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6 PANORAMA NACIONAL DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SEGMENTO

6.10. Dificuldades à inovação tecnológica

As empresas de MIA nacionais independentemente de terem realizado atividades inovadoras, encontram nos fatores econômicos os maiores obstáculos à inovação. Os riscos econômicos e os elevados custos da inovação foram considerados importantes barreiras ao desenvolvimento de inovações tecnológicas. A escassez de fontes apropriadas de financiamento também foi citada.

As dificuldades relacionadas aos riscos econômicos e elevados custos ocorrem pelo fato do investimento para a geração de inovações tecnológicas muitas vezes ser elevado e com altas taxas de juros. Como a decisão de investimentos está relacionada a uma demanda incerta, somente um grupo restrito de empresas está disposto a assumir esse risco.

Essa dificuldade pode ser atestada pela comparação da realidade brasileira com a de alguns países europeus, cujo acesso e a disponibilidade de crédito é maior que a encontrada no Brasil. Nesses casos, o número de empresas de MIA que receberam financiamento público destinado à inovação tecnológica é, em média, três vezes superior a brasileira. Por essa razão, devem ser fortalecidos e ampliados programas como o MODERFROTA, que atuam sobre alguns problemas específicos, como na redução do prazo entre o envio da proposta de financiamento e a liberação dos recursos.

Nos últimos anos também foram adotadas diretrizes de política industrial visando reduzir tais dificuldades. As principais foram a desoneração tributária do investimento, como depreciação acelerada em 50% do prazo de tributação e crédito de 25% do valor anual da depreciação contra a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido para investimentos no segmento, financiamento à produção e à sua modernização por meio da redução do spread básico e da taxa de intermediação financeira do BNDES e a duplicação do prazo para a indústria no Produto FINAME, de 5 para 10 anos.

A falta de pessoal qualificado foi apontada como pouco importante, principalmente em razão da crescente oferta de cursos de formação e aperfeiçoamento profissional, que disponibilizou uma elevada oferta de profissionais qualificados para atender as necessidades relacionadas ao desenvolvimento de inovações nessas empresas.

Essa inexpressividade também pode estar associada a mudanças realizadas no quadro funcional em períodos anteriores aos contemplados pelas análises do IBGE. Além disso, não se observou uma significativa participação de consultores, que poderiam atender as necessidades específicas das empresas.

A falta de informação sobre tecnologias e mercados também foram apontadas como de baixa importância. De fato, aumentou sensivelmente a facilidade para a busca de qualquer tipo de informação, inclusive as relacionadas a tecnologia e mercados, principalmente após a consolidação de redes de comunicação e acesso informatizados, como a Internet e bancos de dados.

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7. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tese teve como objetivo principal a análise da inovação tecnológica em empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas. Tal análise foi realizada com base nas informações do IBGE, obtidas durante as PINTECs 2000, 2003 e 2005. As PINTECs foram realizadas em âmbito nacional e identificaram a realização de inovações em processo e em produto. Como as informações disponibilizadas pelo IBGE são de caráter quantitativo, optou-se pela realização de estudos de caso com o objetivo de fornecer subsídios à análise qualitativa proposta na pesquisa.

Muito embora os resultados não permitam generalizações, nem extrapolações, algumas associações são possíveis. Uma delas refere-se significativa importância do porte das empresas na capacidade de inovação, tanto para empresas exportadoras, como para as não-exportadoras. O efeito positivo do porte da empresa sobre a atividade inovativa é justificado pelas seguintes razões. (i) as firmas maiores tem mais facilidade para financiar projetos inovativos e (ii) os retornos da inovação são mais significativos quando a empresa tem maior volume de vendas, de modo que os custos fixos são mais facilmente absorvidos.

A orientação exportadora também apresenta um impacto positivo sobre a possibilidade de inovar. Espera-se que a competitividade internacional estimule os investimentos em atividades inovativas. Assume-se também, que as exportações, ao ampliarem os mercados, passem a contribuir efetivamente para a redução dos custos fixos gerados no processo de inovação.

As duas variáveis, porte e orientação exportadora, influenciam significativamente as atividades inovativas. Nas empresas de maior porte, a equipe de projeto se dedica exclusivamente a essas atividades, enquanto nas de pequeno porte, os responsáveis dividem o tempo com outras atividades não relacionadas à inovação. No entanto, independentemente do porte, as atividades inovativas resultam predominantemente em inovações adaptativas, novas para a empresa, mas já conhecidas pelo mercado.

As atividades inovativas podem ser facilitadas se a empresa estabelecer cooperação com outras organizações. Os projetos cooperativos são estabelecidos visando alcançar principalmente os seguintes propósitos: (i) reduzir incertezas e aumentar a confiabilidade nas inovações geradas, (ii) prover serviços técnicos demandados por um dos parceiros, inclusive treinamentos e (iii) reduzir os custos do processo de inovação.

A cooperação para inovação ocorreu predominantemente com empresas localizadas no Brasil, porém, mais recentemente, a orientação exportadora motivou a realização de parcerias com organizações estrangeiras. Os principais parceiros foram os fornecedores e clientes, o que supostamente foi favorecido pela proximidade das empresas com esses elementos nos momentos das negociações de compra e venda.

Apesar de não ser considerada uma parceria, tampouco uma cooperação, a participação dos consumidores no processo de desenvolvimento de inovações tecnológicas é considerada fundamental. Os produtores rurais são potenciais identificadores de problemas nas máquinas e implementos e muitas vezes sugerem melhorias nos produtos.

Foram constatadas mudanças estratégicas e organizacionais para a implantação de inovações tecnológicas nas empresas de MIA, principalmente as relacionadas as estratégias corporativas, gestão da produção, estrutura organizacional e no atendimento de normas de certificação.

As mudanças na estratégia corporativa foram as mais difíceis de serem implantadas, uma vez que se relacionam ao futuro da empresa. A introdução ou aumento da participação em novos mercados, a orientação do planejamento produtivo e a alocação dos recursos orçamentários, são exemplos de tais mudanças.

As alterações na gestão da produção introduziram conceitos como o sistema just in

time, a tecnologia de grupo e novos arranjos físicos de produção. O processo de inovação

demandou mudanças na estrutura organizacional, como a substituição da gestão familiar por uma profissionalizada e a integração de áreas que anteriormente atuavam de forma autônoma, como marketing, produção, qualidade, suprimentos e assistência técnica.

O atendimento às normas de certificação, como ISO 9000 e ISO 14000, passaram a representar uma condição essencial nas transações comerciais das empresas, principalmente aquelas voltadas para o mercado internacional.

Os principais impactos das inovações tecnológicas relacionados ao mercado foram o aperfeiçoamento da qualidade dos produtos, aquisição de máquinas e equipamentos e levantamentos de informações para identificar as reais necessidades dos clientes.

No ambiente, na saúde do trabalhador e nos enquadramentos em regulações voltadas ao mercado interno e mercado externo, não foram verificados impactos significativos. Essa situação ocorreu principalmente para as pequenas e médias empresas, sem orientação exportadora.

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As dificuldades para a inovação estão relacionadas principalmente aos aspectos econômicos, como riscos excessivos, custos e escassez de fontes para financiamentos.

Até recentemente, o Brasil não contava com uma base de informações ampla e confiável sobre indicadores de inovação. A PINTEC foi um avanço significativo nessa direção. O IBGE partiu de uma base conceitual aceita internacionalmente e consolidada por manuais padronizados, transmitindo maior credibilidade à pesquisa.

No entanto, as informações da PINTEC apresentam limitações. A falta de representatividade regional, as dificuldades de compreensão encontradas nos mecanismos de coleta, o fato de basear-se exclusivamente nas informações dos entrevistados, são exemplos desses problemas. Outra constatação: os dados publicados não se apresentam separados por porte das empresas. Os estudos de caso auxiliaram o entendimento da inovação nas empresas de grande porte e a identificação das diferenças entre essas empresas e as pesquisadas pelo IBGE, predominantemente de pequeno porte.

Outra limitação: os resultados das PINTECs foram divulgados de forma agregada, utilizando-se a classificação da CNAE com dois dígitos. Nesse caso, as PINTECs publicaram os resultados da divisão 29, seção D, que corresponde a fabricação de máquinas e equipamentos. Dessa forma, a contribuição direta para as empresas dos diferentes segmentos ficou prejudicada.

Como recomendações para futuras pesquisas, podem ser citadas a utilização dos indicadores propostos pela PINTEC em outros segmentos da indústria brasileira. Outra pesquisa necessária seria a comparação do estágio de inovação das empresas nacionais de MIA com empresas internacionais, visando comparar contextos tecnológicos distintos.

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