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CAPÍTULO IV- ETNOGRAFIA DA UMS

10. Debilidades percecionadas pela equipa de profissionais da UMS

Ao longo do acompanhamento das deslocações da UMS às freguesias e respetivas povoações foi possível aferir as dificuldades percecionadas pela equipa de profissionais da UMS.

Na generalidade, as dificuldades percecionadas pelos três profissionais (enfermeira, motorista regular e técnica de serviço social) foram as seguintes: diminuição do nº de utentes, aproximadamente desde o ano de 2013 até ao ano de 2016; perceções de sentimentos de desmotivação e desinteresse dos utentes e comunidade em relação à intervenção da UMS; ausência de uma equipa multidisciplinar contínua; diminuição da quantidade e, por vezes, ausência de material clínico como agulhas e palhetas para a análise da glicemia; extinção da monitorização do colesterol; baixo nível de

envolvimento, interesse e mobilização dos organismos locais sobre a intervenção da UMS; elevado período de tempo para ser disponibilizado à UMS o material clínico necessário por motivos de falta do mesmo no stock do CS e pela demora do serviço de aprovisionamento da ARS do Norte; impossibilidade de procedimentos de encaminhamento dos utentes da UMS para o CS e outros organismos em situações de valores clínicos alterados; ausência de material clínico de primeiros socorros para o caso de alguma emergência e dificuldade de realização da intervenção devido a problemas mecânicos e estruturais da UMS.

Segundo a enfermeira, ao longo dos anos a UMS realizou a monitorização da glicemia quer aos utentes diabéticos quer aos utentes não diabéticos, no entanto esta prática por um lado, era desnecessária porque nem todos os utentes tinham diabetes e por outro lado, era um desperdício de material clínico. Atualmente, reconhece-se que é um gasto de recursos realizar a monitorização da glicemia aos utentes não diabéticos. Assim, os utentes diabéticos que possuam os aparelhos de análise da glicemia adquiridos de forma gratuita no CS devem utilizá-los sempre que possível aquando na deslocação à UMS, para que o profissional da área de enfermagem da UMS observe os valores das últimas análises gravados na memória do aparelho e para que os próprios utentes aprendam com a ajuda do profissional da área de enfermagem da UMS a monitorizar a glicemia. A monitorização da glicemia é realizada somente aos utentes com diabetes, utentes que apesar de não serem diabéticos já tenham tido anteriormente os valores alterados, ou então aos utentes que não efetuam análises da glicemia há mais de 6 meses, uma vez que a maior parte dos utentes realizam análises de rotina 1 vez por ano para verificarem o estado de saúde, não sendo desta forma rentável e explicável a monitorização da glicemia aos utentes não diabéticos (Entrevista à enfermeira, 2017).

Tendo em conta a entrevista realizada ao motorista, o mesmo referiu que, devido à idade avançada dos utentes, ao desconhecimento por parte dos mesmos dos direitos na saúde, à elevada carência de comunicação, interação e afeto demonstrada pelos utentes e à deficitária rede de transportes existente no concelho, a equipa de profissionais da UMS deveria integrar continuamente além da enfermeira, também médico, dietista, técnica de Serviço Social e psicóloga, de modo a desenvolverem uma intervenção multidisciplinar e de proximidade com os utentes. Na opinião do motorista, a UMS além de servir para cuidar serve para ouvir (Entrevista ao motorista, 2017).

Considerando a entrevista realizada à técnica de Serviço Social, a UMS apesar de ser um equipamento de saúde muito importante junto da população, constitui uma resposta meramente de enfermagem. No âmbito da sua intervenção, a maior dificuldade com que se depara é o excesso de trabalho no gabinete de Ação Social e Saúde do município, o que influencia de forma direta o desempenho da sua intervenção na UMS, não lhe permitindo integrar a UMS mais vezes por mês. Uma outra dificuldade apresentada reside no fato da equipa de profissionais da UMS não integrar psicóloga, devido à divisão da estrutura da viatura apenas em dois compartimentos muito próximos, o que não assegura a privacidade dos utentes e a confidencialidade das informações (Entrevista à técnica de Serviço Social, 2017).

CONCLUSÃO

A problemática da acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde assume cada vez maior relevância, estando reconhecida a necessidade de intervenções ativas quer ao nível das políticas de saúde quer ao nível do envolvimento dos organismos locais. Na base dos direitos humanos encontra-se o bem-estar, a saúde e a justiça social, que pressupõe que todos os cidadãos tenham direito a aceder a níveis de saúde amplamente satisfatórios.

Ao longo dos anos, as dinâmicas sócio territoriais portuguesas foram dando lugar a contextos de baixa densidade, marcados pelo despovoamento das áreas rurais, envelhecimento da população, insuficiência de meios e recursos, baixa competitividade e fraca acessibilidade aos serviços por parte da população. Posto isto, emergiu no seio da sociedade a necessidade de construção de estratégias de autoconfiança, de modo a haver uma maior valorização das capacidades de cada território, como os modelos de desenvolvimento local e territorial.

No que concerne às políticas de saúde, Portugal enfrentou várias modificações. Anterior à criação do SNS, foram criados diversos CS (estruturas base dos CSP) em todos os Concelhos, tendo os mesmos assumido um papel essencial junto dos indivíduos, famílias e comunidades ao garantirem uma maior proximidade dos serviços. A aproximação dos cuidados de saúde às populações por parte do poder local tem vindo a ganhar maior relevância, quer através de iniciativas na saúde quer através da descentralização de competências para a área da saúde. A Rede de Cidades Saudáveis e o PROCAPS constituem-se como iniciativas promotoras da saúde, transparecendo importantes desafios às autarquias na aproximação dos cuidados de saúde às populações, entre eles o desenvolvimento de um modelo de intervenção local, reforço no cidadão do sentido de participação, poder de decisão, cooperação e avaliação; construção de parcerias e o aumento do investimento para a melhoria da acessibilidade aos serviços de saúde.

Para o Estado, a descentralização de competências para a área da saúde tinha como objetivos a participação política e social dos stakeholders e cidadãos, a ação coletiva local e o estabelecimento de uma democracia participativa de modo a possibilitar o ecodesenvolvimento, a satisfação das necessidades e aspirações das populações e a proximidade de serviços às populações. Contudo, na realidade esta descentralização deveu-se à insuficiência de recursos financeiros por parte do Estado na saúde, o que levou

ao encerramento de CS em várias regiões e também à redução da participação e investimento económico e político do Estado na área da saúde. Os municípios ficaram então com uma considerável responsabilidade na gestão dos recursos, concretização de políticas públicas e definição das linhas de atuação no âmbito da saúde como foi o caso da criação das UMS através do Programa Operacional da Saúde – Saúde XXI.

A implementação da UMS de Lago assentou em pressupostos relacionados com a maior acessibilidade aos cuidados de saúde, aumento da satisfação dos cidadãos pela melhoria da qualidade assistencial e prevenção, vigilância e prestação de cuidados de saúde com qualidade e continuidade, tendo registado nos primeiros anos de intervenção uma grande adesão por parte da população.

Contudo, a partir do ano de 2013 em virtude do contexto de crise económica e financeira ocorrida no país e consequente racionalização de recursos por parte do CS, esta resposta tem vindo a revelar-se insuficiente na opinião dos utentes, profissionais da equipa da UMS e entidades envolvidas. De acordo com os mesmos, os problemas que esta resposta vem apresentando são os seguintes: ausência de um projeto estruturado e dinamizador da intervenção assente numa equipa multidisciplinar contínua constituída por enfermeira (o), médica (o), dietista, técnica (o) superior de Serviço Social e psicóloga (o), desmotivação e desinteresse em relação à intervenção da UMS, diminuição da quantidade e por vezes ausência de material clínico para a monotorização da glicemia, extinção da monotorização do colesterol, baixo nível de envolvimento, interesse e mobilização dos organismos locais sobre a intervenção da UMS, elevado período de tempo a ser disponibilizado à UMS o material clínico necessário por parte da UCC por motivos de falta do mesmo no stock do CS e pela demora ou mesmo ausência a ser disponibilizado pelo Aprovisionamento da ARS do Norte, racionalização de recursos por parte do Aprovisionamento da ARS do Norte, impossibilidade de encaminhamento dos utentes da UMS para o CS e outros organismos em situações de valores clínicos alterados, ausência de material clínico de primeiros socorros para o caso de alguma emergência e dificuldade de realização da intervenção devido a problemas mecânicos e estruturais da UMS. No decorrer do acompanhamento da equipa da UMS, constatou-se a necessidade de material clínico para a UMS, no entanto não foi possível o seu fornecimento à UMS devido ao fato de não haver material clínico armazenado em stock no CS e devido à ausência do envio de material clínico para a UMS por parte do aprovisionamento da ARS

do Norte. A ausência de material clínico na UMS poderá comprometer a intervenção e, bem assim, os objetivos assinalados na Lei de Bases da Saúde.

Tendo em conta estes problemas, os profissionais que integram a UMS poderão fazer a diferença: “A UMS será aquilo que nós quisermos que seja, a intervenção da UMS depende sempre dos profissionais que lá trabalhem” e a “UMS além de servir para cuidar serve para ouvir”.

A par disto, os utentes revelam interesse nos cuidados de saúde prestados pela UMS, ao nível da vigilância e controle dos indicadores de saúde e ao nível da proximidade/acessibilidade da mesma. Os utentes reconhecem a importância da intervenção da técnica de Serviço Social diariamente na UMS, tendo em conta fatores como o envelhecimento da população, isolamento, falta de literacia e ausência de retaguarda familiar.

A técnica de Serviço Social constitui a única profissional da área a integrar a UMS e os seus procedimentos de intervenção permanecem inalteráveis. Na opinião da técnica de Serviço Social, a intervenção na UMS às freguesias e respetivas povoações 1 vez por mês e não diariamente é considerada suficiente, porque por um lado, os utentes permanecem inalteráveis ao longo de todos os meses e por outro lado, devido ao trabalho que detém no município, não lhe permite integrar a UMS mais vezes por mês.

Para os utentes, restantes profissionais da UMS e entidades envolvidas, a intervenção da técnica na UMS deveria ser assegurada diariamente, indo de encontro a uma intervenção social contínua, de proximidade e multidisciplinar. A nova geração de políticas sociais assentes na abordagem por projeto, territorialização, individualização, ativação e intervenção descentralizada, estão a implicar graves consequências para o Serviço Social, no sentido de uma atuação ativa/fordista e sem alma: centrado nos procedimentos em detrimento da avaliação diagnóstica da situação dos utentes, na preocupação com os resultados do que com os procedimentos e adotando sistemas tecnológicos burocráticos que dificultam a gestão das situações e exigem demasiado tempo dos assistentes sociais.

Destaca-se que atualmente o desempenho das UMS está em causa, uma vez que funcionam como unidades de rastreio cuja prestação de serviços de saúde é limitada e meramente de enfermagem, a articulação intersetorial com as instituições e parceiros da área geográfica é insuficiente bem como a acessibilidade às pessoas com mobilidade reduzida, na maioria envelhecida, os meios e técnicas para o desempenho das

intervenções são escassos e a lógica de intervenção comunitária encontra-se dissociada da intervenção dos profissionais nestas respostas.

Os dados apurados e os argumentos que constam nesta investigação, poderão servir de base para uma mudança da intervenção da UMS no futuro, no entanto esta mudança dependerá da vontade e interesse da ARS do Norte e do Município de Lago.

No decorrer do acompanhamento da equipa de profissionais da UMS, destaca-se o balanço positivo em relação à pesquisa do objeto de estudo, interação com o público- alvo, conhecimento da realidade, articulação inter institucional com as colegas de profissão e profissionais de outras áreas, aprendizagens retidas em relação ao funcionamento da resposta e a compreensão da intervenção e dimensão do Serviço Social nesta resposta.

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