se reflexivo, um clítico, categorizado como um D (isto é, um determinante; cf (9) abaixo), já desempenhando, portanto, uma f.Gra (ou seja, uma função gramatical; cf.seção 2), deu origem a um se afixal, também um D, que se amplia na língua; e, nos nossos dias, em alguns dialetos, tende a não ser pronunciado. O fato de não ser pronunciado em alguns dialetos pode indicar o ocaso desse percurso, ou o estágio zero da gramaticalização, como comentamos acima.

A pergunta que fizemos acima é, no entanto, relevante para o percurso (b) de (7). Recolocada em outras palavras, indagamos, então, a partir de que elementos teóricos podemos afirmar que o se apassivador é “mais gramatical” que o se reflexivo e o se indeterminador do sujeito é “mais gramatical” que o se apassivador?

Já dissemos que a primeira etapa da evolução do se, isto é, o se reflexivo, deve ser analisada como uma f.Gra. Ora, trata-se de uma forma pronominal que, na nossa perspectiva, é categorizada como um D (isto é, um Determinante (=”determiner”); cf. Chomsky (1995)). De acordo com Vitral (2005), nos processos de gramaticalização que interessam a uma visão formalista desses fenômenos, deve-se examinar, de acordo com (9) abaixo, quando um item que funciona como um item de uma das categorias

lexicais passa a ser empregado também como um item que funciona como uma das categorias gramaticais:

(9) Categorias Lexicais: Nome (N), Verbo (V), Preposição (P), Adjetivo (A) e Ad- vérbio (ADV).

Categorias Gramaticais: Determinante (D), Negação (NEG), Flexão (F), Auxiliar (AUX) e Complementizador (C).

Assim, no recorte que fizemos, o se reflexivo, no período arcaico, já funcionava como um item da categoria gramatical D.

Vamos considerar então a hipótese de que a expansão de se envolve, então, inovações que geram usos “mais gramaticais”, isto é, no caso do percurso (b) de (7), o se apassivador e o se indeterminador do sujeito. Para desenvolver esse ponto, vejamos de novo três exemplos do percurso (b) de (7):

(10) João barbeou-se.

(11) Construíram-se casas naquele lote. (12) Vive-se bem no interior.

Vamos admitir que, nas três ocorrências de se, esta forma seja categorizada como D que é composta de traços pronominais (= traços-phi; cf. Chomsky (1995)), que, potencialmente, podem ser de número, pessoa e gênero. Não é, portanto, a categorização de se que fará a diferença entre as três ocorrências, isto é, do ponto de vista formal, todas dispõem dos traços de terceira pessoa do singular.

O que nos fará distingui-las será, assim, o conteúdo das três formas, sua natureza argumental ou não e seu estatuto em relação às dimensões clítico ou afixo.

Analisemos, em primeiro lugar, o caso de (10). O se reflexivo ocorre com um verbo transitivo direto e, como se sabe, é interpretado como uma anáfora. Vamos propor então que o se reflexivo recebe um papel temático e que, portanto, é um item [ + argumental]. Ele é, assim, gerado na posição objeto e, como um clítico, adjunge ao verbo na sintaxe visível (cf. Kayne (1984)). Trata-se da seguinte representação:

(13) João barbeou-se [ cv ] onde: cv = categoria vazia +0

Em resumo, o se reflexivo é um item [+ argumental], clítico, isto é, desloca-se na sintaxe visível, e é categorizado como D; e, já que está co-indexado com seu antecedente João, dispõe dos traços semânticos de [3º pessoa], [singular] e [masculino], (cf.Chomsky (1986:340): “...the general requirement that proximate elements have the f-features of their antecedents”).

Vejamos agora o caso de (11). De acordo com Raposo e Uriagereka (op.cit.)56, o se apassivador é também [+ argumental] e recebe o papel temático externo na posição sujeito interna ao VP. Como clítico, ele se desloca desta posição e adjunge à categoria I. E, embora sendo também um D, faltam-lhe especificações para os traços semânticos de [pessoa] e [gênero] e [número], já que não está coindexado com um antecedente. Observe-se a representação seguinte:

(14) Construíram-se [ cv ] muitas casas.57. +0

Finalmente, no caso do se indeterminador do sujeito, trata-se também de D que não dispõe, como no caso do se apassivador dos traços semânticos de [pessoa] e [gênero] e [número] já que não está co-indexado com nenhum NP, mas consideraremos que, diferentemente deste último, não recebe papel temático, ou seja, é [-argumental], o que significa que é inserido diretamente, por meio da operação Juntar, na posição de adjunção a I. Assim, se indeterminador do sujeito apresenta uma natureza de afixo e não de clítico, já que não surge em I por meio da operação Mover. É a seguinte representação:

(15) Vive-se bem no interior. -0

A razão da distinção [ +/- argumental] em relação ao se apassivador e o se indeterminador do sujeito se liga a propriedades interpretativas das construções em que aparecem (cf. Cinque (op.cit.:546). A principal delas é o fato de que, no caso do se apassivador, a interpretação do sujeito é “agentiva”, mas “indefinida”, o que explica a preferência dessa construção com passado ou com referência de tempo específica;

56 Esses autores analisam o português europeu

57 Representamos em (14) apenas a caracterização do se que nos interessa. A análise completa desta estrutura inclui, como os autores citados o propõem, o movimento do objeto para a posição de especificador de AgrP – para justificar a concordância – e a formação de uma cadeia, no nível LF, envolvendo se e a posição sujeito de FP.

enquanto que, em relação ao se indeterminador, a interpretação do sujeito é “genérica” ou “prototípica”, o que favorece seu uso em construções com tempo presente ou não específico. Essa visão dos fatos, aliás, é compatível com a intuição de gramáticos como Gama Kury (op. cit) e Maurer Jr. (op. cit.).

Nossa análise permite-nos agora distinguir as três ocorrências de se: o se reflexivo e o se apassivador têm em comum o fato de serem clíticos e argumentais, mas este último é mais “reduzido” que o primeiro na medida em que lhe faltam especificações para os traços semânticos de [pessoa] e [gênero] e [número]; já o se indeterminador tem em comum com o se apassivador o fato de não dispor destes três traços, mas, contrariamente a ele, não é um argumento, o que significa que, gerado diretamente em I, comporta-se como um afixo.

Essa análise é compatível com a nossa proposta de que há um crescendo de “gramaticalidade” dos itens quando se consideram as três ocorrências de se. Ora, na literatura sobre gramaticalização, prevê-se que ocorre um gradativo “esvaziamento semântico” e “redução de forma ou fônica” nos itens que sofrem esse tipo de processo. Para discutir alguns detalhes sobre esse ponto, retomemos a seguir o ciclo da gramaticalização de Hopper e Traugott (1993)

(16) 1º. Item lexical > 2º. item gramatical > 3º.clítico > 4º.afixo.

O ciclo acima supõe que os processos de gramaticalização ocorrem de forma linear, embora os estágios previstos sejam potenciais. Em Vitral (1999), já dizíamos que essa linearidade não é adequada, sobretudo, porque os dois primeiros estágios dizem respeito ao conteúdo dos itens, enquanto os dois últimos se referem à forma deles. Assim, é possível haver dois itens que tomam parte de um processo de gramaticalização, mas que se distinguem pela forma e não pelo conteúdo. Por exemplo, os itens não e num são ambos itens gramaticais, isto é, NEG, mas apenas num se comporta como um clítico.

Algo de semelhante acontece com as ocorrências de se do percurso (b) de (7): são itens gramaticais, isto é, D, mas o se reflexivo e o apassivador são clíticos, enquanto o se indeterminador é um afixo. No plano do conteúdo, como vimos, os dois primeiros são argumentais e o último é não argumental e, além disso, a caracterização dos traços semânticos nos três casos é diferente: o primeiro dispõe de especificações para os traços de [pessoa], [número] e [gênero], mas não os dois últimos. Assim, aliadas aos índices de freqüência apresentados na seção anterior, essas propriedades caracterizam a expansão de se como um processo de gramaticalização.

Em relação à natureza cíclica da gramaticalização, é interessante observar ainda a tendência a ocorrer na fala do português do Brasil, o apagamento do se nas construções com sujeito indeterminado, A quantificação desse fenômeno seria muito útil para nossos propósitos. Vejam-se os exemplos seguintes:

(17) a. Aqui não usa mais saia. (cf. Galves (1987) b. Diz que o Brasil vai ser campeão de novo.

Como vimos, podemos pensar que, nesses casos, ocorre o estágio Zero da gramaticalização, isto é, a não ocorrência da forma se que caracterizaria o ocaso de seu processo de gramaticalização. Vem ao apoio dessa hipótese a incidência, na fala atual, de novas formas de indeterminação do sujeito (cf. Alves (1998)), como, por exemplo, o caso do pronome você e de sua redução cê:

(18) Para passar no vestibular, você/cê tem que estudar muito.

Fica-se tentado assim, observando o uso indeterminado de você/cê (e de outras formas plenas, de forte distribuição dialetal ou regional, como carinha, neguinho etc), a fazer a especulação de que, no momento do ocaso de um ciclo de gramaticalização, novas formas são “cooptadas” para dar início a um novo ciclo.

Não desenvolveremos aqui essas especulações que ficam como tema para um futuro trabalho.

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