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A efetivação social dos direitos das crianças e dos adolescentes no município de Ijuí

A partir da teoria da Proteção Integral, crianças e adolescentes devem ser reconhecidos com os mesmos direitos fundamentais de todos os seres humanos e, também, serem possuidores de direitos específicos devido a sua condição peculiar de desenvolvimento. Para que de fato seja efetivada essa proteção e para que haja superação das situações que violam seus direitos, é fundamental haver no município uma organização que trate das políticas públicas. O SUAS traz as coordenadas, prevê a centralidade das ações nas famílias, compreendendo que a garantia dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes está diretamente ligada ao contexto familiar e social onde estão inseridos.

Conforme Pedersen (2008, p. 35), entende-se que, para que a criança e o adolescente sejam protegidos, sendo-lhes garantidos e assegurados todos os cuidados de direito, é necessário que a família tenha condições de sustentabilidade para tal. Ou seja, para que ela consiga desempenhar suas funções é necessário que as dificuldades e expressões da questão social que perpassem o seu cotidiano também sejam superadas e tenha suas necessidades satisfeitas. São estes fatores que na maioria das vezes determinam a ocorrência de situações

que violam os direitos dos demais sujeitos integrantes da família e, de forma particular, as crianças e adolescentes, por sua condição peculiar de crescimento e desenvolvimento.

Por intermédio dos programas, serviços e projetos busca-se garantir a efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes em todo o Brasil, incentivando a permanência familiar e comunitária, priorizando assim o Estatuto da Criança e do Adolescente. Esta é, entretanto, uma realidade diferente da então vivenciada em outros momentos históricos.

Pilotti e Rizzini (2011, p. 312) afirmam que em 1986 o Projeto Diagnóstico Integrado para uma Nova Política do Bem-Estar do Menor detalhava as politicas de atendimento voltadas à infância, demonstrando que até o ano de 1975 havia predominado um paradigma corretivo, em que combater a pobreza e reduzir as desigualdades sociais era um empreendimento socialmente útil à medida que prevenia que o menor carente viesse a se tornar abandonado e posteriormente infrator.

Segundo os autores, no entanto, esse modelo revelou-se autoritário, perverso e irrelevante. Autoritário porque privilegiava a família “bem integrada” (bem constituída) com critério de socialização e sociabilidade ditas normais. Perverso porque entendia as obrigações éticas (de redistribuição) como necessidades estratégicas. Irrelevante, por fim, porque se revelava incapaz de sanar a patologia identificada, sem recorrer à institucionalização do menor.

Das situações apontadas pelo Diagnóstico, fazendo um comparativo com a realidade atual, observa-se que, permanece a necessidade de combater a pobreza, bem como reduzir as desigualdades sociais, sendo hoje desenvolvidos programas que possibilitam o exercício da cidadania, evitando ao máximo que ocorra acolhimento institucional.

Outro problema detectado pelo Diagnóstico é a falta de articulação entre as instâncias, organismos e programas voltados ao atendimento das crianças e adolescentes. Segundo Pilotti e Rizzini (2011), não existia a bem dizer política, mas medidas de cunho social, isto é, programas e projetos marcados pela dispersão de recursos (materiais, financeiros e humanos), e com eles ações fragmentadas de caráter meramente paliativo. E tudo isso num ambiente saturado de organismos burocráticos, cada qual com seu próprio objetivo e método de atuação.

No município de Ijuí ainda se detecta a dificuldade de articulação entre os diversos segmentos que desenvolvem trabalhos com a criança e com o adolescente. Mesmo que haja comunicação entre os vários espaços, falta um órgão que integre todas as ações realizadas, envolvendo a criança e o adolescente. Observa-se a fragilidade inclusive a nível nacional e a pertinência de criação de um material de divulgação que agregue os projetos, a nível de políticas sociais, nas esferas nacional e estadual.

O terceiro problema apontado pelo Diagnóstico, segundo Pilotti e Rizzini (2011), é a descontinuidade na implementação das políticas e programas. Ambos sofriam as vicissitudes das mudanças de governo, pois para a tradição política local as instituições assistenciais foram desde sempre instrumentos de clientelismo, quer para a concessão de probendas político- burocráticas, quer para o apadrinhamento de eleitores que entregavam os filhos à Fundação para serem educados (casa, comida, roupa lavada, escola e disciplina).

Atualmente, com a realização dos serviços, a ideia que prevalece é da continuidade, independente de partidos políticos, cuja condição beneficia os usuários e favorece os trabalhadores.

As comunidades estão aprendendo finalmente que não basta declarar numa lei, num documento, num cartaz que a pessoa tem direitos. Há que se criarem mecanismos públicos através dos quais as pessoas possam exercer esses direitos. Cidadania é a pessoa poder movimentar serviços públicos essenciais a uma vida digna (SÊDA, 1999, p. 21).

Em Ijuí, observa-se que, de fato, são viabilizadas ações para a implementação do ECA e para que a criança e o adolescente possam receber atenção nos casos onde são necessárias ações preventivas. Isso se dá por meio dos CRAS ou então pela superação nos casos em que tiveram seus direitos violados. Há, também, espaço específico no CAAMI para atender as questões da adolescência na área da saúde e, para questões de saúde mental e drogadição conta-se com o CAPS infantil.

O que visualiza a mestranda enquanto profissional inserida na rede de proteção, é que os espaços não dão conta de atender a grande quantidade de situações decorrentes das expressões da questão social, da vulnerabilidade social das famílias, que por diversos anos viveram sob a tutela do Estado.

A história da proteção social e jurídica à criança e ao adolescente no Brasil é marcada fundamentalmente pelo assistencialismo e pelo retribucionismo desordenado. A política assistencial, quase sempre simbólica e paliativa saiu do

Brasil Colônia, atravessou o Império, chegou até o Brasil República. Reduzia o problema da infância desassistida a uma questão de caridade, como se a solução fosse simples e imediata (JESUS, 2006, p. 188).

No olhar da mestranda, falta hoje, uma política que integre os diversos serviços, mesmo que representantes das áreas de Educação, Saúde e Desenvolvimento Social participem das audiências que ocorrem no Ministério Público e Poder judiciário. Percebe-se, também, a necessidade de possibilitar capacitação continuada aos profissionais que trabalham com questões tão delicadas do cotidiano das famílias, bem como faltam supervisores que possibilitem orientação diante de situações extremas de violação de direitos, envolvendo crianças e adolescentes.

Conforme Ferreira (2011), a capacitação dos trabalhadores da área da Assistência Social deve ser promovida com a finalidade de produzir e difundir conhecimentos que devem ser direcionados ao desenvolvimento de habilidades e capacidades técnicas e gerenciais, ao efetivo exercício do controle social e ao empoderamento dos usuários para o aprimoramento da política pública.

A capacitação no âmbito do SUAS deve primar pelo investimento em múltiplas formas de execução, adotando instrumentos criativos e inovadores, metodologias que favoreçam a troca de experiências e tecnologias diversificadas, a exemplo do ensino a distância, vídeos e teleconferências, elaboração de material didático, cartilhas,entre outros. Fortalecer esse trabalho é fundamental.

Para que a criança e o adolescente de fato tenham a garantia de serem de fato sujeitos de direitos, é fundamental que hajam políticas públicas eficazes, com incentivo desde o aleitamento materno, um bom acompanhamento na área da saúde, uma escola pública de qualidade, incentivo ao primeiro emprego, entre outros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A infância brasileira percorreu uma história que foi do anonimato até o reconhecimento gradual de seus direitos. Da infância desassistida evoluiu para outra em que lhe são dispensados caridade e ações assistencialistas. A Roda dos Expostos foi o marco de uma época em que o problema da criança abandonada era resolvido mediante uma atitude simples e imediata.

O primeiro código destinado à infância foi o Código de Menores, de 1927. Esse código era destinado ao atendimento dos abandonados e delinquentes, mas também pode ser percebido como um caminho para os primeiros passos à proteção da criança e do adolescente. Em 1979, com a Lei 6.697, foi instituída a Doutrina do Menor em situação irregular, condição que retratava a criança e o adolescente como uma ameaça à garantia da ordem nacional.

A partir da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, em 1988, e da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 13 de julho de 1990, com 267 artigos que visam à proteção integral das crianças e dos adolescentes brasileiros, estes passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direitos.

O direito à convivência familiar e comunitária passou a ser um dos direitos fundamentais assegurados tanto pela Constituição Federal quanto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, contrapondo-se à cultura da institucionalização construída a partir da antiga prática de recolher crianças aos asilos. A necessidade de romper com paradigmas, com a ideia de que era necessário proteger a criança da própria família, sendo essas consideradas incapazes de criar seus filhos por serem pobres, levou à criação de novas políticas voltadas à família.

A Lei Orgânica da Assistência Social – Lei n. 8.742/93, atualizada pela Lei n. 12.435/2011, organiza o Sistema Único da Assistência Social, enquanto a NOB-RH-SUAS traz em seus princípios éticos para os trabalhadores da Assistência Social o compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a oportunidade

de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais, sendo que o serviço socioassistencial de qualidade busca produzir uma mudança fundamental na vida do cidadão.

A tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, entre outras funções, traz os princípios norteadores para a oferta de serviços, programas, projetos e benefícios e institui os equipamentos públicos CRAS e CREAS. As legislações instrumentalizam e garantem aos municípios o financiamento público para o fortalecimento das famílias e a efetivação das políticas públicas que visam a garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. Mudanças profundas, no entanto, demandam tempo para serem estruturadas, e ao considerar a trajetória percorrida é possível perceber um grande avanço.

Na área da saúde observa-se a preocupação com o desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes, sendo estas de fato atendidas com prioridade e com diversas ações voltadas à prevenção da mortalidade infantil e tratamento para usuários de substâncias psicoativas.

No que se refere à educação a participação da criança na escola passou a ser obrigatória, sendo os pais responsabilizados com medidas protetivas no caso de descumprimento, inclusive sendo retirados de programas que disponibilizam transferência de renda para as famílias. A fim de prestar maior apoio às famílias, as escolas hoje oferecem atividades em turno inverso ao das aulas, proporcionando a possibilidade de o aluno permanecer nos pátios escolares durante todo o dia.

Destacam-se também as ações da sociedade civil que através de voluntários ou de organizações não governamentais buscam envolver-se na prevenção de situações que exponham as crianças à violação de direitos das mais diversas espécies, como trabalho infantil, drogadição, situação de rua e violência doméstica.

A atuação dos órgãos de proteção como Poder Judiciário, Ministério Público e Conselhos Tutelares cresce a cada dia, bem como qualificam-se os Conselhos de direitos, intensificando suas ações.

Há, no entanto, ainda diversas questões que precisam ser planejadas de forma diferente a nível municipal, principalmente no que se refere à ligação dos mais diversos órgãos que trabalham com o mesmo público-alvo e, muitas vezes, em ações fragmentadas. Faz-se necessária a articulação e o fortalecimento da rede de proteção à criança e adolescente,

mantendo a ligação entre as mais diversas esferas, tendo em comum a efetivação da garantia de direitos da criança e do adolescente.

Observa-se, também, a necessidade de capacitação continuada aos profissionais que trabalham na prevenção e no acompanhamento de famílias ou indivíduos que tiveram seus direitos violados, sendo fundamental o incentivo para a realização de especializações e mestrados.

Finalmente, é fundamental que, na medida do possível, o município se adeque, inserindo-se nos programas sugeridos pelas políticas públicas, e que sejam estes compostos pelo número adequado de profissionais. Esses são os desafios mais urgentes.

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