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Mãe e filha entrelaçadas pelo ritual de iniciação/transição das Bichiento, o Tchikumbi O Tchikumbi é algo em comum entre mim e a Maria Das Dores, pertencentes ao grupo

No documento TCHIKUMBI: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (páginas 152-159)

étnico Bauoio do Povo Grande. Tanto a minha mãe como eu passamos pelo Tchikumbi em épocas diferentes e tivemos também experiências diferentes. Maria Das Dores é fruto de uma época em que a prática era muito mais aceite e temida, eu sou de outra época, onde a prática vem perdendo a aceitação, sendo ressignificada pelos Bauoio do Povo Grande, como analisei no capítulo anterior. Além da sua própria mãe, Maria das Dores teve a igreja católica como um lugar de referência. Embora a doutrina da igreja Católica prega a submissão da “mulher” em relação ao homem, o marido, estando a segunda voltada ao cuidado da casa e da família, a minha mãe não se via limitada ao casamento e sempre pensou em conquistar também o espaço público através da educação. Mas antes tinha que passar primeiro pelo ritual de iniciação das Bichiento o Tchikumbi.

O meu pai acreditava na nossa tradição, a cultura de Cabinda, ele sabia que para nós os Cabinda quando a menina atingir os seus 12, 13, ou 14 anos tinha que passar pelo ritual do Tchikumbi, a casa da tinta, porque é a nossa tradição, eu pelo menos passei na casa da tinta com os meus 22 anos, porque o meu pai não demonstra interesse de me colocar cedo, ele também não achava ser importante que as meninas passassem cedo na casa de tinta, muito embora tivesse familiares que colocavam as suas filhas com 12, 14 anos na casa de tinta na época (Maria Das Dores, 15 de dez de 2020).

151 A não submissão da Maria Das Dores ao ritual Tchikumbi por parte do seu pai quando atingiu a idade considerada certa na “tradição” Bauoio em relação ao ritual de iniciação das Nchiento revela um paradoxo (uma contradição) em relação à crença de seu pai sobre a

“tradição” local, porque ao mesmo tempo que ele acreditava e respeitava a cultura dos Bauoio e o ritual Tchukumbi, não cumpriu com o ritual ao pé de letra não demonstrando o interesse em cumpri-lo enquanto algo “obrigatório”. Porém, o meu avô paterno (Lourenço Zau), por receio de futuras represálias e cobranças por parte da família e da comunidade cabindense no geral, acabou não autorizando a ida da minha mãe ao Brasil para dar seguimento aos estudos superiores por esta não ter passado ainda pelo ritual de iniciação das Bichiento.

Maria das Dores, minha mãe, passou pelo Tchikumbi com 22 anos de idade e eu com 23. A idade é um outro elemento em comum que compartilhamos para pensar das implicações, porque segundo a cultura Bauoio do Povo Grande as meninas em idade entre 12 a 15 anos é que estão aptas a passar pelo ritual, uma vez que a prática está associada à fase do início da puberdade, e com o aparecimento da primeira menstruação. Por entender-se que nessa fase a menina já demonstra ser fecunda e pode gerar vida, que dará continuidade à descendência, e, portanto, às gerações futuras. Esse é um fator interessante que me faz refletir e pensar numa flexibilidade existente na cultura Bauoio, uma vez que, de modo geral, a cultura é vista como sendo imutável. Tanto a minha experiência como o da minha mãe mostram como a cultura tem se adaptado aos tempos e contextos atuais, nos dando uma outra visão e interpretações em relação ao ritual Tchikumbi.

O motivo principal da minha mãe ter passado pelo Tchikumbi numa idade considerado

“tarde”, segundo a ‘tradição” Bauoio, foi pelo fato de ela ter passado uma parte da sua adolescência até a idade adulta fora de Cabinda e da sua cultura, vivendo uma migração forçada na República do Congo Democrático, uma vez que nesse período Angola encontrava-se no período de conflitos da luta armados pela independência travada contra o sistema colonial português.

Fui à RDC (República Democrático de Congo) com 16 anos de idade e só regressei a Angola com os meus 22 anos. Fomos pra lá devido os conflitos armados de 1975, no momento que acontecia a luta pela independência de Angola, refugiamos toda família (pai, mãe e as minhas irmãs), mas a minha mãe já tinha avançado em 1973. Quando houve a revolução do MPLA em 1975 nós seguimos a nossa mãe com o nosso pai. Quando voltei em Angola eu já estava com os meus 22 anos de idade, tivemos que regressar em Angola porque eu precisava entrar no Tchikumbi, por iniciativa de ambas as partes,

152 tanto a paterna como a materna, entrei junto com as minhas duas irmãs (Maria Das Dores, Luanda, dia 20 de dezembro 2020).

Já em relação a mim, os motivos foram outros: a falta de interesse do meu pai em relação ao ritual justificava-se, fundamentalmente pela necessidade de priorizar os meus estudos, uma vez que nessa altura ainda não tinha terminado o ensino médio, e para o meu pai o mais importante era terminar os estudos. Essa preocupação estava associada ao fato de o meu pai também estar receoso que eu engravidasse ainda na fase da adolescência. Muitos pais temem que isso aconteça e decidem retardar o ritual. outro motivo não menos importante tem a ver com o fato da minha família paterna majoritariamente ser cristã, evangélica, eles não encorajam a prática cultural do Tchikumbi considerando o mesmo como prática diabólica e por essa razão deviam ser abandonadas ou, na melhor das hipóteses, ressignificadas. A decisão para que eu fosse submetida ao ritual não foi algo tão pacífico e sim negociável, sobretudo por questões religiosas.

Importante reiterar que o por pertencemos a gerações diferentes contribui para que haja um impacto na forma como ambas percebemos o ritual Tchikumbi. Passámos por processo de forma diferente e com implicações diferenciadas. Maria Das Dores passou pelo ritual numa altura em que as regras eram muito mais rígidas96 e eu já não precisei cumprir certos requisitos (eu fui agarrada numa quinta-feira e não num sábado como é o habitual) não usaram tukula (o pó utilizado para pintar o corpo da Tchikumbi durante o ritual) no ritual e sim pó e perfumes, e só fiquei no quarto durante o final de semana (fui agarrada numa quinta-feira e sai na segunda).

Algo curioso é que eu mesma liguei para algumas amigas e amigos e convindei para a minha festa de Tchikumbi, algo muito raro uma vez que a essência do ritual é secreto para a ikumbi.

Sobre a caracterização do ritual Tchikumbi relacionado a tukula já foi explicado no capítulo II, com o título as Bichiento do Povo Grande e o ritual Tchikumbi.

Outra questão que merece uma atenção também tem a ver com o fato de Tchikumbi ser um ritual secreto. Pude constatar que tanto na época da minha mãe como na minha nunca foi fácil esconder da ikumbi que ela está prestes a passar pelo processo do ritual como desejado

96 O corte do cabelo, o tempo de permanência no ritual, entre outros que já foram citados no capítulo II dessa Dissertação.

153 pelos familiares e a comunidade no geral. A maioria das meninas relataram saber ou desconfiar do momento e não foi diferente para mim e Maria Das Dores.

Eu já sabia que iria entrar na casa de tinta (o Tchikumbi) porque eu mesma é que fiz alguns trabalhos durante o período que decorria os preparativos. A minha mãe foi e eu fiquei a escamar o peixe. Na altura o falecido meu tio era motorista trabalhava nas pescas, trouxe umas quatro caixas de peixe.

Passamos quase toda a noite a escamar e fritar peixe. Eu sabia embora que iria entrar, mas acho que as minhas irmãs não sabiam, eu como era a mais velha fiquei mais atenta (Maria Das Dores, Luanda, dia 20 de dezembro de 2020).

E não foi diferente comigo, porque eu também estava muito atenta aos movimentos da minha mãe e das minhas tias paternas. Mas acabei sendo pega de surpresa porque não fui agarrada num sábado como de costume e sim numa quinta-feira. Nesse momento Maria Das Dores já se encontrava em Cabinda, uma vez que regressou com a família para Cabinda no ano de 1980, depois da independência de Angola (em 1975) e em 1981 com 22 anos de idade passou pelo ritual. Uma questão muito presente nos nossos discursos e que também temos em comum é que a Maria das Dores retratou o ritual durante a entrevista sempre como uma prática que era mais rígida e cumprida no passado e que na sua época, “mais moderna”, as coisas já tinham mudado.

Antes da minha ida para o campo eu tinha uma visão que a minha época é que era a

“moderna” e mais atualizada em termos de ressignificação da prática, mas constatei que da época da minha mãe à minha apesar de ainda ter algumas semelhanças mudou muita coisa e que temos vários aspectos entrelaçados nesse processo. Em umas das questões em relação ao requisito virgindade, que é um fator exigida nas ikumbi antes de passar pelo ritual, Maria das Dores comentou que “nem todas as moças entravam virgens”.

As minhas irmãs e eu não tínhamos noivos, antigamente é que se encontravam moças a entrarem virgem na casa de tinta, no meu tempo contavam-se pelos dedos as moças que entravam virgem, a maioria já não cumpria, no meu tempo para encontrar uma moça de 15 ou 17 anos virgem era difícil (Maria Das Dores, Luanda, dia 20 de dezembro de 2020).

Segundo minha mãe, no passado era raro encontrar uma menina que passava pelo Tchikumbi sem a virgindade, significava a pureza da Nchiento, porque a virgindade ditava a dignidade da ikumbi e de toda sua família. E na minha época não é diferente, porque com o retardamento do Tchikumbi as meninas acabam passando pelo ritual numa idade avançada

154 (adulta) na sua maioria com a vida sexual já ativa. E a maioria dos pais não têm o hábito de conversar com as filhas assuntos relacionados à educação sexual deixando esta responsabilidade nas mãos das Nchiento que cuidam das ikumbi durante o período que estas permanecem no ritual.

Entende-se que por complexo, as mães ou os pais, não se sentiam em condições de abordar com as filhas questões relacionadas com educação sexual entre outras. Logo, a sociedade então, buscou esta via como forma de transmitir esse ensino e estabelecer um limite de emancipação, que era verificado após o processo comunitário de aferição. Logo, entende-se uma prática de educação familiar onde eram transmitidos os conhecimentos necessários (BUZA, 2011, p. 10).

Relativamente à obrigação de cortar o cabelo durante o ritual, tanto eu como a Maria Das Dores fomos submetidas ao processo do ritual, mas não nos cortaram o cabelo, porque mesmo sendo de gerações diferentes ambas pertencemos a época contemporânea onde o ritual tem sido ressignificado, e não mais praticado como acontecia nos tempos passados. A maioria das famílias Bauoio do Povo Grande, estão abandonando certas práticas por acreditarem ser algo que deva ficar no passado, e o corte do cabelo que outrora significava o renascer de novo, um cabelo novo uma Nchiento que nascia junto, hoje já não é olhada e nem pensada da mesma forma. O padrão de beleza mudou e uma menina careca já não é vista como bonita, por isso que os parentes pagam um valor à Nchiento que cuida e inicia a ikumbi durante o período ritualístico a fim de não cortar o cabelo. A estética e a vergonha de muitas meninas são alguns dos fatores que contribuem para a não obrigatoriedade do corte do cabelo.

O corte de cabelo simboliza renascimento, segundo as falas de Maria Das Dores, as ikumbi são submetidas ao corte de cabelo porque entende-se que elas estão renascendo a partir do momento em que passam pelo processo do ritual. Na medida que o cabelo vai nascendo ela também vai se tornando a Nchiento “desejada” pela comunidade, tanto é que quando a Nchiento termina o processo ritualístico lhe é colocada um colar no pescoço e uma pulseira na mão, tanto o colar como a pulseira são feitos com a fita de plástico retirada do saco de arroz, e com um pedaço da pele seca do animal gazela que ela não pode rebentar e sim deixar solta sozinha sem nenhuma pressão ou força externa, como símbolo de prosperidade, significando que tudo dará certo na sua vida futura. Caso a Nchiento rebele por livre espontânea vontade afirma-se que ela estará a colocar em perigo a sua sorte, podendo correr o risco de que várias áreas de sua vida

155 dar errado. A minha experiência com o colar foi de responsabilidade porque eu sabia que não podia arrancar e sim deixar ele arrebentar sozinho.

Podemos observar que a força da natureza é um fator muito relevante nesse processo de construção da Ncheinto, durante e depois ritual, uma vez que tudo vai acontecendo naturalmente, de acordo com o tempo. Verifica-se que a tradição tem sido ressignificada e readaptada. No entanto, segundo BUZA (2011, p.7), “com a chegada da colonização e a interação com os povos do ocidente, a prática passou a sofrer alterações, as famílias que aderiram a confissão Católica, continuavam esta prática encobertas por uma espécie de sincretismo religioso”.

Em relação ao tempo que a ikumbi permanecia no ritual, passado e presente, Maria Das Dores responde que nós entramos no sábado e no domingo saímos. Antigamente se fazia um ano, no tempo das nossas bisavós a ikumbi fazia um ano na casa de tinta, mas depois mudou para seis meses, mas no meu tempo praticamente no contemporâneo entrava-se no sábado e no domingo tirava-se logo a menina” com apenas dois dias do ritual. No passado o processo do Tchikumbi era menos custoso para os parentes da ikumbi e também era um período muito mais rigoroso em relação ao cumprimento de todas as etapas e o tempo que a menina permanecia no ritual, comparando com os tempos atuais muita coisa mudou porque com a chegada da modernidade, com culturais ocidentais contribuíram na mudança das perspectivas e interpretações do ritual, por parte de muitas famílias Bauoio em Cabinda, isso aconteceu em alguns ritos do Tchikumbi como a tukula que foi substituída pelo pó talco de bebê e perfume.

Durante o período que estive em campo, pude constatar que a maioria das Bichiento não tem um conhecimento profundo em relação ao ritual Tchikumbi, o porquê que as ikumbi são submetidas no ritual, a real finalidade da prática, uma vez que na contemporaneidade os conhecimento que normalmente são transmitidos durante o ritual e que permite às meninas passar à condição de ikumbi para Nchiento foram desaparecendo, uma vez que o tempo que elas permaneciam foi drasticamente reduzido, de um ano para meses, e de meses reduzido para dois dias. Esta foi a minha experiência e a da minha mãe Maria Das Dores, permanecemos no ritual apenas durante dois dias.

Durante a entrevista, minha mãe não se sentiu muito confortável com a pergunta quais são os ensinamentos adquiridos no processo do ritual de iniciação das Bichiento? permanecendo em silêncio por alguns minutos. Comentou sobre um livro que ela tinha na juventude e que lhe foi

156 roubada onde segundo ela, se narra de uma forma detalhada sobre o Tchikumbi, e eu iria obter informações valiosas e aprender muito sobre o ritual se o lesse. Insisti para que me contasse a sua história, queria ouvir uma história contada por ela, uma verdade vinda dela.

Mesmo assim ela não se achava capacitada o suficiente para me passar esses conhecimentos e tive a impressão de que ela não se sentia suficientemente preparada para abordar o assunto e possuir conhecimentos relacionados a cultura local ( sobre Tchikumbi entre os Bauoio do Povo Grande em Cabinda), porque ela não estava confortável para abordar sobre o tema principalmente quando lhe informei que o conhecimento adquirido na entrevista, no depoimento iria servir para a construção do meu trabalho do mestrado. Esse dado é interessante para se pensar as relações de gênero à ideia de que o intelecto pertence ao sexo masculino e a

“mulher” pertence à dimensão do emocional. Ou, por outras palavras, quem tem o poder da razão é o homem, sendo a “mulher” ligada mais à emoção. É esta a ideia que o feminismo procurou combater historicamente. Maria Das Dores se referia o tempo todo sobre a importância e a contribuição dos mais velhos (mais velhos de idade e de conhecimento). Depois sugeriu que eu fosse à Secretaria da Cultura (a casa provincial da cultura de Cabinda) alegando que lá iria encontrar toda história da cultura e da cidade de Cabinda e dos Bauoio do Povo Grande em particular.

Essa relutância da Maria Das Dores, minha mãe, em falar do ritual está ligada à questão de gerontocracia (a importância dos mais velhos e, portanto, mais habilitados) e não tem a ver com uma certa “obrigação” de manter segredo em relação a certos assuntos ligados ao Tchikumbi. Porque o único segredo levantado pelo ritual do Tchilumbi é o sigilo obrigatório da família e da comunidade em não contar a ikumbi. Que ela está prestes a passar no ritual.

De acordo com Hampaté Bâ (2010) dentro da tradição oral existe a importância de escutar as vozes dos idosos nas sociedades africanas, ao que ele chama de “tradicionalistas”,

“os grandes depositários da herança oral”. Os “tradicionalistas” são “conhecedores”, Memória viva da África, eles são tidos como suas melhores testemunhas (HAMPATÉ BÂ, 2010, p. 174).

Se o tradicionalista ou “Conhecedor” é tão respeitado na África, é porque ele se respeita a si próprio. Disciplinado interiormente, uma vez que jamais deve mentir97, é um homem “bem equilibrado”, mestre das forças que nele habitam.

97 “A proibição da mentira deve­‑se ao fato de que se um oficiante mentisse, estaria corrompendo os atos rituais”

(HAMPATÉ BÂ, ano, p. 178).

157 Ao seu redor as coisas se ordenam e as perturbações se aquietam. (HAMPATÉ BÂ, 2010, p. 179).

Em relação à pergunta: "porque as meninas entravam na casa de tinta o Tchikumbi? A resposta de Maria Das Dores foi: “porque é tradição, para nós os Cabindas, é tradição. Homem não entra, só as mulheres” (Maria Das Dores, Luanda, 15 de dez de 2020). Uma resposta muito comum. Pode contatar durante o trabalho de campo que as pessoas em Cabinda compartilham da mesma resposta em relação a questão, a maioria justificou que as meninas passam pelo ritual porque assim manda a “tradição”, porque faz parte da cultura dos Bauoio, e se a menina não passar pelo ritual, pode arcar com algumas consequências como a falta de fertilidade ou a morte precoce dos filhos. Tchikumbi representa honra para os pais e para as meninas, respeito aos ancestrais e as leis locais. A prática tem sofrido alterações/ressignificações acompanhando os contextos atuais, o sentido dinâmico da cultura e a capacidade de adaptação dos indivíduos bem como de agenciamento. Como foi possível perceber na minha reflexão anterior no capítulo II onde trago o debate sobre Tchikumbi na contemporaneidade, o ritual Tchikumbi tem sofrido mudanças a partir das negociações de agenciamento das próprias “mulheres” implicadas, deixando claro toda a complexidade inerente ao processo. É sobre essa negociação dentro da cultura Bauoio, em relação ao ritual do Tchikumbi, que discutirei a seguir.

3.4 Negociações entre os Bauoio do Povo Grande em Relação à Prática do Tchikumbi

No documento TCHIKUMBI: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (páginas 152-159)