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(RE)PENSANDO O DIREITO E O ENSINO

1. BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS TECNOLOGIAS, SEUS IMPACTOS E DESAFIOS

2.2 Direito e transdisciplinaridade

Dentro da lógica cartesiana, por muito tempo, o ensino jurídico foi visto como algo departamentalizado, ao qual se contrapõe o novo paradigma científico, consistente na análise e (re)construção das ciências sob uma perspectiva transdisciplinar, fundada, dentre outros preceitos, sobre a interdisciplinaridade, sobre a associação da teoria com a prática, por meio da superação dos limites de cada área do saber, em busca da unificação do conhecimento.

A transdisciplinaridade, por seu prefixo “trans”, abrange tudo aquilo que está ao mesmo tempo entre, por meio e além de quaisquer disciplinas (NICOLESCU, 2005).

Significa dizer que a construção de um enfoque transdisciplinar da ciência importa resgatar os paradigmas atuais, especialmente relacionados à Teoria da Complexidade, para uma análise da totalidade dos saberes. “Dessa forma, a proposta transdisciplinar representa uma nova forma de ver e compreender a vida de modo diverso ao modelo fragmentário da ciência moderna” (COSTA; ROCHA, 2018, p.41).

A Teoria da Complexidade enquanto decorrência do fenômeno da globalização, dos avanços tecnológicos, do conhecimento, e dos desafios que deste contexto exsurgem, apresenta-se como um novo modo de observar os problemas sob uma perspectiva única de saberes outrora compartimentalizados (COSTA; ROCHA, 2018, p.143).

A transdisciplinaridade só representa uma solução quando se liga a uma reforma do pensamento. Faz-se necessário substituir um pensamento que está separado por outro que está ligado.

Esse reconhecimento exige que a causalidade unilinear e unidimensional seja substituída por uma causalidade circular e multirreferencial, que a rigidez da lógica clássica seja corrigida por uma dialógica capaz de conceber noções simultaneamente complementares e antagônicas, que o conhecimento da integração das partes ao todo seja completado pelo reconhecimento do todo no interior das partes.

Assim, dentro da perspectiva transdisciplinar é possível que se parta de uma determinada disciplina, perpassando-se pelas demais e delas subtraindo os contributos de maior relevância e, após, retorne-se ao ponto de partida, constituindo-se em uma passagem circular, que requer o retorno ao ponto de origem para que as questões sejam esgotadas. Nesse limiar, torna-se possível o enfrentamento da complexidade da sociedade contemporânea de forma mais completa, efetiva e adequada. Um olhar transdisciplinar também permitirá que o ensino jurídico prepare seus discentes para um aprendizado contínuo, permanente e apto a interagir com a realidade do contexto social complexo em que inseridos (WEBBER; HOHENDORFF, 2014).

É preciso pensar o ensino jurídico em interface com a realidade vigente, para que o Direito possa ser aprendido na sociedade, observando-se a função social das leis e a efetividade ou inefetividade da Constituição. Desenvolve-se, assim, o ímpeto renovador e crítico dos discentes, em diálogo permanente com as demais disciplinas, estruturas, universidade e comunidade, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, livre, democrática e fraterna e constituindo-se em mecanismo de transformação da sociedade. A reaproximação do Direito com a Filosofia, por exemplo, seria um bom ponto de partida (HUPFFER, 2008).

Trata-se de (re)pensar as formas fixas, rígidas e tradicionais de pensar, para construir um pensamento que, atento ao mundo à sua volta, consiga acompanhar a vertiginosa crescente da tecnologia, colocando-se de prontidão para direcioná-la aos seu melhor uso e proveito por todos, salvaguardando direitos básicos, enquanto serve de base, estímulo e diretriz para o seu desenvolvimento.

2.3 (Re)pensando o Direito e o Ensino Jurídico na sociedade contemporânea Um olhar transdisciplinar requer uma nova forma de compreender e ofertar respostas às variadas questões que surgem constantemente na práxis contemporânea e que entravam uma infinita gama de possibilidades para a resolução destas em uma lógica paradoxal. Ampliam-se os extremos da justiça e da injustiça, do Direito e do não Direito, da segurança e da insegurança, da determinação e da indeterminação,

tornando-se estável, ao mesmo tempo que instável. A lógica binária, neste contexto de

“paradoxalidade” comunicativa, não possui mais sentido (ROCHA, 2013, p.42).

Resta inequívoco, assim, que a complexidade social, inevitavelmente, acarreta maior complexidade jurídica, não bastando que se conheça apenas o Direito e as leis.

É necessário que os novos modelos impostos pela permeabilidade da tecnologia em todas as relações, contextos e sistemas sejam conhecidos. No contexto atual, o tempo e a tecnologia exigem maior celeridade e flexibilidade nas soluções jurídicas, ficando a visão contenciosa ou legalista fadada à obsolescência (PECK, 2021).

A tecnologia opera mudanças não apenas na forma de pensar o direito, mas também na forma de trabalhar com ele. Faz-se necessário ao ensino jurídico, portanto, o fornecimento das bases mínimas de conhecimento técnico acerca das mudanças dos paradigmas e da base principiológica que rege a nova era digital e suas implicações à sociedade. Os operadores do Direito tem a obrigação de entender e participar ativamente do processo de adaptação jurídico-social às mudanças que emanam da dinâmica evolutiva das tecnologias, uma vez que, “quando a sociedade muda, o Direito também deve mudar, evoluir” (PECK, 2021).

Nesse sentido, Bárbara Silva Costa e Leonel Severo Rocha (2018, p.44) entendem que a transdisciplinaridade consiste em uma das principais alternativas para se pensar o futuro da educação jurídica no País, competindo às instituições de ensino e aos docentes a desafiadora tarefa de efetivá-la. Por meio da transdisciplinaridade aplicada ao ensino jurídico, é possível preparar a comunidade acadêmica para a construção de novos paradigmas e enfrentamento da complexidade social contemporânea (WEBBER; HOHENDORFF, 2014)

Os avanços tecnológicos, o capitalismo e a globalização impostam sensíveis mudanças ao contexto social, relativizando a própria noção de tempo, pois as problemáticas insurgentes requerem respostas rápidas e efetivas. Assim, conforme aduz Leonel Severo Rocha (2003, p. 310)

Direito tem que ter no questionamento, hoje em dia na globalização, a capacidade de se institucionalizar rapidamente, porque não temos mais aquela longa duração para criar os institutos. E ter a capacidade de, uma vez institucionalizados, admitir a desinstitucionalização e novamente a re-institucionalização. O Direito tem que ter a capacidade de construir, reconstruir o Tempo e a si próprio.

É preciso que tanto o Direito quanto o ensino jurídico estejam abertos e receptivos às dinâmicas sociais, especialmente as decorrentes da ciência tecnológica, atualmente tão presente e importante em todos os aspectos e setores de nossas vidas. As

matrizes teóricas do ensino jurídico e abstratas do Direito, hodiernamente, são incapazes de fazer frente à complexidade, riscos e incertezas que exsurgem com o irromper das tecnologias.

Trata-se, inclusive, de pressuposto para o cumprimento da função social do Direito.

José Rodrigo Rodriguez (2021, p.10), ao introduzir a obra “O estado de direito contemporâneo e seus desafios”, obtempera que

[...] pensadores como Norberto Bobbio, Theodor Viehweg, Claus-Wilhelm Canaris, na metade do século XX, após um período de profundas transformações sociais, inclusive com a criação de Estados de Bem-Estar Social resultantes da intervenção do Estado na economia, abandonaram o termo “sistema” e passaram a falar em “ordenamento”, “sistema móvel” ou “sistema aberto”. Tudo para expressar o caráter dinâmico e construtivo do pensamento jurídico, uma atividade que deve estar aberta ao mundo sensível, ainda que mantenha a pretensão de ordenar, organizar o material jurídico para facilitar a tomada de decisões.

Mas como fazer com que o direito responda ao mundo sensível se os juristas não são economistas, cientistas sociais, psicólogos, biólogos, físicos, químicos, ou seja, se não tem competência para investigar diretamente a realidade social, utilizando-se das metodologias, reconhecidas como cientificamente rigorosas, em todas as áreas do saber?

A transdisciplinaridade para ofertar resposta para tais indagações. É preciso (re)pensar o Direito olhando-se para a sociedade e para os fatos sociais que dela emergem, para as mudanças que nela se verificam, as quais são marcadas pela velocidade, volatilidade, riscos e incertezas. É preciso (re)pensar em como o Direito pode oferecer respostas às demandas da atualidade, com a mesma rapidez com que elas surgem, sem limitar ou burocratizar o desenvolvimento tecnológico.

O saber jurídico, tal qual concebido classicamente, não será o suficiente para que possamos fazer frente aos desafios do amanhã, às aptidões desenvolvidas pela inteligência artificial com mecanismos deMachine Learning,Deep LearningeNatural language processing. É necessário, assim, que os juristas sejam formados e estejam preparados para desenvolver as habilidades humanas requeridas para o mercado até 2025, conforme estudo divulgado em 2020, pelo Fórum Econômico Mundial no chamado “relatório do futuro do trabalho”. São elas: pensamento analítico e inovação;

aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado; resolução de problemas;

pensamento crítico; criatividade; liderança; uso, monitoramento e controle de tecnologias; programação; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; raciocínio

lógico; inteligência emocional; experiência do usuário; ser orientado a servir o cliente (foco no cliente); análise e avaliação de sistemas e persuasão e negociação⁶.

É preciso que a formação se dê tendo em vista a Indústria 4.0, decorrência direta da quarta revolução industrial da qual se depreende também a existência de uma Educação 4.0, a qual passa a requerer educadores conhecedores da tecnopedagogia que os permita contribuir na formação dos profissionais para o mercado da Indústria 4.0. Essa nova perspectiva da educação apresenta traços específicos de interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, novas tecnologias, interatividade, cultura maker, inteligência artificial, aprendizagem autônoma, currículo flexível, ensino híbrido, ambiente colaborativo, material didático digital, Internet das Coisas (IoT) da aprendizagem, pensamento computacional, dentre outros (FÜHR, 2019, p. 55).

Trata-se de instrumentalizar a tecnologia para o desenvolvimento e formação humana, para que, no futuro, não sejamos instrumentalizados por ela.

O questionamento que paira é quanto a aptidão da comunidade acadêmica e científica para projetar ao mercado profissionais que atendam a estas qualificações.

Certamente, este é e será um grande desafio para o ensino jurídico nos próximos anos, diretamente relacionado à sobrevivência e salvaguarda da atividade jurídica, que já não é e certamente jamais será a mesma.

Destarte, propõe-se a construção de um novo olhar para o ensino jurídico e o sistema educativo, para que o Direito possa ser pensado a partir de uma perspectiva globalização do conhecimento. O modo como o Direito é percebido e ensinado nas instituições não deve ficar adstrito aos problemas locais de um determinado território, mas deve considerar o caráter transnacional dos problemas de uma sociedade globalizada. A faculdade de Direito assume importante papel no rompimento das bases da cultura jurídica tradicional e para a construção de uma educação que forme profissionais preparados para atuar em um mundo complexo. Isso importa na alteração do paradigma tradicional de ensino (COSTA; ROCHA, 2018).

A insuficiência da teoria jurídica no atendimento aos novos direitos do mundo globalizado é influenciada pela cultura jurídica, a qual se relaciona à práxis cotidiana do operador do Direito, informada por uma determinada bagagem valorativa e

6 Pós Doutora em Direito Público pela Universidade de Las Palmas de Gran Canaria- Espanha. Doutora e Mestra em Direito Público pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (Mestrado e Doutorado) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos- UNISINOS/RS/Brasil. Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado - da UNISINOS Advogada e médica veterinária. E-mail: rhohendorff@unisinos.br.

conceitual que lhe é inculcada durante sua formação. (COSTA;

ROCHA, 2018, p.55).

Ainda com relação aos desafios impostos ao Direito, Hoffmann-Riem (2021, p.119) assevera que

Até o momento, existem apenas abordagens limitadas para a proteção efetiva dos interesses legais de terceiros ou a proteção do bem-estar público por meio da autorregulamentação das indústrias de TI ou da corregulamentação híbrida (pública/

privada) – seja na forma de (apenas) autorregulamentação social de acompanhamento ou também regulada pelo Poder Público.

Isso significa que na seara jurídica ainda não dispomos de respostas e atuação efetiva frente aos problemas da sociedade contemporânea. São exigidas soluções de todos os âmbitos e setores, individuais/privadas, sociais e governamentais, tendo-se em vista regulamentar as tecnologias, garantindo a preservação dos direitos fundamentais dos cidadãos, sem limitar o desenvolvimento tecnológico, além de estabelecer políticas e diretrizes que impulsionem e orientem a evolução tecnológica e a inovação.

Parece que a autorregulação regulada, conforme preconizada por Hoffmann-Riem (2021, p.135-147), dentre outros autores, pode figurar como uma diretiva interessante para que o Direito possa acompanhar as transformações e o ritmo das tecnologias. Trata-se de uma sistemática em que “as autoridades públicas contam com os serviços de regulação prestados pelos membros da sociedade em (relativa) autonomia para a solução de problemas”, mediante o estabelecimento de regulamentos, consistentes em diretrizes comportamentais ou incentivos, para garantir que o bem comum seja também observado e/ou perseguido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mais do que nunca, faz-se necessário um repensar do Direito na atualidade, sob uma ótica transdisciplinar, dialogando com outras ciências, especialmente a Tecnologia, convergindo ideias e autores, na tentativa de propor soluções eficazes para os paradoxos, problemas, riscos, desafios e oportunidades que exsurgem deste novo cenário global.

A tecnologia avança de forma desenfreada, tendo, atualmente, a Inteligência Artificial como carro-chefe. Novas inovações, mais ágeis e potentes já estão a caminho, a exemplo da computação quântica, da Web 3.0 e do metaverso, tornando imperioso o (re)pensar proposto no presente estudo, acerca do Direito e do ensino jurídico frente

aos dilemas decorrentes da sociedade tecnológica.

Trata-se, sim, de um duplo (re)pensar, pois não basta reformular as bases da educação jurídica, de preparação dos profissionais para a nova realidade social, se a essência do que lhes é transmitido, ou seja, a essência do próprio Direito, mantiver-se defasada e alheia a todas as transformações verificadas no contexto social. É preciso (re)pensar o pensar, permear o Direito e o ensino jurídico com novos conceitos e ciências, especialmente a filosofia, que permitam o desenvolvimento de um raciocínio crítico amplo e transdisciplinar.

Ao passo que a sociedade evolui em ritmo frenético, as bases clássicas e tradicionais vão sendo postas em voga e desconstituídas. Esse cenário chama a atenção para a relevância e espaço que serão concedidos para o Direito neste processo de desenvolvimento tecnológico e para as mudanças a serem empreendidas em como os profissionais atuam com este. A profissão do advogado irá mudar. A profissão dos juízes, dos promotores, dos pesquisadores, dos juristas em geral, irá sofrer grandes alterações, quando não ser substituída por uma máquina inteligente. A tecnologia está permeando todas as áreas e segmentos da sociedade, transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.

Até mesmo para que possamos alcançar o objetivo de desenvolvimento sustentável da ONU focado em “Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação”, é preciso que haja inovação no Direito e pelo Direito, assumindo este o papel de instrumento viabilizador da inovação.

Assim, tanto o Direito quanto o ensino jurídico precisam abrir-se para o novo, precisam atualizar-se, precisam compreender o fenômeno tecnológico, oferecendo respostas adequadas e eficientes de regulamentação, e formando juristas preparados e dotados das skills necessárias para figurar neste novo contexto, que excede os limites do local, para se tornar global, que interconecta a existência física e virtual, ou ambos serão postos às margens de toda a evolução, estando fadados ao desaparecimento.

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O NOVO MODELO DE