• Nenhum resultado encontrado

1.3. Da Teoria da integração conceptual à Teoria das redes de espaços mentais

1.3.3. Os domínios semânticos

Debruçar-nos-emos agora sobre os postulados teóricos propostos por Brandt (2004a) no que concerne a arquitectura dos domínios semânticos. Já em 1987, na sua obra Foundations of Cognitive Grammar, capítulo 4, Langacker procurou definir os diferentes tipos de domínios norteados pelo princípio da dependência contextual:

“All linguistic units are context-dependant to some degree. A context for the characterization of a semantic unit is referred to as a domain. Domains are necessarily

indicators of how minds cognize together, and of the cognitive mechanisms which make their production and comprehension possible in the first place.

The mental activities of thinking and communicating are importantly interrelated in our species. Human societies and cultures, and civilization at large, are the results of cooperating and conflicting minds, connected through cognitive-semiotic functions and processes. To gain scientific knowledge about these often still unexplored phenomena, found increasingly important by the scientific community, the journal is devoted to high quality research, integrating methods and theories developed in the disciplines of cognitive science with methods and theories developed in semiotics and the humanities, with the ultimate aim of providing new insights into the realm of human meaning production and the modalities of its embodiment and disembodiment.” (Andreassen /Brandt/Vang (Eds.), 2007:3-4)

76

Imaginação e criatividade no sentido de: “Normally, when we talk about imagining things or, in a general sense, being creative by engaging one’s imagination, we understand ‘imagination’ to involve the experience of thought contents. When Fauconnier and Turner speak of blending as an achievement of the imagination, they may, however, have something else in mind. They do not assume a phenomenological dimension but are mainly speaking of unconscious processes.” (Brandt, L., 2010:293)

82

cognitive entities: mental experiences, representational spaces, concepts, or conceptual complexes.” (Langacker, 1987:147)

Mais ainda destaca a existência de domínios básicos interligados, fundados na experiencia vivida do mundo circundante:

“I will refer to a primitive representational field of this sort as a basic domain. (…) By definition, basic domains occupy the lowest level in hierarchies of conceptual complexity: they furnish the primitive representational space necessary for the emergence of any specific conception. Basic domains constitute a range of conceptual potential, and particular concepts can be taken as exploiting that potential in various ways. (…) All human conceptualization is presumably grounded in basic domains (…).” (op.cit. pp. 148-149)

Também Brandt defende a correlação entre os diferentes domínios da experiência humana, fundamentais para o processo de conceptualização e para os domínios semânticos:

“Events and their frames are further, or previously, necessarily understood as meaningful on the background of general knowledge of the domains of experience to which they may belong. We know from conceptual metaphor that semantic domains are ’tectonic’, underlying regions of experiential meaning that cultures fill with items but which share constitutive boundaries: physical (D1), social (D2), mental (D3), and communicational (D4) experiences are cognized in different conceptual formats.” (Brandt, 2008:4)

Tudo o que ‘faz sentido’ só o faz num determinado contexto, pois é o contexto que fornece o enquadramento relevante para a activação de um frame cognitivo, o qual produz inferências significantes e contextualizadas. Alicerçados na plenitude da experiência física humana e concreta no mundo, ao nível corpóreo, espacial, social e cultural, estes contextos estruturam- se em diferentes domínios semânticos. O conceito de “domínio” já fora explorado por Lakoff/Johnson (1980a) na abordagem cognitiva da teoria da metáfora, sublinhando que a metáfora se fundamenta, essencialmente, no entendimento de um domínio cognitivo da experiência tendo por base outro domínio cognitivo da experiência:

“We have found that metaphors allow us to understand one domain of experience in terms of another. This suggests that understanding takes place in terms of entire domains of experience and not in terms of isolated concepts. (...) These experiences are then conceptualized and defined in terms of other basic domains of experience.” (Lakoff/Johnson, 1980a:117)

83 Contudo, nenhuma explicação aturada é fornecida acerca do que é um domínio da experiência. Para Brandt (2004a), a definição do domínio experiencial é articulada com o domínio fenomenológico, conforme ilustrado abaixo:

“(…) experiential domains of concepts memorized by speaker or hearer, ideally shared by speakers; offering an encyclopedic referential background of semantic frames and articulated into regions of possible or actual knowledge (physical, social, mental, communicational, and of higher orders).“ (Brandt, 2008:4-5)

Este universo fenomenológico afigura-se como alicerce fundamental do espaço semiótico de base no modelo das redes de espaços mentais77. Segundo o mesmo, o ser humano possui uma arquitectura neuro-fenomenológica que estrutura a forma como nos relacionamos com o mundo que nos rodeia:

“This may in fact be how our neuro-phenomenological architecture thinks we are primarily related to reality: it may be its inherent, embryonic ‘philosophy. (…) it might have the technical advantage that it feed both the basic phenomenology of our shared or individual experiences as living subjects, and the basic linguistic semantics we need in order to analyze expressed meanings.” (Brandt, 2004a:27).

O seguinte esquema representa a organização dos quatro domínios principais:

D4

the spiritual domain

D1

the natural domain

D2

the cultural domain

Figura 13 - The Basic Semantic Domain Panorama (Brandt, 2004a:26)

Relativamente ao domínio D4, Brandt denomina-o igualmente como domínio da comunicação, aproximando-se da nomenclatura proposta por Sweetser (1990) - “Speech-Act-

77 Vide ponto 1.3.2. D3 the mental domain

84 Domain”78. D1, D2, e D4, compõem os domínios exteriores, enquanto D3 é único domínio interno ao sujeito (representado pelo círculo).

“There is a subject S, namely an embodied human person for whom there is an internal domain (D3) and a set of external domains (D1, D2, D4) of interaction with physical, social, and performative life-world surroundings. (…) The circle is the human subject, and the antennas indicate distinct directions of external interactions. This presentation is of course only mnemotechnical; it foregrounds the phenomenological dimension internal–external (only the mental domain is internal).” (Brandt, 2004a:41)

D1 configura o domínio físico ou o mundo causal dos fenómenos físicos. D2 representa o domínio social ou cultural, i.e. a dimensão colectiva de actos intencionais que regulam a acção individual como parte integrante de um todo cultural. D3 constitui a dimensão mental, um palco mental e imaginário no qual se estabelecem elos com outros seres e se relaciona a experiência vivida nos outros domínios, através de ligações afectivas, epistémicas e associativas activadas pela memória. D4 afigura-se o domínio da comunicação que inclui a vertente pragmática e interpessoal de todo o tipo de actos comunicativos, englobando atitudes de vontade e empatia expressas.

“According to this view, we are thus embodied according to different basic dimensions of reality. In one dimension, there is, we might say, a causal world of distances, gravitation, stationary and mobile objects and backgrounds, and we are moving around in it. In another dimension, there is an intentional world of collective acts that we attune to when participating in some doing. In still another dimension, there is a mental theatre showing us imaginations linked to each other and to what we externally experience by memory-based affective, epistemic, and associative connections, and we know that these imaginative thoughts, figures, and feelings really 'happen' within us, 'occur', whether we are awake or asleep and dreaming. And finally, there is often a person in front of us that we react to by empathic and volitional mechanisms. 'Cause', 'intention', 'association', and 'volition' are not underscored as definitional criteria here, but only as typical properties of the inferential meanings of distributed modality (…).” (Brandt, 2004a:42)

Um dos factores de distinção entre os domínios que Brandt aqui destaca é o princípio da distribuição da modalidade. Tomem-se os seguintes exemplos:

78

“(…) our understanding of language use and our understanding of cognition itself, are inherent underpinnings to all our use of language. We understand both these domains at least partly in terms of the external physical (and social) domain. And we use the same vocabulary in many cases to express relationships in the speech act and epistemic (reasoning) worlds that we use to express parallel relationships in the content domain (the “real- world” events and entities, sometimes including speech and thought). (…) Systematic metaphorical connections link our vocabulary of the sociophysical domain with the epistemic and speech-act domains.” (Sweetser, 1990:11-13)

85 a) “Tens de me escutar, tenho mais experiência do que tu.”

b) “Tens de parar no semáforo vermelho.”

O que distingue as duas situações é a modalidade associada à expressão “ter de fazer algo”. Nestes exemplos, a frase a) pertence a D4 por remeter para a obrigatoriedade baseada numa situação de interacção deíctica. A obrigatoriedade não faz parte de nenhuma norma social convencionalizada, nasce na autoridade e assertividade do locutor (fundada na sua experiência), enunciada neste acto comunicativo. Na frase b), este acto de comunicação remete, pelo contrário, para um sistema de normas institucionalizadas (o código da estrada) e daí, fazer parte de D279. Este é apenas um exemplo que visa comprovar que o ser humano, apesar de incorporar todos estes domínios básicos simultaneamente, selecciona e destaca um (ou mais do que um) dos domínios de acordo com o contexto situacional, de forma a descodificar adequadamente o enunciado. Este processo é parte integrante da teoria do grounding, não na perspectiva original de Langacker (1987, 1999) relativamente à função de elementos gramaticais como ferramentas de contextualização situacional do falante, tais como marcadores, quantificadores e determinantes, mas sim de acordo com os postulados cognitivos de Brandt e Brandt (2005a)80 que advogam o processo de grounding como factor de construção do significado alicerçado numa rede de espaços mentais.

Para além dos quatro domínios-base, Brandt defende a existência de subdomínios, ou domínios satélite81 que dizem respeito a contextos com cariz mais prático, representações mentais de cenários imaginários particulares e mais concretos. Estes espaços mentais, provenientes de diferentes domínios semânticos, formam os blends - a integração conceptual de dois domínios mapeados - e, partindo deste princípio, os domínios semânticos sofrem um processo semelhante:

“(…) blends are obtained by such spaces as structured inputs linked by mappings between two spaces. Direct mappings between more than two spaces would probably be mentally chaotic. This means that the source domains of the involved mental spaces are also being linked, or structurally attracted to each other by the blending processes they feed: binary integrations are thus expected to happen between the semantic domains.” (Brandt, 2004a:51-52)

79

Brandt (2004a:39-40) desenvolve o princípio da distribuição da modalidade ao explorar e interpretar quatro frases exemplificativas relativamente aos quatro domínios, usando o verbo modal inglês must.

80

Para a teoria do grounding vide Brandt/Brandt, 2005a:19-22 81

vide Langacker (1987:152): “The coordination of dimensions to form domains (or at a higher level of organization, of domains to form a complex matrix) depends on the capacity of entities to simultaneously occupy two or more dimensions (domains) and thus establish a link between them.”

86 Ao incluir estes domínios-satélite, a arquitectura dos domínios semânticos torna-se mais rica e particularizada, pois a mesclagem exponencial de domínios semânticos conduz a níveis de significado experienciado mais concretos:

“Basic semantic domains combine dually and form integrations that enrich cognition with an additional architecture of satellite domains which are experienced as naturally as the first series. Adults' attention is even predominantly drawn to this level, except for aesthetic experiences. According to the same principle of pairing and integration of domains as triggered by particularly frequent blending from dual inputs, stable satellite domains will possibly integrate again, obtaining higher levels of experiencable meaning, all still related to behavior.” (Brandt, 2004a:52)

Contudo, o cérebro humano aparenta ter um comportamento económico, i.e. aceder a um máximo de significados abstractos através de um número mínimo de combinações de domínios. A combinação, matematicamente mais elementar, que se impõe de acordo com esta perspectiva, aponta para a conjugação dos três domínios base externos (D1, D2 e D4) sem esquecer, contudo, o enquadramento corpóreo subjacente a todos os domínios. A integração de D1 e D2 conduz, de acordo com Brandt, ao primeiro domínio satélite, D5, que ele denomina como polis, o domínio sócio-físico, ou um território físico no qual decorrem actos específicos: “Subjects have political identities referring to D5, such as national passports.” (Brandt, 2004a:53).

D6 é resultado da integração de D2 e D4, e afigura-se como oikos, o domínio doméstico. Por domínio doméstico entenda-se a síntese emocional resultante das experiências interpessoais vividas e as respectivas estruturas relacionais construídas:

“(…) reinforced double experiences of interacting by instrumental attunement with persons as members of an active collective unit, a group, and also of expressive interacting with singular persons by empathic exchange, shared feelings, facial contact, and communication in general, then these 'familiar' persons are typically 'relatives': both 'colleagues' and intimate co-subjects, such as 'mates', and the supporting domain is that of kinship, family life, and domestic acts (…).” (Brandt, 2004a:53).

Relações de parentesco e nomes de família correspondem a D6.

Finalmente, D7, a integração de D1 e D4, representa o domínio das experiências vividas em rituais e celebrações colectivas motivadas pelo sentimento da empatia, o hieron. Engloba-se neste domínio a experiência do sagrado e a crença no sobrenatural, celebrada e partilhada em locais próprios. Este domínio reveste-se de particular interesse devido a facto de Brandt nele incluir todo o tipo de actos ritualizados, tais como actividades teatrais, lúdicas e

87 desportivas, destacando mesmo o futebol como ritual que promove uma identidade ‘étnica’ colectiva (‘étnico’ no sentido de característico de um grupo que partilha os mesmos interesses ou princípios e, consequentemente, a mesma experiência):

“We might include in its range the participative experiences of ritual behaviors of all sorts. In principle, games, sports, ludic and theatrical behaviors, by which humans celebrate something like the intervention of contingent and 'fatal' forces, belong here; sports teams, e. g. in soccer, are then both seen as collections of selected individuals and as a selected collective subject that the observers identify with affectively. Subjects have 'ethnic' identities clearly related to their commitment to some version of doings in D7.” (Brandt, 2004a:57)

De acordo com o mesmo, todos os domínios da vida existencial experienciada encontram correspondência num dos domínios semânticos aqui explorados, i.e. todos eles fazem parte das realidades afectivas alicerçadas nos domínios do trabalho, do amor e do culto: “Any existential description of 'a life' has to refer to things and events of D5, D6, and D7, that is, to items that are meaningful in the objective and affective realities of Work, Love, and Worship.” (Brandt, 2004a:20) Estas realidades compõem os domínios mentais ao atribuir-lhes um cunho afectivo, tal como paixões colectivas - passions - (ideais, objectivos profissionais, etc.), emoções variadas - emotions - (o gosto, a preocupação, a satisfação, etc.) ou estados de alma - moods - (luto, ansiedade, entusiasmo, etc.). Estas realidades afectivas têm reflexo nos domínios D5, D6 e D7, respectivamente. Brandt (2004a) propõe, assim, o seguinte esquema alargado:

D1, D2, D3, D4: gestural domains

D5, D6, D7: practical, action-based domains

Figura 14: “A first life-world map” (Brandt, 2004a:55) (Worship) ‘hieron’ ‘polis’ (Work) moods D3 D7 D4 D6 D5 D2 D1 ‘logos’ ‘oikos’ (Love) ‘demos’ ‘physis’ emotions passions

88 cuja configuração passa a explicar da seguinte forma:

“The Greek terms are only suggested as illustrative indicators of what this model aims at grasping. Its bold arrows go from the basic input domains to the three 'practical' satellite domains, obtained by dual integration. Since the mental domain ('psyche') does not feed into the satellites, it can instead be an affective receptacle of these practical ongoings; it develops a variable sensitivity to the practical events thus 'realized' as conceptualized. A personal self seems directly related to the psychic coordination of affects.” (Brandt, 2004a:55)

Estados afectivos parecem, assim, assumir um papel relevante nos processos de conceptualização das experiências vividas. Acredita-se, igualmente, que a distribuição e avaliação do tipo de experiência afectiva constituem factores determinantes para os processos de memorização: “Such an evaluative distribution is probably a prerequisite to memorization and subsequent recollection. Memories have built-in evaluations.” (Brandt, 2004a:55). Não é, também, de excluir a existência de um segundo nível de domínios satélite, fundados no intercâmbio de actos práticos, de forma a poder compreender conceitos mais abstractos e generalizados, tais como o sentido de justiça, a apreciação estética ou a economia. Brandt defende que estes se relacionam directamente com o Espaço de Relevância, o elemento estabilizador dinâmico que fornece o enquadramento lógico e natural à mescla:

“Exchanges would remain profoundly enigmatic without this framing and schematizing supplement to the blending process.” (Brandt, 2004a:56).

Estes intercâmbios práticos e concretos realçam a noção de posse, valor e troca (ou oferenda) e desenrolam-se entre os domínios D5, D6 e D7. Na vida concreta, a posse de objectos pode ser conseguida através do trabalho (D5), ser parte inerente de um património (D6) ou alcançada a um nível espiritual ou superior (D7). A estes é sempre atribuído um determinado valor para que possam ser transaccionados, i.e. passar de um domínio para outro. A estas acções correspondem os domínios da jurisdição, da estética e da economia (Brandt, 2004a:58). Emerge, assim, o segundo nível de domínios satélite: D8 - Economia (D5 + D6), D9 - a apreciação estética (D6 + D7) e D10 - jurisdição (D5 + D7), baseados no já referido intercâmbio entre domínios.

Brandt reconhece que esta arquitectura se baseia numa teoria sociocultural global, contudo, justifica esta abordagem mais genérica com o facto da semântica corpórea (embodied) englobar noções dos domínios das ciências sociais e antropológicas, de forma a

89 tornar o paradigma cognitivo credível e fundamentado82. Brandt (2004a:59-65) desenvolve a arquitectura dos domínios semânticos ao explorar um terceiro nível de domínios satélite (“The grounding of discourse: D11 (D8+D9) - descriptive discourse; D12 (D9+D10) - argumentative discourse; D13 (D8+D10) - narrative discourse”) e um quarto nível de domínios satélite (“The genres of knowledge as a domain structure: D14 (D11+D12) - Science; D15 (D12+D13) - Philosophy; D16 (D11+D13) - History”) e afirma: “There are certainly a lot of even higher constructions and unstable domain sketches; but this is probably the last semantically stable storey, the highest possible level of experiencable reality that humans spontaneously agree to distinguish as natural domain addresses of representations, references, and relevances.” (Brandt, 2004a:65)

Mais uma vez fica claro que a conceptualização se processa do nível concreto para a esfera dos conceitos mais abstractos, i.e. da experiência corpórea vivida para significados abstractos. Consequentemente, somos capazes de compreender, usar e manipular construções conceptuais com naturalidade e frequência.

82

vide Silva (1997:63): “Porque a linguagem é considerada como uma parte integrante da cognição e em interacção com outros sistemas cognitivos (percepção, atenção, memória, raciocínio, etc.), a linguística cognitiva está aberta à interdisciplinaridade com as outras ciências cognitivas. Ela não só incorpora dados relevantes dessas ciências na teorização e descrição da linguagem, como também contribui para o estudo da cognição humana. Gibbs esclarece que a linguística cognitiva é especificamente cognitiva "not solely because of its commitment to incorporating a wide range of data from other cognitive disciplines, but because it (a) actively seeks correspondences between conceptual thought, bodily experience, and linguistic structure, and (b) because it seeks to discover the actual contents of human cognition" (Gibbs 1996:49).”

90 2. Estado da Arte do estudo das imagens mescladas na imprensa desportiva

O presente ponto 2 tem como intuito traçar uma breve resenha sobre os estudos semióticos das imagens mescladas na imprensa desportiva de anos mais recentes, com especial incidência nos textos jornalísticos sobre o futebol.